Cursos da área da Saúde reúnem ensino, pesquisa, assistência e inovação

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Existem diferentes formas de impactar a vida das pessoas e esse é um propósito compartilhado por muitos estudantes que querem ter carreiras significativas. A área da saúde, como você já deve imaginar, permite uma atuação de grande importância para a sociedade. É nesse campo que são pesquisados e desenvolvidos novos medicamentos e curas para doenças, por exemplo. E, durante a pandemia da Covid-19, o papel de profissionais da saúde que estão trabalhando na linha de frente e nos bastidores ficou ainda mais evidente. 

Saiba mais: Campus da Saúde: a vida no centro de tudo 

Com inscrições abertas para diferentes formas de seleção, os cursos da PUCRS são referência e contam com estrutura diferenciada e docentes de alto nível. Inscreva-se no Vestibular 2021 aqui para realizar a prova ou confira como aproveitar sua nota do Enem neste link. Com exceção do curso de Medicina, que fará a prova presencial, o Vestibular da PUCRS será realizado de forma online, em uma plataforma especializada. Saiba mais! 

Diferentes possibilidades de atuação 

A Escola de Ciências da Saúde e da Vida oferece dez cursos de graduação, alguns com possibilidade para a licenciatura: 

Biomedicina, Ciências Biológicas (bacharelado e licenciatura), Educação Física (bacharelado e licenciatura), Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Gastronomia, Nutrição, Odontologia e Psicologia. 

Além disso, a Escola de Medicina oferta o 2º melhor curso na área em todo o País segundo o MEC, com nota máxima no Enade, sendo o melhor entre as instituições de ensino privadas e o único do Rio Grande do Sul a alcançar nota máxima. 

Saiba mais: PUCRS é a universidade privada do Brasil com melhor desempenho no Enade nos cursos de Medicina e Enfermagem 

Estrutura completa para novas descobertas 

Além das Escolas, o Campus da Saúde da PUCRS conta com Parque Esportivo, Hospital São Lucas (HSL), Instituto do Cérebro (InsCer), BioHub, Centro de Reabilitação e, em breve, o Centro Interdisciplinar de Saúde. 

Compromisso com a comunidade 

Durante os primeiros meses da pandemia, profissionais e pesquisadores de diferentes áreas do Campus da Saúde atuaram no desenvolvimento de soluções multidisciplinarmente com Tecnopuc e as Escolas Politécnica e de Humanidades. 

Foram produzidas mais de 10 mil protetores faciais e criado um novo teste mais rápido e barato. Confira outros resultados neste link. 

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Além de aprofundar os estudos em diferentes áreas da Psicologia, profissionais podem se dedicar também a atividades práticas / Foto: Pexels

Seguir carreira acadêmica, tornar-se professor ou mesmo atuar no desenvolvimento de aplicativos e softwares de intervenção. Esses são alguns dos muitos caminhos possíveis para quem realiza mestrado ou doutorado em Psicologia. 

Além de poder aprofundar os estudos nas áreas de Cognição Humana, Psicologia Clínica e Psicologia Social, profissionais que concluem a pós-graduação podem se dedicar também a atividades práticas. Por meio de assessorias e consultorias públicas e privadas, é possível contribuir para elaboração e implantação de políticas públicas e serviços em saúde, educação e assistência social. 

Com cinco linhas e 17 grupos de pesquisa, o Programa de Pós-Graduação em Psicologia da PUCRS (PPGP), que está com inscrições abertas para as seleções de mestrado e doutorado até o dia 30 de outubro, possui áreas de concentração consolidadas e alinhadas à investigação de ponta de caráter interdisciplinar. “A fim de contemplar a pluralidade das áreas e os interesses de estudantes, o PPGP conta com docentes qualificados, com formação profissional e acadêmica diversificada”, destaca a coordenadora, professora Irani Iracema Argimon. 

Leia também: É possível realizar mestrado ou doutorado em área diferente da graduação? 

Uma trajetória de qualificação e possibilidades internacionais 

Um dos diferenciais da Pós-Graduação em Psicologia da PUCRS é a quantidade de convênios internacionais: atualmente são nove, além de diversos intercâmbios com outras instituições, que proporcionam a submissão internacional de publicações e projetos, além de missões de estudo de discentes e de trabalhos docentes. 

Ainda em relação a alunos e professores, a coordenadora do PPGP reforça que pesquisas coletivas institucionais – além das referentes às dissertações e teses – fazem parte do dia a dia. “Os docentes são líderes de grupos de pesquisa vinculados ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e muitos participam de redes de pesquisadores nacionais e internacionais”, complementa Irani. 

