Projeto apoia a gestão da inovação para a transformação digital do setor produtivo

Foto: Divulgação

A PUCRS foi uma das 15 instituições selecionadas para integrar a Rede Nagi Digital, que tem como objetivo apoiar a gestão da inovação para a transformação digital do setor produtivo. Estruturada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTIC), com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a rede surge em um contexto de crise – provocada pela pandemia da Covid-19 -, no qual a transformação digital é acelerada, trazendo novas respostas e soluções. 

O projeto tem a intenção de contribuir na redefinição de estratégias de empresas, visando incorporar a tecnologia como elemento chave dos negócios e integrar operações e o capital humano em processos digitais e vice-versa. Para isso, neste primeiro momento a Universidade, ao lado das outras instituições selecionadas, irá auxiliar no aperfeiçoamento das metodologias de gestão da inovação por meio de um de alinhamento conceitual.  

Essa etapa inicial, que iniciou no dia 2 de fevereiro e segue até 27 de abril, conta com oficinas teóricas e práticas. Após o alinhamento, as instituições que tiverem seus projetos-pilotos aprovados receberão apoio financeiro para aplicar a metodologia em empresas. 

Projeto da Universidade será focado na saúde 

Projeto apoia a gestão da inovação para a transformação digital do setor produtivo

Foto: Divulgação

Operacionalizada pela Escola de Negócios em parceria com o Tecnopuc, a proposta da PUCRS será focada em atender o setor da saúde. A professora Ionara Rech, coordenadora do projeto, acredita que a expertise da Universidade em gestão da inovação em função do Núcleo de Apoio à Gestão da Inovação, que esteve em operação de 2012 a 2016, foi um dos pontos fortes para a seleção.Nossa metodologia é baseada em estudos científicos já realizados e foi validada por meio da aplicação com 45 empresas do Rio Grande do Sul. Agora teremos a oportunidade de atualizá-la para a transformação digital e atender um setor que é complexo e que tem necessidades importantes no momento que estamos passando”, destaca. 

Entenda as etapas da Rede Nagi Digital 

O projeto da Rede Nagi Digital tem duas grandes etapas: a primeira consiste na capacitação, por meio de oficinas com temáticas diferentes voltadas às instituições selecionadas. Em um segundo momento, será elaborada uma metodologia única de gestão para transformação digital. No fim de 2021, as instituições com os projetos selecionados irão desenvolver um projeto piloto para aplicarem essa metodologia. “Passando para a segunda etapa, juntamente como Tecnopuc e com o ecossistema de empreendedorismo e inovação da Universidade, vamos buscar articular organizações, startups, empresas e academia em prol de soluções para o setor de saúde, essencial para o momento que enfrentamos como sociedade para o futuro dos negócios”, conclui a professora Ionara. 

Foto: Bruno Todeschini

Inovar continua sendo importante durante a quarentena. Entretanto, mudanças foram necessárias para adaptar as estratégias ao “novo normal”. E algumas delas devem se tornar tendências nesse ramo.

Para o superintendente de Inovação e Desenvolvimento da PUCRS, Jorge Audy, as mudanças nas relações de trabalho serão mais bem observadas quando for implantado um modelo híbrido. Para ele, esse modelo ainda tem muita experiência para ser feita e testada. Audy acredita que essa modalidade de ensino não ficará restrita ao mundo do trabalho, mas, principalmente, será uma tendência na forma de ensinar e aprender.

Já a professora da Escola de Negócios e coordenadora do Laboratório Interdisciplinar de Empreendedorismo e Inovação (Idear), Naira Libermann, afirma que, na prática, as tecnologias digitais se tornaram os verdadeiros condutores para a difusão da inovação e que essa não é aceita uniformemente e, sim, em fases. Ela ainda aponta que, além das mudanças no mercado de trabalho, o comportamento do consumidor mudará.

Algumas inovações ocorridas durante a pandemia foram a economia colaborativa, o consumo sustentável, o shopstreaming (vendas online ao vivo), as companhias virtuais e as redes de aprendizagem.

Para conferir mais detalhes sobre o tema, leia a matéria completa na Revista PUCRS (páginas 52 e 53).

Sebrae-RS e o Instituto Caldeira, por meio de uma parceria para fomentar a inovação e o empreendedorismo e disseminar cases de sucesso, realizaram um levantamento que destaca as startups gaúchas que mais fizeram a diferença no Rio Grande do Sul. O estudo leva em conta a análise do mercado de atuação de cada uma, considerando quais já estão consolidadas, escalando o negócio e entregando soluções para problemas reais desses mercados. Quatro startups instaladas no Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc) são destaques no estudo: as healthtechs Stargrid, Tummi e WebMed e a fintech Openbox.ai.

