A 4ª edição da Maratona de Inovação PUCRS (MIP) terá como tema inclusão e pertencimento para todos/as. Promovida pelas sete Escolas da Universidade, pelo Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc) e pelo Laboratório Interdisciplinar de Inovação e Empreendedorismo (Idear), a MIP é desenvolvida através de metodologia de hackathon: evento que reúne grupos com o objetivo de criar soluções para desafios e problemas reais. Neste ano, a MIP acontece entre os dias 9 e 10 de setembro, de forma presencial no Campus. As inscrições podem ser realizadas até o dia 7 de setembro, neste link.
O tema deste ano desafia estudantes a pensar como a inovação pode nos levar a um mundo mais acessível, inclusivo e diverso onde barreiras geográficas, econômicas, socioculturais, de organização ou de gênero sejam reduzidas para viabilizar vida digna para todos/as. Dividida em três verticais, a MIP proporciona a investigação de desafios reais, com temas específicos, identificando e explorando o potencial de geração de novos produtos ou negócios. O hackathon também possibilita a interação com alunos e alunas de diferentes áreas do conhecimento, contribuindo para o desenvolvimento do raciocínio investigativo, empático e colaborativo.
A 4ª edição da MIP será desenvolvida através de metodologia inspirada em hackathon, com ênfase nas etapas de entendimento e exploração de uma solução através de três módulos. O primeiro é Inspiração e Criatividade, que traz palestras, integração dos times e ferramentas de investigação do problema que será tratado pela equipe. O segundo é chamado de Foco e Trabalho, com atividade para ideação da solução, mentoria e detalhamento da proposta. O terceiro e último módulo é Hora do Show, em que estudantes recebem a segunda mentoria e se preparam para a apresentação final das suas ideias e soluções.
A partir da participação na MIP alunos e alunas desenvolvem habilidades e competências que contribuem para a atuação profissional em diferentes áreas e para o crescimento pessoal. Por meio da reflexão e investigação dos desafios, os estudantes são estimulados a encontrar problemas que inspirem e motivem a criação de soluções, ampliando o autoconhecimento, o pensamento colaborativo, o trabalho em equipe e o aprendizado sobre o processo de geração de ideias.
O evento também é uma oportunidade de networking, aproximando o contato com outras áreas do conhecimento e com o ecossistema de empreendedorismo e inovação da PUCRS, que possui diferentes caminhos para que o projeto criado na MIP siga a diante. A iniciativa faz parte da trilha de empreendedorismo da Universidade destinada aos estudantes de graduação, o Track Startup.
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“Desenvolver a liderança, ouvir e estar flexível às mudanças propostas, entender a interdisciplinaridade das matérias que envolvem a realidade, bem como a capacidade de trabalhar em grupo são qualidades que desenvolvemos ao longo dos dias de MIP” – Gustavo Lorenset (Escola de Direito)
“A Maratona aumentou a minha visão para os campos de inovação dentro da PUCRS. Trabalhar ao lado de um grupo multidisciplinar permitiu criar novas visões sobre os problemas atuais” – Laura Oliveira Ribas (Escola de Comunicação, Artes e Design – Famecos)
“Adquiri um novo conjunto de habilidades e competências relacionadas ao comportamento humano, como o trabalho de maneira interdisciplinar, o pensamento e planejamento estratégico, a organização e foco na construção de atividades em um tempo curto de entrega, conteúdo, criatividade e inovação de produto” – Paloma Cogo (Escola de Ciências da Saúde e da Vida)
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Com o tema Uma nova era se inicia: ressignificados da vida em sociedade, a edição deste ano da Maratona de Inovação PUCRS (MIP) integra alunos e alunas da Universidade na busca por soluções para os desafios da hiperconexão e do mundo híbrido. Nesta segunda-feira, 23 de agosto, mais de 180 estudantes deram início a essa jornada interdisciplinar que, por conta da pandemia, pelo segundo ano consecutivo acontece de forma totalmente online.
Durante o evento de abertura da MIP, o vice-reitor da PUCRS, Ir. Manuir Mentges, destacou que a integração entre estudantes, mentores, docentes e profissionais cria uma dinâmica de energia, criatividade e cooperação, fundamental na promoção de mudanças com impacto social positivo.
