Foto: Pexels

Segundo dados científicos publicados no Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, o aquecimento global pode atingir 1,5°C entre 2030 e 2052 caso continue a aumentar no ritmo atual. Para o biólogo Júlio César Bicca-Marques, caso parássemos hoje de produzir gases, demoraria milhares de anos para a atmosfera retornar às condições que tínhamos no período pré-industrial.

Já para Nelson Fontoura, diretor do Instituto do Meio Ambiente (IMA) da PUCRS, as consequências mais visíveis das mudanças climáticas estão na distribuição irregular de chuvas, além do aumento na frequência de grandes tempestades, furacões e queimadas. Essas mudanças no ecossistema, segundo ele, trazem graves consequências à humanidade como, por exemplo, a escassez de água.

A iniciativa Climate Labs: Strengthening applied research and innovation capacities in Latin-America through co-creation labs for mitigation and adaptation to Climate Change, que reúne instituições da América Latina e Europa, incluindo a PUCRS, que é uma das três universidades brasileiras participantes, entretanto, é um dos projetos que visam inovar para transformar essa realidade. Lucas Roldan, professor da Escola de Negócios da PUCRS e coordenador do Climate Labs na PUCRS, comenta que uma das possíveis iniciativas do projeto é atuar na promoção de renda para os habitantes das ilhas de Porto Alegre e em soluções para os impactos das cheias que causam alagamentos na capital.

Para compreender melhor os impactos das mudanças climáticas e conhecer os projetos do Climate Labs, leia a matéria completa na Revista PUCRS (páginas 56 e 57).

Estudo mostra o impacto de agrotóxicos no desenvolvimento das abelhas

Abelhas deformadas após contato com agrotóxicos / Foto: Reprodução

Quando as larvas de abelhas sem ferrão, conhecidas como tubuna, da espécie Scaptotrigona bipunctata recebem alimentos contaminados com inseticidas organofosforados (utilizados no combate de doenças e pragas que prejudicam a produção agrícola) o seu desenvolvimento fica comprometido. É o que evidencia o estudo realizado junto ao Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Evolução da Biodiversidade da PUCRS (PPG-EEB), recentemente publicado como artigo na revista internacional Environmental Pollution. 

Os resultados demonstram que produtos organofosforados, a exemplo do clorpirifós, o ingrediente ativo testado, são frequentemente usados ​​na agricultura devido ao seu amplo espectro de ação. No entanto, estes produtos são tóxicos ao meio ambiente e podem causar prejuízos em insetos não-alvo, como as abelhas, incluindo alterações no desenvolvimento resultando em deformações nos adultos”, destaca a bióloga Betina Blochtein, professora e pesquisadora da Escola de Ciências da Saúde e da Vida da PUCRS. 

Leia também: Novo sistema monitora abelhas em tempo real e promove a biodiversidade 

A pesquisa é fruto da tese da bióloga Andressa Dorneles, junto ao PPG-EEB, onde realizou seu doutorado. O estudo identificou que a exposição de abelhas imaturas a resíduos destes agrotóxicos por meio da alimentação das larvas, reduz significativamente as chances de sobrevivência. “Além dos efeitos letais, a exposição a doses menores (subletais) durante a fase larval causou deformidades e reduziu a área das asas das operárias, tornando-as menos capazes de desempenhar suas tarefas”, destaca em sua análise.   

O PPG-EEB integra grupos de pesquisa atuando em diversas áreas das Ciências da Biodiversidade, incluindo Ecologia, Biologia Evolutiva, Sistemática, Genética, Genômica, Morfologia Comparada, Fisiologia, Ecotoxicologia, Comportamento animal, Paleontologia, Biologia do Desenvolvimento e Biologia da conservação. Saiba mais sobre os próximos editais e como ingressar no mestrado e doutorado.   

Leia também: Pesquisadora da PUCRS promove a preservação dos agentes polinizadores 

Criado em 1999, o Programa de Pesquisas Ecológicas de Longa Duração (PELD) é um programa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) que objetiva estabelecer uma rede de sítios de referência para a pesquisa científica de longo prazo em Ecologia de Ecossistemas. Atualmente são 34 sítios PELD em operação, sendo dois no Rio Grande do Sul: o sítio PELD Campos Sulinos e o sítio PELD Estuário da Lagoa dos Patos e Costa Adjacente. Em edital recente, com resultado divulgado nesta semana, o CNPq ampliou a lista para 41 sítios financiados, incluindo a Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Pró-Mata como novo sítio PELD no Rio Grande do Sul.

