Campanha do Agasalho 2018“Tire a solidariedade do armário” é o convite para a comunidade acadêmica participar da Campanha do Agasalho de 2018. As doações vão até o dia 16 de maio. Quem tem roupas, calçados, cobertores e agasalhos em bom estado de conservação pode deixar em pontos de coleta espalhados pelo Campus. Há caixas nos saguões dos prédios 1 e 5 e das Escolas, nas secretarias, no Restaurante Universitário, na Biblioteca Central, no guichê de informações do Prédio 40, na entrada da Igreja Universitária Cristo Mestre e no Tecnopuc. A campanha é promovida pela Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários/Centro de Pastoral e Solidariedade.

Os itens irão para o Hospital São Lucas, Escola Marista de Educação Infantil Aparecida das Águas, Fraternidade O caminho, Pequena Casa da Criança, Associação Comunitária Santa Rita de Cássia, Casa Madre Giovanna, Paróquia Santa Clara e instituições assistidas pela Prefeitura de Porto Alegre. A meta é atingir 10 mil agasalhos de inverno. Em 2017, a campanha arrecadou 9.890 peças, mas, como 2,9 mil eram de verão, foram entregues mais perto da estação. Cerca de 900 estavam em más condições ou eram peças íntimas.

Campanha do Agasalho 2018

 

 

 

Progama de Estágio Hospital São Lucas 2018Hospital São Lucas da PUCRS recebe, até o dia 18 de fevereiro, inscrições para 150 vagas de estágio em diversos campos do conhecimento (Gestão e Negócios, Tecnologia da Informação e Saúde). Os estagiários irão atuar como facilitadores junto ao novo sistema operacional do HSL, em áreas como registros clínicos de atenção a pacientes, processos administrativos de rotina e capacitação de pessoas. Além do desenvolvimento profissional, os alunos selecionados recebem bolsa-auxílio e têm a possibilidade de ampliação do período de estágio ou de efetivação. As inscrições podem ser feitas através deste link, diretamente no site da Estágios Fijo, responsável pela mediação entre os alunos e o HSL. Mais informações podem ser solicitadas através do fone (51) 3205-3125 ou do e-mail [email protected].

Dentre os requisitos, os candidatos precisam ter cursado ao menos 50% da graduação, ter habilidade com atendimento ao público e familiaridade com tecnologia. As vagas disponíveis são para os cursos de Administração e Ênfases, Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Biomedicina, Ciências da Computação, Educação Física, Enfermagem, Engenharia de Computação, Engenharia de Produção, Engenharia de Software, Farmácia, Fisioterapia, Gestão da Tecnologia da Informação, Gestão de Recursos Humanos, Gestão em Saúde, Gestão Hospitalar, Informática Biomédica, Logística, Medicina, Nutrição, Processos Gerenciais, Psicologia, Saúde Coletiva Serviço Social e Sistemas de Informação.

Informações gerais:

ministro da saúde, hsl, campus da saúde

Ministro fez o anúncio no Anfiteatro Irmão José Otão do Hospital
Foto: Camila Cunha

O Governo Federal vai investir mais de R$ 70 milhões em uma iniciativa inovadora voltada à assistência e à promoção da saúde no Rio Grande do Sul. O Campus da Saúde, projeto liderado pelo Hospital São Lucas da PUCRS (HSL), reúne ensino, pesquisa e assistência da Universidade em um modelo integrado de promoção e proteção da saúde da população. O anúncio foi realizado nesta quinta-feira, 8 de fevereiro, durante a visita do Ministro da Saúde, Ricardo Barros, ao HSL. A solenidade também contou com a presença do Ministro do Desenvolvimento Social e Agrário, Osmar Terra; do Secretário de Saúde de Porto Alegre, Erno Harzheim que também representou o Prefeito de Porto Alegre, e da bancada gaúcha, coordenada pelo Deputado Federal, Giovani Cherini.

