Foto vencedora do prêmio em 2020, de Edgar Kanaykõ Xakriabã

Estão abertas as inscrições para o 10º Prêmio de Fotografia – Ciência & Arte, que tem como objetivos fomentar a produção de imagens com a temática de Ciência, Tecnologia e Inovação,; contribuir com a divulgação e a popularização da ciência e tecnologia e ampliar o banco de imagens do CNPq, em consonância com as determinações expressas na Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (Lei 13709, de 14 de agosto de 2018).  

Podem se inscrever estudantes tanto de graduação (maiores de 18 anos) e pós-graduação, docentes e pesquisadores. As inscrições podem ser realizadas até as 18h do dia 29 de abril de 2021 pelo site. 

  

O prêmio se divide em duas categorias entre as quais é preciso escolher no momento da inscrição 

1 – Imagens produzidas por câmeras fotográficas: ambiente natural e antrópico.  

2 – Imagens produzidas por instrumentos especiais (ópticos, eletrônicos e eletromagnéticos): lupa, microscópio, microscópio eletrônico, telescópio, imagem de satélite, raios-x, ultrassom, ressonância magnética, endoscópio, colposcópio, PET Scan e tomografia computadorizada. 

O prêmio será de R$ 8 mil para o primeiro colocado, R$ 5 mil para o segundo e R$ 2 mil para o terceiro. Além disso, o/a vencedor/a de cada categoria receberá passagem aérea e diárias para participar da 73ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que acontecerá em julho de 2021, em data e local a serem definidos. Mais informações sobre o regulamento podem ser conferidas no site oficial do concurso. 

 

O concurso fotográfico Olhar da Casa, exclusivo para participação de alunos e alunas da PUCRS, teve 207 fotografias homologadas: sendo 38 para a categoria natureza morta; 58 na categoria paisagens da casa; e 111 na categoria retrato. O júri, composto por cinco integrantes das áreas de humanidades, comunicação e artes, selecionou três classificados/as de cada categoria. 

Os autores e autoras da foto classificada em primeiro lugar de cada categoria receberá um kit composto por uma câmera instantânea Fujifilm Instax Mini 9, com bolsa e filme de 10 poses.

Confira as fotos vencedoras

Rayssa de Oliveira Lucas, Paulo Augusto Meissner Pinto e Marina Gonçalves Pozzobon ficaram em primeiro lugar em cada uma das categorias.

Fotos classificadas em segundo e terceiro lugar

Rayssa de Oliveira Lucas, Talyta Teixeira Thomé, Ariane Bueno Gonçalves, Bárbara da Silva Pinto, Martina Scheibel Schwertner e Júllia Kayser ficaram em segundo e terceiro lugar em cada uma das categorias.

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Não é preciso ser um profissional para apreciar a fotografia / Foto: Julia M. Cameron/Pexels

Documento, registro histórico, arte ou mesmo uma maneira de voltar no tempo e relembrar boas memória. A fotografia é multifacetada e, para apreciá-la, não é preciso ser um profissional da área. Com as câmeras dos smartphones, que se desenvolvem a cada novo modelo, fica mais fácil se animar com a ideia de fazer alguns cliques – seja para compartilhar em alguma rede social ou guardar de recordação.

Nesse 19 de agosto, Dia Mundial da Fotografia, reunimos algumas orientações sobre como construir um bom registro apenas com o celular. As dicas são do artista visual e fotógrafo Maciel Goelzer e você pode conferir o vídeo completo no IGTV do Instituto de Cultura da PUCRS.

Iluminação

Esse é um ponto essencial para se pensar em uma boa fotografia. Para um registro suave e delicado, a luz de janela é uma boa opção. Com uma luz mais forte e direta, é possível fazer uma foto contrastada e com recortes.

Para utilizar a iluminação da forma correta, é interessante prestar atenção na função da fotometragem, que faz com que o celular leia e registre a incidência de luz em um ponto específico. “Se quisermos fazer uma fotografia em que a pessoa está no sol, devemos fotometrar pela parte onde o sol está incidindo. Automaticamente, o celular irá entender que esse ponto precisa estar bem exposto”, explica Goelzer.

