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Edição especial conta com seis estudantes da Universidade que vão apresentar os seus trabalhos musicais

Novos talentos surgindo em uma Universidade. No dia 25 de junho, às 18h, uma live exclusiva terá alunos da PUCRS que se inscreveram no projeto No Meu Canto para apresentar o seu trabalho musical pelo Instagram @pucrscultura. O evento conta com a apresentação de seis estudantes e mediação de Ricardo Barberena, diretor do Instituto de Cultura da Universidade.

Desde a sua primeira edição, a série No Meu Canto vem apresentando artistas do Rio Grande do Sul e do Brasil para apresentarem seus trabalhos na música através do perfil PUCRS Cultura no Instagram todas as quintas-feiras. Foi a partir da sugestão de alunos que a equipe do Instituto de Cultura decidiu criar uma edição especial com apresentações de alunos que tenham um trabalho musical ou que apenas cantem ou toquem um instrumento como passatempo. Foi aberto período de inscrições e seis alunos foram selecionados.

Os estudantes artistas que se apresentam nessa edição são Isadhora Coutinho de Lima, Lorenzo Generoso, Nayara Lemos, Raquel Wazlawoscky e Wagner Yamada. O encerramento da live será com o aluno diplomado Todt. Cada artista se apresenta por dez minutos, falando de sua relação com a música e mostrando algumas de suas canções.

Perguntamos aos alunos selecionados o que os levou a estudar na Universidade e como é a relação que eles têm com a música.

Confira o que os artistas convidados responderam:

Nayara Lemos @nayescrita

“Minha relação com a música começou desde criança, quando meus pais se reuniam na garagem do prédio, pra fazer um churrasco e escutar samba. Eles não resistiam. Meu pai pegava um balde e fazia de tambor. Minha mãe dançava e começava a cantar com uma panela na mão servindo a comida. A relação com a música acho que vem desde a barriga, com minha mãe saculejando no carnaval de Rio Pardo. Mas a relação de agora vai além de samba e carnaval. Gosto de praticamente tudo que seja bom. Aquilo que toca na alma sabe? Mesmo que doa. Como as músicas da Bia Ferreira, uma das cantoras da atualidade, falando de política em suas composições, misturando ritmos totalmente diferentes. Ou a poesia de Vinícius de Moraes, Cazuza e Bethânia. Acho isso bonito na música, sabe? Poder ter liberdade de soltar a voz seja pra onde queira atingir. 

Estudo Escrita Criativa porque eu componho desde criança (acho que toda criança faz isso). Umas tentam se desprender da arte, outras levam para o lado pessoal. Eu sou o tipo de pessoa que até hoje gosta de histórias em quadrinhos! Quando eu não tinha amigos ou brinquedos pra brincar, eu brincava com as histórias. E aos meus 8 anos comecei a escrever poesias de amor pra minha mãe. O primeiro poeta que eu me apaixonei foi o Mário Quintana. Levei isso tão a sério, o fato de ser passarinho, que criei um blog em 2005 (hoje não mais ativo). Meus colegas gostavam de ler meu blog (papo de criança). Tive outros depois desse. Eu era o que hoje chamam de “blogueirinha” e nem sabia! Blogao, Msn, Fotolog, MySpace, Flickr, Twitter… acompanhei tudo isso. E a escrita sempre foi um meio de eu me aliviar do peso do mundo, de todo preconceito que já vivi. 

Sempre diziam que eu devia fazer facul de Letras pelo motivo de gostar de escrever (mas de alguma forma sentia que isso não se encaixava comigo) e sempre tentei achar sonorização para as minhas palavras. Mesmo que não fizesse sentido. Assim foi meu processo criativo e iniciático para começar a compor música/poesia porque na minha visão, as duas coisas são complementares. Estudo Escrita Criativa por isso. Finalmente encontrei um curso que pode dar voz a tudo que eu gosto que é arte. Sendo poesia ou não.”

