ESCOLA DE NEGÓCIOS

Cursos da Escola de Negócios estão com processos seletivos abertos para ingresso ainda em 2024. / Foto: Giordano Toldo

Não há dúvidas de que as aulas práticas são fundamentais para o aprendizado na Universidade. Com elas, estudantes conseguem visualizar de maneira efetiva conceitos que podem parecer muito abstratos na teoria. Na Escola de Negócios, os cursos de Administração, Ciências Contábeis e Ciências Econômicas percebem essa importância e aplicam de diferentes formas o conteúdo teórico junto aos estudantes. Conheça, a seguir, como funcionam as práticas nesses cursos que estão com inscrições via Ingresso de Diplomado, Reingresso ou Reopção, e Transferência, que contam com descontos exclusivos 

Administração: solucionando problemas reais 

O curso possui diferentes possibilidades de atuação. O profissional de administração não precisa, necessariamente, ser alguém de terno e gravata que trabalha em uma empresa.

“O/a profissional formado em Administração pode atuar em áreas muito diversas, como de produção e operações, setor industrial, em organizações, no marketing, no desenvolvimento e capacitação de pessoas, em recrutamento e seleção e na área financeira, por exemplo”, explica a coordenadora do curso, Naira Libermann. É por essa diversidade de possibilidades que o curso possui, ao todo, cinco linhas de formação 

Uma delas é a de Inovação e Empreendedorismo. Nela, há quatro disciplinas práticas nas quais os/as alunos/as realizam seus próprios projetos inovadores. Além disso, os/as estudantes conseguem utilizar toda a estrutura do Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc) para auxiliá-los nesse desenvolvimento de projetos.  

Já nas demais linhas de formação (Administração de EmpresasLiderança e Gestão de PessoasMarketing e Negócios Internacionais) possuem as disciplinas Projeto Integrador I e II, que procuram resgatar conteúdos por meio de projetos práticos.  

Programa de Pós-Graduação em Economia

Foto: Camila Cunha

Na primeira disciplina, a temática é Cidades Inteligentes e Sustentáveis, em que a proposta é que as turmas pensem uma cidade real específica que possa ser melhorada por meio de diferentes projetos. “Antes da pandemia, por exemplo, foram trabalhadas Picada Café e Ivoti. Esses municípios foram visitados pelas turmas para que pudessem ser conhecidos em sua integralidade. Dessa forma, os grupos puderam compreender quais eram os problemas enfrentados pela população e moldar seus projetos a partir dessa análise. Durante o momento de pandemia, que tornou o ensino online necessário, a ideia foi pensar em bairros de Porto Alegre”, relembra Naira. Já em Projeto Integrador II, a ideia é atuar junto a empresas parceiras da Escola de Negócios. Nessa disciplina, são montados projetos até mesmo para empresas internacionais.  

Ciências contábeis: decifrando a linguagem dos negócios 

O contador é o elo entre os fatos contábeis das organizações, dando vida aos números registrados, demonstrando suas interpretações a sócios, gestores e interessados. O mercado de trabalho oferece grandes oportunidades, tanto no setor privado, quanto como funcionário ou autônomo, ou ainda em órgãos públicos. A presença de um contador é imprescindível na composição da equipe técnica de qualquer organização, considerando a complexidade da legislação tributária e fiscal, assim como as necessidades econômicas e financeiras das empresas. 

A atividade profissional do contador está intimamente relacionada ao desenvolvimento socioeconômico. Ou seja, às expectativas da sociedade em relação à necessidade de sustentar o bem comum diante da complexidade crescente que envolve as questões sociais e econômicas. 

As disciplinas no curso são voltadas, principalmente, aos conhecimentos sobre as demonstrações financeiras, custos, legislação comercial, planejamento tributário, auditoria, perícia, controladoria, governança corporativa e gestão de riscos. Há, ainda, um Laboratório de tributos, no qual todas as questões tributárias e contábeis de empresas são realizadas pelos estudantes, como:

Escola de Negócios

Foto: Camila Cunha

A contabilidade é a linguagem dos negócios, ela é necessária para a comunicação com os acionistas e as pessoas interessadas nos resultados das empresas. As empresas querem contratar pessoas que conheçam essa linguagem, por isso o curso de Ciências Contábeis se mostra tão importante na sociedade e tem uma grande empregabilidade”, comenta a coordenadora Sandra de Vargas. 

Ciências Econômicas: auxiliando a comunidade mesmo na pandemia 

Esse curso da Escola de Negócios é voltado àqueles que gostam de matemática e história, e desejam compreender os atuais fenômenos sociais e econômicos do mundo. A formação em Ciências Econômicas prepara os/as estudantes para realizar análises e projeções de cenários aos setores público e privado, desenvolve a capacidade de tomar decisões e utiliza métodos quantitativos para a resolução de problemas econômicos. 

Há duas linhas de formação no curso: Economia e Finanças. Na primeira, além de teoria econômica, os/as alunos/as aprendem métodos e técnicas de estimação de fenômenos socioeconômicos por meio de três disciplinas: econometria I, II e III. Já em Finanças, a teoria econômica é aplicada juntamente aos fundamentos do mercado financeiro, realizando análises dos mercados de renda fixa e renda variável, como o da Bolsa de Valores.   

O curso conta com grupo estudantil que conecta estudantes com o mercado de trabalho no setor financeiro, o PUCRS Finance. A iniciativa, por meio da Liga de Mercado Financeiro, também proporciona que alunos e alunas atuem em desafios e competições nacionais e internacionais.  

“Diante dessas oportunidades, os/as estudantes são incentivados/as a exercer atividades durante a sua graduação, ampliando seus conhecimentos e habilidades na prática, o que os torna protagonistas da sua formação”, afirma Kellen Fraga, coordenadora do curso de Ciências Econômicas.

ingresse na ESCOLA DE NEGÓCIOS ainda em 2024

4 tendências de negócios para ficar de olho em 2024 , agricultura, trabalho no campo

Conforme o professor Ely José de Mattos, a agricultura é uma atividade altamente dependente de fatores climáticos. / Foto: Envato Elements

Em um mundo marcado pelas transformações sociais, políticas e ambientais, as perspectivas de mudança são as mais diversas no campo dos negócios para este ano. Nesse contexto, pesquisadores e especialistas da PUCRS apontam quatro temáticas que estarão em alta em 2024. Confira:

1) Medidas de avaliação e mensuração de ESG

A primeira utilização do termo ESG (Governança ambiental, social e corporativa, em português) surgiu há 20 anos, em 2004, quando o ex secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Kofi Annan, desafiou os 50 presidentes das maiores instituições financeiras do mundo. Com o passar do tempo, o termo se popularizou e passou a ser um termo recorrente em economia e negócios.  

O professor da Escola de Negócios e do Programa de Pós-Graduação em Economia do Desenvolvimento, Ely José de Mattos, aponta que, mesmo que hoje o tema tenha se tornado mais corriqueiro, está em processo de concretização. “Ainda que bastante popular, o ESG está em pleno processo de desenvolvimento – o que traz oportunidades e desafios”, destaca o professor. Com a popularização desse conceito, algumas organizações se apropriaram dele de maneira errônea, não realizando de fato medidas próprias para a mitigação de problemas sociais, enfatiza Mattos.  

“Para que não se incorra no erro de transformar o movimento ESG em mera campanha publicitária de valorização de ações pontuais e rasas, é fundamental que sejamos criteriosos na avaliação dos resultados dos negócios em termos ambientais e sociais” elenca Ely. 

