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A aluna Tatiana Hunsche recebeu o troféu pela Melhor Monografia. Foto: Divulgação Abrapcorp

Os trabalhos do professor Diego Wander e da aluna Tatiana Hunsche, da Escola de Comunicação, Artes e Design – Famecos, conquistaram as primeiras colocações no Prêmio Abrapcorp 2019, nas categorias de Tese e Jovem Pesquisador. A cerimônia é organizada pela Associação Brasileira de Pesquisadores de Comunicação Organizacional e de Relações Públicas (Abrapcorp), com o objetivo de fomentar e dar visibilidade à produção científica de qualidade na área da comunicação organizacional e das relações púbicas. A entrega dos títulos de aconteceu no dia 7 de maio, durante o 13º Congresso Abracorp, em São Paulo.

Tatiana, universitária do 7º semestre de Relações Públicas, desenvolveu a monografia A comunicação interna no processo de humanização das organizações: a dimensão humana na voz do mercado com orientação da professora Cleusa Maria Scroferneker. A jovem pesquisadora de 22 anos se emociona com a vitória do segundo prêmio nacional. “É muito prazeroso ver que meus estudos e inquietações estão tocando pessoas fora do meu espaço, e a PUCRS tem total participação nisso, especialmente a professora Cleusa, que despertou em mim a paixão pelas relações públicas”, conta. No ano passado, a aluna recebeu o troféu de comunicação Vera Giangrande.

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Professor Diego Wander conquistou o prêmio de Melhor Tese. Foto: Divulgação Abrapcorp

Professor do curso de Relações Públicas na Famecos, Wander defendeu sua tese Comunicação organizacional e as estratégias de invisibilidade e de redução/direcionamento da visibilidade nas mídias sociais na UFRGS, com a condução de Rudimar Baldissera. O trabalho na íntegra pode ser acessado pelo site.

Comunicação, Opinião Pública e Organizações

As conversas, palestras e pesquisas expostas no 13º Congresso Abrapcorp foram pautadas pela temática de Comunicação, Opinião Pública e Organizações, indo ao encontro de uma demanda crescente sobre a importância do debate na formação das opiniões, na distorção da realidade, no volume incontrolável de informações e no papel do Estado, da Imprensa e de todos os membros da sociedade na comunicação ética.

Co

 

Prêmio Açorianos, Escola de Humanidades, Escola de Comunicação

A celebração ocorreu no Teatro Renascença e homenageou 14 escritores. Foto: Luciano Lanes/PMPA

As obras literárias de maior destaque em 2018 foram reconhecidas pelo 25º Prêmio Açorianos de Literatura, no dia 23 de abril. A premiação contemplou oito categorias, todas conquistadas por alunos, alumni (diplomados) e docentes da PUCRS. A celebração aconteceu no Teatro Renascença e teve José Francisco Botelho como grande nome da noite, levando os troféus de Livro do Ano e de Conto com Cavalos de Cronos. Promovida pela Prefeitura de Porto Alegre através da Secretaria Municipal da Cultura, a cerimônia valoriza títulos e autores da capital gaúcha.

Os segmentos premiados foram Infantil; Infanto-Juvenil; Crônica; Conto; Narrativa Longa; Especial; Poesia e Ensaio de Literatura e Humanidades, além do disputado Livro do Ano. Desses, seis foram entregues a alumni PUCRS, dois a professores, e um a estudante. De acordo com o coordenador do curso de Escrita Criativa da Escola de Humanidades, Bernardo Bueno, o resultado dessa edição evidencia a qualidade do conteúdo oferecido na instituição. “É uma prova de que cursos como os nossos, de graduação, pós-graduação e extensão, são casa de alunos e escritores talentosos. Isso consolida o impacto das aulas de Escrita Criativa no Brasil e o trabalho de sucesso da Oficina Literária, do professor Luiz Antonio de Assis Brasil.”

Para Bueno, o segredo está no ambiente ofertado pela Universidade, que proporciona troca de conhecimentos e experiência, permitindo viver e compartilhar a literatura com quem também ama esse mundo. “Minha aposta é de que os cursos de Escrita Criativa vão continuar mudando o cenário da literatura brasileira”, afirma.