Wagner Yamada @wagner_yamada 

“Decide fazer o meu mestrado na PUCRS devido à ótima experiência que tive durante a minha graduação na universidade, seja pelos profissionais os quais eu tive contato e/ou pela infraestrutura que a instituição disponibiliza para o aluno. A música foi um meio que eu encontrei para fazer com que a minha rotina ficasse mais leve e agradável, por mais que ela não seja tão fácil as vezes.”

Isadhora Coutinho de Lima @isavitaeoficial

“Faço Jornalismo, porque amo a área da comunicação e ter o poder de levar a informação as pessoas. Também amo escrever, o que colaborou muito com a decisão do curso. Minha relação com a música é intensa! Desde pequena só me via seguindo carreira de cantora e nunca sonhei fazer outra coisa, então sempre mantenho esse sonho ativo, mesmo cursando jornalismo atualmente. Meu maior sonho é fazer a diferença com a música que eu produzo.”

Lorenzo Generoso @lorenzogneroso

“Faço Engenharia de Controle e Automação, porque gosto de entender como as coisas funcionam, gosto de entender eletricidade e mecânica ao mesmo tempo. Sempre fui apaixonado por física e gosto da ideia da aplicação dos conhecimentos aprendidos. Faço na PUCRS, pois meu pai se formou na PUCRS e meu irmão, então é algo como tradição de família já. Sempre me interessei por música, comecei no ramo Gospel, mas no último ano venho tomando atitudes para criar e investir em uma carreira fora desse ramo, mais focado em Rock, Reggae e MPB.”

Raquel Wazlawoscky @wazlaofficial 

“Filosofia e arte são as duas coisas mais importantes para mim. Faço na PUCRS, porque Filosofia não poderia ser em outro lugar, ao meu ver. Confio muito nos professores e no curriculo do curso. Quanto à música fiz este pequeno texto (não consigo expressar de forma mais objetiva):

Os sentires transbordam e surge a necessidade da expressão, de colocar em escrito, em sons, em imagens o que não é possível passar em um discurso habitual. Nem mesmo numa conversa interior é possível revelar a profundidade da existência. Comunicar ao outro é um revelar a si mesmo o que se mostra nebuloso: no próprio processo de criação se encontrar, desdobrando-se. Transformar a experiência em arte, principalmente a dor – se não for este, qual será seu lugar? – é o que se impõe como sentido. E quando surge daquele não-lugar, daquele (quase) silêncio – raras vezes – ocorre um ultrapassar-se, o indivíduo que se percebe mais do que ele mesmo e as palavras e gestos falam então por si mesmos.”

Victor Todt @victortodt

“Eu fiz o meu pós em Produção Musical na PUCRS, porque queria muito me inserir mais no meio musical e, quando fiquei sabendo do curso, o nome me despertou muito a atenção. No curso fiz muitos amigos músicos com os quais já fiz parceria e também aprendi mais sobre outras áreas que o curso aborda como: entretenimento e comunicação. Sou cantautor, desde 2016, onde lancei meu primeiro single que se chama “Sem Direção”. Hoje em dia, tenho seis músicas disponíveis em todas plataformas de streaming. O meu objetivo é fazer com que as minhas músicas cheguem nas pessoas com uma energia boa!”

ensaios de morar; instituto de cultura, música, poesia; poemas musicadosNesta semana, o projeto Ensaios de Morar, promovido pelo Instituto de Cultura da PUCRS e pelo Projeto Concha, apresenta as criações em música e vídeo de poemas de Ana Martins Marques concebidas pelas artistas Carina Levitan e Rita Zart. Publicados respectivamente nos dias 16 e 18 de junho pelos canais dos realizadores do projeto, os vídeos dão continuidade à série de publicações semanais que ocorre até o dia 9 de julho.