Para o pesquisador, 2024 será um ano marcado pelo avanço nas técnicas de avaliação e também pelo desenvolvimento de mais e melhores indicadores de atingimento de objetivos ESG. 

“A ninguém interessa que um caminho com tanto potencial de engajamento dos negócios acabe convertido em algo sem credibilidade e, por consequência, inócuo” ressalta o professor. 

2) Mudanças climáticas e risco no agronegócio

Com as fortes transformações ocorrendo no clima, as consequências se refletem em diversas áreas da sociedade, mas principalmente no agronegócio. O Brasil tem grande sucesso no setor agro e os efeitos podem ser sentidos de formas diferentes para os produtores.  

“Um dos principais fatores de preocupação que têm potencial impacto negativo no agronegócio brasileiro é a mudança climática. Pela agricultura ser uma atividade altamente dependente de fatores climáticos, as mudanças afetam a produção de várias maneiras: através do regime de chuvas e de temperatura, de eventos extremos e pela maior ocorrência de pragas e doenças”, destaca o professor da Escola de Negócios e também dos programas de Pós-Graduação em Ecologia e Evolução da Biodiversidade e em Economia do Desenvolvimento, Augusto Mussi Alvim. 

Para o pesquisador, todos esses aspectos afetam diretamente o risco da atividade agrícola e, por consequência, tem potencial para reduzir os investimentos e aumentar o custo do crédito e do seguro agrícola no Brasil. “Neste cenário de mudanças climáticas, a inovação e a adoção de novas tecnologias continuam sendo a alternativa mais rápida para adaptar os negócios agrícolas a um ambiente de maior incerteza no regime de chuvas e de temperaturas extremas”. 

3) Aquisição de bens 

4 tendências sobre negócios, cartão de crédito

A tendência é que a taxa de juro fique estável no primeiro semestre deste ano. / Foto: Pexels

Após um período de crescimento nas taxas de juros, a expectativa é de que 2024 seja de queda de juros, segundo o professor da Escola de Negócios e do Programa de Pós-Graduação em Economia do Desenvolvimento, Gustavo Inacio de Moraes. Essa queda facilitará, no primeiro momento, o maior consumo de bens materiais e culturais da população.  

“As taxas de juros cairão durante todo o primeiro semestre e tenderão a se estabilizar ou ter quedas menores no segundo semestre. Assim, financiamentos de bens duráveis ou de imóveis tenderão a estar mais baratos no segundo semestre, pedindo que o consumidor tenha paciência nas suas aquisições”, destaca.  

4) Investimentos em alta

As perspectivas para os investimentos indicam que é um bom momento para diversificar seu patrimônio por conta da queda dos juros, segundo Gustavo.   

“Produtos de renda variável tem um potencial de valorização maior, especialmente fundos imobiliários e ações da bolsa de valores. Com a desaceleração da economia mundial, as empresas voltadas para o mercado interno, como as do setor de infraestrutura e consumo popular, terão uma perspectiva ainda melhor”, elenca o pesquisador. 

Leia mais

O projeto vencedor foi idealizado pelo Idear em parceria com a Prograd-EAD. / Foto: Gabriela Figueiredo

O projeto “Trilha da Descoberta do Propósito”, criado pelo Laboratório Interdisciplinar de Empreendedorismo de Inovação da PUCRS (Idear) em parceria com a Coordenadoria de Disciplinas Online da Graduação Presencial – CDOGP, venceu a 25ª edição do Prêmio Top Educacional Professor Mário Palmério. A premiação foi promovida pela Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES) e contou com 237 projetos inscritos. O prêmio tem como objetivo divulgar ideias e iniciativas inovadoras em áreas como empreendedorismo e sustentabilidade.  

A trilha da descoberta do propósito foi elaborada por um conjunto de professores de forma interdisciplinar, que, além das professoras Ana Cecília Bisso Nunes e Naira Libermann, incluiu a Coordenadora da CDOGPl  Debora Conforto, a Professora Roberta Motta, a Professora Gabriela Kurtz e a analista Gabriele Carneiro Jeffman, ex-integrantes do IDEAR, assim como Vinicius Rafael Cárcamo, ex-integrante da equipe da CDOGP 

 A professora da Escola de Negócios e coordenadora do curso de Administração Naira Libermann enfatiza que esse prêmio é o reflexo do trabalho realizado na Universidade.  

“Ser agraciada com o Prêmio Top Educacional Professor Mário Palmério, na 25ª edição da ABMES é um reconhecimento singular e uma validação do nosso compromisso com a excelência educacional. Esse distinto prêmio não apenas enaltece a nossa dedicação e paixão pelo ensino, mas também ressalta a importância do trabalho realizado em benefício da formação acadêmica e do desenvolvimento dos nossos estudantes”, pontuou a professora que também é coordenadora acadêmica do Idear.  

O vice-reitor da PUCRS, Ir. Manuir Mengtes, parabenizou toda a equipe pela honraria e encorajou que o projeto continue engajando não só os/as estudantes da Universidade como também seja uma referência em empreendedorismo.  

“Gostaria de parabenizá-los pelo trabalho que vem sendo desenvolvido no IDEAR, pela liderança demonstrada. Sintam-se muito encorajados a cada vez mais engajar as pessoas, pois essa é a tradução da missão e da visão da universidade, em especial no atual ciclo de planejamento estratégico.” 

A Pró-Reitora de Graduação e Educação Continuada, Professora Adriana Kampff, e o Diretor de Graduação, Professor Denizar Melo, também ressaltaram a importância do IDEAR para a Graduação, como o braço que conecta a Educação Empreendedora com o ensino, considerando o empreendedorismo enquanto competência.  

A “Trilha da Descoberta do Propósito” tem como objetivo auxiliar no autoconhecimento e na descoberta do propósito empreendedor dos participantes, além de promover reflexões relacionadas às suas motivações e competências. Consiste em uma trilha online, acessada pela plataforma Moodle, e dividida em cinco fases, cada uma com desafios que estimulam a competência empreendedora do participante, além de incentivá-lo a encontrar suas motivações pessoais. Ele pode percorrer a trajetória em até dois meses, quando e onde quiser.  A coordenadora do Idear, professora Ana Cecília Bisso Nunes, explica que o projeto foi lançado em 2022 e que contou com quase mil pessoas inscritas desde sua criação.  

Os premiados também receberam uma quantia em dinheiro como parte do prêmio. / Foto: Divulgação

“Percebemos que é possível abordar o empreendedorismo de maneira diferente. Em nosso programa, apresentamos o Ikigai, que busca auxiliar o estudante a descobrir seus interesses e competências, o que é também relevante para o mundo, aquilo pelo qual as pessoas estão dispostas a pagar, e sua paixão, além de mostrar como é possível unir todos esses aspectos para criar algo positivo para os outros, não apenas focando em si mesmo. Esse é o propósito da trilha, com uma abordagem leve”.  

Para esse ano, o IDEAR quer “furar a bolha” e conquistar aquelas pessoas que ainda não estão tão familiarizadas com o empreendedorismo e a inovação, olhando para o empreendedorismo como motor de impacto e transformação social. 

“Em 2024 e 2025, nossa missão está na ampliação e transversalização da educação empreendedora para abordar desafios globais e formar líderes de impacto. Adotando uma perspectiva abrangente sobre empreendedorismo, inovação e negócios, buscamos preparar profissionais comprometidos com soluções transformadoras para os problemas do nosso mundo, a partir da colaboração, da sustentabilidade e do compromisso com o futuro da nossa sociedade”, comenta a coordenadora do IDEAR, Profa. Ana Cecília Bisso Nunes 

A coordenadora acadêmica do Idear, Profa. Naira Libermann, explica que alguns estudantes têm mais proximidade com os conceitos do empreendedorismo, mas outros alunos/as não têm tanta afinidade com esses temas. 