Conheça os vencedores de cada categoria:

 Infantil
Agora pode chover – Celso Sisto (mestre em Letras pela PUCRS)

Infanto-Juvenil
Horas Mortas – Antonio Schimenek (aluno da Oficina Literária da PUCRS)

Crônica
Caixa de guardar vontades – Emir Rossoni (mestre em Letras pela PUCRS)

Conto
Cavalos de Cronos – José Francisco Botelho (egresso da Oficina de Escrita Criativa da PUCRS)

Narrativa longa
De espaços abandonados – Luísa Geisler (egressa da Oficina de Escrita Criativa da PUCRS)

Especial
Hoje eu venci o câncer – David Coimbra (diplomado em Jornalismo pela PUCRS)

Poesia
Spoilers – Diego Grando (professor do Programa de Pós-Graduação em Letras da PUCRS)

Ensaio de Literatura e Humanidades
Raízes do conservadorismo brasileiro – Juremir Machado da Silva (professor do Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social da PUCRS)

Livro do Ano
Cavalos de Cronos – José Francisco Botelho (egresso da Oficina de Escrita Criativa da PUCRS)

 

Master Class Planeta Atlântida

Marcelo Leite e Cristiane Mafacioli. Foto: Bruno Todeschini

Alunos do MasterClass Planeta Atlântida desvendaram, nos dias 29 e 30 de março, os segredos de planejamento e bastidores do maior festival de música da região Sul. Os estudantes acompanharam 30h de aulas no Campus com professores da Escola de Comunicação, Artes e Design – Famecos e representantes do Planeta. Para aprofundar o conhecimento, o curso de extensão combinou prática e teoria: inscritos também participaram, em janeiro, de visitas técnicas às instalações do Parque Planeta, localizado no balneário de Atlântida, no litoral norte. A iniciativa uniu a qualidade acadêmica da PUCRS e a expertise do Grupo RBS na indústria do entretenimento para capacitar profissionais que desejem atuar no ramo de eventos.

Aprendendo com o Planeta

Construção de marca, captação de recursos e ativação, liderança de grandes equipes, engajamento e comunicação, infraestrutura e ambiente. A partir desses temas, 14 palestrantes, professores da Famecos e Profissionais do Grupo RBS, conduziram os alunos pelos processos de organização de eventos de grande porte. No saguão da Biblioteca Central, a inauguração dos módulos ficou a cargo do diretor-executivo de Marketing da RBS, Marcelo Leite, e da decana da Escola de Comunicação, Cristiane Mafacioli. “A meta é sairmos mais preparados, mais prontos para entender e atender às necessidades do mercado e do consumidor”, indicou Leite.

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Orlando Élio conheceu o curso através da Rádio Atlântida. Foto: Camila Cunha

As atividades aconteceram em cinco etapas, nos ambientes da Biblioteca, da ATL House e do Living 360°. Os 131 inscritos acompanharam às aulas com apoio de material multimídia, discutindo desde captação de recursos e estratégias de divulgação até gestão de crise. O participante Orlando Élio Neto, 32 anos, procurou o curso para ampliar conhecimentos antes de ingressar definitivamente na área. “Sou de Pernambuco, ouvi sobre o MasterClass na Rádio Atlântida. Tive uma boa experiência com eventos no passado e decidi arriscar. O curso é uma boa forma de mudar de campo mais preparado”, contou.

Além de abordar tópicos e dilemas recorrentes para quem trabalha com o mercado do entretenimento, os professores também estimularam os inscritos a estabelecerem conexões entre si. “Muitos de vocês já atuam nisso. Façam contatos, se conheçam. Podem sair grandes parcerias daqui. Explorem as possibilidades que essas aulas trazem”, defendeu a decana Cristiane. Assim fez a gerente de compras Ana Maria Brescancini, de 59 anos. A paulista, de passagem por Porto Alegre, encontrou no MasterClass a oportunidade ideal para firmar ligações entre as capitais e descobrir novas formas de fortalecer marcas e cativar o consumidor. “O Planeta é um evento muito forte, vim aprender sobre consolidação de imagem, sobre a relação com quem compra. Isso é muito valorizado aqui. É algo que aprendi e pretendo levar para o meu estado”, afirma.

