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São muitas as produções com assuntos relacionados à área da saúde / Foto: Unsplash

A área da saúde é ampla, abrange diversas especialidades e desperta a curiosidade das pessoas – mesmo daquelas que não são envolvidas diretamente com a Medicina. Talvez esse seja um dos motivos para as inúmeras produções audiovisuais que envolvem o tema. Professores da Escola de Medicina selecionaram alguns filmes que indicam para profissionais, estudantes ou curiosos sobre a área. Confira:

 

2020_05_01-patch_adams_para_assistir_medicina1. Patch Adams – O amor é contagioso (1998), dirigido por Tom Shadyac 

“Filme baseado na vida de Hunter Doherty Patch Adams, um médico norte-americano, famoso por sua metodologia inusitada no tratamento de enfermos. Inspirado pela ideia de que cuidar do próximo é a melhor forma de esquecer os próprios problemas, principalmente se isso for feito com muito bom humor e amor, o filme mostra uma importante ferramenta no relacionamento entre médicos e pacientes: a empatia. Atualmente, Adams viaja pelo mundo, para áreas críticas, em situação de guerra, pobreza e epidemia, espalhando alegria – o que é uma excelente forma de prevenir e tratar muitas doenças”. 

Indicação do professor Leonardo Kroth. 

Curiosidade: em 2012, o médico Patch Adams visitou o Hospital São Lucas da PUCRA (HSL), onde palestrou para o corpo clínico e para alunos de Medicina. 

 

2020_05_01-o_enigma_de_andromeda_para_assistir_medicina2. O enigma de Andrômeda (1971), dirigido por Robert Wise 

O filme, de ficção científica, aborda o tema de epidemias potencialmente letais para a humanidade: uma delas causada por um micro-organismo trazido à Terra em um satélite e outra lançada por um complô de fanáticos bioterroristas. Um bom filme nessa linha deve ambientar, no futuro, problemas potencialmente reais do mundo atual. Apesar das liberdades artísticas, trata bem do assunto. Levanta as questões do isolamento social, uso e preservação de espécimes com fins bélicos (bioética na pesquisa médica) e a importância da tecnologia combinada com a genialidade e curiosidade científica na resolução dos problemas médicos. O fundamental no filme é o que precisamos entender como médicos e profissionais no momento atual: não podemos só sofrer os efeitos da pandemia sem aprendermos o máximo possível com o que estamos vivenciando. Como nas previsões da ficção científica, a história sempre se repete!”. 

Indicação do professor Lúcio Fillmann. 

 

2020_05_01-um_golpe_do_destino_para_assistir_medicina3. Um golpe do destino (1991), dirigido por Randa Haines 

O filme relata a história de um médico tecnicamente competente, porém emocionalmente distante dos seus pacientes, que é diagnosticado com câncer. A partir do momento em que necessita encarar as dificuldades do tratamento, começa a ver a importância do processo de empatia na relação médico-paciente”. 

  

 

2020_05_01-maos_talentosas_para_assistir_medicina4. Mãos talentosas (2009), dirigido por Thomas Carter 

O filme é baseado na história real de Benjamin Carson, um respeitado neurocirurgião norteamericano. Nascido em uma comunidade pobre, descreve o papel importante de sua mãe, que insistiu para que ele seguisse as oportunidades que ela nunca teve, e mostra como o estudo e a dedicação são essenciais na transformação das pessoas”. 

Indicações 3 e 4 do professor Marcelo Toneto. 

 

2020_05_01-tempo_de_despertar_para_assistir_medicina5. Tempo de despertar (1990), dirigido por Penny Marshall 

Filme com atuação primorosa e de extrema sensibilidade e empatia invulgar do ator Robin Williams, interpretando um médico neurologista comprometido com a melhora da qualidade de vida e de uma adequada elucidação diagnóstica de pacientes rotulados e tratados como catatônicos internados em um clínica psiquiátrica. Tocante, leva o espectador a uma reflexão sobre os verdadeiros e indispensáveis valores de nossas vidas, especialmente em tempos do necessário distanciamento social ao qual estamos submetidos”. 

Indicação do professor Mario Wiehe. 

Ingresse na Escola de Medicina em 2023  

Curtiu as sugestões e se interessou pelos temas estudados na Escola de Medicina? Anota na agenda: o Vestibular da PUCRS já tem data – nos dias 5 e 6 de novembro, os portões do Campus estarão abertos esperando por você. As inscrições já estão abertas e vão até o dia 31, você pode fazer a sua clicando aqui. 

Entre os dias 3 e 7 de outubro acontecerá o 23º Salão de Iniciação Científica (SIC) da PUCRS, o encontro que visa proporcionar o intercâmbio de conhecimento e resultados das pesquisas desenvolvidas pelos/as bolsistas de Iniciação Científica em projetos orientados por pesquisadores. As inscrições estão abertas até o dia 12 de setembro através do link. Na PUCRS, muitos/as estudantes se envolvem com projetos de pesquisa com professores e alunos/as de pós-graduação de diferentes áreas do conhecimento. A oportunidade proporciona a conexão com a pesquisa científica, explorando na prática diferentes métodos, assuntos e possibilidades.