“Precisamos cativá-los/as por meio de abordagens lúdicas, pedagógicas e humanistas, que abordem aspectos emocionais e motivacionais, e que promovam vetores que trabalhem no âmago e na causa. Se trabalharmos em projetos contextualizados com a realidade e com impacto, poderemos alcançar esse objetivo. Este é o nosso foco para este ano.” 

Sobre a premiação  

O Prêmio Top Educacional Professor Mário Palmério foi fundado em 1992 e acontece uma vez a cada dois anos. Para participar da premiação é necessário possuir vínculo com alguma instituição de ensino superior, pública ou privada, vinculada ou não à ABMES. Além de receberem um uma bonificação em dinheiro, os/as coordenadores/as das propostas vencedoras também publicam um artigo na edição anual da ABMES Cadernos, lançada em dezembro de 2023. A publicação dá visibilidade ao projeto em outras instituições no Brasil e no exterior.  Além do prêmio para a Trilha da Descoberta do Propósito, a Comissão Julgadora conferiu menções honrosas a outras propostas. Mais informações sobre o prêmio podem ser conferidas no site premiação: abmes.org.br

Franciele Oliveira é aluna do sétimo semestre de Ciências Contábeis/ Foto: Giordano Toldo

Natural de Cachoeira do Sul, Franciele Oliveira sempre sonhou em ingressar em uma universidade. O desejo de cursar uma graduação, no entanto, precisou ser adiado: a dificuldade econômica, questão que atinge 70% dos interessados em concluir o Ensino Superior, conforme levantamento do Instituto Semesp, afetou sua trajetória acadêmica. Motivada a realizar suas metas e ciente do benefício de 80% de desconto nos cursos de graduação e pós-graduação para funcionários, Franciele começou a trabalhar na PUCRS e, hoje, está cursando o sétimo semestre de Ciências Contábeis na PUCRS. 

“Trabalhei em vários prédios da PUCRS. Mas foi quando comecei a trabalhar na reitoria, onde fica a contabilidade, que conheci pessoas que me incentivaram a retomar meus estudos.  Então, terminei o Ensino Médio, pois faltava apenas uma prova, afinal já havia feito Enem antes e tirei uma nota boa o suficiente para concluir a educação básica”, relata ela. 

Fundado na PUCRS em 1947, o curso de Ciências Contábeis é um dos mais antigos da Universidade e também uma das profissões mais antigas do mundo, tendo surgido com a necessidade de registrar transações comerciais. Contadores/as são responsáveis pelo controle patrimonial e report de informação às pequenas, médias e grandes empresas visando a sustentabilidade econômico-financeira que influenciam diretamente nos processos decisórios. Quem se forma na graduação em Ciências Contábeis da Escola de Negócios sai pronto/a para atuar nas mais diversas áreas da contabilidade como controladoria, auditoria interna e independente, consultoria, planejamento tributário, perícia, empreendedorismo, carreira acadêmica e muito mais. 

A coordenadora do curso, a professora Sandra de Vargas, destaca alguns dos principais diferenciais da graduação da PUCRS. 

“Trabalhamos com desenvolvimento de ideias e projetos inovadores dentro de disciplinas, maratonas de inovação, e programas específicos de empreendedorismo, principalmente relacionados ao Tecnopuc. Além disso, é realizado no Estúdio de Finanças, com a participação dos estudantes, atendimentos à comunidade para esclarecer dúvidas em relação ao imposto de renda pessoa física, abertura de MEI (microempreendedor individual), além de outras demandas relacionadas à legislação fiscal e tributária”, pontua a docente.

Leia mais: PUCRS é destaque no Ranking Universidades Empreendedoras

Espaços de atuação proporcionam aprendizagem na prática 

Escola de Negócios conta com diversos espaços de aprendizagem à disposição dos alunos/ Foto: Giordano Toldo

Em termos curriculares, o curso conta com um corpo docente de excelência, que é amparado pelo Núcleo de Desenvolvimento Pedagógico (NIP), que atua na formação e atualização das práticas pedagógicas. Há também o Seminário Anual de Desenvolvimento Docente da Pró-Reitora de Graduação, que atua em atualização de temáticas e tendências contemporâneas da Educação Superior.  

Além de todos os aspectos relacionados aos currículos, Sandra destaca as estruturas existentes na Escola de Negócios, que permitem a ampliação dos conhecimentos, inserção e experimentação das práticas de gestão. Entre elas, estão as ligas de estudantes, formadas a fim de proporcionar a troca de conhecimentos, validação de ideias, cocriação e o encontro com experiências além da sala de aula. Há também a Empresa Júnior Legacy, que viabiliza a prática de consultoria em projetos e organizações dos mais diversos portes e segmentos, o Laboratório de Experiência do Consumidor (Labex) e a Agência Experiencial, que proporciona aos alunos um primeiro contato com o mercado de trabalho. 

Esses espaços que proporcionam atividades práticas impactam significativamente na aprendizagem dos alunos. Para Sandra, é de suma importância que as aulas expositivas sejam complementadas por atividades práticas, como estudos de caso, simulações, projetos e estágios, que permitam aos alunos aplicarem os conceitos teóricos em situações reais e desenvolver habilidades de solução de problemas. Tais práticas proporcionam aos alunos experiências de aprendizagem autênticas e significativas. 

“Essas atividades estimulam a colaboração, a resolução de problemas em equipe, a tomada de decisões e a aplicação prática dos conhecimentos adquiridos, contribuindo para a formação integral do aluno. O currículo é considerado uma construção social e cultural em permanente diálogo com a sociedade, tornando explícitas as experiências de ensino e de aprendizagem vividas pela comunidade acadêmica. Os laboratórios e as ofertas imersivas cumprem esse objetivo”, acrescenta. 

Franciele conta que os laboratórios e as salas de mentoria são os espaços que ela mais utiliza. Além disso, destaca as melhorias recentes da graduação e o empenho da professora Sandra em trazer avanços para o curso. “Ela vai trazer aulas práticas das rotinas contábeis, trouxe o Núcleo de Apoio Contábil e Fiscal (NAF), onde fazemos Imposto de Renda para a população que não pode pagar, e também parcerias com grandes empresas, inclusive a empresa que trabalho no momento”, diz a estudante. 

Leia também: Mobilidade acadêmica e missões no exterior: por que estudar Relações Internacionais na PUCRS

Incentivo ao empreendedorismo e inovação estão entre os diferenciais do curso 

Egressos do curso saem preparados para enfrentar os mais diversos desafios do mercado de trabalho/ Foto: Giordano Toldo

Quem que se forma no curso de Ciências Contábeis da PUCRS sai, sem dúvida, preparado para os desafios do mercado – que possui várias e diversas oportunidades de atuação. A coordenadora Sandra explica que a formação do contador, em sua essência, é uma formação técnica, em que os profissionais podem aplicar seus conhecimentos em qualquer tipo e porte de organização. “Podem atuar como contadores de empresas públicas ou privadas, controllers, auditores, peritos e também como empreendedores da contabilidade ou de qualquer outra área.” 

Para aqueles que estão pensando em seguir essa carreira, a docente enumera os principais motivos para escolher cursar Ciências Contábeis na PUCRS: 

Em meio a tantas possibilidades e oportunidades que a Universidade oferece, Franciele se orgulha de ter escolhido a PUCRS para cursar sua graduação. 