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Ana buscava novas formas de contato com o público. Foto: Camila Cunha

Só quem vive sabe

Alunos que se inscreveram antecipadamente visitaram as instalações do Parque Planeta, na Sociedade dos Amigos do Balneário de Atlântida (Saba), em 31 de janeiro. Acompanhados pelos organizadores do festival, o grupo explorou as estruturas e conferiu detalhes da montagem e criação de todos os espaços, incluindo o palco principal.

Como ser feliz, ciclo de palestras, pastoral,Com o objetivo de estimular o pensamento sobre perspectivas existenciais, opções de vida e visões de mundo, o Centro de Pastoral e Solidariedade da PUCRS promove o ciclo de reflexões Como ser Feliz?. A próxima edição, no dia 21 de março, aborda o tema A felicidade e suas representações por meio das redes sociais e contará com a presença do coordenador do curso de Jornalismo, Fábian Chelkanoff. Os encontros buscam demonstrar que simples mudanças de hábitos podem causar impacto na qualidade de vida. O evento acontece das 18h40min às 19h15min, no Espaço Conviver Mais (térreo) do Living 360°.

 

Jornalistas e universitários recebem prêmio 60° Prêmio ARI Banrisul/ Divulgação: ARI

Jornalistas e universitários recebem prêmio 60° Prêmio ARI Banrisul/ Divulgação: ARI

Alunos da Escola de Comunicação, Artes e Design – Famecos conquistaram diversas categorias do 60° prêmio ARI-Banrisul de Jornalismo, no segmento universitário. Promovido pela Associação Riograndense de Imprensa, o reconhecimento foi entregue aos vencedores no dia 19 de dezembro, no auditório Ana Terra da Câmara dos Vereadores de Porto Alegre. O Grande Prêmio Acadêmico de Reportagem em Vídeo foi destinado à estudante Camila Andrade Pires, com o trabalho Copa dos Refugiados, produzido por alunos do Editorial J, e também premiado no SET Universitário 2018. Na edição deste ano, foram avaliados 331 trabalhos jornalísticos, inscritos em oito categorias profissionais e em cinco universitárias.

Projetos construídos através de diversos olhares

A universitária Luana Casagranda, 21 anos, premiada por A Copa dos Refugiados, destaca a importância da produção em vídeo e foto, para um programa de telejornal especial. “Escolhemos esse tema por ter um significado maior, que vai além de um evento ou assunto de futebol, e permitiu celebrar a diversidade”, justifica. O aluno Bruno Abichéquer, 21 anos, que obteve menção honrosa por A importância de abordar o suicídio na imprensa, reforça o companheirismo e o apoio dos colegas para o reconhecimento. “Em todo o processo de produção da reportagem minhas colegas estavam comigo, unidas. Foi um tema difícil de trabalhar, pois é tratado como imperceptível e velado”, salienta.

Roberta Berti, Maria Eduarda Rocha, Luana Casagranda, Camila Pires, Giulia Cassol, Nicolas Schidem e o professor Silvio Barbizan / Foto: Divulgação: ARI

Roberta Berti, Maria Eduarda Rocha, Luana Casagranda, Camila Pires, Giulia Cassol, Nicolas Schidem e o professor Silvio Barbizan / Foto: Divulgação: ARI

Para Nicolas Schidem, 20 anos, seis vezes premiado com o trabalho A Última Gota, a causa social abordada em cada projeto, esboça as prioridades no processo de seleção das produções inscritas. “Foi ímpar, não só pelo reconhecimento, mas por talvez conseguir dar mais visibilidade para o problema das pessoas que retratamos”, afirma.

Segundo o coordenador do curso de Jornalismo da Famecos, Fábian Chelkanoff, toda a premiação reforça a sala de aula como um grande espaço de aprendizado. “Os alunos se empenham muito mais do que apenas a busca pela nota. Eles encaram, baixam a cabeça, compram as ideias e junto com os professores realizam trabalhos que realmente são de grande destaque”, enfatiza.