A universidade conta com a participação de diversos/as estudantes de graduação, que se destacaram ao longo de sua trajetória em grupos e laboratórios de pesquisa. Saiba de que forma o Programa de Iniciação Científica influenciou na jornada profissional e acadêmica de alguns destes alunos:

Foco no ramo profissional

Guylherme Rodrigues Selli / Foto: Matheus Gomes

O estudante da Escola de Humanidades Guylherme Rodrigues Selli desenvolveu o projeto Ambientes de inovação e sinergia: inteligência geoespacial aplicada à captação e mapeamento de talentos na PUCRS, que recebeu a Premiação de Trabalho Destaque na última edição do SIC. O aluno se destacou desde os primeiros semestres do curso, quando foi convidado por um dos seus professores de sala de aula para ingressar na iniciação científica como bolsista. Atualmente, Guylherme está em seu último semestre e participou do programa por dois anos. De acordo com o estudante, esta oportunidade permitiu que ele conhecesse ainda mais sua área.

“Graças ao contato que tive com a pesquisa, pude conhecer ainda mais na prática quais são as possibilidades que tenho profissionalmente na minha área. Com isso, consegui definir meu foco no ramo de Agronomia, Agronegócio e Tecnologia, depois de aprender mais sobre utilizar softwares e desenvolver autonomia ao longo destes anos na Iniciação Científica”, destacou o aluno.

Contato com profissionais de diferentes áreas

Pedro Antonio Fiori / Foto: Matheus Gomes

Pedro Antonio Fiori, estudante da Escola de Direito, também recebeu o reconhecimento de Trabalho Destaque no SIC 2021, com o projeto Trabalho e Previdência em situação de calamidade – altos estudos em tempos de emergência sanitária por Covid-19. O aluno conta que seu interesse com a pesquisa existe desde o início da faculdade, quando resolveu buscar por conta própria se envolver com a iniciação científica. Nesta busca, entrou em contato com a professora Denise Pires Fincato, que logo se tornou sua orientadora. Desde 2020 envolvido com o Programa, o estudante desenvolveu diversos projetos relacionando as leis trabalhistas e a pandemia de Covid-19, sempre em contato com outros colegas e profissionais da área.

“A experiência da Iniciação Científica proporciona o contato próximo com o professor e com outros colegas que estão no mestrado e doutorado. Essa aproximação proporciona bastante aprendizado de desenvolver projetos com pessoas que já atuam profissionalmente na área, tudo isso estando na graduação, por isso se torna uma experiência rica e única que a PUCRS oferece”, ressaltou o estudante.

Conhecer novas possibilidades

Júlia Maria Kuhl da Silva / Foto: Matheus Gomes

A aluna da Escola de Ciências da Saúde e da Vida Júlia Maria Kuhl da Silva se destacou por sua atuação com o projeto Efeitos da berberina sobre os déficits cognitivos e comportamentais induzidos por crises convulsivas em peixe-zebra. A estudante ingressou na iniciação científica através de uma colega de turma que avisou de uma oportunidade para bolsista de iniciação científica. Sem conhecer muito sobre a área científica, a aluna resolveu ingressar no programa, participando por mais de três anos em diversos projetos de pesquisa, com orientação da pesquisadora Carla Denise Bonan. Nesta trajetória, Júlia pôde trabalhar com colegas de variadas áreas e projetos em diferentes campos da Biologia.

“A Biologia é uma área muito ampla, tem diversos nichos diferentes do que fazer. Essa experiência me ajudou muito a definir o que eu gosto, conhecer novas áreas e explorar diferentes possibilidades. Além disso, trabalhar com colegas engajados e que se apoiam faz toda a diferença para desenvolver o espírito de equipe e autonomia que vão fazer diferença profissionalmente”, comentou a estudante.

Envolvimento com a rotina de pesquisa

Arthur Angonese / Foto: Matheus Gomes

O aluno Arthur Angonese, da Escola de Medicina, desenvolveu o projeto Identificação dos Mecanismos e das Alterações Celulares pela Infecção com SARS-CoV-2 – Um estudo In Vitro. Seu interesse na área de pesquisa veio desde sua infância por influência familiar do seu pai, que desenvolve estudos na área de Tecnologia. Com isso, o estudante buscou a iniciação científica desde seu primeiro momento na graduação, quando encontrou a oportunidade de atuar como bolsista do programa no Laboratório de Biologia Molecular, com a orientação da pesquisadora Denise Cantarelli Machado. Desde então, Arthur se envolve há mais de dois anos em atividades de pesquisa com outros pesquisadores da área.

