empreendedorismo feminino

Brasil conta com mais de 30 milhões de donas de negócios / Foto: Pexels

Definido como o Dia Internacional da Mulher, a data de 8 de março representa a busca por igualdade de direitos e de oportunidades. Apesar de ser uma luta centenária, a data foi oficializada pela Organização das Nações Unidas apenas em 1975.

Entre as principais reivindicações durante as manifestações feministas no século 20 estavam melhores condições de trabalho, salários mais justos e a equidade de oportunidades no mercado. Porém, mais de 100 anos após iniciado o protagonismo das mulheres na luta por seus direitos, as desigualdades continuam acentuadas e se mantêm mesmo para aquelas que procuram pela autonomia de serem donas do próprio negócio.

Segundo dados de 2021 do Relatório de Empreendedorismo Feminino: Prosperando na Crise, do Global Entrepreneurship Monitor (GEM), as mulheres representam 5,6% de proprietários/as de empresas no mundo. O estudo também aponta que em países de baixa e média renda, 17% das mulheres já são empreendedoras e 35% desejam iniciar o próprio negócio. O GEM destaca que os dados reforçam que mais da metade das mulheres nos países em desenvolvimento veem o empreendedorismo como um caminho para um futuro melhor.

No Brasil, 48,7% dos empreendedores são mulheres, somando mais de 30 milhões de donas de negócios. O País é a sétima economia com maior número de mulheres empreendedoras, segundo levantamentos do Global Entrepreneurship Monitor. Dados de 2019 do Instituto Rede Mulher Empreendedora apontam que os negócios são a principal fonte de renda familiar para 38% das mulheres.

“O empreendedorismo feminino é, basicamente, feito por necessidade. Ou seja, a mulher empreende não porque enxerga uma oportunidade de negócio, mas sim porque tem a necessidade de uma renda complementar. E, muitas vezes, essa procura por independência financeira está relacionada à tentativa de se libertar de violências sofridas nos relacionamentos. Então o empreendedorismo também é uma ferramenta de empoderamento para superar situações de vulnerabilidade”, explica a consultora em inovação Gabriela Ferreira, professora da Escola de Negócios da PUCRS.

O levantamento Empreendedorismo Feminino no Brasil, divulgado em 2021, pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), aponta que as donas de negócios possuem maior escolaridade comparada aos homens, porém ainda recebem menos. 61% das mulheres empreendedoras têm rendimento de até um salário-mínimo mensal.

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Para ampliar a equidade nos negócios é preciso atuar em diferentes contextos da sociedade / Foto: Pexels

Desafios para empreender não estão apenas nos negócios

A professora Ionara Rech, coordenadora do curso de Administração: Inovação e Empreendedorismo da Escola de Negócios e uma das organizadoras do livro Empreendedorismo Feminino: protagonistas em ação, frisa que para ampliar a equidade nos negócios é preciso atuar em todas as áreas.

“Estamos evoluindo, mudando o cenário externo, mas as mudanças precisam ser graduais e em diversos âmbitos. Parte desde a forma como educamos as meninas: para que tipo de atividade elas são preparadas nas famílias e até mesmo nas escolas? É a partir daqui que são construídas as perspectivas, para que, quando elas cheguem a vida adulta, sintam-se fortalecidas e capazes de competir de igual para igual em qualquer área”, argumenta.

Para Gabriela, os papeis sociais atribuídos às mulheres também reproduzem as desigualdades. “O empreendedorismo feminino não é incentivado pela sociedade porque ainda há questões implícitas, como ‘se a mulher trabalhar, quem irá cuidar das crianças?’. E isso pode ser visto através da própria licença maternidade, que é muito mais longa do que a licença para o homem. É claro que, nesse contexto, entra a amamentação, mas já há países em que o tempo de licença é único e compartilhado, assim os casais podem decidir de que forma os dias serão utilizados por cada um”, comenta.

A consultora em inovação também destaca que as competências necessárias no empreendedorismo estão presentes, principalmente, nas mulheres, mas reforça que a toda diversidade é essencial para o sucesso dos negócios. De acordo com a professora, é primordial que as organizações representem o ambiente e a sociedade em que elas estão inseridas, e isso passa não só pela diversidade de gênero, mas de raça, orientação sexual e de condições sociais.

“Empresas que possuem essas diferentes perspectivas conseguem atuar mais assertivamente para os diferentes públicos. Porém, infelizmente, essa realidade ainda não está presente na maioria das organizações. Todas as competências referentes à inovação são habilidades femininas, o que não quer dizer que apenas as mulheres possuam. São competências como trabalho em equipe, resiliência, criatividade, visão sistêmica e tolerância. Então, a diversidade tem um papel fundamental no empreendedorismo”, afirma Gabriela.