O 60° O Prêmio ARI-Banrisul é considerado um dos mais cobiçados entre os jornalistas gaúchos. Esta foi considerada uma edição especial, com homenagens a vencedores de outras edições.

Confira a lista de premiados da PUCRS:

Vídeo

1° Lugar – Camila Andrade Pires Copa dos Refugiados

Menção Honrosa – Vídeo

Bruno Prochnow Abcihéquer – A importância de abordar o suicídio na imprensa

Multimídia Web

1° Lugar – Nícolas Chidem da Costa – A Última Gota

Fotojornalismo

Menção Honrosa – Nícolas Chidem da Costa – A sede dessa gente/ A Última Gota

Grande prêmio acadêmico de reportagem em vídeo

Camila Andrade Pires – Copa dos Refugiados

 

 

Foto: Eduardo Seidl

Foto: Eduardo Seidl

Serão exibidos, de 29 de agosto a 1º de setembro, no Shopping Iguatemi (Av. João Wallig, 1800 – Porto Alegre), dois móveis infantis projetados por alunos do curso de Design para a disciplina Laboratório Interdisciplinar de Design 1. Os mobiliários, desenvolvidos pelos estudantes Bárbara da Silva Pinto e Thiago Augusto no primeiro semestre de 2017, farão parte de uma exposição promovida pela agência Paim com parceiros da Fundação O Pão dos Pobres. As peças compõem a mostra pois passaram a fazer parte de um convênio firmado com a entidade assistencial. Eles serão reproduzidos nas aulas para adolescentes e jovens em situação de vulnerabilidade do Curso Técnico e Profissionalizante de Marcenaria, produção que será doada para creches maristas e comunitárias sem fins lucrativos.

O coordenador do curso vinculado à Escola de Comunicação, Artes e Design – Famecos, professor Marcelo Martel, destaca a satisfação de ver o retorno, na prática, das iniciativas promovidas com os universitários.  “Ficamos muito felizes em ver que o resultado do trabalho de nossos alunos já no primeiro semestre serviu para a melhorar a vida das pessoas, sejam elas nossos estudantes, alunos das instituições parceiras, das crianças em geral ou, ao menos, para sensibilizá-los para a solidariedade”, avalia Martel.  Ele explica que, para realizar a parceria, ambos os móveis foram registrados no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) como Desenho Industrial, pela Procuradoria Jurídica (Projur) da PUCRS. O docente destaca que essa oportunidade é um diferencial importante para o currículo dos futuros designers, que, após somente 6 meses de curso, já possuem um projeto próprio registrado no INPI.

Para Bárbara, a oportunidade de desenvolver projetos com um propósito real é um diferencial para o aprendizado, principalmente no início do curso.  “É muito interessante trabalhar em propostas de grande porte, logo no começo, pois assim já desenvolvemos as competências práticas de um projeto”, pondera a estudante. De acordo com ela, para projetar seu mobiliário, nomeado Mirim, foram realizadas diversas pesquisas para fundamentar o conceito. “O móvel instiga a imaginação através da multifuncionalidade, com uma estilização da famosa Ilusão de ótica “Pato/Coelho”, trazendo diversão e desafio ao ambiente infantil através de fundamentos da filosofia Gestalt”, explica.

Aprendizado integral

Foto: Laura Soares Pereira

Foto: Laura Soares Pereira

De acordo com o professor, é objetivo do curso formar, além de bons profissionais, bons cidadãos, oferecendo educação com princípios solidários.  Ele explica que os 200 anos de experiência da Rede Marista, que atua em diversas realidades sociais, proporciona muitas chances de utilizar temas reais como motivação para os exercícios acadêmicos.  O acordo com a instituição centenária O Pão dos Pobres seria mais uma forma de incentivar esse objetivo acadêmico e contribuir para uma sociedade melhor. “Por coincidência, descobri que já temos um primeiro aluno egresso das oficinas do Pão dos Pobres e, quem sabe, não teremos outros tantos no futuro”, projeta o professor.

