Aos 97 anos, Yukio Moriguchi acumula um extenso legado de contribuições tanto à PUCRS quanto à Medicina na América Latina. Recentemente, o reitor da Universidade, Ir. Evilázio Teixeira, se encontrou com o médico e ex-professor, fundador do Instituto de Geriatria e Gerontologia da PUCRS, o IGG. A visita foi feita como forma de agradecimento neste ano em que a PUCRS completa 75 anos de existência.
“O professor Moriguchi deu contribuições grandiosas não apenas à PUCRS, mas à Medicina e à saúde no Brasil. Visitar alguém que no alto dos seus 97 anos é capaz de nos receber com alegria, saúde e de maneira acolhedora, é também uma maneira de ter mais esperança na vida e no futuro. A PUCRS completa 75 anos em 2023 e queremos ressaltar e agradecer às pessoas que contribuíram com essa história, ele é uma delas”, destacou.
Considerado o pai da Geriatria, Moriguchi dedicou quase 60 anos de sua vida ao estudo da longevidade e do envelhecimento saudável. O docente, que lecionou na Escola de Medicina da PUCRS até 2015, quando se aposentou aos 89 anos, implantou aqui a primeira disciplina de geriatria em uma faculdade de medicina na América Latina. Em 27 de novembro de 1973, fundou o Instituto de Geriatria e Gerontologia (IGG) da PUCRS, que completa 50 anos em 2023.
Entre as muitas atividades realizadas no Instituto, está a recente pesquisa Avaliação do Programa de Incentivo à Atividade Física Para Idosos (PIAFI), que visa investigar os fatores que podem contribuir para o envelhecimento saudável. “O trabalho de investigação científica motivado pelo Dr., que nestas cinco décadas inspirou centenas de pesquisadores da PUCRS na busca por descobertas capazes de promover o envelhecimento saudável, não apenas se justifica, mas é louvável”, acrescenta o Ir. Evilázio.
Entre os feitos memoráveis do ex-professor, estão seu período como conselheiro médico do Papa Paulo VI, de 1964 a 1967; além do recebimento da Comenda de Serviço Médico Humanitário, entregue a ele pelo próprio Imperador do Japão, seu país natal. Quem destaca – e se orgulha – da trajetória de Yukio é sua filha, Cristina Moriguchi. Seguindo os passos do pai na saúde e no ensino, ela é professora da Escola de Ciências da Saúde e da Vida. Ela conta que, nos primeiros anos do IGG, o nome era apenas Instituto de Geriatria – o “Gerontologia” foi introduzido mais tarde – até porque o tema era pouco discutido na época.
“O conceito de prevenção para um envelhecimento bem-sucedido foi sendo introduzido aos poucos, num trabalho de ‘formiguinha’, com aceitação de muitas pessoas, mas sob olhares céticos de outros”, relata ela.
A trajetória de Yukio Moriguchi não teve um começo fácil: sua infância foi marcada pelo falecimento precoce da mãe, além dos horrores da guerra. Mais tarde, já na Universidade de Keio, em Tóquio, onde se formou em Medicina, também auxiliou seus irmãos mais novos em suas formações profissionais. “Após se formar médico em Keio, fez o doutorado na mesma universidade com um período de doutorado “sanduíche”, como chamamos agora. Nesse período, em Milão, conheceu pessoas que tiveram grande significado para ele, tanto pessoal quanto profissionalmente”, conta Cristina.
Depois de concluir seu doutorado, Yukio fez uma viagem ao Brasil, a fim de se encontrar com um egresso da Universidade de Keio, já que era uma tradição visitar alguém formado na mesma instituição. Esse egresso era ninguém menos do que o avô materno de Cristina.
“Foi lá que ele conheceu a minha mãe, que morava em São Paulo. Ela se formou em História Natural na USP e trabalhava no Instituto Oceanográfico. Ela o levou para conhecer a cidade no carro dela e, assim, tudo aconteceu”, narra a professora.
