A data do dia 30 de maio marca O Dia Mundial da Esclerose Múltipla que atinge cerca de 2,3 milhões de pessoas em todo o mundo. No Brasil, são 30 mil pessoas portadoras da doença, que é autoimune e ataca a mielina (proteína que reveste os neurônios e facilita a condução dos impulsos nervosos), provocando inflamações no cérebro e na medula. Para marcar o dia, o Instituto do Cérebro organiza o Ciclo de Palestras gratuito, Um olhar multidisciplinar sobre a Esclerose Múltipla. O evento ocorre a partir das 17h30min no anfiteatro Irmão José Otão, no Hospital São Lucas da PUCRS (Av. Ipiranga, 6690) e vai contar com a mediação da jornalista especializada em saúde, Laura Medina.
Os sintomas podem variar dependendo da região afetada e incluem visão dupla, dificuldade para andar, fadiga crônica, falta de coordenação motora, tremor no movimento, perda do equilíbrio, comprometimento da visão, da fala e do funcionamento da memória e problemas no sistema urinário, entre outros. Essas manifestações neurológicas agudas e bem definidas são intercaladas com períodos de estabilidade. “A esclerose múltipla precisa ser diagnosticada o quanto antes, pois temos tratamentos para controlar a doença. Um dos grandes desafios é o acesso à informação de qualidade, precisamos aumentar a disseminação de conhecimento para a população em geral” afirma o neurologista e pesquisador do Instituto do Cérebro, Douglas Sato.
A cada ano, desde 2009, Federação Internacional de Esclerose Múltipla lança uma campanha diferente para conscientizar a população sobre a doença. Em 2019, o tema é a visibilidade e o nome da campanha é My invisible MS (Minha Esclerose Múltipla Invisível). O intuito é sensibilizar as pessoas para os sintomas invisíveis da EM e para o impacto não visto na qualidade de vida.