Histórias de inspiração no empreendedorismo feminino

Durante o mês de março, serão publicados conteúdos sobre a trajetória de empreendedoras que fazem parte do ecossistema da PUCRS. Entre elas estão mulheres que passaram por diferentes cursos de graduação da Universidade, pesquisadoras e líderes de startups presentes no Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc). Acompanhe!

Leia também: Projeto internacional sobre empreendedorismo feminino é transformado em livro

Promover capacitação, apoio e inspiração para mulheres são alguns dos objetivos das inciativas de empreendedorismo feminino realizadas pela Escola de Negócios da PUCRS. Em 2020, devido a pandemia provocada pela Covid-19, as ações não puderam ocorrer de forma presencial e tiveram que se adaptar.

Entre essas iniciativas, está a 1ª Maratona Online de Empreendedorismo Feminino 4.0, realizada em junho do ano passado, em parceria com a Universidade de Tübingen, na Alemanha. Em 13 dias de lives, a maratona reuniu 26 empreendedoras que compartilharam os desafios vivenciados durante a pandemia, além de aprendizados sobre resiliência, propósito, estratégia, negociação, gestão financeira, de equipes e de crise.

O projeto foi transformado no livro Empreendedorismo feminino: protagonistas em tempos de pandemia, organizado pelas professoras Letícia Hoppe, Ionara Rech e Mônica Carvalho. A obra será lançada no dia 10 de novembro, às 15h30, no Memorial do Rio Grande do Sul, como parte da programação da ediPUCRS na Feira do Livro de Porto Alegre.

Coordenadora do curso de Administração da PUCRS, Ionara ressalta que partilhar as experiências e vivências é uma forma de fazer com que as mulheres saibam que não estão sozinhas e compartilhem os desafios e soluções encontradas.

“Decidimos registrar a iniciativa em livro para que mais mulheres pudessem acessar e conhecer as histórias de vida de empreendedoras. Estamos vencendo algumas batalhas e fazendo a mudança para as próximas gerações. Se eu pudesse dar um conselho para nós, mulheres, seria: que a gente cuide mais de si e estabeleça um olhar com mais confiança naquilo que podemos realizar”, ressalta.

Como parte da iniciativa internacional, que teve o apoio do Consulado Brasil Alemanha, da Câmara Brasil-Alemanha no Rio Grande do Sul, do Centro Alemão de Ciência e Inovação (DWIH) de São Paulo e do Grupo Mulheres do Brasil, o livro ganhou versão em inglês.

A tradução foi realizada pelas professoras Aline Fay, coordenadora do curso de Letras: Língua Inglesa da Escola de Humanidades da PUCRS, e Cristiana Lopes Perna, docente do Programa de Pós-Graduação em Letras. A equipe ainda contou quatro com bolsistas.

Transformação e protagonismo

Desde 2016 a Escola de Negócios da PUCRS promove ações voltadas ao empreendedorismo feminino com objetivo de proporcionar conexões entre empreendedoras e a apresentação de técnicas e soluções para seus negócios. O incentivo ao tema visa que cada vez mais mulheres se tornem protagonistas e ocupem cargos de liderança no mundo dos negócios, nas mais diversas áreas. Até o momento, mais de 3 mil empreendedoras já foram beneficiadas com as atividades.

“Co-criamos com quem está na linha de frente de seus negócios, mas sempre arruma um tempo para se qualificar, compartilhar e contribuir com outras mulheres. Eu diria com toda a certeza e orgulho, que esse é um diferencial do empreendedorismo feminino da PUCRS”, comenta Ionara.

Arte do programa Conexão RIO-POA [delas]

Programa marcou o início da trajetória empreendedora de mais de 40 alunas e alumni das universidades

Neste mês de abril, aconteceu o encerramento do Programa Conexão RIO-POA [Delas], promovido pelo Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc) e pelo Parque Tecnológico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)Desenvolvido com o objetivo de inspirar e proporcionar conexões, o programa marcou o início da trajetória empreendedora de mais de 40 alunas e alumni das duas universidades, e favoreceu o cultivo de um networking qualificado entre as participantes 

A condução dos módulos do programa ficou por conta de mais de 15 profissionais dos ecossistemas dos dois parques tecnológicos. Dentre elas, empreendedoras, professoras, fundadoras de startups e mulheres em cargos de gestão e liderança em grandes empresas. De acordo com Francisca Mosele, CEO da Nutrition Thinking, startup integrante do Tecnopuc, o contato entre alunas e empreendedoras representa a conexão entre o presente e o futuro das mulheres no empreendedorismo.  