Segundo Pedro Valério, CEO do Instituto Caldeira, o levantamento aponta iniciativas que potencializam a inovação no Estado. “Essa seleção evidencia as startups que estão contribuindo para a transformação dos setores econômicos que são importantes para a nossa economia e que têm potencial de tornar o nosso ambiente mais inovador e mais preparado para o futuro”, afirma Valério.

Para Flávia Fiorin, gestora de Operações e Empreendedorismo do Tecnopuc, o reconhecimento também de ressalta a riqueza dos ecossistemas de inovação e evidencia uma rede regional de conexões de negócios que vem crescendo de forma veloz e consistente ao longo dos últimos anos. “São resultados que nutrem não apenas os negócios individualmente, mas solidificam um ambiente propício ao desenvolvimento mútuo. Avançam os negócios, avança a sociedade gaúcha”, destaca a gestora.

De acordo com dados da Associação Brasileira de Startups (Abstartups), o Rio Grande do Sul é o terceiro estado com o maior número de startups no país, com mais de 900 iniciativas mapeadas até o final de 2019. Rafael Chanin, integrante do Tecnopuc Startups, enfatiza que esse avanço se dá não apenas em áreas específicas, como a Tecnologia da Informação, mas também nas áreas da saúde e de finanças. Chanin ainda reforça o potencial ambientes como a PUCRS. “O nosso ecossistema de inovação e negócios está cada vez mais pujante e contribuindo para o desenvolvimento socioeconômico do Estado e do país”, aponta.

Leia também: 5 dicas: como desenvolver competências empreendedoras durante a graduação 

Conheça as startups destacadas:

StarGrid

StarGrid surgiu para solucionar um problema recorrente em ambientes hospitalares: escalas de trabalho manuais e com diferentes padrões de escolha, entre áreas e turnos. A plataforma torna as escalas de trabalho mais dinâmicas e eficazes, com a automação dos processos de gestão. A solução promove a melhoria da eficiência das jornadas, elevando a qualidade assistencial e o aumento da satisfação dos colaboradores. A Stargrid está presente em hospitais como Sírio-Libanês, Moinhos de Vento, Santa Casa e outros.

Tummi

O app Tummi administra a saúde do paciente com câncer em relação à sua doença, principalmente aos efeitos adversos relacionados à quimioterapia. Para cada efeito adverso relatado, o app avalia e responde ao paciente sobre o autocuidado e a necessidade de procurar ou não o atendimento médico e a emergência. Além de humanizar a jornada dos pacientes com câncer, possibilita a redução dos custos do sistema de saúde, principalmente as internações hospitalares.

WebMed 

WebMed é uma plataforma capaz de auxiliar na gestão, organização e relacionamento dos processos de pagamento feitos nos consultórios, clínicas, hospitais e operadoras de saúde. O serviço contribui para o aumento do controle sobre o faturamento de honorários, além de facilitar o dia a dia dos trabalhadores da saúde de seus prestadores de serviço, como secretários/as, contadores/as, gestores/as, entre outros/as profissionais.

Openbox.ai 

Por entender que o mercado de crédito do Brasil deve ser mais transparente e participativo na busca de soluções para clientes e investidores, a fintech de antecipação de recebíveis Openbox.ai tem como diferencial a oferta de crédito empresarial com benefícios para empresas que praticam ações sustentáveis no dia a dia. Essa proposta visa revolucionar o mercado financeiro brasileiro, com soluções aliadas ao uso da Inteligência Artificial.

O evento é gratuito e aberto ao público mediante inscrição até o dia 12.

Você já pensou em trabalhar com tecnologias aeroespaciais e suas possibilidades de aplicação no cotidiano? Se você tem interesse ou curiosidade, aproveite a oportunidade e participar do Act In Space, evento que vai acontecer em mais de 70 cidades ao redor do mundo e conta com patentes internacionais da Agência Espacial Europeia (ESA), Agência Espacial Francesa (CNES)entre outras empresas de tecnologiaA etapa nacional ocorre entre os dias 13 e 14 de novembro, em formato de uma Hackathon de 24 horas, totalmente online. Os participantes se reunirão em grupos de 2 a 5 integrantes para resolver desafios propostos pela organização internacional do evento. A equipe vencedora desta etapa avança para a fase internacional, que também será online neste ano.  