“Com a iniciação científica pude me aproximar dessa rotina de pesquisa, escrever artigos, conviver com colegas da área e ter aproximação com áreas e professores que me incentivam diretamente. Com essa experiência ficou muito claro que eu quero seguir nessa área de ciência e docência”, finalizou.

 

Alunos em atendimento / Foto: Divulgação

A Escola de Medicina da PUCRS está integrando o projeto Teddy Bear Hospital (Hospital do Ursinho). A iniciativa visa ajudar crianças de três a oito anos a perder o medo de consultas médicas e mostrar de forma lúdica como este momento pode ser agradável. Quem deseja contribuir com esse projeto pode colaborar com a doação de ursos. O ponto de coleta é na secretaria de graduação da Escola de Medicina, localizado no prédio 12A, sala 202. 

O projeto reúne alunos e alunas da disciplina de Aproximação à Prática Médica II que irão atuar por 10 semanas no Centro de Extensão Vila Fátima e em escolas do bairro Bom Jesus atendendo cerca de oito crianças por semana. O grupo será orientado pelas professoras Margareth Salerno e Rosirene Dall’Agnese.

De acordo com a professora Rosirene, esse projeto é importante para entender os processos fundamentais da relação médico-paciente. “Os estudantes aprendem a acolher e respeitar as demandas dos/as pacientes, que são a parte vulnerável da relação. A ação também contribui para mostrar que pequenas atitudes podem mudar o curso de uma consulta”, explica.  

Ursoterapia auxilia o contato entre médicos/as e crianças 

Desenvolvido pela Federação Internacional de Associações de Estudantes de Medicina (IFMSA), o Hospital do Ursinho trabalha a partir da ursoterapia, que é o contato das crianças com a realidade do trabalho dos/as profissionais da saúde através de ursinhos. A assimilação com o real ressignifica a imagem do/a médico/a perante as crianças, reduzindo o medo e promovendo um melhor atendimento. 

Nesta iniciativa, os ursinhos são “pacientes” e as crianças são os/as “cuidadores/as”, levando o ursinho para a consulta com alguma queixa. Os estudantes são “médicos/as” que realizam a consulta, examinam o urso e encaminham para exames e tratamentos. 

Nas últimas semanas, a Organização Mundial da Saúde (OMS) identificou novos casos da varíola dos macacos em países que são não endêmicos para o vírus. A doença se manifestou em países da Europa, como Reino Unido, Espanha e Portugal e também na América do Norte, nos Estados Unidos e Canadá. Por enquanto, no Brasil, segundo o Ministério da Saúde, são três casos suspeitos, um deles no Rio Grande do Sul, e a varíola dos macacos já causa alerta na população e na comunidade científica.

O professor da Escola de Medicina e Chefe do Serviço de Infectologia e Controle de Infeccção do Hospital São Lucas da PUCRS, Diego Rodrigues Falci, destaca a importância de diferenciar as doenças varíola e varíola dos macacos para não causar mais alvoroço na população. O docente explica que a varíola é uma doença que já foi erradicada e que o nome “varíola dos macacos” surgiu de uma tradução do termo em inglês “monkeypox”.

A professora de Infectologia da Escola de Medicina, Patrícia Fisch ressalta que os principais fatores que contribuíram para a erradicação da varíola foram a existência de uma vacina efetiva e disponível, a inexistência de portadores assintomáticos da doença e o fato de que apenas os humanos eram reservatórios para os vírus. Já a varíola dos macacos (monkeypox em inglês) é uma doença viral, causada por um vírus do gênero Orthopoxvirus, com sintomas similares aos da varíola, porém menos graves.

“Diferentemente da varíola que foi erradicada no mundo, a varíola dos macacos segue ocorrendo em países da África Central e Ocidental e é considerada uma zoonose – uma doença transmitida de animais para humanos. Vários animais já foram relacionados a essa transmissão, como esquilos, ratos e diferentes espécies de macacos”, explica a docente.

Transmissão e Sintomas

A transmissão da Monkeypox ocorre principalmente em áreas de floresta tropical da África e ocasionalmente dissemina-se para outras regiões do globo, de acordo com Falci. Sua transmissão é chamada de zoonótica, quando transmite do animal para o homem, através de mordidas, arranhões, consumo e preparação de carne contaminada, contato direto ou indireto com fluidos ou lesões. Além disso, a doença pode ser transmitida de humano para humano através de gotículas respiratórias e contato prolongado direto ou indireto com fluidos corporais ou material das lesões.

Por conta disso, a professora Patrícia destaca que a transmissão de varíola dos macacos entre humanos é considerada limitada. A docente destaca que diferente de outros vírus com transmissão facilitada entre humanos, como o da Covid-19 ou o sarampo, acredita-se que para a transmissão de varíola dos macacos é necessário contato físico próximo com uma pessoa que apresente sintomas, como ocorre durante as relações sexuais, quando há contato pele a pele mais intenso, além de exposição de mucosas.