“Ações como esta reverberam o impacto positivo do exemplo em inspirar e permitir. A permissão é parte da essência desse movimento de transformação que levará ainda mais mulheres a assumirem o papel de líderes na condução de negócios”, pontua. 

 Inovação e networking marcam programação 

Com duração de cinco semanas, o programa proporcionou às participantes uma série de conteúdos, talks especiais e encontros online, permitindo momentos de reflexão, criação e troca de experiências. Durante as duas trilhas de aprendizagem (a empreendedora e suas competências e o empreendimento e a sua ideação), as alunas puderam desenvolver habilidades e aprender as bases para encontrar oportunidades de negócios inovadores. 

Para Marina Renard, estudante de Jornalismo da PUCRS, a participação foi importante para encontrar pontos de referência em diversas mulheres que começaram seus próprios negócios e hoje têm empresas estruturadas. “Temos que entender que nossas possibilidades não estão limitadas às grandes empresas. Temos que acreditar nas nossas ideias, nos nossos propósitos, no nosso potencial”, afirma.  

Flavia Fiorin, gestora de Operações e Empreendedorismo do Tecnopuc, diz que a conexão é a essência do programa e, por isso, a aposta na aproximação entre profissionais e alunas de diferentes estados e universidades. “Nossas meninas e gurias, como carinhosamente chamamos no programa, abriram o olhar para o empreendedorismo e cresceram muito em um curto período de tempo. Seguimos juntas”, celebra Flávia. 

Leia também: Programa incentiva a conexão empreendedora entre alunas e alumni 

Conheça as startups idealizadas no programa 

No último encontro do programa, seis projetos foram apresentados pelas alunas e alumni para uma banca de professoras e profissionais referências no mercado:  

Conecte Saúde: startup com uma plataforma que conecta profissionais da área da saúde e pacientes de forma remota, promovendo o compartilhamento de informações sanitárias seguras e o agendamento de serviços.  

DreamVillage: a startup tem como propósito transformar o mercado de brinquedos infantis, criando jogos e passatempos focados na diversão e no aprendizado, sem divisão de gênero, cores e modelos “de menino” e “de menina”.  

EduTech: o propósito da startup é viabilizar um ambiente virtual de aprendizagem que motive os/as estudantes de escolas de ensino fundamental, fornecendo treinamento para professores/as sobre ferramentas para o ensino remoto.  

IncentivaMente: busca facilitar o acesso ao entretenimento de adultos atarefados em meio ao contexto de isolamento social causado pela pandemia, criando um aplicativo que, a partir da gamificação (ou ludificação), facilite o acesso a atividades voltadas a saúde mental e física.  

Realife: startup com o propósito de divulgar os malefícios da exploração animal à saúde humana, focada em propagar os benefícios da alimentação baseada em vegetais, estimulando a adoção dessa dieta. 

UShapeprojeto focado em resolver o problema da falta de diversidade de corpos em lojas  de roupas online. A solução proposta pela startup é a criação de um avatar customizável das clientes, montado conforme as medidas e o corpo delas, para que visualizem a peça em um formato de corpo muito similar aos seus, oferecendo um serviço mais personalizado e baseado na representatividade.

Arte do programa Conexão RIO-POA [delas]Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc) e o Parque Tecnológico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) se uniram para conectar alunas e alumni das duas universidades que desejam empreender. Por meio do programa Conexão RIO-POA [Delas], as instituições têm o objetivo de proporcionar conexões e inspiração a partir das histórias de lideranças femininas que fazem parte do ecossistema dos parques tecnológicos, criando uma rede de networking qualificado entre empreendedoras e futuras empreendedoras dos Rio Grande do Sul e do Rio de Janeiro. 

O programa, que é gratuito, está com inscrições abertas até o dia 17 de março e iniciará ainda neste mês, finalizando em abril. A iniciativa é promovida em alusão ao Dia Internacional da Mulher. Podem participar alunas de todos os cursos de graduação e pós-graduação e alumni das duas universidades. As selecionadas integrarão dois grupos: Imersão e Conhecimento. O regulamento e as inscrições estão disponíveis neste link. 

Interação e inspiração que ultrapassam o estado 

Conexão RIO-POA [Delas] terá a duração de cinco semanas, reunindo conteúdo, talks exclusivos e encontros online em duas Trilhas — a empreendedora e suas competências e o empreendimento e a sua ideação. O objetivo é que as participantes possam desbravar os caminhos possíveis dentro do universo dos novos negócios e integrar uma comunidade de mulheres para além dos limites do seu estado.  