Após se casarem em Tóquio, Yukio e a esposa, Lia, moraram no Japão por cerca de dez anos e, então, decidiram se mudar definitivamente para o Brasil. O plano deles era se radicarem em São Paulo, para poderem ficar junto dos pais de Lia. No entanto, o Dr. Moriguchi precisaria fazer a revalidação de seu diploma para poder exercer a medicina no Brasil, o que, na época, era oferecido apenas nas universidades de Recife e Porto Alegre.
Eles visitaram as duas cidades e, no fim, decidiram vir para Porto Alegre, onde planejavam passar quatro anos e depois voltar para São Paulo. Porém, decidiram ficar depois que o Ir. José Otão convidou o Dr. Yukio, ao final de sua revalidação, para criar uma disciplina de Geriatria no curso de Medicina da PUCRS. “Os planos de Deus e os nossos, às vezes, são diferentes. E só entendemos depois, muito tempo depois”, reflete Cristina.
Para a docente, a origem japonesa e a época vivida pelo pai em sua terra natal influenciaram tanto sua vida pessoal quanto a profissional – sua filha o descreve como um homem sério, rígido e trabalhador. Sua personalidade, segundo ela, não agradava a todos.
“O meu pai é uma pessoa muito espiritualizada, católico, e sentia que quando estava sozinho, ou estava estudando ou rezando. Eu mesma fui aluna dele na pós-graduação e, apesar das aulas muito boas, imaginava quantos colegas deviam achar estranho certas exigências e atitudes dele. Nesses momentos, via ali um choque de culturas e de gerações. Eu poderia entender, mas ou outros não. Agora, acho que ele teve muita coragem e obstinação. Tenho muito orgulho pelo seu feito”, conclui.
Em seus ensinamentos, Moriguchi sempre apontou três aspectos como fundamentais para garantir uma vida longa. O primeiro é a alimentação saudável, que deve ser balanceada e não conter consumo excessivo de gordura, sal e açúcar. O segundo, o repouso – recomenda que o necessário para um descanso adequado são oito horas de sono por dia. Por fim, atividade física é fundamental, pelo menos uma hora por dia.
O professor, aos 97 anos, segue à risca suas próprias recomendações, mantendo uma rotina regrada. Acorda todos os dias às 6h30, toma um copo de leite morno e sintoniza no canal da NHK para acompanhar as notícias do Japão, das 7h às 9h.
O café da manhã, que vem logo em seguida, costuma ser uma tigela de arroz, de natto (alimento tradicional japonês feito de soja fermentada) ou um sanduíche. No almoço, também tem o costume de consumir pratos típicos de sua terra natal. À noite, come apenas uma maçã ou uma pera – segundo ele, deve-se passar um pouco de fome à noite para que se possa comer bem pela manhã. No tempo livre, lê livros e jornal, enquanto sua esposa, Lia, faz palavras-cruzadas e sudoku. Vai dormir às 22h, mas já está na cama desde as 20h.
Os exercícios físicos não ficam de fora de sua rotina: além de caminhadas diárias de uma hora pelo apartamento onde mora, ele e Lia fazem fisioterapia duas vezes por semana com a neta, Clara Takako Moriguchi, formada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Em entrevista à GaúchaZH, ela diz que o objetivo do tratamento é manter a força e a funcionalidade dos avós.
Yukio e Lia, apesar da idade, são muito independentes: preparam as refeições sozinhos e conseguem realizar sozinhos tarefas como lavar a louça e tomar banho – é o que diz Sayuri Maruyama, que trabalha com o casal desde 2013, também em entrevista à GaúchaZH. Além de tudo, os dois tomam apenas remédio para pressão e vitaminas, a fim de evitar problemas de saúde.