“Nesta nova era, a cultura dos ecos possui um enorme potencial para substituir a cultura dos egos. Ou seja, é fundamental pensarmos sobre como podemos aliar nossos conhecimentos na promoção das mudanças que construirão uma sociedade melhor, mais sustentável, atenta à diversidade e à equidade. Esse é o papel de uma universidade como a PUCRS: ajudar a encontrar soluções que melhorem a vida das pessoas e da sociedade”.
Promovida pelas sete Escolas da Universidade, pelo Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc) e pelo Laboratório Interdisciplinar de Inovação e Empreendedorismo (Idear), a MIP proporciona o desenvolvimento de habilidades e competências que contribuem para a atuação profissional em diferentes áreas e para o crescimento pessoal. Por meio da reflexão e investigação dos desafios, os estudantes são estimulados a encontrar problemas que inspirem e motivem a criação de soluções, ampliando o autoconhecimento, o pensamento colaborativo, o trabalho em equipe e o aprendizado sobre o processo de geração de ideias.
Gestora de Operações e Empreendedorismo do Tecnopuc, Flávia Fiorin salientou a importância e as possibilidades do ecossistema de inovação da PUCRS. “Destacamos o importante papel dos agentes de inovação para percorrermos todas as Escolas, alcançando cada canto da Universidade para promover esse grande encontro que é a Maratona de Inovação. Também ressaltamos o trabalho das outras unidades, como o Idear e o Tecnopuc, que fazem da PUCRS uma estrutura de inovação em rede, sempre à disposição para transformar ideias em realização e possibilitar que os caminhos do empreendedorismo aconteçam durante e após a formação acadêmica”.
Dando início aos debates sobre a sociedade hiperconectada e híbrida, Geociano Souto, Talent Business Partner da ThoughtWorks, consultoria global em tecnologia, ressaltou que a pandemia provocada pela Covid-19 e a virtualização das relações aceleraram a necessidade de atenção à saúde mental no ambiente de trabalho. “Temos visto muitos relatos sobre o processo de adoecimento mental e emocional nesse período. Então, falarmos sobre o futuro é colocar a vida como perspectiva. Para isso, é preciso questionar como as pessoas têm criado e enxergado sentido no próprio trabalho”.
Dados de uma pesquisa da consultoria Great Place to Work apontam que apenas 40% das pessoas no mundo afirmam ser feliz no trabalho. Para Geociano é fundamental buscarmos entender essa relação. “Tem uma pergunta que adoro: se o seu trabalho desaparecesse, o que ficaria de você? Em uma sociedade do desempenho, em que conseguimos a façanha de humanizar as máquinas e ‘robotizar’ as pessoas, o cenário que estamos vivendo pede uma pausa para que possamos refletir. Pessoas não são recursos, pessoas são pessoas, com seus medos, seus anseios e vulnerabilidades”, pondera.
Durante a palestra, Geociano Souto ainda destacou um levantamento elaborado pelo Fórum Econômico Mundial que apontou as 15 competências emergentes para 2025. Dentre elas, a maioria são as chamadas soft skills, desenvolvidas a partir da aprendizagem experiencial.
De acordo com ele, o futuro do trabalho está conectado com essas habilidades e demonstra a emergência de temas como resiliência, flexibilidade, tolerância ao estresse, capacidade de lidar com problemas complexos, inteligência emocional, pensamento analítico, criatividade e inovação. “A grande força que tem sido demanda hoje no mundo do trabalho é o aprendizado intencional e estratégico. Ou seja, aprender a aprender é cada vez mais necessário para nos adaptarmos a essa era de incertezas”, aponta.
Conectada com essas tendências, a MIP proporciona a investigação de desafios reais, com temas específicos, identificando e explorando o potencial de geração de novos produtos ou negócios. A Maratona também possibilita a interação com alunos e alunas de diferentes áreas do conhecimento, contribuindo para o desenvolvimento do raciocínio investigativo, empático e colaborativo.
Você já teve vontade de empreender e não soube como começar? Ou, então, possui uma grande ideia, mas não sabe qual o próximo passo para transformá-la em um negócio? Se a resposta foi sim para alguma das questões, então a primeira dica é realizar a inscrição para não perder o próximo Tecnopuc Talks, que terá como convidado o criador do Business Model Canvas, Alex Osterwalder. O evento, gratuito e transmitido pelo YouTube, marca o aniversário de 18 anos do Parque Científico e Tecnológico da PUCRS e integra a programação da Maratona de Inovação (MIP).
