Enquanto sociedade, somos todos responsáveis por defender e garantir os direitos de crianças, adolescentes e jovens. Segundo o psiquiatra da infância e adolescência Bruno Raffa Ramos, há uma série de comportamentos que auxiliam a identificar uma possível vítima. “A descoberta a respeito de abusos, sobretudo os sexuais, tem uma trajetória gradual e passa por vários estágios: negação, revelação, retratação e reafirmação”, explica.
Outro ponto de atenção é que esse processo pode se diferenciar conforme a faixa etária. “Os pequenos estão mais propensos a revelar o abuso a partir de frases inapropriadas ou comportamento hipersexualizado. Já crianças mais velhas e adolescentes tendem a revelar por raiva dos perpetradores ou pela influência de seus pares”, destaca Ramos.
A Rede Marista possui políticas institucionais de proteção integral às crianças, adolescentes e jovens, que embasam a atuação das pessoas que trabalham nos empreendimentos e unidades. Além de participar da mobilização pelo dia 18 de maio e promover campanhas educativas, a instituição conta com o canal Nossos Valores, espaço que apresenta o Código de Conduta e os parâmetros éticos que guiam a missão marista. Nessa plataforma online, todos podem comunicar, de modo seguro e anônimo, preocupações, dúvidas e sugestões.
A Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Criança e à Adolescência (Abrapia) elencou os sinais físicos, comportamentais e sentimentais mais frequentemente observados em menores vítimas de abuso. Confira a tabela em http://bit.ly/2Gvohao.