Cronograma das 24 horas de evento

O evento começa às 18h do dia 13 de novembro e vai até às 18 do dia 14. Ele será totalmente online e terá mentorias e suporte de uma equipe selecionada pelo IDEAR, Laboratório de Empreendedorismo e Inovação, responsável pela organização dHackaton na PUCRS. Para a professora Gabriela Kurtz da Escola de Comunicação, Artes e Design – FAMECOS e integrante da comissão organizadora do evento, as mentorias e organização de horários vai facilitar a dinâmica de trabalho dos grupos participantes. “A mediação vai ser feita por meio dos aplicativos Zoom e Discord, onde os times poderão se reunir e contar com oficinas rápidas e mentorias durante todo o período do desenvolvimento dos projetos”, destaca. O cronograma completo do evento pode ser acessado através do link na página oficial do evento.  

Inscrições
O evento é gratuito e aberto ao público mediante inscrição até o dia 12 de novembro. Um ponto importante é que, por se tratar de um evento mundial, conta com materiais que totalmente em inglês. Além disso, a apresentação na etapa internacional precisa ser obrigatoriamente em inglês. Logo, é desejável ter o nível de inglês intermediário para desfrutar de todas as possibilidades que o evento oferece.

Desafios 
Hackathon está dividida em três desafios, e conta com uma lista de patentes e recursos de apoio que você pode acessar diretamente no site.

São eles:
Be a newspace player Space 4.0:  aplicação das patentes em soluções aeroespaciais.
Everyday Life Busines: aplicação de tecnologias aeroespaciais para negócios e empresas.
Space for Earth and Humanity: destinado a soluções que sejam humanitárias ou de impacto social positivo. 

Premiações
O vencedor da etapa nacional tem direito a apresentar o projeto no evento internacional, que também será online, e vai ocorrer em Fevereiro de 2021, com data ainda a definir. evento Internacional conta com dez premiações diferentes para os participantes. Aqui, elencamos três destaques. Os demais podem ser conferidos diretamente no site do evento. 

Ocean Susteintability Prize
A equipe vencedora receberá suporte durante 3 a 6 meses de sua equipe DataLab, usada para apoiar o programa de inovação interna da CLS, Collect Localsation Satellites. Além disso, os vencedores também terão acesso gratuito ao Programa de Prioridade Espacial da empresa Kinéisserão 6 meses de conectividade e suporte técnico, dependendo do escopo do projeto vencedor. O curso está avaliado em €7500.

Airbus entrpreneurship prize
Os vencedores terão direito a €100.000 de crédito para utilizar em uma coleta de dados através da plataforma disponibilizada pela Airbus.  

Audience award
Promova o seu país e o seu projeto para concorrer ao prêmio patrocinado pela Ubisoft.

Relembre a edição de 2018: 

Act In Space 2018

Vencedores da etapa nacional na edição de 2018. Crédito: Acervo pessoal

Os estudantes da Escola Politécnica Talles Feijó (Engenharia Elétrica), Jonathan Culau e Guilherme Rocha (Engenharia de Controle e Automação) foram os vencedores da etapa nacional do Act In Space de 2018. Eles apresentaram o projeto na etapa internacional que ocorreu na cidade de Toulouse, na França.  

Sobre a experiência de participar do evento, Talles descreve como foi o processo de criação da solução. “Nós fomos definindo passo a passo a nossa ideia e aproveitando as mentorias, pegamos uma das patentes aeroespaciais, depois alocamos para ser aplicada em alguma área e então desenvolvemos a solução para algum problema”, aponta. 

A solução do grupo consistia em diminuir o custo de determinados processos através da utilização de satélites de balões estratosféricos para monitoramento de plantações, diminuindo os danos de pragas as plantações. O modelo de negócio criado buscava tornar o produto acessível à renda de pequenos produtores com a finalidade de promover a democratização da tecnologia.  A edição de 2018 contou com participação de 65 pessoas que integraram 14 equipes.  

Leia ainda PUCRS na final do Act in Space na França

PUCRS representada na grande final do ActinSpace

 

InsCer, fase II, Instituto do Cérebro

Projeto da fachada norte do InsCer

Ter como missão o cuidado com a vida, atuando por meio da pesquisa, assistência e inovaçãoEsse é o objetivo do Instituto do Cérebro do Rio Grande do Sul (InsCer)entidade filantrópica que reúne pesquisadores e pesquisadoras para o desenvolvimento de estudos multidisciplinares e soluções na área da neurociência. Localizado no Campus da Saúde da PUCRS, o InsCer inaugura a obra de ampliação no início de novembro, reforçando e expandindo a atuação do Instituto em benefício da sociedade.