Quando comecei a estudar, fiquei encantada com toda a estrutura que a PUCRS oferece. Os professores são sempre superatenciosos e muito motivadores. Quando entrei na Universidade, mal sabia ligar o computador, e o Fausto, que trabalha no laboratório, me ajudou muito nesse momento. Tenho muito orgulho de estudar e de ter trabalhado em uma instituição com tanta história e oportunidades. Ficarei feliz em dizer que sou filha da PUCRS”, afirma a estudante. 

ESTUDE CIÊNCIAS CONTÁBEIS NA PUCRS

Empresas mais diversas são mais produtivas. /Foto: Envato Elements

A diversidade tem um papel fundamental no aumento da produtividade das empresas. De acordo com uma pesquisa realizada pelo Instituto Identidades do Brasil, entre 2010 e 2019, houve um aumento da produtividade nas organizações decorrente do crescimento da diversidade de gênero e étnico-racial. O tema vem ganhando força nas organizações e, de acordo com o levantamento realizado pela Pesquisa Benchmarking: Panorama das Estratégias de Diversidade no Brasil 2022 e Tendências para 2023,  81% das empresas entrevistadas destinam recursos para ações de diversidade e inclusão. Em 2020, apenas 67% delas reservavam capital para realizar essas atividades.   

Mas o que é ser uma empresa diversa? Para Pietra Gomes, advogada trabalhista com atuação em diversidade e inclusão, quando há pessoas em todos os níveis da organização com diferentes formações, gêneros, raças, experiências e visões de mundo a riqueza da diversidade está na possibilidade de resolução de problemas e na condução de tarefas com diversidade de ideias e percepções.  

Diferenças entre diversidade e inclusão    

Embora os termos pareçam semelhantes, é preciso entender que diversidade e inclusão não são a mesma coisa. Inclusive, uma depende da outra, como explica Pietra:  

“Diversidade está ligada à representação demográfica de diferentes tipos de profissionais. Já a inclusão é a garantia de oportunidade, desenvolvimento e ascensão profissional dentro da empresa para todos/as”, pontua.    

A advogada ainda cita o artigo da Harvard Business Review Diversity Doesn’t Stick Without Inclusion, que fala justamente que a diversidade não se sustenta sem inclusão:   

“A inclusão é o agir da diversidade. Uma empresa somente será inclusiva se houver o comprometimento de mudança da cultura organizacional com a construção de um espaço de escuta, diálogo e compreensão”.

Leia mais: Professor de Psicologia da PUCRS toma posse na Comissão Assessora para Equidade, Diversidade e Inclusão da Fapergs

O que o futuro nos reserva?  

Em 2020, menos de 70% das organizações destinavam verbas para programas de diversidade e inclusão. / Foto: Envato Elements

A necessidade da construção de um mercado de trabalho mais inclusivo e diverso já é prevista em lei. Conforme a Lei de Cotas, empresas com mais de 100 funcionários precisam obrigatoriamente ter entre 2% e 5% do seu quadro com vagas para Pessoas com Deficiência e Reabilitadas. No entanto, nem sempre ocorre de  estes/estas profissionais serem incluídos plenamente no ambiente de trabalho.  

A advogada destaca dois pontos fundamentais para a concretização da inclusão:  a construção de ambientes com acessibilidade para acolher melhor e a importância de evitar que a deficiência seja o ponto de partida para determinar funções e atividades, não se tornando uma barreira para oportunidades de ascensão profissional.  

Outro fator determinante para a permanência de funcionários/as são ações corporativas que gerem sentimento de pertencimento à cultura da empresa. De acordo com Pietra, há algumas iniciativas que  administradores/as e o setor de Recursos Humanos podem tomar para tornar o ambiente corporativo mais diverso e inclusivo:  

“O ponto de partida é a mudança na cultura organizacional a fim de que todos/as os funcionários/as, começando pelos cargos de gestão, entendam esta diretriz diversa e inclusiva. Para além disso, devem ser promovidos constantemente treinamentos, workshops e palestras.”  

PUCRS oferece curso sobre diversidade no trabalho 

Para contribuir com esse movimento, a Escola de Negócios da PUCRS ofertará em outubro o curso Diversidade e Inclusão na Prática das Organizações, que já está com inscrições abertas. A certificação, que contará com Pietra como ministrante convidada, é coordenada por Ionara Rech, professora da Escola. Ela conta que o que a inspirou a criar o curso foi a intrínseca ligação da Escola de Negócios com as temáticas relacionadas à gestão organizacional e a necessidade do mercado em entender e aplicar os conceitos: 

“É preciso pensar também em como considerar a diversidade e como fazer a inclusão de diferentes pessoas dentro de uma organização. Já estamos tratando o tema em outros contextos dentro da graduação, da pós-graduação e agora estamos oferecendo um curso de extensão para tratar desses assuntos. Eles são de extrema importância para fazer a gestão das empresas e para tornar a própria convivência dentro das organizações mais igual e mais justa”, ressalta.  

A professora ainda explica que quem fizer o curso aprenderá a contextualizar e identificar situações de diversidade e inclusão, além de receber um preparo para desenvolver projetos de inclusão dentro de sua organização. “O curso tem um aspecto de contextualização e de entendimento dos temas, mas também conta com um lado prático de como fazer a construção de um projeto de diversidade e inclusão nas organizações”, acrescenta.  

A certificação será oferecida na modalidade presencial e as aulas acontecem entre os dias 16 e 17 de outubro, na Escola de Negócios (prédio 50, sala 1115), às 19h30. As inscrições podem ser feitas pelo site da Educação Continuada (Educon) 

quero me inscrever

relações internacionais

Vitor Colombo, aluno do curso de RI, se prepara para fazer intercâmbio na Alemanha. / Foto: Giordano Toldo

Analisar e mediar questões internacionais, atuando perante as transformações políticas, econômicas e sociais do mundo em que vivemos, estão entre as principais funções do profissional de Relações Internacionais. São diferentes as possibilidades de atuação na área, tanto na esfera pública quanto na esfera privada: empresas, organizações governamentais, mercado financeiro buscam profissionais desta área para compor suas equipes. O curso de Relações Internacionais – ou RI, como também é chamado – da Escola de Humanidades, possui uma estrutura transversal em parceria com a Escola de Direito e a Escola de Negócios e prepara os estudantes para enfrentar desafios em diferentes cenários da área, formando profissionais completos e capacitados. 

“O estudante conta com um eixo de formação interdisciplinar com foco em multiculturalidade. Há ainda a formação aberta e a possibilidade de atribuir uma ênfase ao curso por meio das certificações de estudo a serem eleitas por meio dos 24 créditos de disciplinas eletivas. Também vale mencionar que o estudante pode se beneficiar dos editais do programa de mobilidade acadêmica e cursar parte da sua graduação em uma instituição no exterior”, destaca Teresa Cristina Marques, coordenadora do curso da PUCRS. 

