Foto: Bruno Todeschini

Estudantes de graduação, mestrado e doutorado com o professor Sandro Bonatto / Foto: Bruno Todeschini

Estudos de evolução e de conservação de mamíferos marinhos, sequenciamento genético, de identidade e diversidade, conexão e migração entre a população de baleias brasileiras e do mundo. O grupo de pesquisa coordenado pelo professor Sandro Bonatto, do Programa de Pós­Graduação em Ecologia e Evolução da Biodiversidade, da Escola de Ciências, é um dos maiores na área no Brasil e atua em parceria com o Instituto Baleia Jubarte (IBJ) e com a Petrobras. No Laboratório de Biologia Genômica e Molecular, estudantes de graduação, mestrado e doutorado desenvolvem atividades com apoio do professor, de técnicos e outros pesquisadores.

Outra forma de atuar com o IBJ é através de estágio, que foi o caso de Bárbara Menegotto (dona da foto da cauda de baleia), aluna de Biologia e funcionária na secretaria da pós-graduação da Escola de Negócios. Entre julho e dezembro de 2017, ela participou de atividades na região de Abrolhos. Observou baleias a bordo de um barco, identificou caudas, coletou material, fez triagem e catalogação de amostras, posteriormente enviadas à PUCRS para análises.

Leia mais na reportagem O Genoma Da Vida Marinha, da Revista PUCRS.

O Museu de Ciências e Tecnologia da PUCRS (MCT-PUCRS), em parceria com o Great North Museum: Hancock (GNM), da Newcastle University, na Inglaterra, promove o lançamento da exposição Marcas da Evolução no dia 29 de março. A abertura oficial tem entrada franca e ocorre às 15h, no segundo pavimento do MCT, prédio 40 do Campus (avenida Ipiranga, 6681 – Porto Alegre). Após o evento de lançamento, será necessário adquirir ingresso de entrada no Museu para visitar a exposição. O MCT funciona de terça a sexta-feira, das 9h às 17h, e aos sábados e domingos, das 10h às 18h.

Partindo da construção de uma árvore filogenética, uma grande “árvore da vida”, a exposição apresenta uma visão contemporânea sobre a evolução dos seres vivos, destacando modificações surgidas ao longo do processo evolutivo que, a partir da seleção natural, permitiu que tais grupos se constituíssem.

Exemplares das coleções científicas do Museu, imagens, modelos tridimensionais e esqueletos simulam a diversidade de seres vivos e possibilitam aos visitantes comparar características morfológicas para uma melhor percepção de ancestralidade entre determinados seres vivos, comprovando assim as marcas da evolução.

Marcas da Evolução surgiu a partir das coleções científicas do MCT-PUCRS e do GNM, e segue a tendência de popularização do acervo, antes restrito apenas aos pesquisadores. A mostra utiliza espécimes preservados para explicar um tema fundamental à Biologia: a evolução.

A exposição teve como embrião o projeto The Use of Museums Scientific Collections for Teaching Evolution and Understanding of Environmental Changes from the Ecomuseological Perspective, coordenado por ambas as instituições, selecionado pelo British Council Brasil com financiamento do Newton Fund, um dos mais importantes fundos britânicos de financiamento e fomento de pesquisa e inovação do Reino Unido. A parceria integra as atividades de ensino, pesquisa e extensão das universidades, a fim de que atuem junto à comunidade acadêmica e ao público externo.