Vivemos momentos de despertar e de esperança. Despertar para novos conhecimentos, novas possibilidades e esperança em novas descobertas e em possíveis curas. Queremos levar cada vez mais para a sociedade os nossos estudos e pesquisas. O InsCer se legitima na sua determinação de atender às expectativas de sua comunidade e no comprometimento de buscar o conhecimento e descobertas que aliviem o sofrimento dos pacientes”, destaca o vice-reitor da PUCRS e diretor do InsCer, Jaderson Costa da Costa. 

Leia também: Campus da Saúde: a vida no centro de tudo 

Um ambiente de inovação e pesquisas que oferece respostas qualificadas à sociedade

Entre os estudos mais recentes realizados no Instituto está a pesquisa Estresse, trauma e percepção de risco durante e após a pandemia, que busca entender o impacto traumático da pandemia do novo coronavírus na população brasileira. Outra pesquisaliderada pela vice-diretora do Instituto do Cérebro e professora na Escola de Medicina da PUCRSMagda Lahorgue Nunes, está analisando os efeitos do confinamento domiciliar na qualidade do sono de adultos e de seus filhos/as. Os estudos são resultados da força-tarefa multidisciplinar criada pela PUCRS, que conta com a participação do InsCer, na busca de soluções para as diferentes questões que envolvem a Covid-19.

No Instituto do Cérebro do RS também foram desenvolvidas pesquisas como o projeto Superidosos, que estudou o cérebro de idosos acima de 80 anos para descobrir as razões pelas quais algumas pessoas conseguem atingir idades longevas sem ter nenhum comprometimento neurológico; e o estudo sobre Zika Vírus, que acompanhou crianças com microcefalia cujas mães foram infectadas pelo Zika durante a gestação. Todas as pesquisas têm em comum o objetivo primeiro de desenvolver uma base científica em prol da população.

Estudantes de iniciação científica, mestrado, doutorado e pós-doutorado da PUCRS também podem desenvolver seus projetos de pesquisa nos laboratórios do Instituto do Cérebro dedicados às pesquisas pré-clínica e clínica.

Novas estruturas associam tecnologia e cuidado

A nova estrutura do InsCer conta com modernos equipamentos e melhorias no Centro de Pesquisa e Investigação Clínica e no Centro de Imagem Molecular, duplicando os exames já tradicionais feitos na Instituição.

A recepção foi ampliada e conta com um bistrô de alimentação, além de um auditório moderno para uso da comunidade científica, acadêmica e da população. O Centro de Produção de Radiofármacos também teve sua capacidade de desenvolvimento ampliada e agora todo o processo de produção destas novas substâncias vai ocorrer dentro do InsCer, desde a pesquisa básica para descobrir novos biomarcadores, até a aplicação em pacientes.

No dia 9 de novembro, data em que a PUCRS completa 72 anos, o espaço será inaugurado com a presença da comunidade acadêmica e autoridades. Saiba mais sobre o evento clicando aqui. 

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Foto: Pexels

A Maratona de Inovação de 2020 convidou alunos e alunas de todos os cursos para construir soluções interdisciplinares na temática de desafios sobre Cidades Inteligentes, Humanas e Sustentáveis. Ao todo o evento online reuniu mais de 250 estudantes das sete Escolas da PUCRS 

A MIP 2020 dividiu os desafios em eixos temáticos, sendo eles: Saúde e qualidade de vida; Espaço e Sustentabilidade; Sociedade conectada; e Prosperidade compartilhada.  

Projetos focados no desenvolvimento social 

O desafio Prosperidade compartilhada teve três equipes como destaque: Free CyclingFenix e 3W2U. Todos os projetos foram focados em desenvolver soluções comunitárias e que, de alguma forma, beneficiassem o coletivo. Para Vinicius Da Rosa Soares, aluno do curso de Ciências Econômicas da Escola de Negócios e integrante da equipe 3w2u, participar da MIP 2020 foi uma experiência diferente. “O que mais me chamou a atenção foi a oportunidade de fazer networking com outras áreas do conhecimento e poder usar essa diversidade para resolver um problema real”, aponta. 

Complementandoo professor da Escola de Negócios e representante do Idear na banca avaliadora do desafio Prosperidade Compartilhada, Vicente Henrique Bastos Zanella acrescenta: “Participar das bancas do MIP me surpreendeu positivamente avaliar boas propostas apresentadas por alunos de cursos diferentes que estiveram trabalhando juntos pela primeira vez”.  