A paixão pelos temas das áreas de história, geopolítica e comércio exterior motivou Brendda Lenuzza a ingressar no curso de RI. Hoje, com 21 anos, a jovem cursa o 4º semestre e conta sobre a sua trajetória na Universidade: Comecei minha vida acadêmica cursando Psicologia, também na PUCRS, e quando vi que RI tinha inaugurado, troquei e não poderia estar mais feliz”. 

relações internacionais

Brendda Lenuzza está cursando o 4º semestre do curso de Relações Internacionais. / Foto: Arquivo pessoal

Brendda estudou no Colégio Marista Ipanema, onde se engajou em projetos como a Pastoral Juvenil Marista (PJM), voluntariado, esportes e liderança de turma. “Sempre me identifiquei muito com a Rede Marista e com os valores de Champagnat, então foi automático seguir nela. Além disso, meus avós estudaram na PUCRS e sempre adoraram a Universidade”, diz a estudante. Assim como Brendda, Vitor Colombo (21) participou por anos da PJM e do Grêmio Estudantil (GE), espaços de liderança que, segundo ele, ajudaram a moldar o seu projeto de vida. 

“Essa trajetória me fez buscar o curso de Relações Internacionais como meio de atuação para o enriquecimento da minha compreensão acerca da interculturalidade e das questões que envolvem o âmbito político doméstico e internacional”, destaca. 

Vitor, que está cursando o 6º semestre, faz parte da primeira turma de Relações Internacionais da PUCRS e, em breve, estará realizando uma etapa importante da sua carreira: estudar no exterior.  

“Estou me preparando para passar os próximos seis meses na Universidade de Osnabrück, na Alemanha. Isso graças à Mobilidade Acadêmica, que me permite realizar o semestre em parceria com universidades internacionais”, explica. 

A PUCRS é uma das universidades mais internacionalizadas do País, oferecendo a alunos/as oportunidades de intercâmbios acadêmicos: além do Programa de Mobilidade Acadêmica, o curso de Relações Interacionais passará a oferecer, a partir de 2024, missões anuais de curta duração no exterior. O currículo é dinâmico e conta com disciplinas eletivas e obrigatórias em inglês e espanhol. “O/a aluno/a ainda tem a possibilidade de cursar disciplinas práticas que contam com parceiros externos engajados na promoção de temáticas caras ao curso de RI”, acrescenta a coordenadora.

Entre esses parceiros estão a Organização Internacional para Migrações (OIM) e a Plataforma MigraCidades, que selecionou a PUCRS para uma parceria que vincula disciplinas do curso a um projeto de promoção dos direitos da população refugiada no município de Esteio.  

Por que estudar RI na PUCRS 

As rápidas transformações que vêm ocorrendo no cenário internacional nas últimas décadas, tais como a transição energética, o fortalecimento da China, os conflitos e os grandes fluxos migratórios, impactam diversas dimensões da vida social e do mercado e exigem um profissional dinâmico e preparado para lidar com essas questões. O currículo do curso de Relações Internacionais da PUCRS possui disciplinas divididas em eixos voltados para práticas e para pesquisa aplicada, formando profissionais preparados para um mercado de trabalho complexo e em constante transformação. A atuação dos docentes, que se mantêm constantemente atualizados, é parte fundamental desse processo: 

“Uma parte relevante do corpo docente do curso integra os Programas de Pós-Graduação da instituição, reconhecidos por sua excelência, o que lhes permite contato com especialistas do mundo todo, nas diferentes áreas que contribuem com o campo de Relações Internacionais. É importante destacar que parte do corpo docente são pesquisadores membros de associações científicas da área, com destaque para a Associação Brasileira de Relações Internacionais (ABRI) e Associação Brasileira de Ciência Política (ABCP)”, explica a coordenadora Teresa.  

A professora destaca também os principais espaços de aprendizagem disponíveis para os estudantes, como laboratórios de informática e centros de pesquisa, tendo como exemplo o Centro Brasileiro de Pesquisa em Democracia (CBPD), o PUCRS Data Social, entre outros. Além disso, os estudantes têm a oportunidade de participar de diversas atividades práticas, desde a inserção em grupos de pesquisa à integração em estruturas como o Serviço de Assessoria em Direitos Humanos para Imigrantes e Refugiados (SADHIR), criado pela Escola de Direito e que também acolhe alunos de RI como voluntários.  

relações internacionais

Diferenciais educacionais fizeram com que Vitor escolhesse a PUCRS/ Foto: Giordano Toldo

Ela reforça que esses espaços contribuem de diferentes maneiras para o aprendizado e formação dos alunos. “Ambientes dessa natureza favorecem estratégias de aprendizagem muito importantes, como as minissimulações, por exemplo. Tais ambientes também são mobilizados para as atividades de extensão do curso”, comenta. Uma dessas atividades é a Simulação em Relações Internacionais da PUCRS (SIMULARI), evento aberto ao público externo e protagonizado por alunos do curso, construído a partir do Modelo das Nações Unidas (MUN). 

“Eventos de extensão e atividades práticas, de uma forma geral, possuem o mérito de cultivar e potencializar diversas competências e habilidades ao longo do curso, como análise das relações internacionais, compreensão da conexão entre global e local, desenvolvimento de relacionamentos interculturais, entre outros”, explica a docente. 

Para Vitor, os diversos espaços e oportunidades que o curso oferece são fundamentais para o desenvolvimento dos alunos.  

“Sempre foi meu sonho estudar na PUCRS, principalmente pelo diálogo existente entre estudante e universidade, com um projeto educacional que ultrapassa apenas a formação profissional, mas que permite que os estudantes se desenvolvam como indivíduos”, conta ele. 

Se o que atraiu Brendda para RI da PUCRS foram as temáticas de interesse e o histórico Marista, o que mantém a estudante apaixonada pelo curso são os eventos da área e a atuação próxima dos docentes.

“O que mais me encanta no nosso curso de RI são os professores, sempre em contato direto com a gente, nos conhecem e nos acolhem. O curso é novo, então estamos sempre sugerindo coisas novas e sempre somos bem acolhidos por eles. Também nossos eventos, como a SIMULARI, e outros que estão por vir, que crescem e dão a nossa cara para o curso!”

ESTUDE RELAÇÕES INTERNACIONAIS NA PUCRS

PUCRS firma acordo para ampliação do ecossistema do Tecnopuc e criação de novos hubs/ Foto: Giordano Toldo

A Universidade realizou nesta quinta-feira (14/9) um evento de apresentação – à sociedade e parceiros – do Tecnopuc Business, iniciativa que amplia o ecossistema de inovação e dá início a uma nova proposta de educação em negócios, conectando ainda mais a Escola de Negócios com o Parque Científico e Tecnológico, Tecnopuc. O evento, que contou com autoridades municipais e estaduais, também serviu para celebrar a assinatura de convênios com o BADESUL, agência de fomento vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Governo do Estado do Rio Grande do Sul, o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) e as organizações MarCha e S Solutions.  

Em 2023, a PUCRS iniciou um novo ciclo de seu Planejamento Estratégico e, com a liderança da Escola de Negócios e do seu Parque Tecnológico, consolida o Tecnopuc Business, que busca mobilizar de forma colaborativa atores da sociedade, em especial as empresas e os níveis de governo, na criação de um modelo de educação em negócios integrado a novos ambientes do ecossistema de inovação. O propósito central é a transformação do conhecimento gerado na PUCRS em desenvolvimento econômico e social, oferecendo uma formação realmente imersiva com um formato inédito, conectando a Escola ao ecossistema de inovação desde o começo da vida acadêmica até a inserção profissional. 

Na ocasião, o reitor da Universidade, Ir. Evilázio Teixeira, destacou os motivos da criação deste projeto estratégico:  

“Temos muita clareza nesse posicionamento: ser uma instituição de excelência em educação em negócios no Brasil, aliando ensino, pesquisa e serviços ao ecossistema de inovação da PUCRS. O Tecnopuc Business faz justamente essa ponte: integra academia e mercado, produzindo conhecimento, transformando práticas, gerando negócios, gerando e distribuindo riquezas. E aqui se coloca um papel fundamental de uma universidade como a PUCRS, que completa 75 anos de existência em 2023: a geração de valor para a sociedade”, afirmou.  