Com seis publicações já realizadas, o projeto utiliza-se de música, poesia e vídeo para explorar as novas relações entre indivíduo e casa. No dia 16 de junho, o vídeo lançado é o da artista Carina Levitan, musicista e artista plástica. Graduada em Sound Arts & Design pela University of The Arts London, trabalha com trilhas e desenhos de som para audiovisual, performances e instalações. Em 2019, foi residente do Projeto Concha/Natura Musical, participou da mostra coletiva Demonstração por Absurdo, no Instituto Tomie Ohtake, e integrou o projeto Unimusica, da UFRGS. No dia 18 de junho, o vídeo é de Rita Zart, diretora musical, locutora, cantora e compositora, que faz parte do Coletivo Sonoro Gogó. Em 2019, lançou seu primeiro EP e também foi uma das compositoras residentes do Projeto Concha/Natura Musical.

Os poemas dessa semana são dos livros A vida submarina Das Artes das Armadilhas. Confira:

Em A Vida Submarina (Editora Scriptum)
Por Carina Levitan  

A água escoa nos canos como o tempo escoa em teu  
corpo  
De ampulheta  
A casa vive na circulação secreta dos canos 
A eletricidade pensa a casa por dentro.  

 

Em Da Arte das Armadilhas(Editora Companhia das Letras)
Por Rita Zart 

Sem lembrança  
de liquens  
ou memória 
do mar  
de pé  
sozinha  
no banheiro  
do apartamento  
sem pretexto  
para o pranto  
– No more tears  
rosnam os rótulos  
da Johnson & Johnson -  
lavo eu mesma  
meus cabelos 
curtos  
que um dia  
você lavou  
numa bacia  
enquanto  
pelo basculante  
baço  
como ela mesma  
a amassada  
lua  
Brilha

Ao final da publicação dos 14 poemas audiovisuais, no início de julho, ocorre o lançamento de um site desenvolvido especialmente para o projeto, com artes criadas por Clara Trevisan. A plataforma vai reunir os poemas escritos por Ana Martins Marques com os vídeos produzidos pelas artistas, acrescidos de um ensaio da escritora, poeta e professora de Escrita Criativa na PUCRS Moema Vilela. A construção do site vem da intenção de montar uma espécie de livro virtual que reúna todas as artes e artistas envolvidas.

As artistas participantes do Ensaio de Morar:

Desde sua primeira edição, a série de lives No Meu Canto, promovida pelo Instituto de Cultura, vem recebendo diversos artistas do Rio Grande do Sul e do Brasil para apresentarem seus trabalhos na música. Para oportunizar que artistas da Universidade também mostrem seu talento, o projeto contará com edições especiais de lives com alunos que toquem algum instrumento e/ou cantem. As inscrições ocorrem até às 23h59min do dia 15 de junho, pelo Instagram @pucrscultura. Para se inscrever, é preciso enviar uma mensagem direta com nome completo, curso em que está matriculado, número de matrícula e telefone celular para contato.

Os estudantes interessados em participar devem estar regularmente matriculados na PUCRS em cursos de graduação (bacharelado, licenciatura ou tecnólogo) ou pós-graduação (lato sensu e stricto sensu), presenciais ou online. Também é necessário ter perfil no Instagram com pelo menos um vídeo publicado em que toque e/ou cante uma música de sua autoria ou de outro artista.

A partir do dia 18 de junho, o diretor do Instituto de Cultura, Ricardo Barberena, passará a receber os alunos em lives para apresentarem até duas canções autorais ou covers e falarem sobre sua relação com a música. Serão selecionados até seis estudantes por live realizada, com participações de dez minutos cada. O projeto No Meu Canto acontece nas quintas-feiras, pelo Instagram @pucrscultura.

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Chico César se apresentará no dia 21 de maio / Foto: José de Holanda

No final de março, o Instituto de Cultura da PUCRS iniciou uma série de lives com artistas gaúchos que acontecem todas as quintas-feiras, às 21h, pelo perfil @pucrscultura no Instagram. Desde então, uma diversidade de vozes e estilos musicais passou a fazer parte da programação cultural da Universidade.  