Clara e Cristina não são as únicas descendentes de Moriguchi a continuar seu legado e seguir carreira na área da saúde. O filho mais velho do professor, Emilio Moriguchi, seguiu à risca os passos do pai e é geriatra assim como ele. Ele e Cristina têm outros dois irmãos, Inácio e Vicente, porém ambos seguiram na área da engenharia. “O assunto ‘saúde’ era recorrente nas conversas diárias e, naturalmente, Emilio começou a se interessar pela Medicina. Eu, que gostava muito de Química e Biologia, na época não me via trabalhando como médica e escolhi ser farmacêutica”, relata a professora.
Formado em Medicina pela UFRGS, Emilio concluiu o doutorado em concentração em geriatria na Universidade de Tokai, no Japão – onde nasceu e morou até os dez anos. Hoje, ele é professor de Geriatria na UFRGS e também é chefe do Serviço de Medicina Interna do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Além disso, também é diretor do Instituto Moriguchi, que fica em Veranópolis.
O Instituto Moriguchi surgiu a partir de uma missão da qual Emilio foi incumbido por seus mentores na época em que retornou de seu pós-doutorado em Geriatria em Fellowship, nos Estados Unidos, em 1994. A missão era encontrar o local de maior longevidade no Brasil a fim de pesquisar o que é necessário para um envelhecimento saudável. A partir de dados do IBGE, descobriu que o município mais longevo do país era Veranópolis, no interior do Rio Grande do Sul. Lá, juntamente com outros especialistas, desenvolveu vários trabalhos de pesquisa na área da Geriatria e, em 2018, o Projeto Veranópolis, com o ficou conhecido, ganhou o reconhecimento do Ministério da Saúde para que fosse construída uma sede para o Instituto Moriguchi.
Emilio contou, também em entrevista à GaúchaZH que sua escolha pela Geriatria ocorreu de forma natural, quando estava se formando na faculdade. Na época fazia residência em medicina interna, e percebeu que muitos dos pacientes internados eram idosos em condições difíceis e doenças concomitantes.
“Naquela época, seus ensinamentos ainda eram inovadores e desafiadores. Ele foi o fundador da geriatria preventiva no Brasil, e também nos países africanos de língua portuguesa, por meio de programa da Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA). Foi ele quem lançou a ideia de que a geriatria não era só atender aos idosos doentes, mas também – e ainda mais – trabalhar com as pessoas desde jovens e educá-las para um envelhecimento com saúde e qualidade de vida.”
Com os avanços tecnológicos, a população está vivendo cada vez mais. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que em 2025 o Brasil será o sexto país com o maior número de idosos do mundo. Por isso, é necessário pensar cada vez mais em como promover um envelhecimento saudável a essa população. Uma das formas de atingir esse objetivo é a prática de atividade física na terceira idade.
“A prática de exercícios físicos é indicada em todas as fases da vida, não existindo limite de idade para iniciar sua prática, sendo necessário respeitar a característica de cada uma delas”, explica Rafael Baptista, professor da Escola de Ciências da Saúde e da Vida da PUCRS. Os benefícios em manter a atividade após os 60 anos são inúmeros, visto que é possível prevenir e até retardar o avanço de diferentes tipos de problemas de saúde comuns em pacientes geriátricos.
Publicado pela EdiPUCRS, o livro Doenças Geriáticas & Exercícios Físicos esclarece de que forma realizar atividade física na terceira idade pode auxiliar na manutenção de uma boa saúde. Confira os benefícios dessa prática em algumas doenças comuns em idosos:
O professor Baptista ainda explica que a saúde mental do idosos é favorecida pela atividade física, através da liberação de hormônios responsáveis pelo bem-estar psicológico, evitando doenças como a depressão e auxiliando na socialização desses indivíduos.