Os infectologistas da Escola de Medicina também informam que os principais sintomas da varíola dos macacos são febre, erupção cutânea com bolhas em rosto, mãos, pés e/ou genitais, aumento de linfonodos, dores de cabeça, dores musculares e fraqueza.  Já o período de incubação varia entre 5 a 21 dias, e a doença geralmente dura de 2 a 4 semanas, uma condição autolimitada associada a uma baixa taxa de letalidade (cerca de 1%).

Chegada da varíola dos macacos ao Brasil

Entre os dias 13 e 21 de maio de 2022, foram notificados à OMS 92 casos confirmados e 28 casos suspeitos em 12 países não-endêmicos para varíola dos macacos. Os casos foram identificados em vários países da Europa, na América do Norte e na Austrália. Já os países onde a doença é considerada endêmica são Benin, Camarões, República Centro-Africana, República Democrática do Congo, Gabão, Gana, Costa do marfim, Libéria, Nigéria, República do Congo, Serra Leoa e Sudão do Sul. No dia 30 de maio o Ministério da Saúde do Brasil confirmou que investiga e monitora três casos suspeitos em território nacional.

Patrícia comenta que, com esse novo surto em países não-endêmicos, existe a possibilidade de a doença chegar ao Brasil já que atualmente o mundo todo é uma grande aldeia global conectada por vasta malha aérea. Porém com uma identificação precoce de casos suspeitos é possível realizar o manejo clínico adequado e a rápida instituição das medidas necessárias para bloqueio da transmissão. Para isso, também é importante intensificar as medidas de vigilância e de informação da população a fim de promover o rápido reconhecimento dos eventuais casos.

O professor Diego Falci evidencia que os cuidados para serem tomados são a higiene das mãos, essencial para a prevenção de diversas doenças infecciosas, e evitar contato com pessoas com suspeita ou confirmação da doença. Além disso, Patrícia realça o isolamento domiciliar dos casos (suspeitos e confirmados) e usar máscara se necessidade de contato próximo a alguém com sintomas. 

O Hospital São Lucas da PUCRS está à disposição e atento para a evolução desta reemergência da doença e todas as medidas serão seguidas para garantir a segurança da comunidade e de todas e todos os usuários e profissionais do Hospital. Acesse o site para mais informações.

impactos da pandemia na saúde, máscara, Covid-19

Projetos da PUCRS selecionados pela Capes avaliarão os impactos da pandemia na saúde física e mental / Foto: Igor Bandera

A PUCRS teve dois projetos selecionados no Programa de Desenvolvimento da Pós-Graduação (PDPG) – Impactos da Pandemia da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). A iniciativa tem o objetivo de apoiar projetos voltados à formação de recursos humanos e ao desenvolvimento de pesquisa acadêmico-científica com foco em estudos sobre os impactos sociais, econômicos, culturais e históricos decorrentes da pandemia da Covid-19 nos diversos segmentos da população brasileira.

Dentre os projetos contemplados estão o Programa de intervenção multiprofissional de redução de danos da pandemia para estudantes, pais e professores: evidências de mapeamento cognitivo, de saúde física e mental, e laboral, coordenado pela pesquisadora e professora da Escola de Ciências da Saúde e da Vida Rochele Paz Fonseca, e Investigação de Potenciais Danos Neurológicos decorrentes da Infecção Grave pela COVID-19: Aspectos Funcionais, Estruturais, Moleculares e Epigenético, coordenado pelo pesquisador e diretor do Instituto do Cérebro do Rio Grande do Sul (InsCer), Jaderson Costa da Costa.

Saúde física e mental durante a pandemia

O programa de intervenção multiprofissional conta com quatro pesquisadores do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Escola de Ciências da Saúde e da Vida da PUCRS, incluindo a pesquisadora Rochele Paz Fonseca que coordena o projeto. Além da PUCRS, participam outras sete instituições de Ensino Superior como a Universidade Federal de Santa Maria, Universidade Feevale, Santa casa de São Paulo, Mackenzie, Universidade Católica de Brasília, Universidade Federal da Paraíba e Universidade Federal de Minas Gerais.

Ao longo do projeto serão conduzidos cinco estudos multicêntricos e interdisciplinares de formação de recursos humanos mediadores e multiplicadores, com dois eixos: avaliação para mapeamento e intervenção com avaliação pré e pós. A partir disso, sete produtos técnico-científicos serão desenvolvidos, com a participação de mais de 10 programas de pós-graduação de quatro macroregiões, com aproximadamente 30 pesquisadores, estudantes e egressos.

Os cinco estudos multicêntricos e interdisciplinares são:

Danos neurológicos e Covid-19

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Foto: Bruno Todeschini

Já a pesquisa coordenada pelo pesquisador da Escola de Medicina e diretor do Inscer, Jaderson Costa da Costa, tem como objetivo elucidar os casos de alterações neurológicas após a infecção por SARS-CoV-2, associando esses achados aos desfechos favoráveis e desfavoráveis, para então identificar alterações precoces de sequelas neurológicas decorrentes da infecção.