E a trajetória do programa segue sendo de crescente qualificação. Contando com a parceria do Tecnopuc e com os espaços clínicos do Serviço de Atendimento Psicológico e Pesquisa e do Hospital São Lucas, o PPGP se consolida como um polo de atração para alunos com intenção de seguir carreira acadêmica – bem como potencializa a inserção de seus egressos em instituições de ensino superior. 

Pesquisa analisa comportamento de idosos durante a pandemia 

Segundo a coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da PUCRS, a pandemia da Covid-19 fez com que professores e alunos tivessem que se reinventar e buscar dentro de si recursos ainda não percebidos. “Isso faz com que tenhamos um olhar e um comportamento de respeito e desafio. Quando esse período passar, essas experiências marcarão o acolhimento que exercitamos para viver melhor”, acredita. 

Uma das pesquisas em andamento relacionadas a esse contexto é a da professora Tatiana Quarti Irigaray. O estudo tem como objetivo identificar comportamentos relacionados à saúde adotados por idosos durante e após o período de distanciamento social.  

“Segunda a Organização Mundial de Saúde (OMS), em muitos países os idosos correm mais risco de desenvolver a Covid-19 de maneira grave. Pessoas nessa faixa etária ainda apresentam maiores níveis de estresse, pois estão cientes da maior gravidade e fatalidade em relação a outros grupos populacionais”, explica Tatiana. 

A pesquisa busca identificar como pessoas idosas adaptaram sua rotina nesse período. A partir dos resultados, a ideia seria subsidiar o desenvolvimento de intervenções psicossociais para atender esse grupo, no sentido de identificar comportamentos saudáveis que possam ser estimulados e mantidos, visando uma melhor qualidade de vida. 

“Outra possibilidade seria desenvolver materiais informativos, como cartilhas ou guias, abordando a importância de se manter hábitos saudáveis, bem como um aplicativo que auxilie os idosos na adesão e manutenção de comportamentos que promovam saúde e qualidade de vida”, conclui a professora. 

Leia também: Dia do Idoso: pesquisadores buscam respostas para promover a longevidade 

Saiba mais sobre o PPGP e inscreva-se

O Centro de Pesquisas em Biologia Molecular e Funcional (CPBMF) da Escola de Ciências da Saúde e da Vida da PUCRS e a empresa Quatro G, que desenvolve e comercializa produtos de biologia molecular, firmaram uma parceria para desenvolvimento de um kit de detecção do coronavírus por PCR em tempo real com produtos e tecnologias nacionais. As duas organizações estão localizadas no Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc).

Para o diretor do Tecnopuc, Rafael Prikladnicki, as parcerias entre diferentes setores contribuem para a gerar soluções que atendem aos padrões de qualidade internacional. “Diversos projetos estão surgindo e conectando as empresas, as startups e centros de pesquisa no Parque, em especial no Biohub PUCRS. O projeto entre o CPBMF e a Quatro G é mais um exemplo do que a união entre Universidades, empresas, governo e sociedade é capaz de fazer, gerando um teste de Covid-19 nos mais altos padrões de qualidade internacional”, comenta Prikladnicki.

Segundo o Superintendente de Inovação e Desenvolvimento da PUCRS, Jorge Audy, também estão sendo feitos todos os contatos e esforços no sentido de viabilizar uma parceria com o Hospital São Lucas da PUCRS (HSL) para o desenvolvimento dos testes no laboratório do Hospital.

Laboratório possui alto nível de biossegurança

O Centro de Pesquisas em Biologia Molecular e Funcional é o único no Estado que possui um laboratório com nível de biossegurança 3 (NB3) em funcionamento. Esse nível diminui o risco de contaminação por parte dos operadores, e destina-se ao trabalho com agentes de risco biológico de classe 3, ou seja, com microorganismos que geram elevado risco individual. Diante disso, o diretor-presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Rio Grande do Sul (Fapergs), Odir Dellagostin, convidou o Centro para participar de estudos de virologistas sobre SARS-CoV-2, dando origem a parceria entre o CPBMF e a Quatro G.

Um laboratório com certificação de biossegurança nível 3 (NB3) possui o maior grau de dificuldade para o procedimento de certificação. Isso porque existem muitas particularidades sobre sua operação e estrutura. Uma das obrigatoriedades é a certificação anual para que se possa garantir que essas particularidades sejam continuamente regularizadas. Entre os procedimentos de segurança exigidos para um laboratório com a certificação NB3 estão: controles de engenharia, equipamentos de proteção individuais, integridade do estabelecimento e do sistema, protocolo de operação e procedimento, e controles administrativos. Todos os tópicos anteriores minimizam os riscos biológicos de infecção e contaminação aos seres humanos e ao meio ambiente.