Embora não existam contraindicações, é sempre necessário ter atenção a alguns aspectos antes de um idoso iniciar a prática de exercícios físicos. Primeiro, conforme Baptista, é necessário realizar uma consulta médica, para que possíveis problemas de saúde sejam identificados, o que auxilia a compreender limitações e pontos que merecem atenção durante o treinamento. Em seguida, é essencial realizar uma avaliação física, serviço oferecido pelo Parque Esportivo da PUCRS, na qual o educador físico observará a capacidade física e funcional do paciente e prescreverá um treino voltado às suas características, limitações e necessidades individuais.
Idosos podem realizar diferentes tipos de exercícios, no entanto, existem alguns mais indicados para determinadas situações. Baptista conta que um dos que mais possuem benefícios, tanto para adultos quanto para idosos é a musculação. Na terceira idade, a prática de atividade física deve ser voltada à manutenção e ao aumento de massa óssea e muscular, levando em consideração a alta incidência de problemas como a osteoporose, que prejudica os ossos, e a sarcopenia, que é considerada a perda de massa muscular.
No Parque Esportivo da PUCRS, existem atividades inteiramente voltadas à terceira idade. Dentre elas está a hidroginástica, o funcional 60+ e o treino de força (musculação). Essas práticas visam melhorar a força, a flexibilidade e a capacidade aeróbia, promovendo diferentes benefícios no envelhecimento saudável. Além disso, a diversidade de modalidades esportivas, permite que seja possível realizar tanto exercícios de baixo quanto de alto impacto, oferecendo melhorias para os mais diferentes problemas de saúde e auxiliando a evitar o surgimento de outros.
Saiba mais sobre cada modalidade e matricule-se através do site do Parque Esportivo.
Coordenado pelo professor Newton Luiz Terra, pesquisador do Instituto de Geriatria e Gerontologia da PUCRS, o Programa de Incentivo à Atividade Física para Idosos (PIAF), criado pela lei municipal de nº 12.443, utilizará o espaço do Parque Esportivo da PUCRS para as suas atividades. Essa iniciativa, inédita no Rio Grande do Sul, visa proporcionar gratuitamente atividades físicas personalizadas para a terceira idade. O PIAF será efetivamente iniciado quando a pandemia de Covid-19 permitir sua realização.
Ter uma alimentação inadequada ao longo da vida pode ocasionar problemas de saúde que repercutem no processo de envelhecimento. Da mesma forma, com os cuidados certos, é possível promover a qualidade de vida e atingir a longevidade de forma saudável. Para isso, confira as orientações das nutricionistas Carolina Böettge e Renata Martins, professoras convidadas da Universidade Aberta da Terceira Idade (Unati).
No dia 28 de julho, às 15h, a Unati promove a live gratuita Nutrição e envelhecimento saudável, com ambas as profissionais, transmitida pelo canal da PUCRS no YouTube. Ative o sininho para receber o lembrete do evento!
Carolina e Renata explicam que é possível atenuar os efeitos do avanço da idade. Para isso, é preciso modificar não só a alimentação, mas também adotar um estilo de vida mais saudável, como a prática de atividades físicas e mentais, além do bom convívio social. Conheça os principais aspectos e mitos sobre o tema:
A má alimentação pode causar danos tanto por déficit, quanto por excesso. A escassez de nutrientes contribui para a desnutrição, um distúrbio nutricional observado em idosos/as e que está associado à perda da capacidade funcional, ao comprometimento da função muscular, à diminuição da massa óssea, à disfunção imune, além do aumento do período e da frequência de internações hospitalares e da mortalidade.
Já o excesso, principalmente de alimentos industrializados, ricos em sal, açúcares e gorduras, pode causar o surgimento de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT). Dentre elas, a obesidade, o diabetes, a dislipidemia (níveis elevados de gordura no sangue), a hipertensão e as doenças cardiovasculares.
As DCNT são comuns no envelhecimento, elas tendem a se agravar quando ocorrem em conjunto e estão vinculadas a implicações clínicas, como o declínio funcional do idoso, agravando suas limitações e se associando à perda de independência e de autonomia, o que contribui para a síndrome da fragilidade.
