No mesmo ano em que o Instituto de Geriatria e Gerontologia (IGG) da PUCRS completa 50 anos, acontece a 19ª edição do Simpósio Internacional de Geriatria e Gerontologia. Nos dias 29 e 30 de setembro de 2023, no Teatro do Prédio 40 da Universidade, profissionais e estudantes se reúnem com palestrantes e referências da área de gerontologia para debater temas como envelhecimento ativo, e prevenção e tratamento de doenças geriátricas, para garantir um envelhecimento com qualidade de vida, autonomia e independência.
Estudantes e pesquisadores interessados em participar podem inscrever seus pôsteres virtuais até dia 31 de maio. As inscrições estão abertas até dia 28 de setembro. No dia 28, acontecerão também workshops, de forma presencial, nas salas 801 e 803 do Prédio 40. As atividades promovidas pelo IGG serão ministradas pelos pesquisadores Lucas Schilling e Gabriel Behr Gomes Jardim com o tema “Como eu trato o quadro demencial?”, e José Roberto Goldim e Livia Haygert Pithan, com o tema “Tomada de decisões em fim de vida”. As inscrições podem ser feitas aqui.
8h às 9h – Palestra de Abertura Supercentenários e envelhecimento saudável, palestrante Yasumichi Arai (Keio University – Toquio, Japão).
9h às 10h15 – Atualizações em Doenças neurodegenerativas, coordenação Douglas Sato e palestrante Jaderson Costa da Costa (InsCer/PUCRS) Carlos Roberto de Mello Rieder (UFCSPA).
10h30 às 12h – Casos complexos em Geriatria e Gerontologia, coordenação Rodolfo Herberto Schneider e palestrantes Edgar Nunes de Moraes (UFMG) e Eduardo Garcia (UFCSPA).
12h às 13h30 – Almoço.
13h30 às 15h – Prescrição, desprescrição e iatrogenia medicamentosa, coordenação Cristiane Regina Guerino Furini e palestrantes Pedro Ferreira (HSL) e Vanessa Sgnaolin (PUCRS).
15h15 às 17h – Cuidados Paliativos, palestrante Claudia Burlá e Lucas Ramos (HSL/PUCRS)
17h às 18h30 – Inovações Tecnológicas, palestrantes Cesar Augusto Missio Marcon (PUCRS), Johannes Doll (UFRGS) e Ana Carolina Bertoletti de Marchi (UPF).
8h às 9h – Cardiogeriatria, palestrantes Emílio Moriguchi (HCPA) e Virgílio Olsen (UFCSPA).
9h às 10h15 – Atualização em transtornos do humor, coordenação Alfredo Cataldo Neto e palestrantes Marco Antônio Caldieraro (Inscer), Sérgio Blay (UNIFESP) e Lucas Spanemberg (PUCRS).
10h30 às 12h – Fragilidade e Sarcopenia, coordenação Carla Helena Augustin Schwanke e palestrante Tiago da Silva Alexandre (UFSCar) e Paulo Rocha (Instituto Português do Desporto e Juventude, Portugal).
12h às 13h30 – Encerramento.
O IGG foi oficialmente inaugurado em 1973, por meio de um intercâmbio médico-científico entre os governos do Brasil e do Japão, via Japan International Cooperation Agency (Jica). Atualmente, o IGG tem como diretor o professor e pesquisador da Escola de Medicina Douglas Kazutoshi Sato, que dedica sua trajetória científica nas áreas de medicina, neurociências e envelhecimento.
Atualmente o IGG conta com oito pesquisadores e seis grupos de pesquisa: Grupo de Pesquisa em Epidemiologia, Neurologia e Imunologia (GENIM), Grupo de Estudos em Risco Cardiometabólico (GERICEN), Envelhecimento e Nutrição, Grupo de Pesquisa de Envelhecimento e Saúde Mental (GPESM), Grupo de Estudos em Segurança e Saúde Pública, Grupo de Estudo em Envelhecimento Osteomuscular e Osteoporose (GEOMO), e o grupo de Atenção Multiprofissional ao Longevo (AMPAL). Dentro da sua estrutura conta com o Laboratório de Bioquímica e Genética Molecular.
Também compõe o IGG a Universidade Aberta da Terceira Idade (UNATI), que proporciona cursos e atividades para idosos e profissionais que visam atuar no processo de envelhecimento. A UNATI tem por objetivo central contribuir para a longevidade com qualidade de vida e autonomia estimulando boas práticas relacionadas à saúde física, mental e funcional às pessoas idosas.
Entre as ações recentes realizadas no IGG está o Programa de Incentivo a Atividade Física (PIAFI), sob a coordenação do Prof. Dr. Douglas Sato, que beneficia pessoas idosas carentes de Porto Alegre proporcionando a realização de atividades físicas de diversas modalidades, fomentado pelo Fundo Municipal do Idoso de Porto Alegre.