Mas, enquanto a palestra não chega, Alex preparou algumas dicas para quem já quer se preparar e colocar em prática. Confira:
Uma das principais características de quem empreende é a capacidade de ver padrões onde ninguém mais vê, criando conexões entre coisas que nem sempre são vistas em conjunto. Quando conectamos diferentes pontos para criar algo, passamos a ver oportunidades em todos os lugares, onde outros veem desafios ou problemas.
O que você realmente precisa fazer para começar é mapear um modelo de negócio para a sua ideia: tirá-lo da sua cabeça, visualizá-la e definir qual a proposta de valor que essa solução entregará para os seus clientes.
A proposta de valor é aquilo que você entrega, o problema que resolve. A partir disso, poderá entender qual o modelo adotar para que a ideia se transforme em um negócio.
Algo em comum entre empreendedores/as de sucesso é testar e adaptar as ideias. Depois de mapear a proposta de valor é preciso validar as hipóteses e suposições criadas em torno da ideia. E isso só pode ser feito a partir dos testes!
Por isso, é preciso ter uma maior tolerância e capacidade de gerenciar os riscos. Além disso, é essencial adaptar o que se mostrar necessário a partir de cada teste, não apenas perseguir cegamente uma visão.
Seu horizonte deve ser muito curto em termos de sua primeira ideia, já que é muito provável que algo esteja errado. O que é fundamental é ir imediatamente testar a ideia e adaptá-la. No entanto, enquanto você está fazendo isso, você ainda pode manter sua visão de longo prazo.
Um bom exemplo disso é a Netflix: quando os fundadores começaram, eles já tinham a visão de streaming de vídeo, mas naquela época a infraestrutura não estava pronta. Então, eles começaram com DVD por correio, testaram esse modelo e adotaram, mas nunca deixaram de lado a ideia de streaming. Quando o ambiente online estava pronto, eles partiram para o modelo que já haviam imaginado.
Então, você sempre pode ter uma visão de longo prazo. Essa é a parte fácil. O que é difícil é a adaptação a curto prazo de sua visão de encontrar os passos para transformar sua visão em realidade.
Gosto de comparar empreendedorismo e educação em inovação com a Medicina. Você não se torna médico/a apenas lendo livros, mas também não se torna apenas praticando medicina sem nunca ter lido livros. Algumas coisas você só pode aplicar em projetos para testar ideias, mas entender modelos de negócios pode ser facilmente feito lendo um artigo e, em seguida, mapeando o modelo de negócio.
Ou seja, é realmente teoria e prática que você precisa combinar. Você precisa entender a anatomia e fisiologia dos negócios, mas só por entender, você não vai se tornar empreendedor/a. Você precisa aprender como isso é feito. Então, eu realmente encorajaria os alunos e alunas a entender profundamente os modelos de negócios, as propostas de valor, mas então realmente tentar, tentar e tentar, aplicando isso.
A pandemia provocada pela Covid-19 levou os sistemas de saúde ao limite e evidenciou a exaustão física, mental e emocional na sociedade. As mudanças na rotina, as incertezas, a ameaça do vírus e a realidade híbrida que se impuseram para a maioria da população impactaram diretamente na saúde e no bem-estar.
De acordo com o estudo One Year of Covid-19, realizado pela Ipsos para o Fórum Econômico Mundial, em média 45% dos adultos nos 30 países analisados perceberam piora na saúde emocional e mental durante a pandemia. O Brasil ficou em quinto lugar entre países com maior impacto negativo, com mais da metade da população (53%) apontando mudanças prejudiciais.
Diante desse cenário, somos desafiados a encontrar novas soluções para o cuidado com a saúde e o bem-estar em uma sociedade híbrida e hiperconectada, com rotinas de trabalho em casa, diminuição do convívio social e o aumento exponencial do tempo em frente às telas. Para estimular a reflexão e a ação frente a essa nova era, a Maratona de Inovação PUCRS (MIP) convida alunos e alunas a serem protagonistas na construção de soluções, investigando desafios reais em diferentes áreas.
Promovida pelas sete Escolas da Universidade, pelo Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc) e pelo Laboratório Interdisciplinar de Inovação e Empreendedorismo (Idear), a MIP acontece entre os dias 23 de agosto e 2 de setembro, de forma online.