A RPPN Pró-Mata abriga, em seus 3100 hectares, ecossistemas remanescentes primários e em regeneração da Mata Atlântica, localizados na borda do planalto da Serra Geral, no município de São Francisco de Paula. A RPPN inclui áreas de Campos de Altitude, Mata de Araucária e Mata Atlântica stricto sensu e abriga uma notável riqueza de elementos tropicais da flora e fauna. Representando uma fração relevante da Mata Atlântica do Rio Grande do Sul, tombada pela UNESCO e que compõe a Reserva de Biosfera da Mata Atlântica, reconhecida internacionalmente como um dos 25 hotspots de biodiversidade mundial.

Novos projetos

O projeto aprovado, que receberá recursos de R$ 336.728,00, encontra-se dividido em oito subprojetos, cada qual coordenada por um pesquisador experiente e de reconhecimento na área de atuação, com colaboração de pesquisadores da UFRGS e UNISINOS. O conjunto de subprojetos atende aos seguintes objetivos gerais:

1. Descrever e quantificar os processos de sucessão em fragmentos de floresta primária e secundária; a alteração na composição de espécies, na densidade, estrutura etária e biomassa; e como se dá a dinâmica de fixação de carbono.

2. Descrever e quantificar como se dá a sucessão nos fragmentos de campo e na interface dos mesmos com a floresta. Avaliar a influência de distúrbios na diversidade biológica de campos, assim como qual a frequência de eventos de queimada que redunda em maior diversidade vegetal e animal em áreas campestres.

3. Identificar as respostas da biota em processos de longo prazo em contexto de alteração climática global, do aumento do impacto antrópico na alteração e fragmentação de habitats, assim como na aplicação ambiental em larga escala de agroquímicos.

4. Descrever e quantificar, em longa série temporal, as alterações de diversidade a abundância de abelhas nativas como grupo funcional polinizador, de aranhas como invertebrados de topo de cadeia, de anfíbios como grupo mundialmente ameaçado, assim como aves e mamíferos como grupos emblemáticos e altamente significativos.

5. Descrever como se dá a evolução da biota no tempo, tanto em termos de diversidade como em abundância relativa, medidos através da amplificação de fragmentos de DNA ambiental (e-DNA) coletado em amostras de água e de solo, identificados em nível específico através da construção de uma biblioteca de DNA barcoding para a fauna e flora regional.

Pesquisadora da PUCRS promove a preservação dos agentes polinizadores - No Dia Mundial das Abelhas, entenda a importância da data e o impacto no meio ambiente

Foto: Anthony Vela/Unsplash

“Se as abelhas desaparecerem da face da Terra, a humanidade terá apenas mais quatro anos de existência. Sem abelhas não há polinização, não há reprodução da flora. Sem flora, não há animais. Sem animais, não haverá raça humana”, alerta a frase atribuída a Albert Einstein, um dos físicos mais famosos do mundo e criador da teoria da relatividade geral, um dos pilares da física moderna. Apesar de não existirem evidências de que o cientista realmente tenha dito isso, afinal, qual o real papel das abelhas e o impacto do seu sumiço para o meio ambiente? Entre as consequências, estão efeitos negativos na economia, na agricultura e na natureza como ela é conhecida hoje. 

Meio bilhão de abelhas mortas no Brasil 

Nos Estados Unidos e na Europa, os relatos de casos de mortes e desaparecimentos de abelhas começaram a surgir com mais força no início do século 21. No Brasil, desde 2005. Porém, nos últimos anos, esse problema preocupa especialistas pelos números alarmantes. Entre o final de 2018 e o começo de 2019, meio bilhão de abelhas morreram em alguns estados do País. Foram 400 milhões no Rio Grande do Sul, 7 milhões em São Paulo, 50 milhões em Santa Catarina e 45 milhões em Mato Grosso do Sul, segundo estimativas de Associações de apicultura, secretarias de Agricultura e pesquisas realizadas por universidades, conforme o levantamento divulgado pela Repórter Brasil, em parceria com a Agência Pública, uma agência de Jornalismo investigativo.

“Esse momento que estamos vivendo nos faz refletir sobre questões maiores da natureza e da biodiversidade. Como o homem está se relacionando com o meio ambiente? Quando começamos a ter um contato com a natureza que extrapola, isso nos faz pensar sobre a convivência das espécies”, destaca a bióloga Betina Blochtein, professora da Escola de Ciências da Saúde e da Vida e pesquisadora do Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Evolução da Biodiversidade da PUCRS. 