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Aos 97 anos, Yukio Moriguchi acumula um extenso legado de contribuições tanto à PUCRS quanto à Medicina na América Latina. Recentemente, o reitor da Universidade, Ir. Evilázio Teixeira, se encontrou com o médico e ex-professor, fundador do Instituto de Geriatria e Gerontologia da PUCRS, o IGG. A visita foi feita como forma de agradecimento neste ano em que a PUCRS completa 75 anos de existência.
“O professor Moriguchi deu contribuições grandiosas não apenas à PUCRS, mas à Medicina e à saúde no Brasil. Visitar alguém que no alto dos seus 97 anos é capaz de nos receber com alegria, saúde e de maneira acolhedora, é também uma maneira de ter mais esperança na vida e no futuro. A PUCRS completa 75 anos em 2023 e queremos ressaltar e agradecer às pessoas que contribuíram com essa história, ele é uma delas”, destacou.
Considerado o pai da Geriatria, Moriguchi dedicou quase 60 anos de sua vida ao estudo da longevidade e do envelhecimento saudável. O docente, que lecionou na Escola de Medicina da PUCRS até 2015, quando se aposentou aos 89 anos, implantou aqui a primeira disciplina de geriatria em uma faculdade de medicina na América Latina. Em 27 de novembro de 1973, fundou o Instituto de Geriatria e Gerontologia (IGG) da PUCRS, que completa 50 anos em 2023.
Entre as muitas atividades realizadas no Instituto, está a recente pesquisa Avaliação do Programa de Incentivo à Atividade Física Para Idosos (PIAFI), que visa investigar os fatores que podem contribuir para o envelhecimento saudável. “O trabalho de investigação científica motivado pelo Dr., que nestas cinco décadas inspirou centenas de pesquisadores da PUCRS na busca por descobertas capazes de promover o envelhecimento saudável, não apenas se justifica, mas é louvável”, acrescenta o Ir. Evilázio.
Entre os feitos memoráveis do ex-professor, estão seu período como conselheiro médico do Papa Paulo VI, de 1964 a 1967; além do recebimento da Comenda de Serviço Médico Humanitário, entregue a ele pelo próprio Imperador do Japão, seu país natal. Quem destaca – e se orgulha – da trajetória de Yukio é sua filha, Cristina Moriguchi. Seguindo os passos do pai na saúde e no ensino, ela é professora da Escola de Ciências da Saúde e da Vida. Ela conta que, nos primeiros anos do IGG, o nome era apenas Instituto de Geriatria – o “Gerontologia” foi introduzido mais tarde – até porque o tema era pouco discutido na época.
“O conceito de prevenção para um envelhecimento bem-sucedido foi sendo introduzido aos poucos, num trabalho de ‘formiguinha’, com aceitação de muitas pessoas, mas sob olhares céticos de outros”, relata ela.
A trajetória de Yukio Moriguchi não teve um começo fácil: sua infância foi marcada pelo falecimento precoce da mãe, além dos horrores da guerra. Mais tarde, já na Universidade de Keio, em Tóquio, onde se formou em Medicina, também auxiliou seus irmãos mais novos em suas formações profissionais. “Após se formar médico em Keio, fez o doutorado na mesma universidade com um período de doutorado “sanduíche”, como chamamos agora. Nesse período, em Milão, conheceu pessoas que tiveram grande significado para ele, tanto pessoal quanto profissionalmente”, conta Cristina.
Depois de concluir seu doutorado, Yukio fez uma viagem ao Brasil, a fim de se encontrar com um egresso da Universidade de Keio, já que era uma tradição visitar alguém formado na mesma instituição. Esse egresso era ninguém menos do que o avô materno de Cristina.
“Foi lá que ele conheceu a minha mãe, que morava em São Paulo. Ela se formou em História Natural na USP e trabalhava no Instituto Oceanográfico. Ela o levou para conhecer a cidade no carro dela e, assim, tudo aconteceu”, narra a professora.
Após se casarem em Tóquio, Yukio e a esposa, Lia, moraram no Japão por cerca de dez anos e, então, decidiram se mudar definitivamente para o Brasil. O plano deles era se radicarem em São Paulo, para poderem ficar junto dos pais de Lia. No entanto, o Dr. Moriguchi precisaria fazer a revalidação de seu diploma para poder exercer a medicina no Brasil, o que, na época, era oferecido apenas nas universidades de Recife e Porto Alegre.
Eles visitaram as duas cidades e, no fim, decidiram vir para Porto Alegre, onde planejavam passar quatro anos e depois voltar para São Paulo. Porém, decidiram ficar depois que o Ir. José Otão convidou o Dr. Yukio, ao final de sua revalidação, para criar uma disciplina de Geriatria no curso de Medicina da PUCRS. “Os planos de Deus e os nossos, às vezes, são diferentes. E só entendemos depois, muito tempo depois”, reflete Cristina.