Para Bárbara, a oportunidade de ver seu trabalho fazendo parte de uma iniciativa que fomenta a educação e conhecimento é gratificante. “Creio que essa é uma das maiores recompensas que um profissional pode ter, algo que vai além do projeto em sala de aula e impacta o cotidiano das pessoas. É fazer o bem e deixar um legado muito maior do que nós mesmos”, afirma a universitária.

Sobre a Fundação O Pão dos Pobres

A Fundação O Pão dos Pobres de Santo Antônio foi criada em 1895 para amparar as viúvas e os filhos das vítimas da Revolução Federalista. Atualmente, atende a 1.400 crianças, adolescentes e jovens em situação de risco e vulnerabilidade sociais, potencializando o seu desenvolvimento integral, numa perspectiva solidária construída por meio de práticas socioassistenciais. O Pão dos Pobres, desde o seu início, sobrevive graças ao apoio financeiro oriundo de convênios públicos, empresas e sociedade civil.

Sobre a Exposição

Foto: Laura Soares Pereira

Foto: Laura Soares Pereira

A ação idealizada pela agência Paim e pela equipe do Pão dos Pobres levará ao espaço do shopping as etapas pelas quais os jovens aprendizes do Centro de Educação Profissional (CEP) passam, desde o seu ingresso no curso até a condição conquistada na sua conclusão, com a capacidade de produzir peças de mobiliário e decoração. Os cursos em destaque na ação são a Marcenaria e Serralheria. Além de conhecer alguns dos futuros profissionais que o CEP está formando, no local, será possível saber como apoiar a instituição a continuar transformando vidas por meio da formação profissional.

Realizada com o apoio das empresas Promob, Madelei e da Universidade, a mostra é gratuita e aberta ao público, e pode ser visitada das 10h às 22h, na loja 2104, no 2º andar do Shopping Iguatemi, até sábado,  1º de setembro.

Laboratórios experimentais da Famecos

Alunos testam novos conceitos na prática
Fotos: Flávia Pereira/Famecos

Experimentar para inovar. Essa é a ideia que deu início às reformulações do Espaço Experiência, da Escola de Comunicação, Artes e Design – Famecos. Criado em 2009 para proporcionar experiências do mercado de trabalho aos alunos, ainda tem este como foco principal. No entanto, junto com a mudança para Escola, vieram transformações a fim de proporcionar mais oportunidades para o estudante criar, testar e colocar novos conceitos em prática. O Espaço reconfigurou-se e, agora, as equipes estão divididas em quatro laboratórios experimentais independentes, mas parceiros, lançados em 8 de agosto: Colab, Conteúdo, Eventos e Pesquisa.

A reconfiguração do grande laboratório não é a única novidade. O Colab, segundo a decana da Escola, Cristiane Mafacioli, é uma ponta de inovação, nascido da necessidade de aprender pela pesquisa, co-criar e trabalhar produções universitárias com viés experimental.

Os outros laboratórios são oriundos de núcleos do antigo Espaço Experiência. O que antes era o Núcleo de Eventos e Relacionamento, transformou-se no Laboratório de Eventos e Relacionamento, o Laber. Já o Núcleo de Tendências e Pesquisa configurou-se no Laboratório de Pesquisa.  E o Núcleo de Conteúdo, composto predominantemente por alunos de Jornalismo, hoje é o Laboratório de Conteúdo, que abriga acadêmicos de Jornalismo, Publicidade e Propaganda, Design e Produção Audiovisual.

Laboratórios experimentais da Famecos

Estudantes criam ações de relacionamento dentro de cada evento

Na opinião dos professores responsáveis por cada laboratório, autonomia, independência e o foco no aprendizado pela pesquisa são fatores reforçados com a reconfiguração dos Laboratórios Experimentais. Com o intuito de consolidar o novo formato e apresentá-lo aos alunos e membros da escola, os Laboratórios Experimentais prepararam matérias, vídeos, novas identidades visuais e ações para que os interessados vivenciem o dia a dia dos laboratórios.

Resgatando um pouco de história, vale lembrar que na década de 1990, a Famecos já trabalhava no conceito de laboratórios experimentais. Naquela época, funcionavam o LabJor, o LabPP e o LabRP que atendiam tanto as demandas internas da PUCRS quanto as externas vindas de clientes do mercado.