Método utilizará insumos brasileiros

Os pesquisadores do Centro de Pesquisas em Biologia Molecular e Funcional e da Quatro G adaptaram o método do Centers for Disease Control and Prevention (CDC)  dos Estados Unidos, utilizando insumos produzidos pelas empresas brasileiras para detectar o SARS-Cov-2 (agente causador da Covid-19) em amostras clínicas. O protocolo é baseado na técnica de PCR em tempo real. A metodologia utilizada permite que os processos de amplificação, detecção e quantificação do material genético sejam realizadas em uma única etapa, agilizando a obtenção dos resultados.

A farmacêutica Ana Christina de Oliveira Dias, que é responsável técnica na Quatro G, explica que o que está sendo realizado é a padronização de um kit de detecção de SARS-CoV-2 por PCR em tempo real. “A ideia é produzir um teste nacional, com produtos brasileiros, unindo as forças nacionais do CPBMF, Tecnopuc e Quatro G. Com todo o conhecimento e expertise da organização, não podemos deixar de servir em um momento como o atual”, comenta a farmacêutica.

Ana Christina ainda destaca que a equipe envolvida no desenvolvimento dos testes é composta por estudantes e pesquisadores de diversos níveis. “Nós produzimos todos os insumos utilizados na montagem do kit, e temos também a parte de conhecimento e diagnóstico por PCR dentro do nosso quadro de colaboradores, entre doutores, pós-graduandos, alunos de graduação. Existe um enfoque bem marcante em pesquisa. A Quatro G é uma empresa que está há muito tempo no panorama de pesquisa e desenvolvimento de biofármacos”, completa.

Ciências Biológicas

Foto: Pixabay

Uma das primeiras formas de vida a surgir na Terra, os vírus ainda são tema de muitas questões científicas. A capacidade de evolução e as constantes mutações são responsáveis por multiplicar a diversidade desses microrganismos, tornando ainda mais complexo o estudo acerca do tema. E, apesar de serem conhecidos como causadores de doenças, os vírus também podem carregar informações importantes sobre a história das diferentes espécies de seres vivos.

“Cada vez mais há evidências de que os vírus surgiram junto com as primeiras formas de vida celulares, há aproximadamente 4 bilhões de anos. Desta forma, eles promoveram diversidade genética e controlaram populações de organismos ao longo de todo este período, fazendo parte da formação de toda a diversificação da vida no nosso planeta”, explica a coordenadora educacional do Museu de Ciências e Tecnologia da PUCRS (MCT) e microbiologista Renata Medina, professora dos cursos de Ciências Biológicas e Biomedicina. Ela foi responsável pelo desenvolvimento de um conteúdo sobre as características desses microrganismos. O material traz informações sobre as estruturas do Adenovírus, do vírus Influenza, do Bacteriófago T4 e dos Mimivirus. Para conferir, basta clicar aqui.

 

Diversidade possibilita descobertas

O estudo sobre os vírus se torna cada vez mais importante, não só como uma forma de compreender possíveis questões sobre o nosso passado, mas como um meio de contribuir para o desenvolvimento de soluções no presente. De acordo com a virologista Ana Paula Duarte, professora do curso de Farmácia da Escola de Ciências da Saúde e da Vida, estudar os vírus pode gerar descobertas benéficas. “Eles são uteis para a humanidade de diferentes formas. Estão sendo usados, por exemplo, como vetores para desenvolvimento de vacinas, inclusive contra o novo coronavírus”, comenta.

A professora ainda destaca que conhecer as características dos vírus permite identificar como eles agem na contaminação das celular. “Cada vírus infecta as células que possuem seu receptor. Por exemplo, o HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana – da sigla em inglês) infecta somente células que tenham a molécula CD4. O coronavírus, SARS-CoV-2, infecta células que tenham o receptor ACE-2. Dependendo, a expressão deste receptor pode estar relacionada ao número de células que o vírus vai conseguir infectar”, explica.

Para a microbiologista Renata Medina, ainda há um vasto campo de estudos para ser explorado. “Há inúmeros vírus que não causam doença (não apenas no ser humano, mas também em outros animais e plantas), e estes são os que a gente menos conhece”, destaca a professora.

 

Ciências Biológicas atuam para compreender a interação entre os organismos

Do estudo da vida humana e animal, até plantas, fungos e microrganismos, o profissional graduado em Ciências Biológicas é um cientista que compreende a origem, a evolução e as interações de cada âmbito.

Nas modalidades de Bacharelado e Licenciatura, o curso apresenta os conhecimentos biológicos com uma abordagem evolutiva. Com atividades de campo e em laboratórios, leva os estudantes a descobertas nas áreas de biotecnologia, genética, anatomia, fisiologia, imunologia, zoologia, botânica e biodiversidade, evolução, paleontologia, ecossistemas e conservação.