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Uma boa luz e um enquadramento que dê conta do que se quer contar fazem a diferença / Foto: Pexels

Assim, é possível evitar que uma foto fique “estourada”, por exemplo, com pontos muito mais claros do que outros. Para fazer essa fotometragem, basta tocar com o dedo em cima do ponto de luz.

Enquadramento

Para uma fotografia harmoniosa, é necessário um bom enquadramento – e isso significa enquadrar exatamente o que se quer contar com a imagem. Nesse período de quarentena, Goelzer sugere fazer registros dos familiares em casa ou mesmo construir uma espécie de diário, utilizando esse recurso para contar uma história e construir lembranças.

“A fotografia vai longe de regras e de normativas. Ela é uma lembrança que a gente vai abraçar.” Maciel Goelzer 

Concurso estimula a observação sobre o ambiente cotidiano

O concurso fotográfico Olhar da Casa, promovido pelo Instituto de Cultura, tem como objetivo promover a criatividade nesse período de distanciamento social. A iniciativa propõe a exploração da casa em sua totalidade, incluindo lugares, móveis, objetos, pessoas e animais que habitam. Podem participar estudantes de graduação e pós-graduação, e as inscrições seguem até 31 de agosto. Clique aqui para saber mais.

Vista aérea da sede do Pró-Mata / Foto: Divulgação IMA

Vista aérea da sede do Pró-Mata / Foto: Divulgação IMA

Quem já foi sabe como são incríveis as paisagens do Centro de Pesquisa e Conservação da Natureza Pró-Mata, a Reserva Particular do Patrimônio Natural da PUCRS, localizada em São Francisco de Paula, na serra gaúcha. O Centro possui uma área de cerca de 3 mil hectares e 10 trilhas mapeadas. Para ampliar o acesso do público as belezas naturais do Pró-Mata e proporcionar aos interessados em fotografia experiências práticas em um ambiente inspirador, o Instituto do Meio Ambiente promove a primeira edição do curso de extensão Expedição de Fotografia Natural no Pró-Mata.

As atividades acontecem nos dias 21 e 22 de março, com saída e retorno no Campus da PUCRS. As inscrições podem ser realizadas pelo site ou presencialmente no Centro de Educação Continuada, sala 201 do prédio 40 da Universidade (Av. Ipiranga, 6681). Os inscritos devem levar seu equipamento de fotografia, que poderá ser inclusive smartphones. O valor do curso inclui o transporte, hospedagem e alimentação. O curso poderá ser reagendado em caso de mau tempo.

Saiba mais sobre a expedição de fotografia

A atividade será orientada pelo professor Eduardo Seidl, que ministra disciplinas de Fotografia nos cursos de Jornalismo e Design da Escola de Comunicação, Artes e Design – Famecos e no curso de Gastronomia da Escola de Ciências da Saúde e da Vida.

Mais informações estão disponíveis no link ou pelo telefone (51) 3320-3727.

Primavera na PUCRSAnualmente, o Instituto do Meio Ambiente (IMA) promove a ação Primavera na PUCRS. Em 2019, na sua quinta edição, traz o tema Retratos da Fauna Silvestre. O tradicional concurso e exposição fotográfica propõe aos participantes a elaboração de fotos de animais silvestres, de todas as espécies, em seus ambientes naturais, públicos ou privados. Aberto à comunidade em geral, a iniciativa permite a inscrição e o envio de uma foto por participante, feitos por meio de formulário online, até o dia 15 de outubro, de forma gratuita.

As vinte fotos selecionadas serão expostas no saguão da Biblioteca Central, onde também ocorrerá a votação popular para escolha das duas melhores imagens, por meio de uma urna disponível no local. Confira o regulamento.