Saiba mais sobre os novos laboratórios e assista ao vídeo no YouTube aqui:

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Cena do curta-metragem Todo o ar que ainda resta
Foto: Divulgação

Filme sobre a solidão, jogo digital de alienígenas e campanha para bebês são os mais recentes projetos realizados no Tecna – Centro Tecnológico Audiovisual do Rio Grande do Sul da PUCRS. O local é o único estúdio do Brasil localizado em um Parque Científico e Tecnológico (Tecnopuc), e ligado a uma Universidade. Além da utilização por profissionais e empresas do mercado, a estrutura também é usada pelos alunos da Escola de Comunicação, Artes e Design – Famecos da PUCRS.

 

Curta selecionado pelo edital Teccine-Tecna

Entre as produções desenvolvidas no Estúdio A, está o curta-metragem Todo o ar que ainda resta, com direção e roteiro de Bruno Dariva. Selecionado no edital Teccine-Tecna, o filme foi realizado por estudantes do curso de produção audiovisual da PUCRS e, está em fase de inscrições em festivais.

Todo o ar que ainda resta é uma trama que aborda a solidão, retratada a partir da história de João, um homem de idade que vive isolado em uma casa nas profundezas do oceano. O personagem não espera grandes mudanças em sua rotina, mas a virada acontece quando recebe uma visita inesperada.

Entre os diferenciais do filme, está a utilização de um aquário para atingir os efeitos desejados. “Como queríamos simular uma visão externa do submarino, colocamos o aquário com água em frente à câmera para conseguirmos uma imagem mais opaca e turva”, explica o diretor.

 

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Produção do jogo Esquadrão 51
Foto: Divulgação

Produção mistura game e cinema live action

Outra produção concebida no Tecna é o jogo digital Esquadrão 51 realizado pelo estúdio brasileiro de games independentes Loomiarts, que utiliza a técnica live-action (cinematografia realizada por atores reais). Em parceria com Fehorama Filmes, Abóbora Filmes e Kiko Ferraz Studios, a história se passa durante uma invasão alienígena no planeta Terra, com um grupo de rebeldes na luta contra os invasores.

A previsão de lançamento do game é para o primeiro trimestre de 2019 e estará disponível para Nintendo Switch, Xbox One e PC.

 

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Cenário da propaganda de produtos para bebês
Foto: Divulgação

Campanha publicitária de alcance internacional

A produtora Corazon Filmes, em parceira com Filling Produções, realizaram uma campanha publicitária de produtos para bebês, com veiculação para a América Latina, no primeiro semestre de 2018. A direção é de Raphael Gasparine.

 

Infraestrutura do Centro

O Tecna abriga uma completa infraestrutura de produção e pós-produção de conteúdos digitais criativos, cluster empresarial, centro de formação permanente e laboratórios de pesquisa. A estrutura compreende um estúdio de cinema e TV, com 300 metros quadrados, paredes com isolamento acústico, piso acústico flutuante com sistema antivibração, grids modulares ajustáveis, sistema de elétrica cênica, área disponível para instalação de switch de vídeo e de áudio acopladas.

São 130 metros quadrados de áreas de apoio com camarins, banheiros, figurino, área de arte e áreas de base de produção. Possibilidade de acoplamento de gerador, de unidades móveis de áudio e vídeo sem interferência acústica. Também possui um laboratório de animação e efeitos visuais, Renderfarm (renderização de imagens) e servidor de arquivos com back-up, estúdios de motion capture e de mixagem.

Para o início de 2019, ambientes voltados à pós-produção de imagem e som iniciarão as suas operações também. Em agosto, um novo estúdio, com áreas de apoio e marcenaria será disponibilizado.

 

Utilização dos ambientes

O Estúdio de Cinema e TV do Tecna está à disposição do mercado audiovisual para sediar produções de conteúdo e eventos. As universidades do Rio Grande do Sul também podem utilizar a infraestrutura do Centro para sediar atividades curriculares, projetos especiais e pesquisas. Mais informações pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (51) 3353-7014.