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Durante a pandemia, a hiperconexão propiciou o avanço da telemedicina em todo mundo, acelerando uma nova forma de interação entre profissionais de saúde e pacientes. No entanto, o crescimento do uso de tecnologias também propõe desafios. “As teleconsultas nunca estiveram tão presentes e representam um avanço significativo na atenção em saúde. Por outro lado, essa nova era hiperconectada também traz alguns desafios que ainda estamos aprendendo a lidar, como a ampliação da exposição em frete as telas, problemas de sono, ansiedade, sedentarismo e o desenvolvimento de transtornos comportamentais na população”, aponta Rafael Baptista, Agente de Inovação da Escola de Ciências da Saúde e da Vida da PUCRS.
Baptista ainda destaca que em resposta a esses desafios, poderemos ver a expansão de soluções aliadas à inteligência artificial, às tecnologias vestíveis e à Internet das Coisas (IoT). “Esses conceitos estão cada vez mais presentes e acredito que eles possuem potencial para transformar o futuro na área da saúde. Teremos a possibilidade de ter sensores conectados ao nosso corpo e interagindo com diferentes pontos, inclusive cuidando do nosso bem-estar e enviando dados para profissionais de saúde”.
Agente de Inovação da Escola de Medicina, o professor Giovani Gadonski salienta que a inovação na área da saúde é fundamental para propor soluções frente a problemas enfrentados há muitos anos e a novos desafios, como a Covid-19. “Durante a pandemia, estão sendo utilizadas várias formas de diagnóstico usando inteligência artificial, por exemplo. Desde a suporte respiratório na unidade de terapia intensiva até novas formas de reabilitação encontramos ideias inovadoras que trouxeram soluções originais e em tempo recorde”.
O professor também ressalta que diante de uma era cada vez mais complexa e volátil, é primordial o estímulo para que estudantes e profissionais das áreas de saúde desenvolvam habilidades que possibilitem propor soluções inovadoras para as questões que fazem parte do seu cotidiano. “Perceber os problemas que nos rodeiam ou que afetam os pacientes nos possibilita enxergar novas tecnologias e processos que podem ser envolvidos no diagnóstico, prevenção, tratamento e reabilitação de diversas doenças”, comenta.
Para Gadonski, a MIP é uma das maiores experiências que o alunos e alunas da PUCRS podem experimentar ao longo do curso. “A Maratona apresenta múltiplos os benefícios aos estudantes, mas acredito que o mais marcante seja poder interagir com outras escolas da Universidade para pensar em soluções alternativas e originais. Ou seja, poder enxergar os problemas sob a visão de outras áreas, assim como ouvir e considerar soluções desenvolvidas a partir de outros pontos de vista, que precisam ser respeitados”. O professor também considera a MIP uma oportunidade para que alunos e alunas interajam com o ambiente de inovação da PUCRS, criando uma rede de trabalho ampla e diversificada.
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O distanciamento imposto pela pandemia nos levou a uma realidade híbrida jamais vivenciada. Em todo o mundo, relações e experiências se tornaram cada vez mais hiperconectadas, evidenciando novos comportamentos e necessidades. Frente aos desafios de uma sociedade complexa, incerta, ambígua e volátil, a colaboração tem emergido como uma peça-chave para o desenvolvimento de soluções pautadas pela sustentabilidade, diversidade e equidade.
Com o propósito de inspirar alunos e alunas da Universidade a se tornarem protagonistas desse novo mundo, a Maratona de Inovação PUCRS (MIP) 2021 terá como temática a reflexão sobre o papel como indivíduos na era hiperconectada e na sociedade híbrida. Promovida pelas sete Escolas da Universidade, pelo Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc) e pelo Laboratório Interdisciplinar de Inovação e Empreendedorismo (Idear), a MIP acontece entre os dias 23 de agosto e 2 de setembro, de forma online.
“As transformações dessa nova era, com movimento intenso de interação entre o físico e o digital, representam a oportunidade única de sermos propositivos e atuarmos na construção de uma sociedade responsiva, em que a tecnologia pode impactar positivamente a dinâmica social. Convidamos os estudantes da PUCRS a explorar soluções inovadoras para a promoção de uma era que seja marcada pela equidade, pelo equilíbrio e pela sustentabilidade”, destaca Flávia Fiorin, Gestora de Operações e Empreendedorismo do Tecnopuc.