Com a proposta de qualificar o atendimento à população, Barros conheceu a iniciativa que prevê ações de prevenção de doenças, diagnóstico, tratamento e reabilitação, atuando de forma multidisciplinar, aliando pesquisa e ensino de excelência com atendimento diferenciado, integrado às políticas do Gestor Público. Destes recursos federais anunciados, R$ 42 milhões serão para reformas e R$ 28 milhões para a aquisição de equipamentos.

“O investimento é fruto de um reconhecimento da capacidade, da qualificação e do compromisso com a saúde realizados pelo Hospital São Lucas. O Ministério da Saúde está mudando o formato de financiamentos e o Hospital está olhando para o que é o principal: a promoção e a prevenção da saúde das pessoas”, disse o Ministro. Já o Vice-Reitor da PUCRS, Dr. Jaderson Costa da Costa, destacou que este modelo diferenciado poderá ser replicado pelo País. “A difusão dos nossos saberes e das nossas práticas para a melhoria na qualidade de vida estarão ainda mais à disposição da população”, completou. Para o Secretário de Saúde de Porto Alegre esse recurso será determinante a cidade. “O HSL ampliará a sua eficiência, permitindo um maior retorno para a saúde das pessoas”, enfatizou.

O Campus da Saúde irá reunir, além do HSL, o Instituto do Cérebro do RS, as Escolas de Medicina e Ciências da Saúde, o Parque Esportivo, um moderno complexo para a prática de esportes e o Centro de Reabilitação, que conta com profissionais especializados e ampla tecnologia.

Números gerais:

Atendimentos em 2017 (incluindo o Sistema Único de Saúde, SUS): 

medicamentos

Foto: Jonathan Perez/Unsplash

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o primeiro medicamento biossimilar de princípio ativo trastuzumabe no Brasil, que será comercializado pela Libbs sob a marca Zedora. O produto foi desenvolvido pela empresa indiana Biocon, com estudos clínicos conduzidos pela norte-americana Mylan. Indicado para pacientes com câncer de mama que superexpressam uma proteína chamada de HER2 (20% do total), o trastuzumabe, além de ser menos tóxico e de estimular a reação do sistema imune, tem demonstrado eficácia inclusive em casos mais graves (metastáticos, ou seja, quando o tumor invade outros órgãos). Semelhantes aos medicamentos de referência e usados nos tratamentos oncológicos e de doenças como artrite reumatoide, os biossimilares têm um custo em média 30% menor.

O Zedora será fornecido ao governo federal por meio de uma parceria para o desenvolvimento produtivo, na qual a tecnologia será transferida para a empresa e para o Instituto Butantan, nos próximos anos.

Ampliação do acesso

Márcio Debiasi

Foto: Bruno Todeschini

A PUCRS, por meio do professor da Escola de Medicina Marcio Debiasi, participa da introdução dos biossimilares no Brasil. O oncologista integrou estudo capitaneado pela Libbs no Centro de Pesquisas Clínicas do Hospital São Lucas e foi convidado a liderar a disseminação dos biossimilares no País. Médicos representantes de cada estado vão informar aos colegas sobre os mecanismos biológicos e moleculares do medicamento.

Hoje, para conseguir o trastuzumabe, é necessário ter convênio de saúde (e tumor acima de 2 centímetros), entrar na Justiça contra o Estado ou participar de um protocolo de pesquisa. O governo federal responde por cerca de 60% das compras de biológicos. De alto custo, esses itens consomem 43% dos gastos do Ministério da Saúde com medicamentos, apesar de representarem apenas 4% da quantidade adquirida. Agora, com a produção nacional, a ideia é a ampliação do acesso, aponta Debiasi.

Parceria com a PUCRS

Pode demorar até que o Sistema Único de Saúde (SUS) ofereça o biossimilar. Enquanto isso, Debiasi negocia com a empresa um protocolo de pesquisa para beneficiar, de forma mais rápida, pacientes que superexpressam a proteína HER2. Com liderança da PUCRS e suporte da pesquisadora Hope Rugo, da University of California San Francisco, o estudo deve envolver pessoas assistidas em hospitais brasileiros e da América Latina.

