Participantes do Hackatown estão reunidos, levantando os braços em comemoração

Foto: Marcos Oliveira

E se você pudesse recriar Porto Alegre? Esse foi o desafio proposto aos participantes do Hackatown Porto Alegre Mobilidade, evento que reuniu a comunidade, a iniciativa privada e entidades governamentais para repensar serviços e espaços públicos. Entre os dias 18 a 20 de janeiro, os inscritos utilizaram o ambiente do Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc) para encontrar soluções para as dificuldades de mobilidade urbana da Capital. O Hackatown foi promovido por Minha Porto AlegrePoint – Facilitação Criativa, Shoot The Shit, Mercado Brasco e Global Shapers. As ideias de destaque integrarão o Plano de Mobilidade Urbana de Porto Alegre, elaborado pelo Ministério do Desenvolvimento Regional, em parceria com o Itaú, 99 Táxis e WRI Brasil.

Porto Alegre para quem?

Mobilidade urbana é um assunto de todos. Atualmente, de acordo com a ONU, 55% da população mundial vive em cidades, e a taxa brasileira de urbanização já supera os 80%. Além da superlotação do transporte público, má condição das ruas e avenidas e a ausência de ciclovias enfrentadas pelos porto-alegrenses, aqueles que possuem necessidades especiais convivem com a dificuldade de encontrar rampas de acessibilidade, corrimãos e outras facilidades.

Conforme a líder de Impacto Social do Tecnopuc, Gabriela Ferreira, explorar alternativas para essas questões é contribuir para a criação de um ambiente mais eficiente e inclusivo. “Esse é um dos compromissos do Tecnopuc: o que sabemos têm de ser empregado em benefício da sociedade. Discutir mobilidade urbana é um meio para isso”, afirma a gestora.

Para que o município tenha acesso aos recursos destinados às obras previstas no Plano de Mobilidade Urbana, o documento precisa ser entregue ao Governo Federal até abril de 2019. “A participação popular é determinante nesse processo. A Universidade está possibilitando isso, cedendo o espaço e participando das ações”, completa Gabriela.

Participantes do Hackatown apresentam projeto em um palco para outros inscritos

Foto: Marcos Oliveira

Estudo, criação e implantação

Ao longo do Hacktown, moradores e empresas vivenciaram uma imersão no tema. Durante três dias, o grupo acompanhou palestras sobre mobilidade urbana, para que estivessem alinhados com as novidades e tendências do campo e estimulassem sua criatividade. As atividades de criação foram divididas em dois momentos: Inspiração e Mão na Massa. Nas fases de Inspiração, eram estudados modelos aplicados com sucesso em outras regiões, para que características replicáveis pudessem ser identificadas. Nas etapas de Mão na Massa, a equipe idealizava soluções a partir da metodologia do design thinking (abordagem dos problemas através da observação e foco nas necessidades do usuário ou cliente) e estimava seus possíveis efeitos.

Entre as opções sugeridas pela equipe, destacam-se a sinalização com arte urbana de cruzamentos com alta incidência de acidentes (com o uso de grafite), a revitalização de praças abandonadas e de paradas de ônibus sem iluminação, além da educação no trânsito. Segundo Gabriela, que também atua como diretora Técnica na Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec), o evento rendeu projetos para educar motoristas de aplicativo e veículos públicos sobre inclusão e diversidade no trânsito.

Algumas das medidas passarão a integrar o Plano de Mobilidade de Porto Alegre. Com a aprovação do planejamento pelo Governo Federal, a liberação das verbas acontece a partir de abril de 2019, e segue pelo período de dez anos. Pela próxima década, Porto Alegre receberá investimentos na área e desfrutará dos melhoramentos propostos pelos integrantes do Hackatown.

Hackeando cidades

A proposta do Hackatown é ser um espaço de cocriação, onde diferentes grupos da comunidade e da iniciativa privada podem interagir em nome da inovação – redesenhando o funcionamento das cidades e conquistando benefícios para seus habitantes. Para abraçar as diferentes necessidades de um município, a temática varia a cada edição.

 

 

 

 

 

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Imagem: Divulgação

Cinco professores e pesquisadores da PUCRS ligados a ambientes de inovação e empreendedorismo da Universidade como Parque Científico e Tecnológico (Tecnopuc), o Idear – Laboratório Interdisciplinar de Empreendedorismo e Inovação, e o Crialab – Laboratório de Criatividade do Tecnopuc, participam, no dia 7 de dezembro, do lançamento do livro Ensino de Empreendedorismo no Brasil – Panorama, tendências e melhores práticas, publicado pela Alta Books Editora. Ana Cecília NunesGabriela Ferreira, Luís Humberto Villwock, Naira Libermann e Vicente Zanella fazem parte da obra com o capítulo Inovação e Empreendedorismo na Formação Acadêmica da PUCRS: Construindo a Educação do Futuro. A sessão de autógrafos ocorre às 19h, na livraria FNAC do Barra Shopping Sul, em Porto Alegre.

Sobre a obra

O ensino de empreendedorismo desperta diversos debates sobre seus objetivos, abordagens, técnicas, impactos e resultados. Muitas universidades e faculdades percorreram trajetórias acumulando experiências, tanto no ensino formal, dentro do currículo escolar, quanto fora dele. Várias delas despontam com lições e resultados interessantes. O livro Ensino de Empreendedorismo no Brasil – Panorama, tendências e melhores práticas representa a oportunidade de oferecer a todos interessados na área um olhar sobre o que está sendo feito no Brasil, contribuindo para a discussão, o avanço e a disseminação do ensino de empreendedorismo.