O pesquisador explica que a presença do SARS-CoV-2 tem sido descrita no cérebro de pacientes e animais experimentais, com predileção pelo tronco encefálico, assim como quimio e mecanorreceptores do centro cardiorrespiratório medular, participando em parte da falência respiratória dos pacientes graves. Assim, para ajudar na compreensão da fisiopatologia da infecção do SNC pelo SARS-CoV-2 em sua fase de apresentação tardia, a melhor metodologia será a avaliação estrutural e funcional do cérebro por meio de técnicas avançadas de ressonância magnética, marcadores séricos associados a danos neuronais utilizando ferramentas de sequenciamento de nova geração.

Com essas etapas será possível identificar marcadores de gravidade para entender a fisiopatologia da doença no contexto atual. Os achados multimodais serão utilizados para compreender o mecanismo subjacente ao processo infeccioso pulmonar e seus efeitos consequentes ao sistema nervoso e suas repercussões inflamatórias sistêmicas. De acordo com Costa, o estudo servirá de base para demais pesquisas com foco fisiopatológico na identificação de fatores de gravidade e indicação de alvos para diagnóstico precoce e acompanhamento terapêutico.

Novas contribuições para a sociedade

O diretor do InsCer explica que as possíveis correlações entre as alterações funcionais e estruturais em ressonância magnética relacionadas à gravidade da Covid-19 e os marcadores séricos identificados em vesículas extracelulares e em ácidos nucleicos circulantes, serão ferramentas utilizadas para compor uma aplicação médica contemporânea conhecida como medicina de precisão, gerando uma estrutura neurobiológica válida para classificar uma doença e propor novas intervenções.

De acordo com o docente, a antecipação de um diagnóstico através da identificação de marcadores, permite atender as necessidades de atenção específica a um dado paciente, prevendo inclusive a necessidade de intervenção ambulatorial, internação hospitalar direcionamento de fármacos através de plataforma de farmacogenética, preparando todo um sistema de absorção e tratamento para possíveis necessidades com base nos resultados desta inovadora ferramenta.

“Esse projeto possui importante papel na sedimentação das instituições envolvidas como centros de pesquisa de ponta na área de neurociências e doenças neurológicas. A continuidade desse trabalho mediada pela aprovação desta proposta, permitirá ofertar uma nova estratégia de direcionamento das condutas médicas e sociais para toda a população”, finaliza o professor.

Leia também: Mestrado e doutorado: ingresse na melhor pós-graduação do Brasil em 2022

Seminário acadêmicoPara qualificar ainda mais as práticas acadêmicas para o início do semestre letivo, entre os dias 23 e 25 de fevereiro acontece o Seminário de Desenvolvimento Acadêmico da PUCRS. Realizado anualmente pela Pró-Reitoria de Graduação e Educação Continuada (Prograd), o encontro reúne os diferentes públicos internos da Universidade para discussões sobre temas institucionais relevantes, buscando convergências e alinhamentos frente aos cenários educacionais em transformação. A programação ocorrerá em formato híbrido, com atividades presenciais e online.

A abertura do encontro acontece às 10h do dia 23, pelo canal da PUCRS no YouTube, e será realizada pelo reitor Ir. Evilázio Teixeira. Também participam o vice-reitor da PUCRS, Ir. Manuir Mentges; a pró-reitora de Graduação e Educação Continuada, Adriana Justin Cerveira Kampff; o pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, Carlos Eduardo Lobo e Silva; o pró-reitor de Identidade Institucional, Ir. Marcelo Bonhemberger; o pró-reitor de Administração e Finanças, Alam de Oliveira Casartelli; e o capelão Carlos Gustavo Haas.

“Estamos prestes a iniciar o primeiro semestre letivo de 2022. Um novo começo é sempre marcado pela preparação para aquilo que vamos experimentar. Por isso, nesses dias de Seminário de Desenvolvimento Acadêmico, o convite é para que tomemos consciência pessoal para o recomeço, recebamos as informações necessárias para o dia a dia e, principalmente, tenhamos a mente aberta para novas aprendizagens que de maneira muito pragmática colocaremos a serviço de nossos estudantes. A programação deste Seminário foi pensada com o foco da retomada plena da presencialidade de modo a estarmos ainda mais habilitados tecnicamente e afetivamente para este momento histórico”, destaca o reitor.

O painel de abertura e algumas atividades estão disponíveis para participação de toda comunidade universitária. A programação também conta com atividades direcionadas por Escola e painéis com temáticas direcionadas a públicos específicos, envolvidos estrategicamente em determinados temas.

Entre as atividades estão painéis sobre internacionalização, educação corporativa, engajamento e permanência no Ensino Superior e educação empreendedora. Mais informações sobre o evento e a programação completa estão disponíveis no site do Seminário de Desenvolvimento Acadêmico.

Inscreva-se e participe!