Ficou interessado? Acesse o site Estude na PUCRS e saiba mais sobre o curso.

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Material se propõe a ser informativo e, ao mesmo tempo, acolhedor / Foto: Pexels

Informar e levar recomendações para a comunidade escolar sobre formas saudáveis de enfrentamento do distanciamento social é o principal objetivo de um conteúdo desenvolvido pelo Núcleo de Psicologia Escolar e Educacional da PUCRS. A equipe, que compõe o Serviço de Atendimento e Pesquisa em Psicologia (SAPP), serviço-escola do curso de Psicologia da Escola de Ciências da Saúde e da Vida da Universidade, criou a Cartilha Conversando com a comunidade escolar durante o isolamento pelo Covid-19 – material que já está sendo enviado para instituições de ensino.

A ideia de produzir conteúdos para auxiliar a comunidade escolar surgiu durante uma reunião do Núcleo, formado por 18 estagiários de Psicologia que atuam em cinco escolas (sendo quatro da rede pública e uma escola social Marista). Supervisionado pela psicóloga Berenice Moura da Roza, o grupo busca auxiliar as escolas a lidar com os desafios que envolvem a educação, no âmbito da Psicologia Escolar e Educacional. Ao discutir o contexto de distanciamento social e a falta de contato com os alunos e com os demais sistemas das escolas, uma das equipes do Núcleo, formada por sete estagiários que atuam na escola parceira que compõe o Centro de Extensão Universitária Vila Fátima da PUCRS, no SAPP, refletiu sobre os possíveis impactos que a suspensão das aulas presenciais de forma abrupta poderia causar nos alunos.

Segundo Berenice, o grupo começou a pensar em uma forma de acessar a comunidade escolar nesse contexto. “Inicialmente, fomos inspirados em outros materiais e postagens em redes sociais, em que foram criados vídeos com cartazes e frases de afeto com a mensagem de #fiqueemcasa. Assim, partimos para esse projeto, em uma perspectiva de acolhimento, dentro dos pressupostos científicos que sustentam a formação em Psicologia”, conta. O vídeo foi enviado para uma das escolas de atuação dos estagiários e o retorno positivo estimulou que o projeto não parasse por aí.

Cartilha se propõe a ser informativa e acolhedora

Após o sucesso do primeiro material desenvolvido, o grupo decidiu produzir conteúdos semanais, no formato de cards informativos sobre saúde mental em tempos de crise. Conforme Berenice, a premissa foi a de que, além de informar, os materiais tivessem um caráter afetivo e acolhedor. “À medida que os estagiários enviavam suas produções para a supervisão, entendíamos ser prioritário criar um local para compilar tudo e que permitisse que trabalhássemos junto o material. Criamos, então, uma pasta, na qual começamos a contribuir virtualmente. Em algumas semanas, durante outra reunião de equipe, nasceu a cartilha”, conta.

Segundo a coordenadora do Núcleo de Psicologia Escolar e Educacional, professora Renata Plácido Dipp, por conhecer a realidade das escolas atendidas, o grupo entende que elas têm um papel que vai além do ensino de conteúdos formais nas comunidades em que estão inseridas. “Elas são referências em formação e informação. Orientam sobre hábitos saudáveis, saúde emocional e sobrevivência, pois de alguma forma, auxiliam essas comunidades das mais variadas formas de (sobre)vivência em seus contextos”, aponta.

Recomendações vão desde hábitos de higiene até sugestões de brincadeiras

A ideia é que, com o intermédio das escolas, as recomendações da cartilha alcancem a comunidade de uma forma geral. Por isso, o material traz informações referentes a diversos assuntos, que incluem hábitos de higiene, dicas de saúde mental, sugestões de brincadeiras e até um passo-a-passo para meditar. “Para a manutenção da saúde física e mental, é essencial que todos possam estar alimentados, com acesso a informações confiáveis e que estabeleçam um diálogo entre os moradores da casa e seus vizinhos – sempre mantendo o distanciamento seguro”, destaca Berenice.

A questão do diálogo recebe uma atenção importante, uma vez que, segundo as gestoras do núcleo, entende-se que a possibilidade de falar e de escutar contribui para diminuir as angústias e inseguranças cotidianas: “Salientamos, também, que por vezes, essas práticas não são suficientes. Por isso, sugerimos na cartilha práticas de relaxamento, de respiração, assim como brincadeiras de fácil acesso para as crianças e seus familiares”. O material esclarece ainda que, se o sentimento de angústia e de ansiedade persistirem, a recomendação é procurar ajuda nos postos de saúde da região de moradia, “para que a pessoa possa receber o devido acolhimento e encaminhamento”, reforça Renata.