Cronograma da Primavera na PUCRS 2019:

Links para inscrições:

Foto: Ascom

Foto: Ascom

As 13 fotos finalistas da 3ª edição da Primavera na PUCRS, concurso promovido pelo Instituto do Meio Ambiente (IMA), estão expostas até o dia 1º de dezembro no saguão da Biblioteca Central do Campus (avenida Ipiranga, 6681 – Porto Alegre). Esse ano a temática escolhida foi Aves à Vista, em comemoração ao lançamento oficial do Observatório de Aves da PUCRS, sediado no Centro de Pesquisas e Conservação da Natureza Pró-Mata. A votação para escolher as duas melhores imagens pode ser feita presencialmente no saguão, ou através deste link, até o fim da exposição. Os dois vencedores serão contemplados com um kit surpresa da PUCRS

Pró-Mata - Observatório de aves, pássaro, ave, corochó, observatório de aves, instituto do meio ambiente

Corocochó, Carpornis cucullata ave típica da floresta atlântica do Sul do Brasil
Foto: Márcio Repenning

O prazo de inscrições de fotos para a 3ª edição da Primavera na PUCRS, concurso fotográfico promovido pelo Instituto do Meio Ambiente (IMA), foi prorrogado para o dia 15 de novembro. Em comemoração ao lançamento oficial do Observatório de Aves da PUCRS, este ano a temática será Aves à Vista. As fotos devem conter aves, nas suas mais diversas interações com o meio ambiente, seja em contexto natural ou urbano. Dentre as fotos enviadas, 20 serão selecionadas, com divulgação do resultado no dia 16 de novembro, para serem expostas entre os dias 20 de novembro e 1º de dezembro, no saguão da Biblioteca Central do Campus (avenida Ipiranga, 6681 – Porto Alegre).

Nesse período, haverá uma votação, realizada na página do Facebook do Instituto do Meio Ambiente (facebook.com/imapucrs) ou no Saguão da Biblioteca Central, para eleger as duas melhores fotografias, que serão anunciadas no dia 5 de dezembro. Os dois vencedores serão contemplados com um kit surpresa da PUCRS. A participação no concurso é gratuita e aberta ao público em geral. Para mais informações sobre como participar, é possível acessar o regulamento através do link https://goo.gl/P3h5us ou o evento no Facebook através do link https://goo.gl/itZHwU.

200 ações pelos 200 anos

O concurso Primavera na PUCRS faz parte das 200 ações em comemoração ao Bicentenário Marista. Doações de sangue e de livros, revitalização de espaços públicos, aulas de português para imigrantes e visitas a pacientes internados em hospitais são apenas alguns exemplos de ações cadastradas na plataforma Maristas em Rede. O projeto já conta com mais de 150 ações – número que cresce a cada dia. A meta é que sejam atingidas as 200 iniciativas até o final de 2017, ano que marca o bicentenário marista no mundo.

Podem ser cadastrados projetos nas áreas de educação, inovação, espiritualidade, cidadania e direitos humanos, esporte, sustentabilidade, arte e cultura, que sejam desenvolvidos em locais onde a Rede Marista está presente. A comunidade é convidada a participar sugerindo novas iniciativas ou cadastrando-se como voluntária e/ou apoiadora nas ações que já estão acontecendo – basta acessar a plataforma online.

Edouard Beau/Divulgação

Edouard Beau/Divulgação

O fotógrafo e cineasta francês Edouard Beau apresentará seu filme Archéologies et mémoires d’empires, no auditório da Faculdade de Comunicação Social da PUCRS (Famecos), no prédio 7, dia 31 de maio, às 16h. O filme, que surgiu de uma encomenda do Centre Pompidou, é o mote para um bate-papo com alunos de Comunicação Social e demais áreas interessadas. A conversa será em francês, com tradução consecutiva. Beau irá abordar sua trajetória e as relações com várias mídias, sua visão sobre documentário e práticas de filmagem, que se desenvolvem em diversas regiões, como Iraque, Curdistão, França e Estados Unidos. A atividade é gratuita e voltada a todos estudantes da Universidade.