Leia também: 5 dúvidas sobre a volta às aulas presenciais na PUCRS

professores internacionais

Professor Gregers Wegener / Foto: Matheus Gomes

No começo deste mês de janeiro os dinamarqueses Gregers Wegener e Sâmia Joca, docentes da Aarhus University, ministraram a disciplina internacional Translational Psychiatry. Junto a eles, estavam os professores da Escola de Medicina da PUCRS Rodrigo Grassi e Thiago Viola. As aulas foram realizadas de forma presencial, no auditório do Living 360º, e, além dos estudantes da Universidade, alunos internacionais as acompanharam ao vivo de forma remota.

“Ficamos muito gratos pelo convite para ministrar esta disciplina. Nos impressionamos com a infraestrutura oferecida pela PUCRS e com o engajamento e multidisciplinaridade dos alunos que participaram”, agradeceu o professor Gregers Wegener.

Saiba como foi essa experiência

Ministrada em inglês, a disciplina Translational Psychiatry contou com atividades realizadas de forma remota via Moodle. No dia dos encontros presenciais, Grassi trouxe suas investigações sobre a Psiquiatria Translacional, ampliando a discussão a respeito dessa temática com os participantes.

Em seguida, foi a vez de Gregers Wegener apresentar seus estudos sobre a neurobiologia da depressão e da ansiedade, com atenção especial à interação de fatores genéticos e ambientais. Sâmia Joca foi a responsável por encerrar as aulas, momento no qual abordou os desafios e as perspectivas do uso dos canabinóides para fins medicinais.

professores internacionais

Professora Sâmia Joca / Foto: Matheus Gomes

Participaram da atividade estudantes de mestrado e doutorado da PUCRS de diversos programas de pós-graduação vinculados às escolas de Medicina, de Ciências da Saúde e da Vida e de Humanidades. Além disso, alunos internacionais puderam fazer parte dos encontros, dentre eles, destacam-se os acadêmicos da Aarhus e da Università degli Studi di Milano.

Parcerias internacionais

Os professores da Aarhus puderam participar dessa disciplina internacional em virtude de uma parceria com a PUCRS que acontece graças ao Programa Bridges, uma iniciativa da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação que amplia a repercussão institucional de parcerias com a atuação de docentes da Universidade em instituições de ensino internacionais. Com a visita, os professores estreitaram relações e realizaram a assinatura de um convênio institucional entre a PUCRS e a área de saúde da Aarhus University, para o desenvolvimento de novos projetos.

“Acredito que o Programa Bridges seja fundamental para que a PUCRS se consolide como referência em ensino stricto sensu no mundo, e assim, possa aumentar sua visibilidade e captação em outros países”, destacou o professor Rodrigo Grassi.

A Università degli Studi di Milano, cujos estudantes participaram da disciplina, é parceira da PUCRS no tema prioritário Saúde no Desenvolvimento Humano do PUCRS-PrInt e recebeu bolsistas e docentes da Universidade em Missão de Trabalho.

Integrantes da Liga do Trauma ministraram oficinas de primeiros socorros em 11 escolas / Foto: Divulgação

Uma medida que pode salvar vidas, os primeiros socorros são procedimentos prestados a vítimas de mal súbito ou acidentes com o objetivo de evitar o agravamento da condição. Com o objetivo de transmitir o conhecimento sobre o tema para a comunidade, a Liga do Trauma da Escola de Medicina da PUCRS promoveu oficinas em escolas de Porto Alegre. Ao todo, 11 oficinas foram realizadas entre os meses de outubro e novembro, de forma presencial, em instituições públicas e privadas. As atividades foram realizadas em instituições da Rede Marista e da Rede Calábria.

Estudante do 9º semestre do curso de Medicina e idealizadora do projeto, Valentina Müller destaca que o grande propósito da iniciativa foi retribuir para comunidade alguns dos ensinamentos recebidos na Universidade. Ela conta que ideia de fazer um voluntariado com oficinas de primeiros socorros surgiu a partir da percepção de que boa parte dos jovens não possui conhecimentos básicos de primeiros socorros.

“São informações relevantes de saúde que toda população deveria saber, algo que deveria ser aprendido desde cedo. Nós começamos esse projeto pois acreditamos que esse é um tema que deveria ser amplamente abordado nas escolas. Foi a maneira que encontramos de começar a trazer os primeiros socorros para pauta nesses ambientes”.

Docente da Escola de Medicina e diretor da Liga do Trauma, o professor Ricardo Breigeiron destaca que a participação de estudantes nas atividades aumenta o conhecimento técnico, intensifica a noção de organização e trabalho em equipe e contribui para a formação comprometida com a prevenção e a comunidade.

“A importância de uma liga não está somente no aprimoramento do conhecimento técnico. Os ligantes também devem exercer atividades de extensão além dos muros da universidade, principalmente no que se refere à prevenção e às informações na área da saúde. Essas atividades são fundamentais na disseminação do conhecimento médico para a população em geral, formando um vínculo importante entre a Universidade e a comunidade”.