É comum se deparar com propagandas e “conteúdos” que atribuem efeitos milagrosos a alimentos e nutrientes. Porém, na grande maioria dos casos, não há evidências científicas que os comprovem. Geralmente são promessas de tratamentos e até de cura para as DCNT ou de combate ao envelhecimento.
Esses mitos surgem de repente e, na maioria das vezes, têm a função de compensar os maus hábitos alimentares, provocando falsas expectativas em consumidores/as.
O envelhecimento é um processo inerente ao ser humano, que pode ser saudável ou patológico, de acordo com as escolhas ao longo da vida. Ou seja, não há como evitar esse processo, mas é possível envelhecer com qualidade.
Para usar os alimentos ao seu favor e atingir a longevidade com saúde é importante dar preferência a produtos in natura e/ou minimamente processados, se hidratar, consumir fibras e ter variedade alimentar. Também é indicado evitar o excesso de carboidratos refinados (como o açúcar branco), industrializados com altos teores de sal, conservantes, aromatizantes e produtos fora da época de consumo (que podem conter mais agrotóxicos para sua produção).
Uma dieta saudável deve ser equilibrada e variada, de preferência personalizada e acompanhada por profissionais da área de Nutrição.
Quer aprender ainda mais sobre como incluir hábitos alimentares saudáveis na sua rotina para envelhecer bem? Participe da live Nutrição e envelhecimento saudável, no dia 28 de julho, às 15h, pelo canal da PUCRS no Youtube.
A PUCRS e o Sistema Fecomércio-RS/Sesc estão realizando ação conjunta com foco em ações voltadas ao envelhecimento saudável. A parceria entre o Programa Sesc Maturidade Ativa e o Grupo de Neuropsicologia Clínica e Experimental do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Escola de Ciências da Saúde da PUCRS tem o objetivo de psicoeducar os participantes dos grupos de idosos do Sesc Centro e Protásio Alves quanto às habilidades cognitivas relacionadas à atenção, memórias, comunicação e funcionamento executivo.
Em 2017, a PUCRS aplicou um questionário que levantou informações sobre as capacidades cognitivas dos idosos. A partir destes dados, para 2018 a instituição criou seis oficinas, com objetivo de informar e educar os idosos para um envelhecimento saudável, com os seguintes temas: “Envelhecimento saudável, prevenção de doenças e reserva cognitiva”, “Como investir nas sua concentração e nas suas memórias?”, “Estratégias para lembrar mais ou esquecer menos: agrupamento e associação”, “Funções executivas: como manter e melhorar a parte mais complexa de nossos cérebro e mente”, “Comunicando-se melhor: como transmitir o que queremos sem nos repetir, alongar ou perder o fio da meada?” e “O que guardamos na nossa mente para mantê-la ativa?”.
Os encontros vão ocorrer a partir de maio, tanto no Sesc Centro (Av. Alberto Bins, 665) quanto no Sesc Protásio Alves (Av. Protásio Alves, 6220). Após estas oficinas, os idosos serão acompanhados por um outro questionário para avaliar suas melhoras em relação cognição e aplicação das estratégias no dia a dia.
Capitaneado pelo Sistema Fecomércio-RS, o programa tem como objetivo promover a qualidade de vida e o envelhecimento ativo de pessoas com idades a partir de 60 anos. No projeto, os participantes reúnem-se para conviver, confraternizar, aprender, desenvolver seus potenciais, além de realizar trabalhos comunitários e solidários. Trata-se de um movimento social organizado que tem por missão construir um novo significado social para o envelhecimento, valorizando o papel do idoso na sociedade contemporânea e estimulando a realização de trabalhos comunitários e a prática da responsabilidade social individual. Atualmente, são 77 Grupos Sesc Maturidade Ativa envolvendo cerca de 5 mil idosos.