Espiritualidade,Centro de Pastoral e Solidariedade,semana champagnat,dia de champagnatNa série de matérias especiais abordando os valores maristas e como eles estão presentes no cotidiano da PUCRS, do Parque Científico e Tecnológico (Tecnopuc), do Hospital São Lucas e do Instituto do Cérebro do RS, a Espiritualidade é quarto valor abordado. Ele está disseminado entre os empreendimentos maristas e seus projetos, dando sentido e harmonia à vida das pessoas, iluminando a compreensão do mundo e orientando o relacionamento com Deus, com as pessoas e com a natureza.

Ao longo da semana dedicada a São Marcelino Champagnat, entre 3 e 7 de junho, outra ação integra a programação em homenagem ao legado do criador do Instituto Marista, há 200 anos. A campanha com o tema Sinal de Luz, convida a estudantes, docentes e técnicos administrativos a responderem à pergunta Quem é luz na sua vida?, por meio deste link. Todas as homenagens serão disponibilizadas no site diadechampagnat.com.br a partir desta quinta-feira, 6 de junho.

Espiritualidade por meio da meditação

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Sala de Meditação

Um dos atrativos do Living 360° é a Sala de Meditação. Localizada no 2° andar do prédio 15 (sala 221), sob coordenação do Centro de Pastoral e Solidariedade, atrai muitos estudantes, professores técnicos administrativos e membros da comunidade externa em busca do cultivo da interioridade. Desde a inauguração, em fevereiro deste ano, mais de 700 pessoas participaram das atividades oferecidas no local, conduzidas pela Pastoral, professores da PUCRS e convidados.

Para Tabajara Rodrigues, aluno de Doutorado em Ciência da Computação da Escola Politécnica, a prática traz diversos benefícios. “Do ponto de vista pessoal, permite o entendimento e controle de emoções e pensamentos proporcionando reflexões profundas sobre nós e a realidade que nos cerca. Olhando para o aspecto profissional, contribui para aumentar os níveis de foco e organização, diminuindo o estresse causado por nossas tarefas diárias”, cita o jovem.

Grupo Universitário Marista

Jovens da Pastoral Juvenil Marista em encontro na Igreja Cristo Mestre

Encontro da PJM / Foto: Centro de Pastoral e Solidariedade

Integrado à metodologia da PJM – Pastoral Juvenil Marista, o Grupo Universitário Marista, atua na PUCRS desde de 2012, promovendo a evangelização junto a adolescentes e jovens. Os mais de 56 participantes, entre alunos da Universidade e ex-alunos de demais unidades maristas, reúnem-se em quatro grupos de vivência e partilha, com encontros dinâmicos e de reflexão do projeto de vida dos universitários. Em 2018, a PUCRS reuniu 1.600 jovens estudantes maristas no Encontro da Juventude Marista (EJM), organizado pela PJM da Instituição.

“A PJM, para mim, é um momento de parada, observação e contemplação do que já passou em minha caminhada e o que ainda está por vir. É um momento de sonhar e fazer um mundo diferente, com pessoas diversas que estão ali para acolher e apoiar uns aos outros. Para isso, é preciso olhar para si mesmo, para aquele que está ao lado e para toda a comunidade que nos rodeia, com fé e espiritualidade. Não é um caminho fácil nem rápido, mas é um caminho prazeroso, que muitas vezes nos guia e dá sentido à correria da vida acadêmica”, destaca o aluno João Pedro Catarino, do curso de Psicologia, da Escola de Ciências da Saúde.

Igreja Universitária Cristo Mestre

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Missa na Igreja Universitária Cristo Mestre / Foto: Camila Cunha

A Igreja Universitária Cristo Mestre é um espaço para despertar a espiritualidade em meio à rotina Universitária, permitindo o encontro com Deus e cultivo da fé. Entre 2018 e 2019, mais de 9 mil estudantes, professores, técnicos administrativos e visitantes participaram das missas, celebrações e demais atividades. Um destaque, é a Vigília Ecumênica inspirada no modelo de oração da Comunidade de Taizé, na qual os participantes reúnem-se para silenciar, cantar e partilhar a luz da fé. Estudante de Ciências Biológicas, Mariana Peixoto, visita diariamente o local, incorporando um momento de oração antes de iniciarem as aulas. Ela afirma que é um conforto ter Deus presente na Universidade, num espaço físico como a Igreja. “Isso é muito importante para mim como estudante da PUCRS, porque me auxilia a manter a espiritualidade. Acho que é um momento de retiro, mesmo estando no ambiente da Universidade”, cita a jovem.