Material está disponível online

Assim que a cartilha foi concluída, começou a ser trabalhada pela equipe do Núcleo. Inicialmente, o link do material foi enviado para as coordenações das instituições, com o objetivo que fosse divulgado em suas redes sociais. “A proposta foi muito bem recebida por todos. Assim, também formalizamos que a equipe de estagiários de cada uma das escolas parceiras iria trabalhar, semanalmente, por meio de postagens nas redes sociais destas, um dos tópicos da cartilha”, conta Berenice. Conforme a supervisora, o objetivo é explorar mais os temas abordados e responder questões que possam surgir da comunidade escolar.

Agora, a intenção é divulgar a cartilha para o maior número de comunidades escolares do município. “Assim, entendemos ser possível avançarmos os muros das escolas, hoje sustentados pelo necessário contexto de isolamento social, como forma de preservação da saúde e da vida”, concluem. A cartilha está disponível no site do Conselho Regional de Psicologia do Rio Grande do Sul.

Clique aqui para acessar

Confira outras cartilhas desenvolvidas pela Universidade

Professores, pesquisadores e alunos da PUCRS têm se envolvido na produção de cartilhas com conteúdos relacionados ao enfrentamento da Covid-19. Saúde mental, atividades físicas e dicas para pessoas idosas são alguns dos temas desses materiais.

As cartilhas estão disponíveis neste link.

programa saberO programa Saúde e Bem-Estar (Saber), da Escola de Ciências da Saúde e da Vida da PUCRS, vai estar presente no Body&Soul, que ocorrerá no Praia de Belas Shopping nos dias 14 e 15 de março. Este evento é totalmente dedicado à saúde e ao bem-estar e trará uma série de atrações gratuitas. Essa é a segunda edição desta iniciativa em Porto Alegre.

No dia 15 de março, das 15h às 15h45, professores e alunos da PUCRS, do curso de Educação Física, vão promover atividades com foco no desenvolvimento motor e habilidades múltiplas, para crianças dos seis aos 11 anos.

“O programa Saber está aberto para atender gratuitamente a comunidade, envolvendo crianças, adolescentes, adultos e idosos para a prática de atividades físicas e esportivas, oportunizando, ao mesmo tempo, que os alunos do Curso de Educação Física tenham uma experiência da prática profissional supervisionada pelos professores. O programe Saber faz parte de uma concepção de currículo que tem como fio condutor a atividade física em todas as etapas do ciclo da vida, propiciando a integração do ensino, da pesquisa e da extensão”, conta a professora Michelle Guiramand.

Saiba mais sobre o Body&Soul

O Body&Soul ocorrerá no 3º piso do shopping, em uma área aberta ao lado da loja Decathlon, que tem uma privilegiada vista para o Guaíba e para o Parque Marinha do Brasil. A programação contará com profissionais reconhecidos em suas áreas de atuação e que se destacam também pela presença no meio digital. Confira todas as atividades neste link.

receptor de canabinoide

Walter de Azevedo Jr e a doutoranda Silvana Russo / Foto: Camila Cunha

Os receptores de canabinoide no cérebro, os mesmos que reconhecem substâncias psicoativas derivadas da maconha, ao interagirem com medicamentos, podem trazer efeitos benéficos à saúde. Estudo publicado na revista científica Current Medicinal Chemistry, da Bentham Science Publishers, dos Emirados Árabes Unidos, com sede em vários países, avança nessa investigação ao integrar simulações computacionais. “Encontramos uma abordagem que consegue prever o encaixe da chave na fechadura, ou seja, dos possíveis fármacos com a proteína – o receptor. Isso de forma precisa, porque comparamos com informações experimentais, chegando a resultados próximos”, destaca o professor Walter de Azevedo Jr., da Escola de Ciências da Saúde e da Vida, orientador da tese de doutorado sobre o tema, da médica anestesista Silvana Russo, no Programa de Pós-Graduação em Biologia Celular e Molecular.

Um alvo muito estudado para entender a relação com o sistema nervoso central ainda não tinha sido investigado computacionalmente. O trabalho obteve destaque mesmo com a pouca disponibilidade de dados biológicos sobre o receptor de canabinoide. Se houvesse um volume maior de informações, a confiabilidade aumentaria.

Um dos desafios, na visão de Silvana, é desmitificar o tema, visto com preconceito pelo uso da maconha. “Temos de mostrar que é um assunto sério e que há medicamentos importantes relacionados com esse receptor”. Já se sabe seu papel no tratamento da epilepsia e é estudado seu efeito na dor. Substâncias utilizadas para obesos alcançaram boa resposta, mas em alguns pacientes causaram depressão, sendo retiradas do mercado. O estudo de bioinformática incluiu esses fármacos – Taranabant e Otenabant. “Mostramos a interação entre as moléculas da proteína e do ligante – das drogas, o que pode servir de base a outros laboratórios na  investigação de modificações nos fármacos que não gerem o efeito colateral”, explica Silvana.