Do ponto de vista de Frederike Monika Budiner Mette, professora e Agente de Inovação da Escola de Negócios, a MIP 2020 foi um desafio. Segundo ela, foi uma edição de muitos pontos altos e elogios, com destaque por ser a primeira Maratona de Inovação com interação entre todas as escolas da PUCRS, gerando um maior engajamento e relacionamento entre os alunos envolvidos“A aproximação entre o Idear, Escolas e Tecnopuc só gera benefícios à toda comunidade da PUCRS, sendo resultado da comunicação entre todos agentes do nosso ecossistema, conclui. 

Conheça os alunos das equipes de destaque do Desafio Prosperidade Compartilhada: 

Integrantes: 

Alice Isabela Fernandes de Souza – Escola de Negócios  

Bruna Ramalho Abbatepaulo Escola de Negócios 

Júlia Alves Oteiro de Oliveira – Escola de Negócios 

Isabela Alves Araujo Escola de Negócios 

Jonny Anderson Kielbovicz – Escola de Medicina 

Camila Ospina Ayala Escola de Medicina 

Daise Jamila da Costa Ribeiro – Escola Politécnica 

Integrantes: 

Olívia Juliana Alves Medeiros – Escola de Ciências da Saúde e da Vida 

Vergilio Misael Angoleri Graciano – Escola de Direito 

Vitória Ottato Rodrigues – Escola de Humanidades 

Integrantes: 

Leonardo Niederauer Cabral  Escola Politécnica  

Vinicius Da Rosa Soares– Escola Politécnica 

Pedro Suplicy Davis – Escola de Negócios 

Rafael Barbosa Bolognesi – Escola de Negócios 

Sobre o Idear e o Tecnopuc  

O Idear incentiva a atitude empreendedora interdisciplinar e a inovação com impacto positivo na sociedade por meio da formação de pessoas que proponham soluções que possam mudar o mundo.   

O Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc) estimula a pesquisa e a inovação por meio de uma ação simultânea entre academia, instituições privadas e governo. Ambos organizaram a MIP 2020. 

Nesta quarta-feira, dia 28 de outubro, às 14h, ocorre o lançamento do Go.GlobalX, um programa de aceleração que tem como propósito desenvolver ideias de negócios inovadores com potencial de impacto global. A iniciativa é uma parceria do Sebrae, da Unicred e das três Universidades que compõem a Aliança para Inovação (UFRGS, PUCRS e Unisinos), por meio de seus Parques Tecnológicos. Potenciais empreendedores, empreendedores e pesquisadores com uma ideia que se encaixe no programa poderão realizar a inscrição neste link. Serão selecionadas até 80 ideias de negócio. O lançamento será no Youtube do Go.GlobalX.

Durante o programa, as equipes terão acesso a mentorias com profissionais vinculados aos parceiros dos ecossistemas de inovação e convidados, tanto do Brasil como do exterior. As equipes poderão utilizar espaços e serviços disponibilizados pelos parceiros do programa para auxílio no desenvolvimento dos seus projetos.

O diretor-superintendente do Sebrae RS, André Vanoni de Godoy, destaca o caráter inédito da ação, que integra as três principais universidades do Rio Grande do Sul, Unicred e Sebrae RS, convergindo forças numa estratégia única de aceleração de negócios. “Iremos apoiar a pesquisa, desenvolvimento e tecnologia de empresas de pequeno porte em estágio inicial, mas com potencial de alcance global. Nesse momento em que enfrentamos a crise mais desafiadora desde a Segunda Guerra Mundial, é fundamental unirmos esforços, aproveitando o know how de cada um, para contribuir com empreendedores e empresas que estão visualizando e aproveitando oportunidades que surgem no meio das adversidades”.

Para o Diretor de Produtos e Tecnologia da Unicred do Brasil, Luis Schuler, o Go.GlobalX incentiva e concilia a inovação e o empreendedorismo de forma exponencial, pois transcende as fronteiras de atuação dos parceiros envolvidos, utilizando a excelência de cada um para potencializar o projeto. “A Unicred sempre foi regida pela inovação e pelos princípios cooperativistas, isso aliado aos parques tecnológicos de renomadas instituições de ensino, juntamente com o protagonismo do Sebrae no tema empreendedorismo, temos certeza que há enorme potencial de resultados com o projeto Go.GlobalX. Podemos, sim, alcançar escala global”, ressalta.