As abelhas têm um papel muito importante para a manutenção da biodiversidade. Os agentes polinizadores propiciam que numerosas espécies de plantas com flores gerem frutos e sementes. “Se diminuirmos a abundância ou a diversidade de espécies de abelhas existentes, a reprodução das plantas muda e as paisagens também. São situações relacionadas que levam à mudança das comunidades de organismos”, conta Betina sobre uma reação em cadeia. 

Impacto global e econômico 

Pesquisadora da PUCRS promove a preservação dos agentes polinizadores - No Dia Mundial das Abelhas, entenda a importância da data e o impacto no meio ambiente

Foto: David Clode/Unsplash

As abelhas são responsáveis pela polinização de 80% das culturas agrícolas em nível global. A produção de frutos silvestres, maçãs, amêndoas e laranjas, entre tantos outros exemplos, se tornaria mais escassa e com preços elevados caso houvesse redução drástica dos agentes polinizadores. A macieira, por exemplo, depende da presença de abelhas para carregar o pólen de uma flor para outra, diferentemente de outras plantas que espalham seus grãos de pólen com a força do vento, como o trigo. 

Geralmente os agricultores fazem altos investimentos na correção do solo, na qualidade das sementes, entre outros aspectos, mas pouco observam sobre a necessidade da polinização, explica a pesquisadora. Este fator pode aumentar a produtividade, a partir de um trabalho adequado à necessidade de cada cultura. “O custo benefício com a inclusão da polinização com abelhas é favorável, mas é necessário mudar práticas. Neste caso a conservação da biodiversidade claramente está vinculada ao ganho de produtividade”, enfatiza. A polinização dirigida à agricultura, com o uso de colmeias, também tem crescido globalmente. Um exemplo do Rio Grande do Sul é a cultura da canola, responsável por 70% do grão produzido no Brasil, utilizado na produção de óleo de cozinha e, com as flores de canola, as colmeias produzem o mel. Essas vantagens são abordadas nos livros Abelhas na Polinização da Canola – benefícios ambientais e econômicos e As abelhas e a agricultura, da EdiPUCRS

Agrotóxico, o vilão 

Faz parte da agricultura convencional no Brasil o uso de agrotóxicos. Diversos estudos evidenciam que esses produtos são prejudiciais não só as abelhas, mas em humanos também. Para reduzir a exposição de abelhas aos agrotóxicos, Betina elenca alguns cuidados que podem ser tomados: 

Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), ao consumir alimentos rotulados com a identificação do produtor, você contribui para o comprometimento dos mesmos com a qualidade de seus produtos. “A aquisição de alimentos orgânicos ou provenientes de sistemas agroecológicos também é uma opção. Recomenda-se adquirir os alimentos da ‘época’ (safra), que costumam receber, em média, carga menor de agrotóxicos”, informa o portal oficial da agência. 

Uma startup do bem 

Pesquisadora da PUCRS promove a preservação dos agentes polinizadores - No Dia Mundial das Abelhas, entenda a importância da data e o impacto no meio ambiente

Foto: Aaron Burden/Unsplash

É possível fazer o manejo de colmeias para aumentar o número de abelhas nativas nas áreas agrícolas e também nas urbanas. Assim surgiu a startup Mais Abelhas, criada por Betina Blochtein e pelo biólogo Charles Fernando dos Santos, que produz colmeias de abelhas sem ferrão em larga escala, sem risco de ferroadas e de fácil manutenção. A empresa fica localizada no Tecnopuc, em Viamão. 

O desafio é a baixa produção de rainhas para poder multiplicar essas colônias, situação contornada com a sua produção em laboratório. A ideia não é produzir mel, mas aumentar as populações de abelhas nativas com as colônias que não oferecem riscos. Quem adquire uma colmeia recebe um pacote de informações no momento da entrega técnica. 

Sobre a pesquisa 

Pesquisas com a produção de abelhas rainhas, por exemplo, são realizados no Laboratório de Entomologia da PUCRS. O trabalho faz parte do Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Evolução da Biodiversidade.

O Dia Mundial das abelhas 

A data foi criada pela Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU) para lembrar a importância da polinização para o desenvolvimento sustentável. Insetos podem visitar cerca de sete mil flores por dia, atuando como agentes fundamentais ao equilíbrio dos ecossistemas. Os insetos também são fonte de mel e outros produtos que dão oportunidade de sustento para agricultores. 

conectar-sePromovido pela Escola de Ciências da Saúde e da Vida, o Conectar-se acontece nestas quarta e quinta-feira, 30 e 31 de outubro, com mais de 100 atividades sobre diferentes temas. A programação é gratuita e aberta ao público, mediante inscrições antecipadas no site. As atividades serão realizadas nos prédios 9, 11, 40, 41, Museu de Ciências e Tecnologia da PUCRS e na Biblioteca Central Ir. José Otão. A programação completa está disponível aqui.

