A população está envelhecendo: os nascimentos estão diminuindo e a expectativa de vida, aumentando. Conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número de nascimentos caiu 1,6% em 2021, chegando a cerca de 2,6 milhões. Esse foi o menor número de nascimentos desde 2003. Com menos pessoas nascendo e a expectativa de vida aumentando – agora é de 77 anos, a experiência dos profissionais precisará ser cada vez mais valorizada nas empresas.
Um levantamento feito pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) mostrou que o mercado vem, cada vez mais, se abrindo para profissionais com mais de 50 anos. Em 15 anos, as contratações mais do que dobraram nesta faixa etária, o que representa um aumento bem maior do que o número que soma todas as faixas de idade.
Na mesma linha, um estudo da consultoria Maturi mostra que 57% das organizações pensam em ações voltadas ao envelhecimento, como investir no recrutamento de profissionais maduros e na preparação da cultura organizacional nos próximos três anos. É que em um país em que o envelhecimento está cada vez mais acelerado, quem se preparar para isso terá uma vantagem – é o que pensam 88% dos entrevistados.
A professora da Escola de Ciências da Saúde e da Vida da PUCRS Jaqueline Mânica é consultora na área de desenvolvimento e de carreiras e diz que as empresas precisam apostar em profissionais alinhados aos valores e cultura da organização.
“Os profissionais com mais experiência viveram uma relação com as estruturas de poder; por isso, tendem a lidar melhor com a questão das normas, dos limites e com a hierarquia. Muitas vezes, os jovens não entendem a distinção entre um gerente, um assessor e um analista, por exemplo. Então, para os mais experientes, essa visão é mais clara, fazendo com que eles se adaptem melhor à cultura da organização”, declara.
A Fundação Getúlio Vargas (FGV) projeta que, em 2040, cerca de 57% da população brasileira em idade ativa será composta por pessoas com mais de 45 anos. Para as empresas, apostar em funcionários mais velhos é uma alternativa vantajosa. A professora Jaqueline ressalta:
“Essas pessoas já tiveram uma vivência e isso tem muito valor. Se a pessoa já passou por uma série de dificuldades e aprendizagens ao longo do seu percurso, ela já reconhece os recursos para a resolução dos problemas, tanto em relação ao conhecimento, quanto em relação à destreza na resposta daquela situação. E isso é muito importante porque as aprendizagens contínuas trazem uma série de creditações aos profissionais no mercado de trabalho. As pessoas com mais experiência também tendem a ter mais maturidade emocional e intelectual, além de saberem lidar melhor com tolerância à frustração”.
Com a expectativa de vida aumentando cada vez mais, muitos profissionais com experiência buscam se recolocar no mercado de trabalho, seja após a aposentadoria, uma demissão ou até mesmo uma mudança na carreira. Jaqueline Mânica aponta que uma grande dica para retomar a vida profissional, é se colocar no mercado como um competidor qualquer.
“O profissional precisa entender quais são as suas próprias habilidades e onde elas terão uma maior receptividade. É entender quais são as atividades que a pessoa desenvolveu e que hoje conversam com a nova trajetória que ela está pensando em desenhar”.
Outro ponto importante é saber que, mesmo com toda a experiência profissional, é necessário estar sempre estudando e se atualizando. “O profissional precisar participar de eventos, fomentar uma nova rede de relacionamentos e conhecer novas pessoas. Talvez ela precise dar um passo atrás para conseguir se realocar”.
Para quem busca uma vida profissional totalmente diferente, apostar em cursos pode ser um caminho alternativo. Na PUCRS, a Universidade da Terceira Idade (Unati) possui uma programação desenvolvida especialmente para pessoas com mais de 60 anos, com o desejo de experimentar o novo sem precisar sair de casa.
São diversas iniciativas online, como palestras, cursos e bate-papos, que contam com profissionais renomados em diversas e diferentes áreas. Conheça as oportunidades em pucrs.br/unati.
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Em 2022, mais de 600 empresas tiveram falência decretada no Brasil. Além disso, foram concedidos aproximadamente 500 pedidos de recuperação judicial, de acordo com informações do Indicador de Falências e Recuperação Judicial da Serasa Experian. Os dados indicam, segundo a professora e pesquisadora da Escola de Direito da PUCRS, Ana Cláudia Redecker, a importância de debates e partilha de informações acerca desses processos, em especial no atual contexto, em que nenhum empresário do mundo esperava passar pela pandemia da Covid-19.