Membro do Comitê Estratégico da Aliança para a Inovação, que une a UFRGS, a Unisinos e a PUCRS em ações na área de Inovação, Jorge Audy destaca que o Go.GlobalX é um projeto ousado e que visa preparar e viabilizar que empresas de pequeno e médio porte atuem em mercados competitivos globais, ampliando os horizontes de crescimento e de geração de resultados para startups do ecossistema gaúcho de inovação. “Como resultado, as Universidades da Aliança, também protagonistas do Pacto para Inovação de Porto Alegre, em importante parceria com o Sebrae e apoio da Unicred, contribuem no fortalecimento do nosso ecossistema, tendo como foco os mercados globais, ativando novos negócios e geração de riqueza em nosso Estado”, complementa Audy.

Segundo a diretora do Parque Zenit da Ufrgs, Roberta Bussamara, o projeto tem como objetivo impulsionar negócios, atuando como um catalisador na transformação de conhecimento científico em negócios de alcance global. Há uma infinidade de oportunidades de inovação a ser descoberta e desenvolvida. “Visamos contribuir com a sociedade brasileira no impulsionamento de idéias inovadoras, formação de recursos humanos com cultura empreendedora, integração entre ciência e empreendedorismo bem como a criação de novas oportunidades econômicas e sociais em áreas ainda não atendidas em toda a sua plenitude ou emergentes nos mercados globais”, destaca.

De acordo com o Gestor de Negócios e Relacionamento do Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc), Rafael Prikladnicki, este projeto articulado entre os três parques, o Sebrae e a Unicred visa desenvolver startups em escala global. “O Brasil produz bastante conhecimento com potencial de transformar em riqueza. Estamos unindo a experiência acumulada das nossas instituições para fazer isso em escala, com alcance global. É um arranjo inédito para contribuir com o desenvolvimento social e econômico do nosso país”.

Para a diretora do Parque Tecnológico São Leopoldo – Tecnosinos, Susana Kakuta, o Go.GlobalX é inovador, especialmente por dois aspectos: reúne o sistema único de conhecimento acumulado nas nossas instituições, em como fomentar o empreendedorismo de inovação; e por acelerar, por meio de um conjunto diferenciado de instrumentos, a existência de startups que nascem com foco global de atuação. “Estamos contribuindo para que tenhamos uma formação de PIB mais qualificada, que resulta em melhoria da qualidade de vida para os brasileiros”, destaca.

Como funcionará a seleção?

As ideias serão avaliadas por um comitê técnico, composto por profissionais dos parceiros envolvidos no programa e especialistas convidados, todos com conhecimento técnico e/ou de negócios. O julgamento dos projetos será realizado levando em consideração o atendimento ao objetivo do programa, preenchimento completo e adequado do formulário indicado e aspectos relacionados à equipe, mercado, potencial inovador e vídeo de inscrição.

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Multidisciplinaridade e propostas pertinentes foram alguns dos destaques / Foto: Karolina Grabowska/Pexels

Integrar diferentes tecnologias extraindo o máximo do seu potencial mas, ao mesmo tempo, respeitando os limites de privacidade. Essa era a proposta do desafio Sociedade Conectada da Maratona de Inovação da PUCRS deste anoPromovida pelo Laboratório Interdisciplinar de Empreendedorismo e Inovação da PUCRS – Idear e pelo Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc), a iniciativa teve como tema Vamos construir as cidades que queremos viver?  

Computação em nuvem, Inteligência Artificial, Internet das Coisas (IoT), Realidade Virtual e Aumentada, aplicação de big data e Blockchain são aspectos que vêm mudando gradativamente o panorama das cidades para torná-las mais conectadas e ágeis, o que vai ao encontro da proposta da MIP: encontrar soluções para transformar o lugar onde vivemos em cidades inteligentes, humanas e sustentáveis 

A partir do avanço das tecnologias digitais, inúmeras são as oportunidades para transformar a sociedade de maneiras positiva. No entanto, garantir a segurança e privacidade no contexto da interação digital passa a ser fundamental. A dimensão “sociedade conectada” buscou explorar interação entre oportunidade e este desafio. 

A coordenadora do Idear e professora da Escola de NegóciosNaira Maria Libermann, que fez parte da banca avaliadora, aponta que cada vez mais a interconexão física e digital é um desafio constante e importante em uma sociedade complexa.  

“A Maratona de Inovação propiciou a interdisciplinaridade entre os estudantes. Como resultado tivemos projetos inovadores e portadores de soluções reais necessárias para a comunidade, como, por exemplo, propostas que lidam com sistemas de inteligência tanto de gerenciamento de lixo nas escolas como de lazer em área públicas”, aponta. 