Aluno do curso de Medicina e presidente da Liga, Marcello Freymuth ressalta que a experiência contribuiu de forma positiva para estudantes e o público. “As oficinas foram uma troca de conhecimentos bem rica e instigante. Conseguimos levar informação de qualidade e sanar dúvidas dos participantes, que compartilharam suas experiências e motivação em aprender”.

A iniciativa contou com a participação voluntária de 15 alunos e alunas da Escola de Medicina, integrantes da Liga do Trauma: Arthur Angonese, Bruno Brocker Nunes, Carolina Siciliani Aranchipe, Gabriela de Azevedo Bastian de Souza, Giulia Frantz Silveira, Guilherme Paza Ferreira, João Pedro Zortéa da Campo, Laura Gomes Pereira, Luisa Fossati Chisté Florian, Marcello de Almeida Freymuth, Martina Lopez Torres, Renata Baumann Simões, Sofia Augustin Rota, Valentina Schneider Müller e Vitor Rech Ulrich.

Sobre a Liga do Trauma

As ligas acadêmicas são uma estratégia extracurricular, com o objetivo de promover um aprofundamento teórico-prático das atividades aprendidas em sala de aula. Desse modo, uma liga acadêmica é uma associação sem fins lucrativos, que busca complementar a formação de alunos e alunas.

Criada em 1997, a Liga do Trauma da PUCRS é voltada para o estudo de tópicos relacionados a trauma e emergência dentro da medicina. Entre as atividades realizadas estão palestras, simpósios, cursos e aulas internas com o intuito de aprimorar conhecimentos.

A Liga também promove iniciativas voltadas à comunidade através do voluntariado, como plantões no Hospital de Pronto Socorro de Porto Alegre, e oficinas.

Ar de Arte: projeto conecta pacientes em recuperação a artistas locais - Apresentações ao vivo de diferentes estilos musicais promovem o bem-estar de pessoas internadas no Hospital São Lucas da PUCRS e fomentam o mercado cultural

Rosana Hammarströn comenta que o projeto trouxe mais diversão para o seu dia a dia / Foto: Lucas Vilella

A arte está sempre presente nos mais diferentes aspectos da nossa vida, seja nos grafites nos muros da cidade, seja na música de fundo no supermercado ou até mesmo nos poemas escritos nas ruas. Muitas vezes, estamos tão habituados com a arte que ela passa despercebida. Da mesma maneira acontece com a respiração. É por isso que um projeto que vem acontecendo na Universidade recebeu o nome Ar de Arte. Ele busca lembrar que a arte é tão essencial quanto o ar para viver. 

A iniciativa é de professores e estudantes das Escolas de Medicina, Humanidades e integra as ações do projeto do CNPq Leitura, arte e prazer em espaços do Hospital São Lucas da PUCRS, e além disso, conta com o apoio da equipe do Instituto de Cultura da Universidade. Até o momento, a ação que planeja focar nos momentos em que a arte entra na vida das pessoas atenuando situações que muitas vezes parecem fora de controle – como doenças que surgem de forma inesperada -, já beneficiou pacientes das áreas da Oncologia, da Psiquiatria e da Hemodiálise do HSL.  

Além de promover o bem-estar, o entretenimento e uma recuperação mais tranquila, o projeto também valoriza a indústria cultural local, uma das áreas mais afetadas pela crise e pela instabilidade que se intensificaram na pandemia de Covid-19. O grupo de artistas que participa, com músicos de diferentes estilos, recebe um cachê para cada apresentação, que acontece semanalmente. Ou seja, todos interagem e se beneficiam. 15 tablets, pelos quais são transmitidas apresentações ao vivo por meio de videochamadas, também ficam à disposição para o acesso de playlists no YouTube com um vasto acervo que reúne vídeos de música, artes visuais, dança, curtas metragens e conversas.  

“A gente pensa mais na vida. A música traz muitas lembranças”, conta Flávia de Oliveira, uma paciente. “Traz alegria e ameniza o sofrimento. É uma forma muito gostosa de passar o tempo”, complementa Rosana Hammarströn, outra paciente. 

Um processo de resgate da identidade 

Ar de Arte: projeto conecta pacientes em recuperação a artistas locais - Apresentações ao vivo de diferentes estilos musicais promovem o bem-estar de pessoas internadas no Hospital São Lucas da PUCRS e fomentam o mercado cultural

Paciente Flávia de Oliveira aprova a ação cultural / Foto: Lucas Vilella

Isabela Bitencourt, aluna do curso de Medicina e participante do projeto, conta que teve uma das suas experiências de vida mais emocionantes. “Foi com uma paciente da UTI que eu acompanho. É um caso muito grave, ela usa máscara de oxigênio, está com hipoglicemia e mesmo com toda a fragilidade do quadro de saúde, em uma das lives, ela teve forças para conseguir cantar junto com a cantora e pedir músicas”, conta. 