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Matéria completa na Revista PUCRS.

Promover a inclusão no seu aspecto mais amplo é o objetivo da plataforma IncluiTec, idealizado pelo aluno do curso de Psicologia Robson Souza. Inicialmente lançada com o nome TchêInclui em 2018, a plataforma reúne serviços que podem ser utilizados por escolas, empresas e pessoas que procuram informações relacionadas ao tema, conectando quem tem essas demandas com estudantes, grupos de pesquisa e profissionais interessados em propor soluções.

A ideia surgiu no primeiro semestre de 2018, na disciplina Psicologia Escolar e Educacional I, ministrada pelo professor Alexandre Guilherme na Escola de Ciências da Saúde e da Vida. O docente utiliza a metodologia Problem Based Learning (PBL), em que a aprendizagem é baseada na busca de soluções para determinados problemas. Os estudantes deveriam visitar uma escola para entender a função de um psicólogo escolar e as possibilidades de se trabalhar em uma instituição de ensino como psicólogo. Posteriormente, iriam cria um website informativo, tendo como temática a inclusão. Robson, porém, quis fazer algo diferente: apresentou um aplicativo.

“Foi uma grande ousadia. Eu adorei a ideia e percebi que a gente poderia desenvolver mais, pois vi muito potencial”, conta o professor Alexandre. O docente convidou Robson para seu Grupo de Pesquisa em Educação e Violência (Grupev) e o aluno inscreveu o projeto para participar do Ideias do Bem, evento promovido pelo Laboratório Interdisciplinar de Empreendedorismo e Inovação (Idear) e pela Escola de Ciências da Saúde e da Vida, que propôs soluções criativas e inovadoras para problemas relacionados à saúde. Durante as atividades, Robson ganhou a companhia dos alunos Flavio Cordeiro e Nicolle Cernicchiaro, da Gastronomia; Stéphanie Medeiros, da Farmácia; e Eduarda Racky, da Psicologia. Eles ficaram em primeiro lugar e, com isso, contaram com todo o apoio e a estrutura do Tecnopuc para aprimorar a plataforma.

De cara nova e novos horizontes, mas com o mesmo propósito

Para ter acesso ao IncluiTec, é preciso acessar o site da plataforma e se cadastrar

Para ter acesso ao IncluiTec, é preciso acessar o site da plataforma e se cadastrar

“Remodelamos o negócio, vimos a parte de marketing e financeira, começamos a trabalhar algumas ferramentas – sempre testando com diretores, escolas e alunos”, lembra Robson. Foi nessa época que a plataforma recebeu uma demanda de São Paulo, motivando a troca do nome.

O estudante de Psicologia diz que a ideia sempre foi criar uma ferramenta prática e funcional. “Queríamos oferecer uma ferramenta para auxiliar gestores, professores, psicólogos. Se uma escola receber um aluno com dislexia, por exemplo, os educadores podem consultar os últimos artigos sobre o assunto ou algum grupo de pesquisa que trabalhe com o tema para poderem se atualizar através da plataforma”, explica.

Desde então, o app esteve presente em eventos e Robson ministrou capacitações. A iniciativa também ficou entre as finalistas do edital Centelha de fomento, realizado em uma parceria entre Fapergs e Fapesp, que tem como objetivo dar um impulso inicial para startups.

Para ter acesso ao IncluiTec, é preciso acessar o site da plataforma e se cadastrar para receber um link. A partir desse endereço, a pessoa poderá acessar informações gerais, o cadastro de solucionadores ou o cadastro de instituições que precisam de soluções, dependendo do usuário. Cada perfil recebe informações e notificações personalizadas.

Assistente virtual conecta demandas com soluções

Para poder fazer a conexão entre demandas e soluções, Robson recorreu à inteligência artificial, através da Helena, assistente virtual do IncluiTec. Ela reúne as solicitações e, dentro de seu banco de dados, procura as opções de resolução disponíveis. A plataforma oferece informação e apoio sobre diversidade e inclusão, com foco em PCDs, imigrantes, LGBTQI+, pessoas com Down, autismo, entre outros; consultoria online; análise e desenvolvimento de censo de Recursos Humanos para empresas, com encaminhamento e acompanhamento de pessoal; palestras, cursos e oficinas de sensibilização; entre outros serviços.