Leia mais: PUCRS amplia ecossistema de inovação e lança proposta imersiva de ensino conectada ao seu Parque Tecnológico  

Também foi apresentado aos presentes o PUCRS Consulting, portfólio de serviços para empresas e organizações. Neste eixo se destacam a oferta de cursos de educação corporativa totalmente customizados para as empresas e uma unidade de consultoria em negócios especializada em projetos que requeiram alto grau de capacitação técnica, experiência de consultores renomados e estado-da-arte de conhecimentos em gestão, economia e contabilidade e controladoria. 

Novos hubs e a criação de um polo de inovação em fintech 

Gestores da PUCRS, membros da comunidade universitária e autoridades municipais estavam entre os presentes no evento/ Foto: Giordano Toldo

Com o Tecnopuc Business, a atuação do Parque em verticais estratégicas de mercado se amplia para as áreas de varejo e finanças. Nesse contexto, nascem os dois novos hubs de inovação com o DNA do Tecnopuc e da Escola de Negócios: o FINE, focado em soluções financeiras, e o Omni-X em omnicanalidade e experiência do consumidor. Com eles, o Tecnopuc passa a contar com nove Hubs, que atuam de forma colaborativa para promover a interação e a identificação de oportunidades de desenvolvimento e aceleração de negócios nas áreas de educação, agronegócio, alimentos, inteligência artificial, saúde, social e mobilidade. 

Os convênios assinados irão impulsionar a implementação do FINE Hub, iniciativa que busca revolucionar o setor de fintech (tecnologia financeira) na região Sul do País, criando um ecossistema que promova inovação, colaboração e crescimento econômico no setor financeiro. O novo hub irá reunir startups da área financeira, instituições financeiras e de desenvolvimento, investidores, reguladores e universidades.

Leia também: Agência Experiencial da Escola de Negócios combina imersão no mercado de trabalho e impacto social 

Estão previstas a criação um espaço de coworking específico para a área, uma plataforma virtual, serviços de orientação e suporte, além de oportunidades de financiamento e investimento. O projeto também inclui programas educacionais e iniciativas de treinamento, assim como uma estratégia robusta de marketing para a promoção de palestras e eventos. Além do impulso às startups e scale-ups de fintech, o novo espaço na Escola de Negócios da PUCRS irá oportunizar o desenvolvimento de talentos e um ambiente regulatório mais favorável.  

Estiveram presentes, além de gestores da Universidade e membros da comunidade universitária e do Tecnopuc, as seguintes autoridades: o vice-prefeito de Porto Alegre, Ricardo Gomes, o secretário Municipal de Transparência e Controladoria, Gustavo Ferenci, o diretor-presidente do BADESUL, Claudio Gastal, o diretor de Planejamento do BRDE, Leonardo Busatto, o diretor executivo da MarCha, Ernani Costa, a diretora de operações da S Solutions, Aline Figueiredo.  

Saiba mais: Escola de Negócios: conheça os cursos e as possibilidades de atuação 

desenvolver soft skills

As habilidades interpessoais serão tão importantes quanto as habilidades práticas no mundo do trabalho. / Foto: Tima Miroshnichenko/ Pexels

O mundo do trabalho vem passando por diversas transformações impulsionadas por avanços tecnológicos — muitas delas já podem ser sentidas. Um relatório do Fórum Econômico Mundial aponta que 96% das empresas brasileiras estão buscando a automatização. No entanto, apesar de indicar um futuro cada vez mais digital, o estudo também mostra que as habilidades interpessoais, chamadas soft skills, estão se tornando cada vez mais importantes.  

Para além das hard skills (habilidades consideradas técnicas, como saber manusear um equipamento específico, por exemplo), os profissionais do futuro vão precisar desenvolver também uma série de competências comportamentais como pensamento analítico e inovação; inteligência emocional; resiliência, tolerância ao estresse e flexibilidade; raciocínio lógico; criatividade, originalidade e iniciativa entre outros.  

O professor da Escola de Negócios da PUCRS André Duhá explica que a maior parte dessas competências não podem ser aprendidas apenas lendo livros, e que será preciso o engajamento efetivo dos/as alunos/as no processo de aprendizagem.  

“Habilidades cognitivas superiores, atitudes positivas no trabalho e competências comportamentais, por exemplo, só poderão ser desenvolvidas através da aplicação prática dos conceitos, reflexões profundas sobre os resultados obtidos e sobre o contexto, assim como por meio da busca incessante de oportunidades para exercitar as habilidades humanas”, destaca. 

Para acompanhar as transformações e movimentos do mercado, é fundamental se manter atualizado. A psicóloga e supervisora do PUCRS Carreiras, Ana Cecília Petersen, explica que profissionais devem estar preparados para se adaptar às disfunções do mundo do trabalho e, para isso, a aprendizagem contínua é essencial.  

“Um bom ponto de partida para desenvolver as habilidades mais desejadas pelo mundo do trabalho é abrir a mente e estar atento ao seu entorno – boas ideias dificilmente surgem ‘do nada’. É fundamental ter uma visão de mundo, compreendendo o que está acontecendo ao nosso redor, quais são as tendências de mercado e cultivar um olhar curioso com sede de explorar novas possibilidades”, explica.

As mudanças do mercado de trabalho já impactam a maneira de aprender em sala de aula.  Jaqueline Maia, professora do curso de Psicologia da Escola de Ciências da Saúde e da Vida, acredita que o aprendizado e a adaptação precisam ser constantes e que profissionais de áreas distintas têm muito a aprender uns com os outros.  

“Se você é um estudante da Escola Politécnica, por exemplo, você vai ter que trabalhar as suas habilidades de inteligência emocional e liderança. Se você é um estudante da área da Saúde, é preciso estar aberto para trabalhar com questões de tecnologia. No entanto, desenvolver essas habilidades não significa que você vai fazer tudo. Porque não é possível ser bom em tudo, mas é possível aprender a trabalhar de forma colaborativa. Você pode não ter facilidade com tecnologia, mas pode trabalhar com pessoas que te ajudem a desenvolver essa habilidade”, defende Jaqueline.

Leia mais: 5 motivos para investir na sua marca pessoal

Ensino ligado ao mercado de trabalho 

desenvolver soft skills

Os/as professores da PUCRS estão sempre se atualizando em busca de novidades do mercado de trabalho para compartilhar com estudantes. / Foto: Bruno Todeschini

Na PUCRS, estudantes são preparados para as mudanças e desafios do mercado de trabalho desde o início do curso. A coordenadora do curso de Comunicação Empresarial, Denise Pagnussatt, explica que a formação na Escola de Comunicação, Artes e Design (Famecos) já é pensada para contemplar o desenvolvimento das habilidades elencadas pelo Fórum Econômico Mundial. A professora salienta que é importante que o profissional esteja preparado para se transformar e evoluir frente às novas possibilidades que são criadas.  

“Na Famecos, os/as estudantes contam com aulas práticas de caráter inovador; aulas reflexivas que ajudam a compreender o contexto e buscar respostas às perguntas complexas do tempo atual; e aulas vivenciais com a participação de empresas, entidades, governo que trazem demandas ligadas à comunicação, artes e design para que os alunos busquem soluções. Além disso, também vivenciam a possibilidade de participar de laboratórios de aprendizagem desde o primeiro dia de aula, palestras, oficinas, debates que fomentam o olhar para novas práticas e novas opções de atuação profissional para cada um dos estudantes da Escola.” 