Para a professora Ana Cecília Bisso Nunes, coordenadora acadêmica do Idear, entre as competências mais importantes na sociedade hiperconectada está o trabalho em equipe. “Em uma sociedade que carece de inovação para resolver problemas, saber conversar, interagir e criar com pessoas de diferentes disciplinas, culturas e personalidades se torna um diferencial ainda mais valioso”, ressalta.
Ana também aponta a importância do conhecimento e domínio das ferramentas digitais, principalmente em um momento em que as interações transitam cada vez mais por contextos híbridos. “A sociedade hiperconectada demanda uma literacia midiática. Com o excesso de informação presente na internet, se tornou essencial diferenciar fontes, dados e entender o que é verdade para driblar a desinformação”.
Agente de Inovação da Escola de Negócios da PUCRS, a professora Frederike Mette ressalta que a hiperconexão acelerou tendências já existentes, impactando não só as relações sociais como também os negócios. De acordo com ela, a adaptação e a inovação são fundamentais para vivenciar a nova realidade em todas as áreas.
“Muitas pessoas e empresas demoraram a se adaptar a esse novo mundo, de forma a atrasarem suas inserções digitais. Assim, houve um delay entre os negócios e pessoas. Hoje, todos já acreditam que esses movimentos híbridos vieram para ficar, e quem não se inseriu ainda está atrasado”, comenta. Nesse contexto, a professora aponta que a criação de novas soluções e negócios tende a ser favorecida, pois há mais velocidade das negociações, assim como facilitação de contatos. “O que cabe a nós, indivíduos, é nos adaptarmos a essa era de forma a otimizarmos negócios e criarmos novas possibilidades”.
Na Maratona de Inovação PUCRS alunos e alunas são protagonistas em equipes interdisciplinares que investigam desafios reais, com temas específicos, identificando e explorando o potencial de geração de novos produtos ou negócios (startups) no contexto da solução proposta. A interação entre estudantes de todas as Escolas estimula o desenvolvimento de habilidades como o trabalho em equipe e autoconhecimento, além favorecer contatos com outras áreas do conhecimento.
Frederike reforça a importância da presença de estudantes da Escola de Negócios em equipes interdisciplinares e cooperativas que atuem na transformação social. “Todos nossos cursos abordam competências e habilidades relacionadas a gestão de negócios e pessoas, raciocínio analítico e lógico, liderança, entre outros aspectos. Esses são temas totalmente multidisciplinares e necessários para profissionais da maioria das áreas. Desta forma, o conhecimento dos estudantes da Escola se mostra completamente estratégico, a fim de auxiliar indivíduos e empresas na otimização de processos, fluxos e trabalho na era hiperconectada e híbrida”, comenta a Agente de Inovação.
Ao longo das próximas semanas você conhecerá mais sobre as dimensões que serão abordadas na Maratona deste ano. Acompanhe as redes sociais da PUCRS, do Tecnopuc, do Idear e das Escolas para ficar por dentro de todos os conteúdos sobre a MIP 2021.
A 1ª edição da Maratona de Inovação da PUCRS (MIP) desafiou alunos das Escolas de Medicina, de Negócios e Politécnica, nos dias 25 e 26 de outubro, para pensarem em soluções inovadoras a partir de diferentes áreas do conhecimento e de forma empática. A Maratona é uma parceria entre o Laboratório Interdisciplinar de Empreendedorismo e Inovação da PUCRS (Idear), Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc) e Escolas da Universidade.
A próxima edição será com estudantes das Escolas de Humanidades e de Ciências da Saúde e da Vida, nos dias 22 e 23 de novembro. Nos dias 29 e 30 de novembro, será a vez dos alunos da Escola de Direito. Para começar o aquecimento e a concentração, confira como foi a edição inaugural e os três projetos que ganharam destaque.
Metodologia
A coordenadora acadêmica do Idear, Ana Cecília Bisso Nunes, explica que a MIP tem como objetivo sensibilizar os alunos para o empreendedorismo. “Esse é um momento em que estimulamos a interdisciplinaridade, por meio de encontros de cursos diferentes que, juntos, buscam resolver o mesmo desafio”, conta. A metodologia é inspirada nos “hackatons”, que são maratonas nas quais os participantes procuram novos caminhos, criativos e inovadores, para a resolução de problemas.