A docente ressalta que quem exerce atividade empresarial sabe que o risco é inerente e que jamais está isento de dificuldades, desta forma, empresários/as sempre devem zelar por manter a organização financeira saudável, além de desenvolver planos para superar eventuais adversidades. Uma das autoras do livro 10 anos da Lei de Falências e Recuperação Judicial de Empresas: inovações, desafios e perspectivas, da Editora Fi, organizado por Ricardo Lupion Garcia, Ana destaca ainda a relevância da Recuperação Judicial (Lei nº11.101 de 2005) como procedimento que permite a empresas buscarem saídas para eventuais crises econômico-financeiras.
Ela explica também que a recuperação judicial é uma ferramenta que tem como objetivo auxiliar os empresários e sociedades empresárias que se encontram em crise econômico-financeira: “A Lei permite que o devedor apresente um plano no qual descreve medidas que pretende implementar para sair da crise, caso seja deferido o pedido de recuperação judicial, a fim de evitar que a crise culmine com a falência”, comenta.
A obra, da qual a professora participa, apresenta uma reflexão sobre o tema com textos de professores e mestrandos do Programa de Pós-Graduação em Direito da PUCRS, da UFRGS, da PUCPR e da USP. Em resumo o livro conta que a Lei nº 11.101 de 2005 trouxe importantes inovações aos processos falimentares e de recuperação de empresas, proporcionando mais velocidade e eficiência, privilegiando o interesse social da empresa.
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A pesquisadora Ana Claudia explica que a falência tem como objetivo promover a dissolução do empresário ou sociedade empresária que não possua patrimônio suficiente para saldar suas dívidas e promover a dissolução extrajudicial. Após decretada a falência, o Juiz nomeia um administrador judicial que irá administrar a Massa Falida do empresário ou sociedade empresária. A partir disso, o Administrador Judicial terá que promover a arrecadação e liquidação dos bens do falido visando pagar os credores.
Com isso, como explicado na introdução da obra citada anteriormente, a inovação da Lei Falimentar contemplou medidas judiciais no País que auxiliam a: evitar que a crise suportada pela empresa ocasione a falência, preservar a atividade econômica e os postos de trabalho e atender aos interesses dos credores. De acordo com Ana Claudia, para recorrer à Recuperação Judicial, os empresários e sociedades devedoras devem apresentar um plano de recuperação que explique em detalhes como ela pretende sair da crise.
Então, o juiz responsável comunica os credores sobre a proposta da empresa devedora e dá a eles 30 dias para apresentarem objeções. Se não houver objeção, o plano será aprovado. Se houver objeção, o juiz precisa convocar uma assembleia de credores para discutir alternativas. Em caso de aprovação, o devedor terá até dois anos para executar as medidas e encerrar o processo de recuperação judicial.
Por fim, a professora destaca que a recuperação judicial se torna benéfica para pessoas jurídicas, seus funcionários, fornecedores e indiretamente para a sociedade como um todo. Ela explica ainda que quando a ferramenta é utilizada de forma séria pelo empresário, ela também pode manter e fomentar o crescimento econômico da microrregião em que se encontra, gerando empregos, pagando credores e tributos.
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O ano de 2022 será marcado pela disputa política em torno das eleições que definirão os representantes da população nos níveis estadual e federal. Esse momento, marcado de incertezas, traz riscos à economia e à estabilidade social, o que pode ser prejudicial para as empresas. Por isso, nesta entrevista, a professora Rosângela Florczak, recém-nomeada decana da Escola de Comunicação, Artes e Design – Famecos, explica como a comunicação pode ser uma aliada das organizações durante o pleito.
Rosângela: As pessoas vivem em um ambiente midiatizado. Então elas extrapolam o seu viver presencial e publicam os seus posicionamentos o tempo todo em todas as dimensões de suas vidas, inclusive nas suas escolhas diante de uma disputa político-partidária como a que nós vamos viver neste ano. As organizações precisam estar muito atentas, porque o distanciamento entre público e privado se diluiu com as redes sociais e elas abrigam pessoas que possuem posicionamentos distintos. Isso pode fazer com que as situações de conflito se intensifiquem, pois até pequenas diferenças do cotidiano, quando chegam ao ambiente midiático, se conectam com o sentimento de outras pessoas, potencializando o que eu chamo de emoção pública. Nesse contexto, a vigilância que é exercida nesse ambiente pode se voltar contra a organização. Além disso, conteúdos publicados pelas organizações podem ser mal utilizados de forma intencional por internautas para promover determinados posicionamentos políticos.