A novidade é que, a partir de maio, artistas de outros estados do Brasil passam a integrar a programação, juntamente com músicos gaúchos. A mistura de nomes que fazem parte da agenda se destaca pelas diferentes origens e trajetórias, enquanto alguns dos artistas estão em início de carreira outros têm trajetórias consagradas. É o caso do paraibano Chico Cesar, que se apresenta no projeto no dia 21 de maio. A programação também conta com a carioca Ana Franco Elétrico e as artistas gaúchas Thays Prado e Valéria Barcellos.  

Confira a programação do mês de maio

Saiba mais sobre os artistas

Ana Frango Elétrico é cantora, compositora, pintora e poeta. Possui dois discos lançados: Mormaço Queima, de 2018, que reúne composições produzidas durante a adolescência da artista; Little Electric Chicken Heart, lançado em 2019, que preserva a essência caótica do disco anterior e transita entre gêneros como samba, jazz caribenho e rock clássico. Por esse trabalho, Ana recebeu o prêmio de artista revelação do ano pela Associação Paulista de Críticos de Arte e o disco ficou entre os 25 melhores discos brasileiros do segundo semestre de 2019. 

Thays Prado é cantora e compositora. Nessa live, apresenta músicas do seu primeiro disco, Falta de Jeito, com lançamento previsto para 2021. Seu trabalho traz canções originais, que vão do samba ao jazz, passando pelo bolero e pelo funk, trabalhadas em arranjos que se valem do hibridismo de gêneros. As letras abordam questões sentimentais com pitadas de humor, num tom ao mesmo tempo confessional e de diálogo. 

Chico César é cantor, compositor, jornalista e escritor. Ao longo de sua carreira, marcada pela irreverência, criatividade e poesia, lançou nove álbuns: Aos Vivos (1995), Cuscuz Clã (1996), Beleza Mano (1997), Mama Mundi (2000),  Respeitem os meus cabelos brancos (2002), De uns tempos pra cá (2005), Francisco, Forró Y Frevo (2008), Estado de Poesia (2015) e O Amor é um Ato Revolucionário (2019). Autor de sucessos consagrados pelo público, como Mama África e À primeira vista, Chico já teve suas composições gravadas por vários intérpretes da música brasileira 

Valéria Barcellos é cantora e atriz. Iniciou sua carreira profissional como crooner da banda Balança Brasil e foi lançada como cantora pelo projeto Roda de Viola. Com apresentações recheadas de bom humor, raciocínio rápido e, claro, uma impressionante potência vocal e performance, Valéria já viajou o Brasil e o mundo com seus shows ou dividindo o palco com diversos artistas consagrados. Seu trabalho lhe rendeu diversos prêmios, entre eles, Festival Brasil de Cinema Internacional, Melhor Atriz Coadjuvante (2018), 1º lugar no Festival da Canção Francesa (2012) e Troféu Mulher Cidadã da Assembleia Legislativa Rio Grande do Sul, na categoria Mulher na Cultura (2016). Recentemente, lançou um novo canal no YouTube, chamado de Notas Pretas, onde pretende produzir vídeos com as temáticas que fazem parte da sua vida e do seu dia-a-dia.

Exposição Nosso Corpo EstranhoNo ano passado, no 12º andar da Biblioteca Central, estava acontecendo a Exposição “Nosso Corpo Estranho”, que foi a primeira das cinco exposições realizadas pelo Instituto de Cultura em 2019. A proposta foi um desdobramento da tese de doutorado em Escrita Criativa do escritor Reginaldo Pujol Filho, unindo artes visuais, criação literária e pesquisa acadêmica. Essa exposição contou com obras desenvolvidas pelos artistas Guilherme DableLetícia Lopes e Munir Klamt.

Por enquanto, tivemos que dar uma pausa em nossa agenda cultural, mas o Instituto de Cultura separou algumas dicas de museus com coleções ou visitas virtuais: já que você não pode ir até a exposição, a exposição vai até você. Confira:

Pinacoteca de São Paulo – É o Museu de arte mais antigo da cidade de São Paulo, realizando exposições temporárias de artistas nacionais e internacionais, além de mostras de sua renomada coleção de arte brasileira, que conta com artistas como Tarsila do Amaral e Lygia Clark.