Leia também: Maratona de Inovação: cidades mais humanas, inteligentes e sustentáveis 

Multidisciplinaridade e soluções pertinentes foram destacadas pelos agentes 

Para que desenvolvessem projetos dentro da proposta do desafio, os estudantes contaram com o apoio de dois agentes de inovação: os professores Eduardo Pellanda, da Escola de Comunicação, Artes e Design – Famecos; e Ricardo Lupion, da Escola de Direito. Na avaliação dos professores, a Maratona da Inovação é um exemplo de como trabalhar a multidisciplinaridade na prática, ampliando a visão dos estudantes sobre as oportunidades que a Universidade oferece. “A MIP 2020, com a participação de todas as Escolas, foi uma concretização da proposta da nossa universidade de propiciar aos nossos alunos conhecer diferentes pontos de vistas em torno do mesmo desafio”, comenta Lupion. 

Para Pellanda, “eventos como esse deixam claro que a inovação precisa ser encarada de diversos ângulos. Estamos formando melhores profissionais com essa vivência”O professor aponta que os projetos apresentados pelos alunos e alunas, com apoio dos mentores e avaliadores, mostraram soluções pertinentes.  

“Precisamos achar formas mais sustentáveis e humanas para conviver nas cidades. A universidade não foge deste desafio de devolver para a sociedade o conhecimento gerado nas nossas pesquisas e atividades”, conclui. 

Lupion encarou o desafio de ser agente de inovação na PUCRS como uma oportunidade de colaborar na integração das atividades acadêmicas com o mundo empreendedor e inovador que a PUCRS oferece. Para o professor, empreendedorismo e desenvolvimento estão intimamente ligados às questões ambientais, sociais e de governança.  

“Projetos inovadores que privilegiam esses indicadores podem criar valor para a empresa, diferenciando-a dos seus competidores. É cada vez maior a preocupação com esses temas, que podem afetar positivamente a performance da organização”, afirma. 

Conheça os destaques do desafio 

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Foto: Pexels

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Evento reuniu mais de 250 estudantes das sete Escolas da PUCRS

Mais de 250 estudantes das sete Escolas da PUCRS trabalharam de forma interdisciplinar na Maratona de Inovação da PUCRS 2020. Os alunos e alunas criaram soluções em conjunto baseados em desafios sobre Cidades Inteligentes, Humanas e Sustentáveis. As quatro linhas de desafios da MIP 2020 foram: Saúde e qualidade de vida; Espaço e sustentabilidade; Sociedade conectada; Prosperidade compartilhada.  

No desafio de Espaço e sustentabilidade, três equipes foram destaque:  Parques Verticais, com três alunos da Escola Politécnica e um aluno da Escola de DireitoGarbUs, com três alunas da Escola de Medicina e dois alunos/as da Escola de Negócios; e a Desimpilha, com quatro alunos/as da Escola Politécnica e uma aluna da Escola de Direito. 

Sofia Fleck Ferreira, integrante da equipe Desimpilha e estudante do curso de Direito, conta sobre a importância da MIP para a sua formação, que complementa o seu aprendizado na graduação com conhecimentos sobre empreendedorismo aplicados na prática: “Vejo que a MIP ajuda muito no desenvolvimento de habilidades, além da teoria que aprendemos em sala de aula”. Sobre a indisciplinaridade, comenta que foi uma experiência incrível. O meu grupo tinha integrantes de áreas totalmente diferentes da minha, o que em alguns momentos parece ser um dificultador, mas incrivelmente me surpreendi, pois com entendimentos de áreas diversas foi possível enxergar os problemas com outra visão”, pontua. 

Uma oportunidade para se preparar para o presente e para o futuro 

O professor da Escola Politécnica e agente de inovação da MIP 2020, Fernando Lemos, destaca a importância de introduzir aos alunos e alunas temáticas como empreendedorismo e inovação através da Maratona. “O mercado de trabalho mudou em função do que vivemos em 2020. Para empreender e inovar devemos desenvolver novas habilidades. A nossa MIP se adaptou. Desenvolvemos soluções para problemas relevantes, trabalhando de forma remota, com o apoio de mentores especialistas nas mais diversas áreas de atuação. Estamos nos preparando para o presente e para o futuro”, considera. 

Para Rafael Baptista, agente de inovação da MIP 2020 e professor da Escola de Ciências da Saúde e da Vida, o grande diferencial desta edição foi a interdisciplinaridade de todas as equipes. “Tivemos todas as escolas envolvidas, uma diferença comparada ao ano anterior. Os alunos poderiam ter colegas de vários cursos, como foi o caso das três equipes destaque, o que deu a eles a possibilidade de criar projetos que contemplam diversos aspectos da temática proposta”, enfatiza.  