Sobre o cineasta

 Edouard Beau explora o encontro entre fotografia, cinema e criação sonora, interrogando a prática documental. O francês trabalha colocando o homem no centro de suas preocupações, e busca outras narrativas sobre a história contemporânea, provocando emoções e sentimentos. O fotógrafo percorre diferentes territórios para realizar documentários em que faz experimentações com a fotografia, o cinema, a escrita e o som, para criar espaços de imersão, restituição e compartilhamento de histórias coletivas ou individuais, rumo a uma arqueologia do meio e de uma memória coletiva.

Exposição fotográfica A Ditadura Militar no Brasil: A Verdade da Repressão, A Memória da Resistência

Foto: Isabella Magedanz Pesce – Ascom/PUCRS

A exposição fotográfica A Ditadura Militar no Brasil: A Verdade da Repressão, A Memória da Resistência está aberta para visitação no saguão da Biblioteca Central, prédio 16 do Campus (avenida Ipiranga, 6681 – Porto Alegre), até o dia 11 de novembro. As imagens estão acompanhadas de textos explicativos e foram cedidas pelo arquivo do Senado Federal, da Empresa Brasil de Comunicação e do Jornal do Brasil. A atividade é promovida pelo curso de História da Escola de Humanidades da PUCRS. Segundo a professora Tatyana de Amaral Maya, uma das organizadoras da mostra, “a exposição é um marco da ação do dever de memória que o Estado brasileiro vem promovendo nos últimos anos”.

A exibição fotográfica integra as atividades do evento Direitos Humanos em Debate que, a partir desta segunda-feira, 7 de novembro, promove conferências e mesas-redondas sobre a temática humanitária. Todas as palestras são abertas à comunidade e possuem inscrições gratuitas, realizadas no local do evento. A programação completa está disponível neste link. A atividade é válida como horas complementares.

Foto: Joana Berwanger/Famecos/PUCRS

Foto: Joana Berwanger/Famecos/PUCRS

Quando vemos fotografias de violência, como as de atentados terroristas, nos perguntamos, ou nos perguntam: é ético publicar cenas explícitas de violência?

A fotografia tem vocação testemunhal. Mesmo com a consciência da possibilidade de manipulação da imagem, vemos a fotografia, como as dos atentados em Jacarta em janeiro, de Ancara agora em fevereiro, com a convicção de que “isso aconteceu”.

Sobre a questão ética do uso dessas fotos, deveríamos pensar na condição da vítima que agoniza no asfalto da capital da Indonésia? Ou na integridade emocional de quem lê o jornal no conforto da sua casa?

A imagem da fotógrafa Nilüfer Demir do menino sírio Aylan precisava ser vista ou foi sensacionalismo, por conta de um intrínseco fetiche humano diante da dor dos outros, como aponta Susan Sontag em livro homônimo?

Sensacionalismo é fotojornalismo sem contextualização. É propagar estereótipos comuns. É combater extremismo religioso com nacionalismo patriótico. Um mundo globalizado deve ser no sentido amplo, solidário. Precisamos ser conscientes de que o consumo aqui influencia a qualidade de vida no outro lado do mundo. Basta olharmos as etiquetas de roupas vendidas em Porto Alegre ou em outra parte. Fabricadas na China, Vietnã, Índia, sem condições humanas de trabalho, como mostrou a fotografia de Taslima Akhter, da indústria têxtil desmoronada em Bangladesh, premiada no Word Press Photo 2014.

Se essas imagens incomodam, o acontecimento que as gera também tem que incomodar. A fotografia contextualizada cumpre a função social do jornalismo. O terrorismo em si é um ato de comunicação. Deixar essas fotografias propagarem medo sem informação de quem, por que e quem querem atingir especificamente é deixar que o fotojornalismo seja parte do ato terrorista, com maior alcance do que estilhaços. O ataque às Torres Gêmeas não queria atingir os prédios especificamente.

Queria a imagem do WTC em chamas caindo em Manhattan. Não depende de aceitar as imagens ou repudiá-las. Devemos utilizá-las como ferramenta de conscientização e nos perguntar com profundidade: por que isso está acontecendo?