MAM-RJ – Museu de Arte Moderna – Possui mais de 6 mil obras de arte de artistas como Brancusi, Keith Haring, Rodin, Andy Warhol, Portinari, Hélio Oiticica, Tunga, Regina Silveira, entre tantos outros. Dedicado à vanguarda e ao experimentalismo, tem um dos acervos mais importantes da América Latina e abriga parte considerável dos movimentos artísticos brasileiros, como o Neoconcretismo e o Cinema Novo, e internacionais.

MAM – BA – Museu de Arte Moderna – É considerado o principal espaço de arte contemporânea da Bahia. O atual acervo conta com obras de diversas linguagens e lugares do mundo. A coleção conta com obras de artistas como Volpi, Di Cavalcanti, Fayga Ostrower, Tarsila do Amaral, Tomie Ohtake, entre outros.

Museu Nacional de Belas Artes de Argentina – Conta com uma coleção de mais de doze mil peças de diferentes períodos artísticos, sendo considerada uma das instituições culturais mais relevantes do continente. Possui obras de vanguarda desde o início do século, artistas como Klee, Kandinsky, Modigliani, Torres García, Rothko e Pollock. Seu espaço Virtual é composto por imagens, textos, áudios e passeios sugeridos.

Museu do Louvre  Abriu suas portas em 1793 e é hoje o museu mais visitado do mundo, com coleções que abrangem milhares de anos de uma história que se estende desde a América até a Ásia.  São 8 departamentos com obras conhecidas no mundo todo, como as famosas Mona Lisa e Vitória de Samotrácia, da Grécia Antiga.

Quer mais?

No Google Arts and Culture você acessa coleções de museus do mundo inteiro, como o MASP (Museu de Arte de São Paulo), o MoMA (Museu de Arte Moderna de Nova Iorque) ou o Musée D’Orsay, em Paris. Em alguns, é possível realizar tours em 360º e caminhar como se estivesse dentro dos prédios, fazendo uma visita guiada.

Consagrada nos palcos e na TV, a atriz Cássia Kis vem à PUCRS para o segundo encontro da série Ato Criativo em 2020. Em uma conversa com o poeta e professor Diego Grando e a atriz e doutoranda de Escrita Criativa Gisela Rodriguez, Cássia fala sobre sua trajetória profissional e o espetáculo Meu Quintal é Maior do que o Mundo, em cartaz no Theatro São Pedro. A atividade acontece nesta quinta-feira, dia 12 de março, às 19h30min, no auditório da Escola de Humanidades, no prédio 9 do Campus da Universidade. Com entrada gratuita, os ingressos podem emitidos pelo site da Uhuu a partir do dia 5 de março.

Formada pela Fundação das Artes, a atriz recebeu diversos prêmios por suas atuações. Participou de séries e novelas e atuou em muitas peças de teatro, tendo realizado, no ano de 2009, o seu último espetáculo, O Zoológico de Vidro. Depois de 10 anos longe dos palcos, Cássia Kiss optou por retornar através da literatura, com uma produção que tem como base 18 poemas do livro Memórias inventadas, de Manoel de Barros. A montagem se passa em um quintal, representado por um tapete, no qual Cássia interpreta quatro diferentes personagens: um menino de cinco anos, um jovem de 15, um homem de 40 e um idoso de 85.

Neste bate-papo, a atriz compartilha com o público um pouco da experiência de dar corpo e voz à poesia do escritor mato-grossense, em um processo de transformação e movimentação da palavra escrita.

Personagens marcantes na televisão brasileira

Na televisão, Cássia ficou nacionalmente conhecida como Leila, a assassina de Odete Roitman, na novela Vale Tudo. Também se destacou com as atuações como: Ilka, em Fera Ferida; a protagonista Ana Lúcia, em Barriga de Aluguel; a vilã assassina Adma, em Porto dos Milagres; Dulce, em Morde & Assopra, entre outras.