Mais informações sobre os biossimilares estão em reportagem da Revista PUCRS.

Festa de Natal da Pediatria do Hospital São Lucas

Papai Noel fez a entrega de presentes para 250 crianças
Foto: Camila Cunha/PUCRS

No dia 20 de dezembro, a 18ª edição da Festa de Natal do Hospital São Lucas da PUCRS coloriu uma das quadras do Parque Esportivo. Brinquedos infláveis, piscinas de bolinhas, carrinhos de pipoca e algodão-doce e até mesmo alguns super-heróis alegraram os protagonistas do evento: os pacientes da ala pediátrica do hospital. Neste ano, além de um show de mágica, ocorreu a entrega de presentes para 250 crianças entre 0 e 13 anos, que tiveram suas cartinhas adotadas pela comunidade universitária e externa. A chegada do Papai Noel, momento mais esperado, foi uma representação da celebração à vida dos pequenos pacientes.

Logo na entrada, a aluna do curso de Design de Comunicação Giovana Gomes recebia os pacientes e suas famílias. Bolsista de iniciação científica no curso de Letras, ela faz parte de um projeto que incentiva a leitura no HSL. Por ficar na Biblioteca Infanto-Juvenil Solange Medina Ketzer, localizada ao lado da recreação, ficou sabendo que a ação ia acontecer e se ofereceu para ajudar. “Cresci muito nesse tempo dentro do hospital, pois tive contato com pessoas de realidades completamente diferentes da minha. É muito bom ver as crianças fora do ambiente hospitalar, brincando e se divertindo”, conta.

Super-heroínas

Júlia Kuhn, de 11 anos, ao lado da Mulher Maravilha

Júlia Kuhn, de 11 anos, ao lado da Mulher Maravilha
Foto: Camila Cunha/PUCRS

Branca de Neve, Homem de Ferro, Batman e Mulher Maravilha. Os pequenos pacientes faziam fila para tirar fotos com os super-heróis presentes na festa. Mas a pedagoga Juliana Pierdoná (ou tia Ju, como é conhecida) era a mais requisitada. As crianças e familiares que chegavam iam até ela para conversar, agradecer e contar as novidades. “A importância da ação é justamente esta. Mostrar que podemos celebrar a vida, comemorar a saúde de cada um. E as melhoras na saúde das crianças que ainda estão internadas são visíveis”, afirma Juliana.

Márcia Kuhn, de 45 anos, ficou sabendo da ação através da tia Ju. Já é o terceiro ano participando da Festa de Natal. A filha de 11 anos, Júlia Isabele Kuhn, foi internada no Hospital São Lucas em 2015. O diagnóstico foi duro: câncer no rim. O tratamento começou em julho e se estendeu até setembro de 2016, mas a participação na Festa continua sendo imprescindível para as duas. “Essa iniciativa é muito importante. Ajuda a alegrar as crianças”, explica Márcia. Para Júlia, o evento tem diversos pontos positivos. “É muito legal. Não sei qual é a minha parte preferida. Gosto de ver o Papai Noel e de rever os meus amigos”, decide, depois de um tempo.

Corrente do bem

Glaci (centro), a filha Marcelle e o amigo Sandro levaram bolo e água mineral para as crianças

Glaci (centro), a filha Marcelle e o amigo Sandro levaram bolo e água mineral para as crianças
Foto: Camila Cunha/PUCRS

Cada elemento da festa – dos brinquedos infláveis aos alimentos – é conseguido através de doações. Além de diversos setores da Universidade, muitas pessoas de fora da comunidade universitária acabam se envolvendo. É o caso de Glaci Lopes da Silva, de 65 anos. Atrás de uma mesa repleta de doces, ela observa as crianças brincando e oferece pedaços de bolo para quem passa. Há quatro anos, teve um enfarte e foi atendida pelo Hospital São Lucas. Desde então, começou a fazer doações para a ala pediátrica em datas comemorativas como Páscoa, dia das crianças e Natal. “Ver a reação das crianças é maravilhoso. É o que eu digo: não estou fazendo bem para ninguém. Elas é que fazem bem para mim”, afirma. Para esta edição da festa, levou bolo, água mineral e pagou o aluguel dos brinquedos infláveis.