Para a docente, a origem japonesa e a época vivida pelo pai em sua terra natal influenciaram tanto sua vida pessoal quanto a profissional – sua filha o descreve como um homem sério, rígido e trabalhador. Sua personalidade, segundo ela, não agradava a todos.
“O meu pai é uma pessoa muito espiritualizada, católico, e sentia que quando estava sozinho, ou estava estudando ou rezando. Eu mesma fui aluna dele na pós-graduação e, apesar das aulas muito boas, imaginava quantos colegas deviam achar estranho certas exigências e atitudes dele. Nesses momentos, via ali um choque de culturas e de gerações. Eu poderia entender, mas ou outros não. Agora, acho que ele teve muita coragem e obstinação. Tenho muito orgulho pelo seu feito”, conclui.
Em seus ensinamentos, Moriguchi sempre apontou três aspectos como fundamentais para garantir uma vida longa. O primeiro é a alimentação saudável, que deve ser balanceada e não conter consumo excessivo de gordura, sal e açúcar. O segundo, o repouso – recomenda que o necessário para um descanso adequado são oito horas de sono por dia. Por fim, atividade física é fundamental, pelo menos uma hora por dia.
O professor, aos 97 anos, segue à risca suas próprias recomendações, mantendo uma rotina regrada. Acorda todos os dias às 6h30, toma um copo de leite morno e sintoniza no canal da NHK para acompanhar as notícias do Japão, das 7h às 9h.
O café da manhã, que vem logo em seguida, costuma ser uma tigela de arroz, de natto (alimento tradicional japonês feito de soja fermentada) ou um sanduíche. No almoço, também tem o costume de consumir pratos típicos de sua terra natal. À noite, come apenas uma maçã ou uma pera – segundo ele, deve-se passar um pouco de fome à noite para que se possa comer bem pela manhã. No tempo livre, lê livros e jornal, enquanto sua esposa, Lia, faz palavras-cruzadas e sudoku. Vai dormir às 22h, mas já está na cama desde as 20h.
Os exercícios físicos não ficam de fora de sua rotina: além de caminhadas diárias de uma hora pelo apartamento onde mora, ele e Lia fazem fisioterapia duas vezes por semana com a neta, Clara Takako Moriguchi, formada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Em entrevista à GaúchaZH, ela diz que o objetivo do tratamento é manter a força e a funcionalidade dos avós.
Yukio e Lia, apesar da idade, são muito independentes: preparam as refeições sozinhos e conseguem realizar sozinhos tarefas como lavar a louça e tomar banho – é o que diz Sayuri Maruyama, que trabalha com o casal desde 2013, também em entrevista à GaúchaZH. Além de tudo, os dois tomam apenas remédio para pressão e vitaminas, a fim de evitar problemas de saúde.
Clara e Cristina não são as únicas descendentes de Moriguchi a continuar seu legado e seguir carreira na área da saúde. O filho mais velho do professor, Emilio Moriguchi, seguiu à risca os passos do pai e é geriatra assim como ele. Ele e Cristina têm outros dois irmãos, Inácio e Vicente, porém ambos seguiram na área da engenharia. “O assunto ‘saúde’ era recorrente nas conversas diárias e, naturalmente, Emilio começou a se interessar pela Medicina. Eu, que gostava muito de Química e Biologia, na época não me via trabalhando como médica e escolhi ser farmacêutica”, relata a professora.
Formado em Medicina pela UFRGS, Emilio concluiu o doutorado em concentração em geriatria na Universidade de Tokai, no Japão – onde nasceu e morou até os dez anos. Hoje, ele é professor de Geriatria na UFRGS e também é chefe do Serviço de Medicina Interna do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Além disso, também é diretor do Instituto Moriguchi, que fica em Veranópolis.
O Instituto Moriguchi surgiu a partir de uma missão da qual Emilio foi incumbido por seus mentores na época em que retornou de seu pós-doutorado em Geriatria em Fellowship, nos Estados Unidos, em 1994. A missão era encontrar o local de maior longevidade no Brasil a fim de pesquisar o que é necessário para um envelhecimento saudável. A partir de dados do IBGE, descobriu que o município mais longevo do país era Veranópolis, no interior do Rio Grande do Sul. Lá, juntamente com outros especialistas, desenvolveu vários trabalhos de pesquisa na área da Geriatria e, em 2018, o Projeto Veranópolis, com o ficou conhecido, ganhou o reconhecimento do Ministério da Saúde para que fosse construída uma sede para o Instituto Moriguchi.