SERVIÇO

O QUÊ? Série Ato Criativo com Atriz Cássia Kis
QUANDO? Dia 12 de março, quinta-feira, 19h30min
ONDE? Auditório da Escola de Humanidades (prédio 9 do Campus – Av. Ipiranga, 6681 – Porto Alegre). Mais informações e ingressos neste link.

Na terça-feira, dia 10 de março, o Instituto de Cultura da PUCRS dá início à série Ato Criativo, que tem como objetivo proporcionar espaços de bate-papo com artistas e apresentar ao público processos criativos em diferentes artes. O primeiro convidado é o escritor Caio Yurgel, que estará na PUCRS lançando o seu livro As noites de Hong Kong são feitas de neon (editora Gato Bravo, 2019). Antes de ser impressa, a obra foi finalista do Prémio Autor 2018, de Portugal. O evento acontece às 18h, no Instituto Delfos (7º andar da Biblioteca Central da PUCRS). A entrada é gratuita, com vagas limitadas.

O escritor e tradutor, que vive e trabalha entre Berlim e Beijing, vem de longe para compartilhar um pouco sobre sua trajetória e o processo de concepção e escrita do novo livro. Em uma conversa, Yurgel contará com a presença do professor da Escola de Humanidades Paulo Ricardo Kralik e com a doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Letras Samla Borges Canilha.

Mais sobre o escritor

No seu romance de estreia, Samba sem mim (Saraiva/Benvirá, 2014), Caio Yurgel foi finalista do Prêmio São Paulo de Literatura de 2015. Durante o processo de escrita, partes do romance, retrabalhados na forma de contos, receberam os prêmios Off-FLIP de Literatura (2010) e IV Prêmio Nacional Ideal Clube de Literatura (2012). Já teve contos publicados em português, inglês e chinês.

Tem dois livros de ensaios publicados: Landscape’s Revenge: The Ecology of Failure in Robert Walser and Bernardo Carvalho (DeGruyter, 2018) e A estética do espetáculo: Cinco teses em Walter Benjamin (NEA, 2013), premiado no III Concurso Mário Pedrosa de Ensaios Sobre Arte e Culturas Contemporâneas (2010).

SERVIÇO:

O QUE? Série Ato Criativo com escritor Caio Yurgel 

QUANDO? 10 de março, às 18h

ONDE? Instituto de Cultura/Delfos (7º andar da Biblioteca Central da PUCRS)

Living Music, pocket show na atl houseNesta quarta-feira, 20 de novembro, o Living Music, grupo de estudantes da PUCRS criado a partir de suas habilidades musicais, fará sua primeira apresentação oficial no Campus. Gratuito e aberto ao público, o pocket show acontecerá na ATL House (Av. Ipiranga, 6.681), às 18h30min.

O Living Music é um projeto criado por alunos da Universidade que, com o objetivo de trazer musicalidade e integração para o ambiente acadêmico, valoriza aspectos como diversidade, pluralidade, representação e integração. A iniciativa foi tomada a partir de pequenos encontros no piano localizado no Living 360° (prédio 15), disponibilizado pelo Instituto de Cultura. Após isso, evoluiu para guitarras, violões, cajons, tambores e vozes dos mais diversos estilos.

Thiago Herbest é aluno da Escola de Direito, e participante do Living Music desde o início da ideia. “Um projeto criado basicamente por diversão, para fazer amigos, se encontrar e fazer uma boa música, virou algo muito maior”, destaca. Atualmente, o grupo é composto por 90 integrantes. Acompanhe as atividades no perfil do Instagram: @livingmusicpucrs.

Silviano Santiago

Foto: Claudio Nadalin/Divulgação

Nestas terça e quarta-feira, 12 e 13 de novembro, o intelectual e escritor Silviano Santiago estará em Porto Alegre participando do evento Jornadas Anfíbias, realizado em sua homenagem. Na programação estão um ciclo de debates na Feira do Livro e um bate-papo na PUCRS, ambos com entrada franca e abertos ao público. O crítico também lançará duas obras: Uma literatura nos trópicos e 35 ensaios de Silviano Santiago. A promoção é do Instituto de Cultura da PUCRS, com apoio da 65ª Feira do Livro de Porto Alegre.