O conceito utilizado é o modelo social de inclusão, aprendido nas aulas do professor Alexandre, que é mais amplo que o modelo médico. “Esse modelo não entende inclusão nas escolas como integrando apenas os estudantes com necessidades especiais. Ele considera, questões de gênero e sexualidade, racismo e questões sociais”, explica o docente. Até o momento, mais de 400 pessoas já foram atendidas de maneira direta pelo app.

Atualmente, a equipe do IncluiTec é composta por Robson, Eduarda (já formada em Psicologia) e a estudante de Publicidade e Propaganda, Mariana Ruiz. Para esse ano, uma das metas é desenvolver ainda mais a plataforma, contando com o apoio da Agência Experimental de Engenharia de Software (Ages) da PUCRS, além da Escola de Ciências da Saúde e da Vida e do Idear. Além disso, o estudante conta que pretende participar mais de feiras, divulgar mais a plataforma, cadastrar mais pessoas e captar recursos. “Nosso lema é unir pessoas e construir soluções”, destaca.

Primeiras demandas surgiram na fase experimental

Uma das ações oferecidas pelo IncluiTec são oficinas e palestras sobre os mais diversos assuntos relacionados à inclusão e diversidade. Ainda em 2018, quando a plataforma estava em fase experimental, Robson recebeu uma demanda: desenvolver uma atividade que trabalhasse os temas violência de gênero, bullying na escola e empoderamento feminino com meninas de 15 anos atendidas pela ONG Suve (Sociedade União Vila dos Eucaliptos), localizada no bairro Mario Quintana.

Ilson Renato Marques, presidente da Suve, conta que conheceu Robson durante o 1º Hackathon Social de Porto Alegre, realizado pela Prefeitura Municipal. O evento tinha como proposta encontrar soluções para a prevenção da violência contra a mulher, diversidade sexual e identidade de gênero e, para isso, contou com o apoio da Aliança pela Inovação, da qual a PUCRS faz parte. “Na ocasião, apresentamos o projeto, pedimos apoio e logo nasceu a parceria”, conta.

Uma parceria entre IncluiTec e Suve pelo empoderamento

A Suve realiza um projeto com meninas da comunidade, trabalhando questões relacionadas ao empoderamento feminino e promovendo, anualmente, um baile de debutantes, que chegará a sua 10ª edição em 2020. Para a oficina solicitada via IncluiTec, Robson contou com o apoio do Grupev e a supervisão do professor Alexandre. “Durante a atividade, as participantes confeccionaram uma cartilha com contatos de emergência e dicas para denunciar a violência contra a mulher”, relata Robson. Segundo ele, as meninas saíram da oficina com a missão de ser multiplicadoras em suas escolas. “Além disso, foi a primeira vez em que estiveram em uma universidade. Elas ficaram maravilhadas e motivadas para estudarem e, um dia, voltarem como alunas”, conclui.

Para Ilson Renato, através desse projeto, é possível mostrar outras perspectivas a essas jovens: “Neste ano, queremos ir ainda mais longe, e certamente esperamos fazer outras parcerias através do IncluiTec”. O baile de debutantes acontece sempre na Semana do Bairro Mario Quintana, de 14 a 22 de dezembro, e a organização começa em maio. Além dessa iniciativa, a Suve, fundada há mais de 30 anos, realiza outros projetos via governo federal e estadual, e conta com uma escola municipal de educação infantil.

Saiba mais em O que se faz na Universidade?

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Pesquisadora foi eleita presidente da SBNp e nomeada membro da INS / Foto: arquivo pessoal

A professora Rochele Paz Fonseca, do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Escola de Ciências da Saúde e da Vida, assumiu posições importantes na área de neuropsicologia recentemente. À frente do Grupo Neuropsicologia Clínico-Experimental e Escolar (GNCE), neste mês, a pesquisadora participou do lançamento de um programa novo do Ministério da Educação (MEC), que visa incentivar a leitura para crianças em ambiente familiar. Em novembro, Rochele foi eleita presidente da Sociedade Brasileira de Neuropsicologia (SBNp) e nomeada membro da Science Committee da International Neuropsychological Society (INS).

Participação em programa do Ministério da Educação

No dia 5 de dezembro, Rochele participou do lançamento do novo programa do Ministério da Educação Conta pra Mim, do qual foi consultora e revisora técnico-científica. A iniciativa visa incentivar a leitura para crianças no ambiente familiar. “O programa tem por meta estimular a leitura em família com estratégias e materiais gratuitos para pais que serão mediados por educadores em encontros presenciais. Assim, a linguagem e todo o desenvolvimento cognitivo e socioemocional serão beneficiados a partir de leitura e da conversação em família”, afirma a professora.