Glaci acaba envolvendo diversas pessoas em suas doações. Levou a filha, Marcelle, e um amigo da família, Sandro, para o evento. “Há dois anos e meio, meu filho mais velho faleceu. Contamos a história para o nosso motorista do Uber, o Sandro, e viramos muito amigos. Trouxe ele comigo na festa do dia das crianças e, agora, na de Natal”, conta. A corrente do bem também se estendeu na hora de fazer as compras para a festa. A confeitaria que fez os bolos cobrou apenas a taxa do material e a empresa que alugou os brinquedos infláveis se propôs a bancar o tempo extra de utilização dos brinquedos. “Isso tudo é muito gratificante. O ser humano está muito egoísta, devia pensar um pouco mais nos outros. Assim, todos conseguem ser mais felizes”, conclui.

Confira mais fotos da festa a seguir:

Bebê

Foto: Echo Grid/Unsplash

Estudo coordenado pela professora Ana Paula Duarte de Souza, da Escola de Ciências da Saúde, busca entender a relação entre uma dieta rica em fibras solúveis (prebióticos) e a severidade da bronquiolite viral aguda causada pelo vírus sincicial respiratório (VSR) em crianças nos primeiros anos de vida. Alternativas naturais têm sido estudadas para prevenir esse tipo de doença. Os bebês recebem as fibras solúveis do leite materno ou das fórmulas lácteas. Elas também são encontradas na aveia, soja, ervilha, lentilha, aipim, maçã, beterraba e cenoura.

As bactérias intestinais fermentam os prebióticos, que resultam em ácidos graxos de cadeia curta (AGCCs), como acetato, propionato e butirato, que podem ser uma alternativa de baixo custo para os pacientes do Sistema Único de Saúde, reduzindo tempo de internação e demais custos.

“A grande prevalência desse vírus e a sua influência nos desfechos de doenças respiratórias pediátricas impõem grandes desafios aos profissionais de saúde e demandam mais atenção em programas estratégicos do Ministério da Saúde”, afirma Ana Paula. Atualmente não há vacina disponível contra a bronquiolite e, apesar de haver tratamento baseado no uso de Palivizumabe, as alternativas para atenuar a gravidade da doença causada por VSR são limitadas.

 

Metodologia da pesquisa

A pesquisa vai medir os níveis de ácidos graxos de cadeia curta nas fezes de 52 crianças internadas no Hospital São Lucas e avaliar os desfechos relacionados com a gravidade de bronquiolite causada pelo VSR, como tempo de internação, uso de oxigenoterapia e sibilância (ruído característico de doença respiratória). Participarão pacientes nos primeiros seis meses de vida que apresentem infecção respiratória confirmada que chegarem na emergência do Hospital. As primeiras coletas serão em abril de 2018, com a chegada do frio. Será feito um questionário com as mães que amamentam para identificar a quantidade de fibra ingerida. “Esperamos encontrar uma associação negativa entre os níveis de ácidos graxos nas fezes e a gravidade da bronquiolite, sugerindo que a suplementação com fibras possa melhorar o quadro clínico”, destaca a professora.

 

Participantes

O projeto recebe financiamento do Programa Pesquisa para o SUS. Participam a nutricionista Krist Helen Antunes e a farmacêutica Deise do Nascimento, doutorandas do Programa de Pós-Graduação em Pediatria e Saúde da Criança. Além disso, a pesquisa conta com a colaboração de pediatras e professores da Escola de Medicina (Renato Stein, Marcus Jones e Matias Epifanio) e do pesquisador da Unicamp Marco Aurélio Vinolo.