Emilio contou, também em entrevista à GaúchaZH que sua escolha pela Geriatria ocorreu de forma natural, quando estava se formando na faculdade. Na época fazia residência em medicina interna, e percebeu que muitos dos pacientes internados eram idosos em condições difíceis e doenças concomitantes.
“Naquela época, seus ensinamentos ainda eram inovadores e desafiadores. Ele foi o fundador da geriatria preventiva no Brasil, e também nos países africanos de língua portuguesa, por meio de programa da Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA). Foi ele quem lançou a ideia de que a geriatria não era só atender aos idosos doentes, mas também – e ainda mais – trabalhar com as pessoas desde jovens e educá-las para um envelhecimento com saúde e qualidade de vida.”
Como forma de promover o conhecimento sobre diferentes temas, por meio da ediPUCRS e de outras iniciativas, a Universidade disponibiliza de maneira online materiais informativos gratuitos para download, como cartilhas e livros.
Os conteúdos abordam assuntos diversos, como cuidados para a população com mais de 60 anos, gastronomia, desenvolvimento profissional docente, proteção psicossocial, entre outros.
Além de ter atenção aos cuidados que são importantes para o envelhecimento saudável, o público idoso também tem buscado se atualizar cada vez mais sobre as novidades, como as ferramentas digitais e redes sociais.
A editora da PUCRS lançou cartilhas sobre o tema:
Outra ação foi apoiada pelo Instituto de Geriatria e Gerontologia da PUCRS (IGG): a criação do folheto Vida no trânsito, distribuído em órgãos públicos, empresas e para a população. O material foi desenvolvido pela Empresa Pública de Transporte e Circulação de Porto Alegre (EPTC).
O Vida no trânsito tem como objetivo prevenir os atropelamentos de pessoas idosas, que por se deslocarem com mais frequência a pé, acabam ficando mais expostos/as. Segundo dados do Observatório Nacional de Segurança Viária, esse grupo representa 36% do total de atropelamentos registrados no País.
Durante a pandemia da Covid-19, grupos de pesquisa e forças-tarefas criaram materiais para promover a conscientização sobre questões de interesse público, como saúde, cuidados com a mente e o combate à violência.
Confira alguns dos materiais:
Se para adultos e adultas a pandemia tem sido um período difícil, para as crianças e adolescentes isso não é diferente. Confira alguns guias e orientações específicas sobre como lidar com questões relacionadas a esses públicos:
Também é possível acessar mais de 40 cartilhas sobre diferentes temas, como planejamento financeiro, comunidade escolar e estilo de vida, além das seguintes obras da ediPUCRS:
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As conexões interinstitucionais são essenciais para o contínuo trabalho de internacionalização da Universidade. Em 2018, uma nova parceria foi oficializada com a Universidade de Milão (Itália) por meio de convênio de cooperação internacional. Os movimentos de aproximação existiam desde 2014, quando o diretor do Instituto de Geriatria e Gerontologia da PUCRS (IGG), Newton Luiz Terra, esteve na metrópole europeia e posteriormente recebeu o docente italiano Maurizio Popoli para o Simpósio Internacional de Geriatria.
Com pesquisas com temas relacionados ao envelhecimento humano, o interesse em trabalhos em conjunto só aumentou. A visita da professora da Escola de Medicina e coordenadora de pesquisa experimental do Instituto do Cérebro do Rio Grande do Sul (InsCer), Denise Cantarelli Machado, em especial, marcou o fim da tramitação do convênio, oficializando as intenções de trabalho em conjunto das duas instituições.
Entre as pesquisas em curso na parceria entre PUCRS e Universidade de Milão está o projeto MicroRNAs in frailty-associated cognitive impairment (MATCH-In), coordenado por Popoli. Os pesquisadores envolvidos acreditam que a detecção de possíveis marcadores de fragilidade em indivíduos idosos com déficit cognitivo permitirá uma intervenção precoce, pois a presença de comprometimento cognitivo em pessoas com fragilidade está, de fato, entre os mais importantes contribuintes para a transição para demência e mortalidade. A PUCRS é a única universidade fora da Europa a compor o grupo de instituições participantes.
Além de projetos de pesquisa, o convênio também visa intensificar a mobilidade discente e docente, oportunizando que doutorandos façam seu período sanduíche na universidade italiana. Carina Zuppa, doutora em Gerontologia Biomédica e orientanda de Denise, foi uma das estudantes que teve a oportunidade de atuar um ano nos laboratórios da instituição milanesa entre 2017 e 2018.
Além disso, o projeto em cooperação com a universidade italiana deve compor o Programa Institucional de Internacionalização da Capes (Capes/PrInt), intensificando essa iniciativa na PUCRS. “Esperamos que este contrato inédito possa colaborar para que os idosos dos nossos países consigam um envelhecimento autônomo, independente, saudável, participativo, seguro e produtivo”, comenta Terra.