Os/as professores são facilitadores do processo refletivo e de aprendizado dos alunos e das alunas. André explica que os/as docentes estão engajados/as em criar ambientes propícios à experimentação e aplicação dos conhecimentos em contextos próximos à realidade que os alunos irão encontrar no seu dia a dia profissional.  “Além disso, estamos utilizando metodologias cada vez mais ativas de ensino, levando a um maior engajamento dos alunos, onde eles se tornam os verdadeiros protagonistas do processo de ensino-aprendizagem.” 

Denise explica que os/as docentes, a partir das suas experiências no mercado e na Universidade, ajudam os/as estudantes a comporem novas possibilidades de atuação no mercado. A professora destaca que é possível aprender tanto as habilidades técnicas como as interpessoais. 

“O mercado sempre estará em mudança. Com o avanço da tecnologia, especialmente com a inteligência artificial, ainda há muito para evoluir no campo da comunicação, artes e design. Na minha visão, haverá a diminuição de algumas atividades que podem ser automatizadas, que ainda são realizadas por humanos. Além disso, serão abertas novas formas de atuar na área, usando o bem mais precioso que os seres humanos têm: sentir e refletir com consciência sobre o impacto do seu trabalho junto à sociedade”.

Leia também: Agência Experiencial da Escola de Negócios combina imersão no mercado de trabalho e impacto social

Oportunidades dentro e fora da Universidade 

desenvolver soft skills

Os/as estudantes já tem o contato com o mercado de trabalho na sala de aula. / Foto: Giordano Toldo

A PUCRS conta com uma estrutura única de ensino e vem há 75 anos se modernizando para atender as necessidades dos/as estudantes. No primeiro semestre de 2023, a Universidade ampliou seu ecossistema empreendedor ao lançar o Tecnopuc Business. O projeto, que é liderado pela Escola de Negócios e pelo Tecnopuc, busca inovar o modelo de educação em negócios no Rio Grande do Sul, de forma que estudantes se conectem desde o início com o mundo do trabalho. 

Para ir além, em 2019, a instituição unificou seus serviços de estágio e carreira, criando o PUCRS Carreiras: um serviço destinado a ajudar e orientar estudantes e egressos da Universidade a na colocação no mercado de trabalho. Em quatro anos o PUCRS Carreiras já realizou mais de 32 mil contratos de estágios. Além de promover a empregabilidade, o serviço oferece diversas iniciativas, todas elas focadas no desenvolvimento humano e na conexão com possibilidades de emprego. Ana Cécilia Petersen explica que na PUCRS alunos/as podem contar com um amplo leque de possibilidade para impulsionar sua trajetória de crescimento.  

Desde consultoria de carreira e acesso a vagas de estágio e vagas efetivas, até a participação em eventos e programas bem interessantes, como a Feira de Carreiras, Open Office, Programa Power Skills, Programa de Mentoria e Talentos em Ação. É uma verdadeira caixinha de surpresas para quem quer ir mais longe. Podemos dizer que o PUCRS Carreiras é uma valiosa ferramenta para que os alunos da universidade tenham apoio, de forma gratuita, orientação e oportunidades que os auxiliem a trilhar um caminho de sucesso e crescimento profissional em suas respectivas áreas de atuação”. 

Estude na PUCRS

Agência Experiencial promove a articulação entre ensino e mercado de trabalho/ Foto: Giordano Toldo

Em um cenário de negócios que passa por inúmeras e constantes transformações, a intersecção entre o mundo acadêmico e o mundo do trabalho torna-se ainda mais essencial para a formação de novos profissionais. Quando conectada ao empreendedorismo e suas possibilidades de aprendizagem, essa união se torna ainda mais produtiva, tanto para alunos quanto para profissionais. Essa é a proposta da Agência Experiencial da Escola de Negócios da PUCRS, núcleo que articula estudantes, empresas e sociedade, com o propósito de promover um ensino baseado na prática da gestão de negócios.  

A agência oportuna uma imersão dos alunos/as no ecossistema de inovação e empreendedorismo da PUCRS e da cidade de Porto Alegre, fortalecendo o desenvolvimento de competências e a formação de seus portfólios. Por meio de disciplinas extensionistas, os estudantes atendem as empresas participantes, realizando entregas de projetos com soluções práticas para essas organizações.  

A iniciativa, que passou a operar no segundo semestre de 2022, ao todo conta com quase 600 pessoas envolvidas, entre alunos/as, professores e técnicos/as administrativos/as, e 34 empresas participantes já beneficiadas. Além da participação em disciplinas extensionistas, estudantes de graduação também são incentivados a participar da ação inscrevendo suas empresas, de amigos ou familiares para serem atendidas pela agência. Já os alunos/as de pós-graduação, podem atuar como monitores, apoiando nos projetos.  

Aprender num dos maiores ecossistemas da América Latina 

A professora Ana Cristina Schneider – uma das coordenadoras da agência – destaca que para os alunos/as a participação acaba sendo um grande diferencial na composição da trajetória de aprendizagem. Afinal, promove sua efetiva imersão em ambientes reais, o contato com diferentes realidades, trabalhando desde microempreendimentos, em comunidades, até o que há de mais atual no ecossistema de inovação e empreendedorismo do País. “Temos o papel de nos aproximarmos das empresas e da comunidade e trazê-las para sala de aula, para que consigamos cumprir o desafio do impulsionamento de aprendizagem na prática”, ressalta a docente. 

Com o reposicionamento do modelo de ensino da Escola de Negócios, bem como a fusão com o Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc), a Agência Experiencial tem como principal papel compilar o acervo de possibilidades e de serviços ofertados pelas diferentes estruturas da Universidade de forma que sejam facilmente compreendidas e acessadas. A conexão direta com o ecossistema do Tecnopuc é uma importante oportunidade para estudantes que desejam mergulhar na prática profissional. Por meio da conexão com diferentes empresas nacionais e internacionais e áreas do mundo dos negócios, a PUCRS conecta seus estudantes da Escola de Negócios com tudo o que eles podem aproveitar no Campus para alavancar suas trajetórias no mercado.  

A Agência Experiencial também exerce papel complementar a outros laboratórios e espaços da Escola de Negócios como o Núcleo de Apoio Contábil e Fiscal (NAF) e o Escritório de Finanças, com o objetivo de articular todas essas diferentes estruturas e promover o aprendizado conectado entre alunos/as e ambientes de negócios.  

Agência Experiencial exerce um importante papel de impacto social/ Foto: Divulgação

“A agência é o elo entre o mercado e os alunos/as. No sentido de inovação de educação em negócios, ela tem o papel de captar empresas e organizações para os desafios de aprendizagem propostos, de maneira a permitir que este modelo inovador seja implementado”, pontua Ana Cristina. 

O trabalho realizado pela agência também se mostra um importante mecanismo de impacto social em Porto Alegre, dando às empresas públicas e privadas a oportunidade de conexão com o ambiente acadêmico de inovação. Além disso, a atuação junto a empresas privadas e órgãos públicos potencializa tal impacto, demonstrando mais um diferencial da Escola de Negócios da PUCRS: a formação de cidadãos protagonistas de mudança emergentes na sociedade. “A partir do processo de aprendizagem dos alunos são propostas ideias, projetos, realizados questionamentos, discutidos seus mercados, produtos, serviços, propostas de valor, frente ao mercado atual e todos os padrões mais elevados de competitividade”, explica a coordenadora.  