 

Saiba mais

bebê

Foto: Aditya Romansa/Unsplash

O vírus sincicial respiratório é um agente patogênico sazonal responsável pela maior percentagem de bronquiolite viral em paciente pediátricos, levando a 190 mil mortes anuais entre crianças menores de 5 anos em todo o mundo. Os custos com hospitalizações de bebês até 2 anos e com bronquiolite causada por VSR ultrapassam U$ 1,7 bilhão anuais. No Brasil, segundo o informe epidemiológico do Ministério da Saúde, até abril de 2017, existia um predomínio de VSR (80%) entre os outros vírus que não influenza na causa da síndrome respiratória aguda grave em UTI. Evidências sugerem que a infecção por VSR em bebês favorece o desenvolvimento de sibilância durante a infância tardia e asma ao longo da vida.

Fonte: Ana Paula de Souza

Feira do livro infantil, HSL, 2017Você sabe como abrir um sorriso no rosto de uma criança internada no hospital? A doação de livros pode ser uma das formas mais fáceis. A Biblioteca Central da PUCRS está recebendo, até 30 de novembro, doações de obras literárias para crianças de 0 a 10 anos. Os títulos serão direcionados à Feira do Livro Infantil do Hospital São Lucas (HSL), que ocorre no dia 4 de dezembro com a presença da patrona da 63ª Feira do Livro de Porto Alegre, Valesca de Assis.

O evento, organizado pelo Curso de Letras da Escola de Humanidades e o Setor de Pediatria do HSL, é fruto do projeto Biblioteca de Literatura Infantojuvenil, criado há 20 anos com o nome Literatura Infantil e Medicina Pediátrica. A proposta é trazer o ambiente vivenciado na Praça da Alfândega para dentro do Hospital e alegrar as crianças por meio da literatura.

A atividade conta com cerimônia de abertura e apresentação musical. Em seguida, as crianças recebem dinheiro simbólico para comprar livros nas barraquinhas instaladas no local, além de ouvirem histórias e participarem de sessão de autógrafos. Toda programação é voltada aos internos e seus convidados.

 

Histórico

O projeto Biblioteca de Literatura Infantojuvenil – espaço de leitura, arte e prazer consiste num processo de ações integrando Letras e Saúde, com o objetivo de desenvolver a imaginação e proporcionar o prazer da leitura de crianças do Setor de Pediatria do Hospital São Lucas da PUCRS – internação SUS, contribuindo para o seu bem-estar. Para isso, desde 1997 desenvolve diariamente situações de leitura de livros e de contação de histórias e realiza Feiras do Livro Infantil, sendo, neste ano de 2017, a 14ª edição.

 

Doação de livros

Local:
Recepção da Biblioteca Central da PUCRS (Avenida Ipiranga, 6681 – Porto Alegre).

Horários:
De segunda a sexta-feira, das 7h35min às 22h50min.
Sábados, das 7h35min às 17h30min.

Novembro azul 2017, Hospital São LucasO cuidado com a saúde do homem deve receber atenção durante o ano todo. No entanto, o mês de novembro é um período especial, em que ocorre o estimulo à discussão e a divulgação de dados sobre o tema. Por isso, o Hospital São Lucas da PUCRS (HSL) promoverá diversas atividades com o objetivo de conscientizar e engajar a população durante o Novembro Azul.

Para auxiliar na disseminação de informações e incentivar o debate, no dia 3 de novembro, sexta-feira, o São Lucas promoverá a palestra Novembro Azul: Cuidados com a saúde do Homem, ministrada pelo urologista Gustavo Carvalhal. A iniciativa será realizada às 12h30min, no Anfiteatro Ir. José Otão (Av. Ipiranga 6690 – 2º andar), e contará com coquetel antes do início da apresentação. Os primeiros 20 participantes a chegarem receberão ainda um vale cortesia de uma barbearia. O evento tem entrada franca.