O aluno de Ciência da Computação, Rafael Nunes, destaca que “a espiritualidade é algo central na minha vida, pois por esse meio posso encontrar a Deus, o qual é o fim da nossa existência. Algo que acho muito curioso é que geralmente pensamos que é praticamente impossível encontrar Deus dentro do ambiente acadêmico, mas nesses últimos semestres tenho visto que é justamente o contrário! Que, na verdade, nessas horas de estudo posso estar perto d’Ele oferecendo cada pequeno instante”, cita o aluno.

Valores Maristas

A próxima matéria abordará a Presença, valor que destaca o ato de educar pelo exemplo, pela abertura, reciprocidade e compromisso, cultivando uma relação de confiança, respeito e cuidado. Acompanhe o cronograma das publicações e leia todas as matérias neste link.

SEGUNDA-FEIRA – 3 DE JUNHO
Amor ao Trabalho 

TERÇA-FEIRA – 4 DE JUNHO
Audácia
Espírito de Família

QUARTA-FEIRA – 5 DE JUNHO
Espiritualidade

QUINTA-FEIRA – 6 DE JUNHO (Dia de São Marcelino Champagnat)
Presença

SEXTA-FEIRA – 7 DE JUNHO
Simplicidade ​
Solidariedade

Sinal de Luz

A proposta da ação motivada pela pergunta Quem é luz na sua vida? é estimular que a comunidade acadêmica homenageie as pessoas que são importantes na sua trajetória e que, assim como Champagnat, são sinais de luz. A questão pode ser respondida aqui.

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Foto: Bruno Todeschini

A Pastoral Universitária da PUCRS apresenta novidades em sua estrutura de gestão e na localização dentro do Campus. A partir de 8 de dezembro, torna-se uma coordenadoria da Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários (Proex), passando a se chamar Pastoral Universitária. Além disso, todas as atividades serão transferidas para o andar térreo da Reitoria, onde o atendimento a alunos, professores, técnicos administrativos e à comunidade externa serão oferecidos a partir de 11 de dezembro. Agendamentos e encaminhamentos de missas diárias e de formatura, Grupo Universitário Marista (GUM), projeto Fé e Cultura, voluntariado, campanhas solidárias e doações, entre outros, serão realizados no local até o mês de março. O prédio da Reitoria está localizado na entrada do Campus pela Av. Ipiranga, ao lado esquerdo do chafariz.

Em 2018, os trabalhos voltados ao GUM, ao voluntariado e às ações e campanhas solidárias, entre outras, terão um novo espaço físico no prédio 15, onde serão centralizadas todas as atividades de atenção ao aluno na Universidade, incluindo um grande centro de convivência, com lounges, áreas de estudo inovadoras e multifuncionais, além de novas opções para alimentação e descanso à disposição de todos os estudantes da PUCRS. A iniciativa integra o movimento PUCRS 360° – Universidade em transformação. Os contatos com a Pastoral Universitária permanecem, via telefone, pelo número (51) 3320-3576 e ramal 4027, ou pelo e-mail [email protected].

Mutirão solidário 2017

Equipe de voluntários foi composta por alunos, diplomados, professores e técnicos administrativos. Foto: Divulgação

No dia 2 de dezembro, em meio a ferramentas, latas de tinta e 64 voluntários, as praças da Ilha da Pintada começavam a tomar forma. Nem mesmo o sol forte desanimou os participantes do Mutirão Solidário, promovido pelo Projeto de Voluntariado do Centro de Pastoral e Solidariedade da PUCRS e o Grupo Universitário Marista. Divididos em três equipes, eles tiveram a missão de revitalizar três praças da região ao longo do final de semana. No domingo, por terem alcançado a meta, os grupos se juntaram para recuperar uma quarta praça. A iniciativa foi idealizada com o objetivo de recuperar alguns dos únicos espaços coletivos de lazer da região e de proporcionar uma verdadeira imersão e escuta da comunidade. Para isso, os participantes passaram a noite do dia 2 ao dia 3 de dezembro no local, contando com a ajuda dos moradores em todos os momentos – desde a limpeza e a pintura das praças até a preparação de refeições.

A equipe de voluntários foi composta por diversos setores da comunidade universitária, dentre alunos, diplomados, professores e técnicos administrativos. No dia 1 de dezembro, o grupo se reuniu para alinhar as ações e dar início ao clima solidário. O Vice-Reitor da Universidade, Jaderson Costa da Costa, agradeceu o interesse dos participantes na construção de uma cultura de solidariedade, citando uma frase do escritor russo Leon Tolstoi: “Só seremos universais se conhecermos e amarmos nossa aldeia”. Também estiveram presentes o pró-reitor de Extensão e Assuntos Comunitários Ir. Manuir Mentges e o assessor da reitoria Solimar Amaro.