Rosângela: Sim, é fundamental que a empresa faça uma matriz de riscos reputacionais. Esse tema ainda é novo no Brasil e começou a ser discutido de forma mais intensa desde que a bolsa de valores passou a utilizar um indicador chamado rep risk, que impacta diretamente no valor das ações de uma companhia. Apesar de estarmos falando, nesse caso, de empresas de capital aberto, a análise desses riscos é válida para organizações de todos os setores. Para 2022, especialistas enxergam como riscos mais prováveis os conflitos relacionados à discriminação e ao preconceito. Eu colocaria, ainda, em uma matriz de riscos os conflitos decorrentes de diferenças de posicionamento em relação a causas sociais, os que ocorrem entre colaboradores e os gerados pela incoerência entre o discurso de uma organização e as suas práticas. Publicações relacionadas a alguns temas sensíveis e investimentos que podem ser questionados são também ocasiões em que podem surgir crises. O grande segredo para as organizações é a prevenção de crises, pois, quando elas acontecem, existem diversas consequências.
Rosângela: É muito importante que a marca faça seus conteúdos de ativismo e de posicionamento a partir da sua identidade. Nesse ponto, a recomendação é de que exista um alinhamento público entre identidade, práticas e comunicação. O que eu estou dizendo que eu faço, eu faço efetivamente? é uma pergunta que deve estar no dia a dia das organizações. O grande problema é quando se realiza o que denominamos social washing, ou seja, quando a organização adota uma causa para agradar o seu público, mas não realiza práticas efetivas em prol dela. Isso não é válido apenas para anos eleitorais, nos quais existe maior risco, mas em todos os momentos, porque essa é uma realidade da vida das organizações em um mundo midiatizado.
Rosângela: Sem dúvidas, esse posicionamento alinhado entre comunicação, identidade e práticas eu compreendo como um escudo para a reputação de uma marca ou de uma organização. No momento em que acontecem os ataques, as empresas devem estar preparadas para sustentar os seus posicionamentos, isso dá trabalho, mas é a melhor saída. As crises são prevenidas quando a organização assume claramente o que ela é. Atualmente, as marcas não possuem mais unanimidade, é impossível agradar a todos e as organizações precisarão saber conviver e dialogar em momentos que não são totalmente favoráveis a elas.
Rosângela: Mais do que nunca as marcas devem fazer esse investimento, mas não só para uma uma comunicação mais espetacularizada, autoelogiosa e que fala bem de si mesma e, sim, em uma comunicação efetiva, que engaje pessoas em causas e em novas perspectivas, que seja um espaço de formação de consciência. Eu acredito que a comunicação tem essa potência, de realmente transformar a vida das pessoas. Hoje, as marcas podem formar verdadeiras comunidades em torno de temas de interesse e isso é possível através da comunicação. Isso possibilita diversos ganhos para as marcas.
Em 2022, a Escola de Comunicação, Artes e Design – Famecos da PUCRS lançou seu mais novo curso, o tecnólogo em Comunicação Empresarial. Conforme exposto por Rosângela, esse ramo é fundamental para as empresas, ainda mais em um ambiente midiatizado, o que já é uma realidade. As inscrições para esse curso estão abertas no Vestibular Complementar, inscreva-se!
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Apesar de a previsão de que toda a população acima de 18 anos no Rio Grande do Sul receba a primeira dose da vacina contra a Covid-19 ao longo dos próximos meses ser animadora, ainda é necessário manter os cuidados de segurança e higiene, assim como o distanciamento social. Um dos serviços disponíveis que auxiliam empresas e organizações que estão atuando em um modelo híbrido e flexível nessa questão é a testagem de equipes para a identificação do coronavírus.
O exame RT-PCR disponibilizado pelo Instituto do Cérebro do Rio Grande do Sul (InsCer) é classificado como Padrão Ouro pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e identifica se há presença do vírus ativo com alta taxa de precisão.
O diagnóstico pela técnica conhecida como PCR (Polymerase Chain Reaction) consiste em coletar pequenas frações do vírus, gerar cópias de diferentes regiões e detectar a emissão de um sinal relativo à geração das cópias dessas partículas virais. Daniel Marinowic, pesquisador do InsCer, explica os diferentes tipos de testes para Covid-19.