Campeãs da Inovação,Revista Amanhã,inovaçãoA 14ª edição da pesquisa Campeãs da Inovação da Revista Amanhã reconheceu a PUCRS como a Instituição de Ensino mais inovadora da região sul do Brasil. O levantamento, que a partir deste ano conta com a categoria Ensino e Pesquisa, voltada para universidades e centros de pesquisa, identifica as 50 companhias que desenvolvem as práticas mais inovadoras e criativas no seu segmento. A partir das respostas de gestores de cerca de 200 companhias ao questionário organizado pela revista e parceiros especialistas em inovação, a Universidade obteve a liderança.

Organizadores da pesquisa

Nesta edição, o projeto ganhou um novo formato, ao adotar o Innovation Management Index, ferramenta da metodologia do Global Innovation Management Institute (Gimi) aplicada pelo IXL-Center, de Cambridge, em Boston, nos Estados Unidos. O IXL – Center for Innovation, Excellence and Leadership tem foco em práticas de inovação e aceleração de pequenas e médias empresas.

Metodologia

As companhias que figuram entre as 500 maiores empresas da região sul recebem uma carta-convite que dá acesso ao questionário do projeto Campeãs de Inovação. Companhias que não estão presentes no ranking, mas que responderam ao questionário, também puderam participar inscrevendo suas unidades regionais. O questionário, em inglês, tem cerca de 30 questões que, em alguns casos, se desdobram em outras, nas quais os gestores revelam como a companhia trabalhou aspectos como processos, estratégia e recursos voltados à inovação, tendo por base o ano de 2015. Os questionários foram processados na Central do IXL-Center, nos Estados Unidos.

Ecossistema de inovação

Para a diretora de Inovação da Pró-Reitoria de Pesquisa, Inovação e Desenvolvimento (Propesq), professora Gabriela Ferreira, essa colocação é resultado do trabalho que a PUCRS vem fazendo nos últimos anos, ao promover a inovação nas áreas de ensino e pesquisa, bem como a própria estruturação e consolidação de um ecossistema de inovação, representado pelo nosso Parque Científico e Tecnológico (Tecnopuc), onde empresa, universidades e governo trabalham de forma conjunta.

As 5 mais inovadoras

Conheça as primeiras Campeãs de Inovação em 2017 na categoria Ensino e Pesquisa, voltada para universidades e centros de pesquisa:

1º Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) – Porto Alegre (RS)
2º Universidade de Caxias do Sul (UCS) – Caxias do Sul (RS)
3º Universidade Feevale – Novo Hamburgo (RS)
4º Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos) – São Leopoldo (RS)
5º Instituto Lactec – Curitiba (PR)

 

Globo terrestre

Foto: filkaman / pixabay.com

A PUCRS participa, até o dia 23 de setembro, de uma série de eventos internacionais voltados a Parques Científicos e Tecnológicos e Ambientes de Inovação. Até 16 de setembro, a diretora de Inovação e Desenvolvimento da PUCRS, Gabriela Ferreira, integra a missão técnica da Associação Nacional de Entidades Promotores de Ambientes Inovadores (Anprotec). O roteiro contempla visitas técnicas a ambientes de inovação, empresas e instituições de fomento locais e reuniões estratégicas na Holanda e Suécia.

A partir do dia 19 de setembro, o diretor do Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc), Rafael Prikladnicki, e a gestora de Projetos e Negociação do Tecnopuc, Clarice Lamb, participam da 33ª Conferência Mundial da International Association of Science Parks and Areas of Innovation (Iasp), na Rússia. Neste ano, o Tecnopuc irá apresentar três artigos durante a conferência:  Pensamento Coletivo – A Experiência do Tecnopuc; Criação de Talentos Globais – O Caso da Indústria Criativa no Tecnopuc; e Gerando Empresas Globais – Tecnopuc e Raiar. O Tecnopuc também apresentará um pitch sobre Áreas de Inovação e a Relação com as Cidades. A Conferência é o principal evento de networking de associação, reunindo o maior número de participantes internacionais no mundo.

Diretora de Inovação e Desenvolvimento da PUCRS preside Fórum das IES Gabriela Ferreira

Foto: Bruno Todeschini – Ascom/PUCRS

A diretora de Inovação e Desenvolvimento da PUCRS, Gabriela Ferreira, foi eleita presidente do Fórum das Instituições de Ensino Superior de Porto Alegre. A equipe gestora conta também com representantes da Centro Universitário Ritter dos Reis (UniRitter), Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (Uergs) e Gabinete de Inovação e Tecnologia da Prefeitura de Porto Alegre (Inovapoa). O período de gestão é de 2016 a 2018.

Maria Fernanda Bermudez, do Inovapoa, foi eleita vice-presidente; Telmo Rudi Franz, da Uniritter, o segundo vice-presidente; e Vinicius Curcio, da Uergs, o secretário. O convênio conta com 21 instituições e a proposta é unir esforços para promover estudos, debates e seminários na área de ciência, inovação e tecnologia, bem como desenvolver ações e projetos para a Capital.