Sobre as palestras oferecidas para que os/as estudantes tivessem mais contato com as linhas dos quatros temas de desafios, Baptista considerou muito valiosa a participação de instituições internacionais na programação. “As palestras da MIP proporcionaram aos estudantes oportunidades fantásticas de grande repercussão nas áreas de tecnologia e desenvolvimento com participantes internacionais, como a MIT e Rice University, o que foi possível por conta do formato remoto da Maratona, e com certeza foi muito rico para os alunos e alunas”, comenta. 

Conheça os alunos das equipes destaque do Desafio 2: Espaços e Sustentabilidade: 

A PUCRS está entre as três finalistas na categoria Universidade do Ano, da maior premiação do ecossistema de inovação do Brasil, o Startup Awards 2020, representando o Rio Grande do Sul. A categoria é Universidade do Ano. Também estão entre os selecionados a Fundação Getúlio Vargas (FGV) e a Faculdade de Informática e Administração Paulista (FIAP). O público selecionou 10 indicações e as três finalistas foram definidas pela Academia ABStartups. Agora, cada membro da academia vota novamente para definir o vencedor.

O Pró-Reitor de Graduação e Educação Continuada da PUCRS, Ir. Manuir Mentges, destaca que a PUCRS tem por missão produzir e difundir o conhecimento, por meio da inovação e do desenvolvimento em todas as dimensões. Segundo ele, o reconhecimento reforça o posicionamento da Universidade e o propósito da área de inovação, promovendo a formação de estudantes e contribuindo para toda a sociedade. “Os inúmeros projetos da universidade nas áreas de ensino, pesquisa, educação continuada e extensão corroboram para a inovação e o desenvolvimento da sociedade, pois revelam-se em nossos documentos institucionais e, acima de tudo, nas atitudes empreendedoras de nossos professores e técnicos administrativos da Universidade”, frisa.

A Diretora de Graduação da PUCRS, Adriana Kampff, salienta a importância para a Universidade e para os alunos um reconhecimento como o do Startup Awards. “A inovação e o empreendedorismo estão na base de todos os nossos currículos, desde a graduação, com professores preparados para desenvolverem competências empreendedoras nos nossos estudantes, das atitudes à implementação de projetos, identificando problemas e propondo soluções de valor. E, para além do currículo formal, maratonas, projetos, programas e mentorias oferecem espaços complementares, de acordo com a maturidade empreendedora dos nossos estudantes e seus interesses, os apoiando em diversas etapas de suas trajetórias, da descoberta do seu propósito até a geração de negócios. O nosso ecossistema de empreendedorismo e inovação está impactando os nossos estudantes e abrindo oportunidades para a comunidade acadêmica”, explica.

No caminho certo da inovação

Jorge Audy, Superintendente de Inovação e Desenvolvimento da PUCRS, destaca que “a importância das conexões internas e externas da área de Startups do Tecnopuc, sob responsabilidade de Leandro Pompermayer, ampliando continuamente os projetos internos com as nossas Pró-Reitorias Acadêmicas e as relações externas com nossos parceiros do ecossistema de inovação gaúcho. Neste sentido, a honra de participar da fase final do Startups Awards reflete estas ações, tanto no seio da nossa Universidade como com nossos parceiros da Rede Gaúcha de Ambientes de Inovação (REGINP)”.

Para Flávia Fiorin, gestora de Operações e Empreendedorismo do Tecnopuc, esse reconhecimento mostra que a Universidade está no caminho certo do desenvolvimento do ecossistema de inovação e empreendedorismo. “Temos um ambiente dinâmico, em constante evolução e que está conectado com a essência da PUCRS, que é oferecer aos estudantes uma rede sólida entre academia e mercado para trilharem sua própria jornada empreendedora”, enfatiza.

Rafael Prikladnicki, gestor de Relacionamento e Negócios do Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc), reforça que “o ecossistema gaúcho tem evoluído muito nos últimos anos a partir de ações verdadeiramente integradas e com muita colaboração entre os diversos atores que fazem parte dele. Estar entre as três melhores universidades nesta premiação é um reconhecimento do que tem sido feito na PUCRS nesta área nos últimos anos de forma integrada entre ensino, pesquisa, extensão e inovação. Esta indicação é um estímulo para continuarmos neste caminho e transformarmos nossa realidade por meio do empreendedorismo e da inovação”.