Ela complementa que a paciente também se emocionou bastante e “conseguiu se reconectar com quem ela era antes de tudo isso, antes da doença. Esse resgate da dignidade é fundamental para o processo de cura ou de tratamento”. 

Entre os depoimentos, algumas das frases mais comuns são “assim me divirto um pouco, gosto de ver vocês”, “estou pronto para mais uma”, “hoje vou pedir música” e “legal, é rock do meu tempo”, conta Ivan Antonello, médico nefrologista no HSL, sobre as manifestações de pacientes que fazem uma ruptura no seu dia comum de diálise, presos às linhas de uma máquina: 

“Surpresos, recebem fones de ouvido e são embalados pela imagem e o som de um músico movimentando-se na telinha do computador. Lembram momentos bons de quando a música e a saúde eram parceiras. Percebem que também podem ser protagonistas ao escolherem a canção. E nós, acadêmicos, enfermagem e médicos nos alegramos com a alegria deles”.

Essa aproximação com pacientes também é uma oportunidade para a formação de estudantes: “Eles aprendem a escutar com mais atenção e nós sabemos que a doença não é tudo que o paciente traz consigo quando interna. Eles carregam sofrimentos que são particulares, individuais e têm causas próprias”, reforça. 

A cultura é o cultivo da vida 

Ar de Arte: projeto conecta pacientes em recuperação a artistas locais - Apresentações ao vivo de diferentes estilos musicais promovem o bem-estar de pessoas internadas no Hospital São Lucas da PUCRS e fomentam o mercado cultural

Ar de Arte leva mais cultura para pacientes do HSL / Foto: Lucas Vilella

Levar a arte para que as pessoas possam respirar e ter um pouco mais de paz em um momento tão difícil. Esse é um dos objetivos do projeto, afirma Ricardo Barberena, diretor do Instituto de Cultura da PUCRS. “Ele nasce da convicção de que a arte é, acima de tudo, uma forma de resistência e reexistência. A cultura é uma forma de nos humanizar, mas também de fortalecer em muitos momentos”, destaca. 

Já para Diego Lopes, um dos músicos da iniciativa, a sua participação é uma forma de devolver o bem que a música o faz. “Em cada época da minha vida eu tenho uma memória afetiva com grandes canções e isso faz parte da minha formação. Poder dividir essas memórias é uma satisfação pessoal muito grande”, reforça.  

Saiba mais sobre o projeto e conheça a equipe.  

Estudantes da graduação são contempladas com bolsas de estudos no Canadá - Acadêmicas foram selecionadas no Emerging Leaders in the Americas Program e permanecerão 6 meses estudando no exterior

Elap: programa do governo canadense concede bolsas de mobilidade acadêmica para estudantes da América Latina / Foto: Unsplash

As alunas de graduação Carolina Irschlinger, da Escola de Medicina, e Gabriela Muller, do curso de Administração da Escola de Negócios, foram selecionadas no Emerging Leaders in the Americas Program (Elap). O programa do governo canadense concede bolsas de mobilidade acadêmica para estudantes da América Latina. As duas estudantes já haviam sido pré-selecionadas em edital preliminar do Escritório de Cooperação Internacional e depois passaram por uma seleção bastante concorrida. 

Gabriela embarca para o período de seis meses de estudos na University of Regina, em Saskatchewan, no primeiro semestre de 2022. Com uma experiência anterior mais curta na Espanha, essa será a primeira vez que a aluna passará um semestre inteiro morando no exterior: 

“Estou muito animada para embarcar nessa nova jornada. As minhas principais expectativas para essa experiência é conseguir melhorar a minha proficiência em inglês, aprofundar os meus conhecimentos em Administração por meio de ensino e contexto diferentes. Quero conhecer o Canadá e explorar tudo que o país tem para oferecer, além de conhecer novas culturas e poder compartilhar a minha”.

Já Carolina embarca no mês de setembro deste ano para a King’s University College, instituição parceira da PUCRS em Halifax, Nova Scotia. Em sua primeira experiência morando no exterior, ela afirma ter uma grande expectativa de poder levar a cultura brasileira para fora do país: 

“Acredito que muitas vezes saímos do Brasil com a intenção de conhecer e morar em um lugar melhor, quando a verdadeira realidade é que estamos indo apenas para um lugar diferente, o qual pode nos ensinar muito, mas que também pode absorver muito aprendizado de nós, brasileiros”.

Ela também reforça que espera fazer amizades e aprender ainda mais sobre a sua área, já que o Canadá é referência internacional em ciências e tecnologias. 

Fique por dentro das oportunidades de estudos no exterior 

Para saber mais sobre as oportunidades de mobilidade acadêmica acesse o site e acompanhe as redes sociais. Mais informações podem ser obtidas no Escritório de Cooperação Internacional na sala 110 (prédio 1), de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 13h às 18h, pelo telefone (51) 3320-3660 ou pelo e-mail [email protected].