O evento contará com workshops, palestras, oficinas e mesas-redondas. Assuntos como meio ambiente, comunicação, saúde da criança e do idoso, esportes, procrastinação acadêmica, compliance e terapia gastronômica estão na programação. Além das atividades acadêmicas, também estão no roteiro ações culturais e artísticas, exposição de pesquisas e de desenvolvimento pessoal. Haverá ainda visitas guiadas ao Tecnopuc, Parque Esportivo e clínicas do curso de Odontologia. Nos dois dias do evento, os inscritos terão acesso livre ao Museu de Ciências e Tecnologia. Com o apoio do Hospital São Lucas, companhas informativas para doação de sangue e órgãos também estarão ocorrendo.

Nos dias do Conectar-se não haverá aulas para os alunos e os professores da Escola de Ciências de Saúde e da Vida. Mesmo assim, será dia letivo, contando a participação nas atividades do evento como presença normalmente computada. A participação do público externo concede direito a certificado de horas complementares.

Foto: Bruno Todeschini / Central de Triagem

Foto: Bruno Todeschini / Central de Triagem

Alimentação, higiene, vestuário, lazer, transporte, mobiliários, eletrônicos, construção civil, atividades esportivas e profissionais. Todas essas ações geram algum tipo de impacto ambiental. Segundo o relatório Solucionar a Poluição Plástica – Transparência e Responsabilização do Fundo Mundial para a Natureza (WWF), publicado em 2019, o Brasil é o quarto maior produtor de lixo plástico do mundo, com 11.355.220 milhões de toneladas por ano, sendo que apenas 1,2% é reciclado. A média de produção por brasileiro seria de 1kg por semana.

Os números mostram a importância de cada pessoa na preservação ambiental e também que a responsabilidade das instituições é grande, tanto na destinação correta do lixo, quanto na conscientização de seus colaboradores. Tendo o meio ambiente como um dos pilares da sua cultura de solidariedade e preocupada com o seu impacto na natureza, a PUCRS opera com programas de gerenciamento de resíduos sólidos (PGR) que, desde 2017, passa por remodelação. O fluxo de saída dos resíduos do Campus até a destinação correta é gerenciado pelo Sesmt.

Leia a reportagem completa na Revista PUCRS

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Foto: Juliana Baratojo – Especial/Palácio Piratini

A Secretaria do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Sema) lançou na sexta-feira, 14 de setembro, o Programa de Voluntariado em Unidades de Conservação (UCs), em evento no Palácio Piratini. A PUCRS teve papel fundamental na elaboração da portaria que propõe articular a oferta e a demanda de voluntários para atuar nas 23 UCs do Rio Grande do Sul, para promover o intercâmbio de experiências, potencializar a formação técnica e científica de cidadãos interessados na questão ambiental. Na oportunidade, foi assinado um protocolo de intenções envolvendo a Sema, a Secretaria do Desenvolvimento Social, Trabalho, Justiça e Direitos Humanos e o Consórcio das Universidades Comunitárias do RS (Comung) para viabilizar o programa, que tem a Portaria 121/2018 publicada no Diário Oficial do Estado.

No início de 2018, a Sema manifestou interesse em fazer parceria com a PUCRS para atuar com voluntariado em unidades de conservação (UCs), que representam uma porção de território, legalmente instituída pelo poder público e protegida por leis, onde se busca a preservação de características naturais relevantes. A aproximação entre o Governo do RS e a Universidade foi estabelecida pela Assessoria de Cooperação Internacional da PUCRS, que acionou o Centro de Pastoral e Solidariedade. A partir deste ponto, a Pastoral apresentou sua proposta de voluntariado, por meio da Rede Solidariedade, que serviu de modelo para o programa recém-lançado.

Consultoria técnica da Universidade

O envolvimento da PUCRS se deu por três vias. Inicialmente, a partir da capacitação no primeiro semestre para coordenadores das UCs, ocorrida no Parque Estadual de Itapuã, em Viamão, ministrada pela agente de pastoral Jaquelini Alves Debastiani, responsável pelo programa de voluntariado, e por Silvia Zuffo, responsável pelo projeto da Rede Solidariedade. Na sequência, foi articulada a aproximação com o Comung, para que mais universidades pudessem ser integradas à ação. Por fim, houve participação na elaboração da Portaria 121/2018, com consultoria técnica e compartilhamento de experiências ao longo dos últimos meses em reuniões no Campus com os servidores da Sema.