O convite para colaborar com o programa aconteceu após a participação de Rochele como pesquisadora palestrante da 1ª Conferência Nacional de Alfabetização Baseada em Evidências (Conabe), em outubro. Na ocasião, o secretário de Alfabetização do MEC, professor Carlos Nadalim, assistiu sua palestra, que teve como tema Evidências da frequência de hábitos de leitura e de escrita sobre o desempenho escolar e o desenvolvimento cognitivo e socioemocional, convidando-a, junto do principal responsável pelo Conta pra Mim, Eduardo Sallenave, para contribuir com a iniciativa.

“Foi uma grande oportunidade poder contribuir em nível nacional com as crianças e as famílias brasileiras com evidências de pesquisas há 12 anos conduzidas na PUCRS pelo GNCE do PPG em Psicologia”, comemora a professora.

Presidente da SBNP

Rochele foi eleita presidente da SBNp para o período de 2019 a 2021 durante a jornada da Sociedade, em São Paulo, no mês de novembro. A docente já havia sido representante regional da SBNp do Rio Grande do Sul de 2007 a 2016, promovendo ações pela neuropsicologia gaúcha. De 2017 a 2019, foi vice-presidente da sociedade, até se tornar presidente.

A SBNp foi fundada em 1988 e se propõe a estimular o desenvolvimento da neuropsicologia no país com ações baseadas em evidências científicas da prática neuropsicológica e das ciências cognitivas nos contextos de saúde e da educação.

Única mulher latino-americana na INS

O convite para ser membro da Science Committee INS surgiu após o reconhecimento do trabalho como Program Chair do 89th International Neuropsychological Society – INS Congress, que aconteceu em julho de 2019, no Rio de Janeiro. Rochele foi nomeada em novembro, tornando-se a única mulher brasileira e latino-americana na instituição.

maratona de inovação, escola de ciências da saúde e da vida

Grupo PAS. Foto: Jean Lucas Nunes

No último fim de semana,  dias 22 e 23 de novembro, foi a vez dos alunos da Escola de Humanidades e da Escola de Ciências da Saúde e da Vida de serem desafiados a resolver desafios com ideias criativas e inovadoras na 2ª Edição da Maratona de Inovação da PUCRS. O evento é promovido pelo Laboratório Interdisciplinar de Empreendedorismo e Inovação da PUCRS (Idear)Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc) e Escolas da Universidade. A próxima edição, com participação de alunos da Escola de Direito, será nos dias 29 e 30 de novembro.

O Superintendente de Inovação e Desenvolvimento da PUCRS, Jorge Audy, ressalta que “a atuação conjunta de estudantes das duas Escolas deu um tom especial ao desafio. As temáticas sociais e da diversidade foram destacadas e refletem as preocupações atuais das ações do nosso ecossistema de inovação com relação aos projetos de impacto social”, acredita.

O agente de inovação da Escola de Ciências da Saúde e da Vida, professor Lúcio Brandt, destaca que o evento foi uma oportunidade de integrar acadêmicos e professores de diferentes áreas de conhecimento: “A maratona de inovação permite momentos únicos de trocas de conhecimento, aprendizado, criação e integração. Além disso proporciona um espaço para relacionar conhecimentos teóricos com a prática na busca de soluções inovadoras para problemas na sociedade” afirma.

Uma das coordenadoras do Núcleo de Inovação Pedagógica da Escola de Humanidades, a professora Bettina Steren dos Santos reforça a importância desta Maratona. “É uma nova proposta de realizar atividades e os alunos que participaram adoraram. A troca entre colegas de diferentes cursos, a busca de soluções criativas. Também ocorreu de professores terem a possibilidade de trocar ideias”, diz.

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Grupo Rosemary. Foto: Jean Lucas Nunes

Projetos destaque

Dois projetos foram destaque nesta edição. O grupo “Você Conhece uma Rosemary?” trouxe como inspiração incentivar e ajudar no empoderamento feminino de mulheres com vulnerabilidade social através de um aplicativo de comércio. Já o grupo PAS – Pulseira de Acesso ao Serviço –projetou uma nova tecnologia de acessibilidade, que busca incluir pessoas que tem alguma deficiência sensorial como cegueira ou surdez.

Segundo Giorgia Galvan, aluna de Ciências Sociais, o projeto Rosemary nasceu da realidade. “É uma pessoa real, que representa uma situação de milhões de mulheres em uma situação de vulnerabilidade. A gente queria dar esse abraço de tu pode, tu consegues, a gente te dá oportunidade, mas a força e a criatividade são tuas”, comenta.

No grupo PAS, Letícia Espinosa, do curso de Biomedicina, disse que a iniciativa veio da aula. “A ideia veio a partir de uma dificuldade que percebi em uma atividade na disciplina de Língua Brasileira de Sinais que fiz, como cadeira”, revela.