Segundo o chefe do Serviço de Urologia do HSL, Jorge Antônio Pastro Noronha, ações como essa são essenciais no trabalho de conscientização da população, permitindo o debate e modificando hábitos. “O comportamento do homem em relação a esse tema mudou muito. Antes, eles eram bem mais radicais, mas, hoje, todos têm um grande acesso à informação. Eles vêm procurar, vêm fazer o exame, têm uma noção mais fiel da realidade. Perdem o medo e passam a se cuidar mais”, ressalta.

Saiba mais sobre o câncer de próstata

O câncer de próstata é o segundo tipo de câncer mais comum entre os homens. Como só apresenta sintomas em estágios mais avançados, muitas vezes, a doença acaba sendo identificada somente quando a chance de cura já é menor. Por isso, o acompanhamento periódico com um especialista e o diagnóstico veloz são tão importantes, podendo ser determinantes para o sucesso do tratamento.

Imagens de ressonância magnética

Imagens de ressonância
Foto: Bruno Todeschini

As pessoas que morreram sem causa definida e não traumática no Hospital São Lucas poderão receber a avaliação de um radiologista, que irá realizar intervenção guiada por imagem. O Serviço de Imagem para Verificação de Óbitos (Sivo) é o segundo do País – o primeiro pertence à Universidade de São Paulo.

Na Europa, há disseminação da técnica. Na Áustria, por exemplo, só se faz necropsia com o uso de imagens. O procedimento tem como grande vantagem a rapidez do diagnóstico, evitando expor a família a uma espera mais demorada, explica o coordenador do serviço, radiologista e professor da Escola de Medicina Bruno Hochhegger. Diferentemente de uma biópsia comum, que exige a abertura do crânio e da coluna, também prevê menos intervenção no corpo.

Atualmente, são atendidos só os casos do São Lucas. O médico aciona o Sivo quando não sabe a causa da morte do paciente. São utilizadas ecografia, tomografia e ressonância magnética. Quando possível, a equipe se desloca até o paciente, munida de equipamentos portáteis. Os resultados ficam prontos entre duas e três horas após o falecimento. A família não arca com os custos.

O interesse é ter um diagnóstico final desses pacientes. Alguns casos incluídos tinham doenças não suspeitadas na história clínica, comenta Hochhegger. Está sendo realizado um banco de dados para inspirar futuras pesquisas, demonstrar a eficácia do método e utilizar as informações durante aulas da Escola de Medicina. Até agora, em torno de dez pacientes passaram pelo procedimento. As principais causas de morte foram tuberculose e doenças infecciosas e granulomatosas (imunodeficiência ligada a infecções graves).

24 horas

Imagens de ressonância magnéticaO Hospital São Lucas fornece parte da infraestrutura para o Sivo, incluindo o Centro de Diagnóstico por Imagem, e a Escola participa com professores orientadores e residentes de Radiologia, fazendo com que o serviço funcione 24 horas, sete dias por semana.

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Foto: Eduarda Pereira

Nesta quarta-feira, 11 de outubro, véspera do Dia das Crianças, às 10h, os alunos do curso de Design da PUCRS farão a entrega de papertoys (brinquedos de papel) para pacientes da ala pediátrica do Hospital São Lucas. Os 18 modelos de brinquedos foram totalmente desenvolvidos pelos alunos, com a intenção de incentivar a diversão das crianças no ambiente hospitalar. Os trabalhos já estão expostos na sala 102 da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (prédio 9 do Campus). É a segunda entrega decorrente da iniciativa. A primeira ocorreu em maio.

A ideia tem o objetivo de tornar mais próxima a realidade dos projetos universitários com as necessidades dos usuários, promovendo uma formação voltada não somente para a prática profissional, mas também para o viés social e humano. Cinco disciplinas lançaram o desafio para os estudantes e os brinquedos foram planejados para serem impressos em folhas A4 ou A3, permitindo que as crianças os pintem, recortem e montem. A ideia é que os pacientes cuidem dos personagens até receberem alta. Na ocasião, poderão levar os personagens “curados” para casa.