Com a premissa de seguir cuidando das comunidades escolares, em uma ação conjunta com o InsCer, os/as colaboradores/as dos Colégios Maristas do Rio Grande do Sul, das Unidades Sociais Maristas, da Estrutura Executiva e das Instâncias Corporativa e Canônica da Rede Marista realizaram no mês de junho o exame RT-PCR, que identifica a presença do novo coronavírus por meio das vias respiratórias.
Para o gerente educacional dos Colégios da Rede Marista e coordenador do Centro Operações de Emergências do Empreendimento (COE-Saúde Marista), Luciano Centenaro, a operação proporciona segurança para as famílias, estudantes e colaborares/as: “Trata-se de um benefício para os colaboradores que pode ser adicionado aos cuidados protocolares que estamos tendo. Isso, junto à aplicação rigorosa de nossos protocolos, demonstra o quanto primamos pela saúde de nossos colaboradores” aponta.
O InsCer é referência nacional e internacional em pesquisa, desenvolvimento e assistência. Você encontra qualidade, tecnologia e agilidade com testes de alta precisão e laudos emitidos em português, inglês e espanhol para os seguintes exames:
Saiba mais informações pelo telefone (51) 3320-5900.
Estão abertas as inscrições para o Hub Agritech, projeto que visa desenvolver e viabilizar negócios inovadores no setor do agronegócio. A iniciativa é liderada pelo Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc), junto com a VENTIUR Aceleradora e a Anlab, e conta com parceiros como DB Server, Wisidea Ventures, GF Design de Conexões e Marcha. Para participar, inscreva-se neste link e escolha entre as modalidades Connected e Accelerated:
A conexão entre parceiros para a criação de um Hub no setor agro mostra a importância e o potencial do ecossistema de inovação. “Enquanto Tecnopuc, estamos muito orgulhosos dessa iniciativa, e temos certeza de que empreendedores e startups envolvidos no setor tem muito a contribuir e a crescer dentro do Hub Agritech”, destaca Flavia Fiorin, gestora de Operações e Empreendedorismo do Tecnopuc.
De acordo com uma pesquisa do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA/USP) em parceria com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em 2019, a soma de bens e serviços gerados no agronegócio alcançou R$ 1,55 trilhão, que representa 21,4% do PIB brasileiro. A maior parcela é do ramo agrícola, que corresponde a 68% desse valor (R$ 1,06 trilhão) e a pecuária a 32% (R$ 494,8 bilhões).
Bruno Dornelles, sócio e diretor da AnLab, destaca que o setor agro ainda pode se destacar muito a nível global. “O segmento representa em torno de 20% do PIB nacional e historicamente é o ‘carro chefe’ do Brasil. Por outro lado, é o mais atrasado quando se trata de transformação digital e inovação. O Hub Agritech tem um papel fundamental nesse segmento”.
Percebendo este crescimento, parceiros uniram conhecimentos e esforços para conectar startups e agentes de inovação às oportunidades da cadeia de valor do setor, criando o Hub Agritech. Para acompanhar as novidades do projeto, acesse o site.
O principal objetivo do Hub é conectar agentes do agro – startups, entidades, produtores, cooperativas, pesquisadores e empresas do setor –, trazendo mais desenvolvimento dentro da cadeia de valor do setor. “As startups hoje estão inovando e trazendo tecnologia para o mercado, mas nem sempre isso chega na ponta. Iniciativas como esta criam as oportunidades para que conexões aconteçam”, explica Rafael Chanin, coordenador do Hub Agritech, professor da Escola Politécnica da PUCRS e integrante do Tecnopuc.
Guilherme Kudiess, sócio e diretor de Operações da VENTIUR Aceleradora, afirma que “o Rio Grande do Sul é o estado brasileiro com maior diversidade de culturas agropecuárias, somado a grandes universidades que formam agrônomos e profissionais de tecnologia, empresas de referência nacional no cenário agrícola, grandes cooperativas, aceleradoras e grupos de investimentos em startups. Tudo isso coopera para a formação de um ambiente fértil de colaboração e experimentação. Isso fará o estado (que já é o 4º em densidade de AgriTechs) referência nacional em criação e desenvolvimento de tecnologias para o Agro.
Em parceria com o Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc), o Centro Social Marista (Cesmar) lançou o curso Full Stack Social (“pilha cheia” em inglês). O curso, que é vinculado ao programa Jovem Aprendiz, é destinado a jovens de 16 a 22 anos em situação de vulnerabilidade social e que moram em regiões próximas à PUCRS. A pré-inscrição deve ser realizada pelo formulário eletrônico até o final de fevereiro.