Atualmente, está em análise uma parceria da Secretaria diretamente com a PUCRS, num convênio que pode ser firmado em breve. A proposta é proporcionar a estudantes estrangeiros em mobilidade acadêmica a oportunidade de atuarem em atividades voluntárias voltadas à preservação ambiental. Para saber mais informações sobre o Programa de Voluntariado em Unidades de Conservação (UCs), acesse a notícia publicada o site do Governo do Estado RS.

2018_08_30-simposio_pro_mata(907x550)Com o objetivo de reunir e conectar pesquisadores que realizam ou realizaram pesquisas científicas no Centro de Pesquisas e Conservação da Natureza Pró-Mata/PUCRS, será realizado, de 22 e 25 de novembro, o 1º Simpósio Pró-Mata. Com a temática Construindo Ciência para um futuro sustentável, o evento contará com palestras, oficinas e sessões de apresentações orais e de pôsteres, realizadas no prédio 50 do Campus (Av. Ipiranga, 6681 – Porto Alegre). A iniciativa busca, além de divulgar e discutir as pesquisas já desenvolvidas no Centro, promover um debate acerca dos desafios futuros do Centro, tendo em vista a sua transformação em uma Unidade de Conservação. Além das ações promovidas no Campus, nos dias 24 e 25 será realizada uma excursão para o Pró-Mata, localizado no Município de São Francisco de Paula, atividade que é opcional.

Submissão de resumos

O Simpósio é voltado para alunos de graduação e pós-graduação, pesquisadores, professores, potenciais parceiros e financiadores de projetos desenvolvidos no Centro.  A submissão de resumos está aberta até o dia 17 de setembro, pelo e-mail [email protected], e, após essa data, será disponibilizado o link para as inscrições online, que são gratuitas e obrigatórias para emissão de certificado de participação e para apresentação de trabalhos. A lista de resumos aprovados será divulgada no dia 1º de outubro. Mais informações podem ser obtidas acessando este link.

Sobre o Pró-Mata

O Projeto Pró-Mata foi desenvolvido dentro da Universidade, a partir da ideia de se criar uma Área de Conservação, voltada basicamente para a pesquisa e a conservação da natureza, proposta pela Universidade de Tübingen, da Alemanha, com a qual a PUCRS possui um convênio de cooperação desde 1983. O projeto trabalha de forma efetiva ao lado de inúmeras outras Universidades, entidades governamentais e não governamentais, integrada à estratégia de ação em nível nacional e internacional, visando encontrar e definir as formas mais adequadas de o homem interagir com o ambiente.

 

pré-grad+,curso de fériasA PUCRS está oferecendo um novo curso de férias para estudantes de 15 a 18 anos que desejam experimentar possibilidades profissionais e conhecer cursos de Graduação de um jeito diferente. É o Pré-Grad+, projeto que apresenta aos jovens as trilhas do conhecimento e uma metodologia inovadora, na qual são abordados conteúdos de forma atraente, em atividades teóricas e práticas com professores da PUCRS, em salas de aula, laboratórios e demais espaços de aprendizagem da Universidade. O Pré-Grad+ tem duração de uma semana, ocorrendo entre os dias 23 e 27 de julho, de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h, com intervalo para almoço. Ao final, cada participante receberá um certificado de curso extensão, com carga horária de 30h.

Os temas ofertados nessa edição incluem Robótica, Meio Ambiente, Carreiras Jurídicas, Ciências Forenses, Ciência de Alimentos, Química e Biologia, Empreendedorismo, Saúde e Bem-estar e Digital Storytelling. Mais detalhes, inscrições e informações sobre investimento e opções de pagamento estão disponíveis no site do projeto http://www.pucrs.br/pregrad.

sábado genia, museu de ciências e recnologia dap ucrs, ciência, plástico, reciclagem, criançasMuseu de Ciências e Tecnologia da PUCRS realiza no sábado, 23 de junho, o Sábado Genial: Classificando e reciclando os plásticos, atividade voltada para crianças entre 7 e 12 anos. Nesta edição, os jovens cientistas são desafiados com um jogo de estratégia e experiências no laboratório de Química, para identificar os mais variados tipos de plásticos, além de uma experiência especial. O evento acontece das 13h30min às 17h e tem vagas limitadas. Inscrições e informações sobre o investimento podem ser obtidas pelo e-mail [email protected].