Para a executiva do Tecnopuc, Flavia Fiorin, incentivar essa sensibilidade nos alunos é essencial para que possam traçar um caminho como empreendedores. “Durante a MIP, eles percebem como a integração entre diferentes áreas enriquece uma ideia, uma solução”, complementa. A executiva ainda cita que o Tecnopuc, como ecossistema de inovação e empreendedorismo que integra mais de 170 organizações e 7 mil pessoas, está de portas abertas para os alunos.
O que os alunos podem esperar da MIP
Ana Cecília ressalta que os participantes da Maratona investigam problemas reais e interagem intensamente com pessoas de outras áreas. “O que gera autoconhecimento: quando interagimos com pessoas diferentes, encontramos também nossas fortalezas e fraquezas”, salienta.
Na primeira edição, os projetos foram divididos entre três desafios: Vida Longa e Próspera (qualidade de vida, prevenção e diagnóstico); Colecionando Vitórias (tratamento e reabilitação); e Multiverso da Saúde (gestão, relacionamento, educação em saúde e qualificações). “A organização das MIPs é realizada entendendo as particularidades de cada área e pensando desafios que estejam relacionados aos problemas do mundo, que possam gerar impacto”, comenta Ana Cecília.
Interação entre Escolas da PUCRS
Para Gabriela Ferreira, professora e agente de Inovação da Escola de Negócios, a Maratona possibilita uma aprendizagem contemporânea, que envolve a mão na massa para a resolução de desafios reais. “O mundo do futuro, e talvez o futuro do mundo, tem duas palavras importantes: conhecimento e colaboração. E a Maratona envolve esses dois aspectos”, destaca.
Giovani Gadonksi, agente de Inovação da Escola de Medicina, conta que explicou para os alunos que a intenção é provocar sentimentos como curiosidade, espírito de equipe empatia, em um ambiente descontraído de trabalho concentrado. “No encerramento da Maratona, observei o crescimento social, intelectual e organizacional dos estudantes, o que ficou nítido nas apresentações e nas excelentes ideias que surgiram. Acredito que provocamos e fomos plenamente correspondidos”, frisa. Ele ainda complementa: “A formação do aluno da Medicina na PUCRS, que já tem sua excelência reconhecida, ganha mais ainda em áreas não ortodoxas, mas que precisam fazer parte da construção dos médicos do futuro”.
O professor Fernando Lemos, agente de Inovação da Escola Politécnica, destaca que a Maratona de Inovação é mais uma grande iniciativa da PUCRS para a consolidação da trilha de empreendedorismo e inovação. “Foi uma oportunidade e um desafio, para nossos alunos, trabalhar com estudantes e professores das áreas de Negócio e Medicina. O ambiente criado pela Maratona foi muito rico, com percepções da realidade, atitudes e propostas de soluções diferentes. Além disso, proporcionou aos participantes o desenvolvimento de competências funcionais, comportamentais e sociais de forma integrada. Com certeza repetiremos esta parceria em 2020”, afirma Lemos.
Projetos destaque
Desafio Vida Longa e Próspera:
Preocupados em criar soluções hospitalares, o grupo Bactag venceu a cetegoria Desafio Vida Longa e próspera. O projeto propõe soluções para os casos de infecções hospitalares, que, de acordo com a OMS, é a 4º maior causa de mortes no mundo.
Integrantes: Alice Scalzilli Becker, Catarina Vellinho Busnello, Eduarda Luckemeyer Bañolas, Elisa Hartmann Kist, Natalia Dias Koff, Matheus Feijó.
Desafio Multiverso da Saúde:
O Cardiac Glove venceu o desafio Multiverso da Saúde ao propor uma forma de tornar a massagem cardíaca mais eficiente, aprimorando o atendimento de pacientes em parada cardiorrespiratória.
Integrantes: Rafael Fontana Dias, Rafael Vianna Behr, Paula Pressler, Ana Paula Donadello Martins, Barbara Zanesco Moehlecke e Juliana Reinerhr.
Desafio Colecionando Vitórias:
O grupo que venceu o Desafio Colecionando Vitórias desenvolveu uma solução para os problemas de úlcera de pressão, que é muito comum na UTI.
Integrantes: Carolina Knijnik, Evellinne Riva, Gabriela Massoni, Renata Amaral, Alessandro Borges, Roger Fonseca.