Mutirão Solidário 2017

Voluntários fizeram a limpeza e a pintura das praças
Foto: Gabriel Sacchi

Interação com a comunidade

No final de semana, as equipes se dirigiram às praças da Rua do Sossega, da Mauá e do posto de saúde da Ilha. Cortaram a grama, recolheram o lixo, lixaram e pintaram os brinquedos. Conforme as revitalizações das praças aconteciam, os moradores da Ilha da Pintada se aproximavam e participavam do momento. Teresinha Carvalho da Silva, de 74 anos, registrava cada parte da ação com a câmera do celular. “É muita emoção ver todos trabalhando voluntariamente aqui. Isso para mim é inédito, nunca aconteceu. É algo que precisa ser compartilhado, para que sirva de exemplo para outros lugares e outros jovens”, afirmou, garantindo que as praças serão utilizadas com muito carinho pela comunidade. Vitória da Luz e Érika Soares, ambas com 16 anos, moram na Ilha da Pintada e se juntaram ao grupo de voluntários. “Quase não temos aonde passear aqui na Ilha, então, assim que ficamos sabendo do mutirão, resolvemos vir ajudar”, contou Érika.

A Pastoral procurou a comunidade da Ilha da Pintada com o intuito de fazer um trabalho diferenciado e promover interação com uma nova realidade. Quem fez a ponte entre os moradores da região e a universidade foi o padre da Rede de Comunidade das Ilhas, Rudimar Dal Asta. “Nossa comunidade aceitou o projeto com carinho e agradece muito. É um trabalho que vai nos ajudar bastante”, conta. Ele explica que, antes, não eram muitos os espaços de convivência na ilha. “Nos encontrávamos na praça central em datas comemorativas, mas eram momentos isolados. A PUCRS trouxe outra expectativa. Agora, todas as praças servem para encontros, partilha, confraternização”, agradece o padre Rudi, como é conhecido na região.

Participação ativa da Universidade

Para o diplomado em Ciências da Computação Alexandre Seki, de 31 anos, ver as crianças aproveitando os novos espaços foi a parte mais gratificante da experiência. “Convidamos algumas para ajudar na revitalização e elas foram se enturmando. Isso é ótimo, pois acaba integrando as pessoas que vão usufruir das praças”, ressalta. Juliana Kittel, de 25 anos, é natural de Adelaide, na Austrália. Está no Brasil para participar de uma missão voluntária com os Maristas, na Amazônia. Em janeiro, ela embarca para Manaus. Ao ser acolhida pelo Centro de Pastoral e Solidariedade, ficou sabendo da ação e resolveu participar. “É importante colocar a mão na massa, conhecer outras realidades. E é muito legal ver como os brasileiros trabalham em grupo. Eles são muito simpáticos e acolhedores. Quando voltar para a Austrália, vou compartilhar essa experiência com meus amigos”, garante.

Mutirão solidário 2017

Iniciativa foi desenvolvida pela Pastoral e pelo Grupo Universitário Marista. Foto: Gabriel Sacchi

Natália Gabineski, da Pró-Reitoria Acadêmica, afirma que o mutirão foi uma oportunidade para conhecer novas pessoas. “Precisamos olhar para a comunidade e entender que eles têm muito mais a nos dar do que nós a eles. E estar junto a pessoas com quem cruzamos no campus e muitas vezes nem sabemos quem é, todas pelo mesmo ideal, é muito emocionante”, completou. O professor da Escola de Negócios Augusto Alvim ressalta a importância da iniciativa. “A Universidade tem que atuar nesse processo de organizar as pessoas de forma comunitária. Principalmente nas grandes cidades, todos estão cada vez mais isolados, sem nenhuma função ativa na sociedade. Isto é uma semente para ampliarmos essa participação comunitária e gerarmos uma dinâmica própria na sociedade”, argumenta.

Transformação. Empatia. Doação. Reunidos em uma roda ao final da ação, os voluntários tentaram definir o mutirão em algumas palavras. Eles concordaram que foi mais do que um simples trabalho manual, configurando um importante espaço de trocas de experiências e de imersão em outras realidades. Os voluntários surpreenderam-se com a recepção dos moradores, que concederam casas para que eles tomassem banho e prepararam peixe na taquara, refeição típica da região. Para o Marcelo Bonhemberger, diretor do Centro de Pastoral e Solidariedade, a iniciativa representa o caráter transformador que a Universidade tanto preza. “Nestes dois dias, vocês fizeram a diferença na sociedade”, concluiu.