Disciplinas, serviços e intercâmbio 

Atualmente, a agência está trabalhando por meio de três disciplinas extensionistas, cada uma com seu portfólio de serviços desenvolvidos. São elas: 

Ao todo, no primeiro semestre de 2023, foram atendidas 34 empresas/organizações, tendo havido envolvimento de 17 turmas, com um total de 581 alunos – além da participação de um mestrando, um doutorando e 12 professores da Escola.  

Também foi realizado um projeto piloto em parceria com a Universidade de Medellín (EAFIT), com o objetivo de facilitar o intercâmbio intercultural entre estudantes das duas instituições e internacionalização das trajetórias. Esse intercâmbio se deu no contexto da disciplina de Marketing Digital da EAFIT, que teve como convidados estudantes da Escola de Negócios e da Escola de Comunicação, Artes e Design (Famecos) da PUCRS, como atividade extracurricular. A atividade durou três semanas e teve a participação de quatro alunos da Escola de Negócios, da disciplina de Marketing Global e Inteligência de Mercado, que atenderam duas empresas colombianas. “Foi um primeiro ensaio cujos alunos entregaram uma análise do site e das redes sociais, propondo melhorias”, conta Ana Cristina. 

A Agência Experiencial funciona diariamente das 10 às 20h, está localizada no 10º andar da Escola de Negócios – prédio 50 – junto à Secretaria da Escola. O e-mail é [email protected] e o telefone (51) 3335.6222. 

Parceria com a Prefeitura de Porto Alegre promove impacto social 

Parceria com a Prefeitura Municipal girou em torno do engajamento com o Pacto Alegre/ Foto: Bruno Todeschini

Segundo a coordenadora, uma das parcerias mais importantes formadas no semestre foi com a Prefeitura Municipal de Porto Alegre. O trabalho, proposto na disciplina de Inovação e Desenvolvimento, girou em torno da possibilidade de um maior engajamento dos jovens universitários nos projetos bancados pelo Gabinete de Inovação da Prefeitura, referente ao Pacto Alegre.  

“Os alunos estudaram as propostas elaboradas pela sociedade organizada em torno do Pacto (universidades, empresas, governo e sociedade civil organizada), desdobradas em projetos executivos, com a finalidade de encontrar formas de contribuir com sua execução, podendo ampliar seu escopo e, sobretudo, sugerindo formas de engajamento”, explica Ana. 

Os temas foram definidos pelos alunos, entre eles: educação, mobilidade, atividades indutoras de novos negócios e marca da cidade. As propostas dos estudantes são preliminares e garantem alinhamento com o objetivo de tornar essas temáticas mais conhecidas e fazê-las mobilizar um envolvimento efetivo, indo de encontro ao chamado protagonismo cidadão. 

A coordenadora destaca, entre as propostas apresentadas pelos alunos/as, uma apontada pelo secretário Luiz Carlos Pinto da Silva Filho como sendo de grande valor e potencial para implementação: um olhar para as redes sociais da Prefeitura de Porto Alegre e uma série de recomendações estratégicas para incrementar a divulgação e o engajamento do público 

“Segundo o secretário, a Prefeitura precisa cada vez mais contar com o olhar dessa faixa etária jovem, a fim de cumprir seu papel e inovar. A partir desta oportunidade de continuidade, o professor da disciplina, Luís Humberto Villwock, o Núcleo de Inovação Pedagógica (NIP) e a Agência Experiencial já estão trabalhando em mecanismos para que esta proposta avance em implementação, com o apoio necessário à Prefeitura e aos alunos.” 

A professora Ionara Rech, coordenadora do curso de Administração da Escola de Negócios, destaca a importância da Agência para a formação de seus alunos. 

“A oportunidade de ter em sala de aula uma empresa real, participando e interagindo com os estudantes nos aspectos de gestão de seus negócios, tem se tornado o diferencial do curso de Administração. Estamos proporcionando aos alunos uma aprendizagem que realmente conecta teoria e prática e a Agência Experiencial é a estrutura da Escola de Negócios que tem apoiado de sobremaneira no planejamento e operacionalização do nosso relacionamento com as empresas”, pontua. 

INGRESSE NA ESCOLA DE NEGÓCIOS

Os professores representaram a Escola de Negócios da PUCRS no evento que contou com a presença de instituições de ensino da América Latina e Europa. / Foto: Arquivo pessoal

A Escola de Negócios da PUCRS, em missão composta pelos professores Lucas Bonacina Roldan, Edimara Mezzomo Luciano e Clécio Araújo Falcão, desembarcou no México para representar a Universidade no evento de apresentação de resultados do Climate Labs, que faz parte das ações do Programa Erasmus+. Ao todo, 14 instituições de ensino estão envolvidas no projeto, representando o Brasil, Colômbia, Espanha, Itália, França e México. O evento ocorreu entre os dias 21 e 23 de junho, em três sedes diferentes: Universidad de Guadalajara, Tecnológico de Monterrey, e Centro Cultural el Refugio.  

Os professores apresentaram a trajetória e resultados do LENS – Laboratório de Capacidades e Inovação Social da Escola de Negócios, que tem como objetivo desenvolver capacidades empreendedoras por meio de ações sociais, projetos de pesquisa, parcerias público-privadas, divulgação de conteúdo, editais e consultoria.  

Leia mais: PUCRS sedia encontro internacional que debate redução da emissão de CO2 por universidades 

O projeto-piloto do Laboratório foi uma capacitação empreendedora desenvolvida na Ilha Grande dos Marinheiros, criado por estudantes das disciplinas de Gestão da Inovação e Projeto Integrador, que já desenvolveram trabalhos para apoiar o crescimento de algumas comunidades de Porto Alegre: Ilha Grande dos Marinheiros, Loteamento Santa Therezinha, Quarto Distrito, entre outros. O LENS impactou mais de 250 estudantes de graduação, além de promover o desenvolvimento de pesquisas relacionadas ao laboratório com pesquisadores e alunos/as de mestrado e doutorado. 

O projeto tem atuação próxima às comunidades vulneráveis da região metropolitana, aplicando uma metodologia de trabalho que valoriza a empatia, diagnóstico, desenvolvimento de soluções e avaliação dos impactos gerados. O coordenador do LENS, professor Lucas Bonacina Roldan, conta que atualmente estão planejando novas iniciativas que possam apoiar ainda mais comunidades no desenvolvimento de capacidades para lidar com situações adversas.  

Na ocasião, professores apresentaram os resultados do Laboratório de Capacidades e Inovação Social da Escola de Negócios. / Foto: Arquivo pessoal

“O LENS tem como objetivo ampliar a capacidade de empreendedorismo e articulação para a cidadania, bem como a conscientização para a ação. Isso porque temos como valores a liberdade, o conhecimento, a colaboração e a audáciade forma a impactar na qualidade de vida, na saúde, segurança, meio ambiente e renda das pessoas”, afirma.

Leia também: Consórcio internacional discute avanços na construção de universidades mais sustentáveis 

Lucas também comenta sobre o quão positiva foi a experiência de poder participar do Climate Labs,  podendo criar o LENS a partir de uma metodologia internacional de desenvolvimento de laboratórios de inovação, contando com o apoio de universidades que são referência na área.

“Foi muito interessante conhecer outras práticas de extensão que são desenvolvidas em diversas regiões e verificar como podemos adaptar elas para implementar ações no contexto gaúcho. Este projeto tem um enfoque interdisciplinar onde todas as universidades trabalham com mudanças climáticas, mas cada uma por uma ótica diferente”, destaca.

Estude na Escola de Negócios da PUCRS