O primeiro encontro será hoje, dia 12 novembro, às 14h, no Auditório Barbosa Lessa do Centro Cultural Erico Verissimo (Rua dos Andradas, 1223). Três debates, reunindo intelectuais, professores, escritoras e escritores, oferecem releituras da obra de Silviano ou se inspiram em sua trajetória para pensar a literatura e a crítica. A programação terá a participação de Rita Terezinha Schimdt, Luiz Antonio de Assis Brasil, Natalia Polesso, Amílcar Bettega, Jeferson Tenório, Julia Dantas, Ronald Augusto, Lélia Almeida, Tobias Carvalho e Atena Beauvoir.

No dia 13, às 19h30, Silviano Santiago será recebido no Teatro da PUCRS (Prédio 40) pelo professor e crítico Italo Moriconi (organizador do livro 35 ensaios de Silviano Santiago) e pelo jornalista e crítico literário Schneider Carpeggiani (editor da nova edição ampliada de Uma literatura nos trópicos). Na mesa intitulada Ora (direis!) puxar conversa, Moriconi e Carpegiani discutem com Silviano os títulos em lançamento e também sua trajetória na literatura, crítica e cultura. Após o bate-papo, Silviano autografa seus dois livros que estarão à venda no local.

Sobre o autor

Desde o início dos anos 1970, o professor, crítico e escritor Silviano Santiago vem construindo uma trajetória única na cultura brasileira. Seja produzindo uma crítica e um pensamento teórico que influenciam desde então a academia e a crítica, seja escrevendo obras literárias sempre experimentando com gêneros e formas, Silviano chega em 2019 como um dos principais nomes da cultura nacional.

Foto: Christian Van Amelen

Foto: Christian Van Amelen

O Teatro do prédio 40 da PUCRS recebe na próxima quarta-feira, 16 de outubro, a aula-show Macunaíma Música e Prosa, com a cantora e atriz Iara Rennó. O espetáculo, que será às 20h, tem origem no livro Macunaíma, o herói sem nenhum caráter, de Mario de Andrade. A retirada do ingresso acontece mediante a doação de um livro de literatura brasileira em bom estado. A distribuição ocorre até 16 de outubro na PUCRS Store (térreo do Living 360, prédio 15, Campus da PUCRS) das 9h às 21h30. Cada pessoa pode retirar até 2 ingressos, sendo necessária a doação de um livro por ingresso retirado. A promoção é do Instituto de Cultura da PUCRS, em parceria com o Projeto Concha. Os livros doados serão encaminhados ao Centro Social Marista Aparecida das Águas, que possui uma biblioteca comunitária na Ilha Grande dos Marinheiros.

Sobre o espetáculo

Tendo como fio condutor as músicas do álbum Macunaíma Ópera Tupi (selo SESC, 2008), Macunaíma Música e Prosa possui canções com referências literárias e históricas, fazendo uma construção da formação da cultura brasileira. A aula-show também apresenta breves menções ao folclore brasileiro (presentes na obra de Mario de Andrade) a que remetem, através de exemplos comparativos, aos registros da Missão de Pesquisas Folclóricas (expedição idealizada por Mário e realizada na década de 30). Em cada canção será analisada a forma do texto que foi utilizado na composição e quais as características poético-musicais nele presentes.

Sobre Iara Rennó

Iara Rennó é cantora, instrumentista, produtora, performer, atriz e poeta, trabalhando também como diretora musical e artística de discos e espetáculos de artistas. Iara tem mais de 100 músicas gravadas e lançadas em álbuns seus e de grandes artistas brasileiros e portugueses, como Elza Soares, Ney Matogrosso, Gaby Amarantos, Jaloo, Ava Rocha e Maria João Quadros. Em 2016, lançou os álbuns gêmeos ARCO e FLECHA, sendo FLECHA produzido em parceria com o cantor Curumin e ARCO produzido pela cantora.