As aulas iniciam em 17 de maio e serão ministradas no Tecnopuc, por meio do Centro de Inovação e do Hub Social, com o objetivo de promover o contato com empresas parceiras em potencial. “Os alunos e alunas ingressam como Jovens Aprendizes, já com o apoio de alguma empresa parceira. Assim, se espera que ao final do programa o grupo esteja capacitado e já iniciando suas carreiras nas áreas”, explica Michael Mora, coordenador do Centro.
A expressão Full Stack é muito utilizada na área de tecnologia e se refere à formação de profissionais com habilidades para atuar no processo de desenvolvimento de uma aplicação web, que são sistemas de informática projetados para utilização através de um navegador.
Márcia Broc, responsável do Cesmar pela gestão do projeto, relembra de jovens que já passaram pelos cursos do Centro e conta como surgiu a ideia do projeto. “Ofertamos o curso de Programação de Software por mais de cinco anos. Formamos mais de 100 jovens nesse curso, muitos deles estão trabalhando e ganhando a vida nessa área, com aquilo que aprenderam conosco. A última turma que formamos foi em setembro de 2020. Nós paramos para reformular o projeto e foi aí que nasceu a ideia de fazermos um curso de desenvolvimento web, mais focado nos produtos digitais”, conta.
Segundo Márcia, a capital gaúcha mantém boas oportunidades na área de TI. “Hoje nós temos pelo menos 170 vagas nessa área em aberto em Porto Alegre. As empresas de desenvolvimento de sistemas têm muita dificuldade para encontrar profissionais, justamente pela carência que se tem de pessoas formadas. Motivados por esse contexto, por essa missão de incluir jovens no mundo do trabalho, nós resolvemos lançar esse curso. Queremos alianças e parceiros que estejam interessados em desenvolver seu papel social”, comenta.
Além de ajudar a gerar oportunidades, o Full Stack contribui para o aumento da diversidade em ambientes corporativos, com o apoio de empresas que estejam comprometidas em compartilhar suas expertises organizacionais em prol do desenvolvimento humano e social. “Em tempos tão desafiantes, as oportunidades na área da tecnologia vêm se mostrando promissoras e, a partir de capacitações como esta, evidenciam que podem contribuir para desenvolver, incluir e impactar positivamente a comunidade”, destaca Ana Lúcia Maciel, líder na área de impacto social do Tecnopuc.
O curso tem a duração prevista de 14 meses, com 30 vagas. Os/as estudantes serão divididos em duas turmas nos turnos da manhã e tarde. Pela manhã, as aulas acontecerão das 8h às 12h e, pela tarde, das 13h30 às 17h30, de segunda a sexta-feira. Quem estiver estudando deverá fazer o curso no turno inverso às aulas da escola.
O programa incluiu: carteira assinada por alguma empresa parceira desde o primeiro dia, além de receber todos os benefícios como trabalhador/a com vínculo especial de trabalho. Confira os requisitos necessários:
As empresas que tiverem interesse em participar do projeto como parceiras, ou colaborar de outro modo, podem fazer isso de duas maneiras:
As organizações podem registrar o interesse em colaborar com o projeto neste formulário ou pelo e-mail [email protected] e aguardar o retorno.
Se você não sabe muito sobre engajamento, métricas, alcance e outras técnicas utilizadas para ter mais visibilidade nos ambientes digitais ou se quer aprofundar o conhecimento na área, este conteúdo é para você. O professor Francisco Lemos, dos cursos de extensão em Instagram e Google Analytics para Negócios preparou algumas dicas valiosas sobre práticas simples que podem te ajudar muito.
Os dois cursos tem conteúdos programáticos sobre técnicas de marketing digital com o uso de algumas das principais ferramentas digitais focadas em ajudar a criar ou expandir seus negócios. Inscreva-se nos cursos de Instagram ou Google Analytics e comece a migrar ideias do papel para o digital. Confira as dicas do especialista:
Além de poder gerar problemas para sua marca, comprar seguidores ainda mascara seus resultados. Ao fazer isso a tendência é que contas falsas sigam seu perfil, baixando o engajamento e, consequentemente, a relevância.
Muitas pessoas “famosas” têm milhares de seguidores, mas pouquíssimas curtidas, comentários e interações em geral. Isso é um dos resultados da compra de seguidores, por exemplo.
Planejar o que você quer alcançar, qual o público com quem deseja se relacionar e o propósito da sua marca ajudará a organizar o seu cronograma de postagens, definir estilo e linguagem, entre outros.
O Instagram, assim como outras redes, tem o estúdio de criação. Ele te ajuda a programar as postagens e visualizar melhor como ficará o seu feed. Crie conteúdo que complemente sua estratégia de base.
Se você tem uma loja virtual ou presta serviço, não poste somente conteúdos relacionados a vendas ou captação. Insira materiais gratuitos que ajudem as pessoas e que mostrem a relevância do seu serviço para a vida delas.
Caso você tenha um mercado, por exemplo, que tal disponibilizar conteúdos com dicas de receitas, decoração ou utensílios úteis?
As plataformas digitais estão sempre inovando e criando novas funcionalidades para incentivar que usuários e usuárias passem cada vez mais tempo utilizando seus serviços. Sabe aqueles gifs, figurinhas ou filtros que você AMA? Pois é, eles foram pensados exatamente para que você interaja.
Fique atento aos lançamentos e como você pode aproveitar o que está “bombando” no momento, como memes e coisas engraçadas, para se conectar com seu público.
Não existe uma fórmula mágica para saber quantos posts você deve fazer. Recomenda-se que haja publicações de duas a três vezes por semana, mas isso pode variar. Depende muito da sua necessidade e do comportamento de quem acompanha a sua conta.
Faça testes, escute o que a sua audiência diz e compare o que funciona melhor para a sua marca. Algumas coisas que ajudam: inserir hashtags, localização, marcar parceiros nas fotos e incluir chamadas para ação, incentivando que as pessoas curtam, compartilhem e comentem.
No formato pitch, com apresentações curtas em vídeo, usando muita criatividade, os/as alunos/as de Graduação da PUCRS poderão participar do Spoiler de Talentos, o novo programa do PUCRS Carreiras. Explorando as suas principais motivações, indo além do currículo, estudantes poderão utilizar diferentes narrativas para se aproximar das empresas dos sonhos e iniciar uma carreira no mercado de trabalho.
Os vídeos serão enviados para as empresas parceiras do projeto e terão um período de 30 dias para manifestar interesse nos/as candidatos/as, que serão intermediados/as pelo PUCRS Carreiras. A equipe de consultores do serviço irá ministrar oficinas de preparação para processos seletivo e de roteirização para currículos em formato de vídeo para quem participar.
As inscrições são gratuitas e vão até às 12h do dia 28 de agosto. A participação nas oficinas de orientação é obrigatória, com duração de uma hora e meia. Confira as datas disponíveis: 7/8, às 15h; 11/8, às 18h; 21/8, às 10h; 24/8, às 14h; e 28/8, às 16h. As inscrições podem ser realizadas aqui.
Ficou com alguma dúvida? Entre em contato através do e-mail: [email protected].
Interessados em conhecer os critérios de seleção de grandes empresas e suas oportunidades, além de fazer networking e assistir palestras voltadas ao momento atual do mercado, poderão participar da Feira de Carreiras da PUCRS, que ocorre nos dias 11 e 12 de maio. Com o tema Carreira 2.0 – Os novos desafios do mundo do trabalho, o evento tem entrada franca e é aberto ao público. Estarão presentes cerca de 50 grandes empresas como HP, Accor, PwC, John Deere, Grupo RBS, Ambev, SAP, Braskem, GetNet, Sicredi e AGCO, entre outras. O apoio é do Instituto Euvaldo Lodi – IEL/Fiergs.
Entre as principais atrações estão a palestra de abertura com o jornalista Marcelo Tas (INSCRIÇÕES ENCERRADAS), que falará sobre inovação e criatividade na era digital, e um painel que reunirá profissionais das gerações Baby Boomer, X, Y e Z para discutir as relações no ambiente de trabalho, além de expor suas visões e perspectivas de carreira. Também em destaque estará a palestra de encerramento com a cineasta Flávia Moraes e um painel de recursos humanos, que discutirá as melhores práticas em gestão de pessoas. Para estas atividades as vagas são limitadas e é necessário inscrever-se, a partir do dia 26 de abril, por meio do site www.feiradecarreiraspucrs.com.br.
Neste ano a Feira contará com estandes temáticos, que vão discutir os três caminhos da carreira: acadêmica, internacional e empreendedora. Um espaço tratará exclusivamente de estágios, oferecendo vagas e mini palestras. Todas as atividades ocorrem no Centro de Eventos da PUCRS das 10h às 21h.