Será possível conhecer cases, receber dicas de quem já atua no mercado, participar de momentos de interação, inspiração e capacitação, além de formar equipes multidisciplinares para complementar os conhecimentos entre as alunas que têm interesses em comum. A parceria busca incentivar as estudantes e alumni a pensarem no propósito dos negócios que querem construir, oferecendo conteúdos que as auxiliem a começar a desenvolver hoje o que precisarão para concretizar estes planos no futuro. 

Programação da iniciativa

Saiba mais sobre os Parques 

A parceria entre o Tecnopuc e o Parque Tecnológico da UFRJ foi iniciada em 2016, com a criação de um programa de Soft Landing, que visa proporcionar intercâmbio entre empresas residentes nos ambientes de inovação dos Parques. 

Parque Tecnológico da UFRJ 

O Parque Tecnológico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) foi inaugurado em 2003 e está situado no campus da UFRJ, na Ilha da Cidade Universitária. É constituído por centros de pesquisa de empresas inovadoras, laboratórios e espaços para desenvolvimento do empreendedorismo e integração, e abriga centros de pesquisa, empresas de grande porte nacionais e multinacionais, pequenas e médias, startups, além de 10 laboratórios da própria Universidade. Foi eleito como o Melhor Parque Tecnológico do Brasil em 2013 pela Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec). 

Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc) 

Tecnopuc incentiva a pesquisa e a inovação por meio de uma ação simultânea entre academia, instituições privadas e governo. Situado em Porto Alegre e Viamão no Rio Grande do Sul, o Tecnopuc abriga aproximadamente 170 organizações, abrangendo empresas de diferentes portes, startups, entidades e centros de pesquisa da própria Instituição. O Tecnopuc foi eleito três vezes como o Melhor Parque Tecnológico do Brasil pela Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec).

O Dia do Empreendedorismo Feminino, data criada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2014, é comemorado em 19 de novembro. A data surgiu para chamar a atenção para o impacto econômico e social transmitido pelas mulheres que empreendem. Atualmente, o cenário para mulheres empreendedoras vem melhorando, mas ainda há muitos desafios a superar, e essa data marca um movimento para aumentar a participação das mulheres no mercado de trabalho.

Para fomentar o empreendedorismo feminino e falar sobre mulheres inspiradoras, independentes e protagonistas neste meio, o Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc), que busca incentivar a inovação, o impacto, a criatividade e o empreendedorismo, desenvolveu uma programação especial, de dois eventos, na semana em que o Dia do Empreendedorismo Feminino é comemorado.

No dia 18 de novembro, às 11h, acontece o Tecnopuc Talks: Protagonistas da própria carreira, que terá quatro mulheres conversando sobre como ter uma atitude empreendedora na vida e no trabalho. O evento possui inscrições gratuitas e será transmitido pelo YouTube. Saiba mais clicando aqui.

Já no dia 20 de novembro, ocorrerá o workshop Planejamento financeiro e comunicação para (futuras) empreendedoras, onde quatro convidadas trarão dicas práticas para ajudar mulheres que querem começar a empreender e não sabem como tirar suas ideias do papel. Dividido em dois blocos, a primeira parte será sobre organização financeira e a segunda sobre divulgação do negócio. O evento possui inscrições gratuitas e será transmitido pelo YouTube. Saiba mais clicando aqui.

Leia também: Donas de si: empreender ainda é um desafio para as mulheres

Gurias da Politécnica, atuação, liderança e empoderamento, Escola PolitécnicaNos dias 31 de outubro e 1° de novembro, ocorrerá nos auditórios do 5º andar do prédio 32 do Campus (Av. Ipiranga, 6681 – Porto Alegre/RS) o evento Atuação, liderança e empoderamento. A atividade é promovida pelo grupo Gurias da Politécnica, da Escola Politécnica da PUCRS, em parceria com a Sociedade Americana de Engenheiros de Aquecimento, Refrigeração e Ar Condicionado (Ashrae). O evento trará palestras e capacitações voltadas para o fortalecimento da presença das mulheres no mercado de trabalho e meio acadêmico. A iniciativa é gratuita e aberta ao público em geral, e as inscrições podem ser feitas neste link.

A partir desta quinta-feira, 24 de outubro, até o dia do evento, estarão sendo coletados – nas secretarias prédios da Escola Politécnica (30 e 32) – lenços de cabeça, batons novos e chapéus ou bonés para doação ao Projeto Camaleão, que tem como objetivo reforçar a autoestima e promover a reinserção social de pessoas diagnosticadas com câncer.

 Sobre o grupo

 Em 2018 surgiu o grupo Mulheres na Engenharia com alunas do curso de Engenharia Mecânica. Levando em consideração que de todos os estudantes do curso, 0,5% deles eram mulheres, sentiram a necessidade de falar sobre o assunto e debater o tema para conquistar seus espaços na área. A ideia deu certo e, a pedido da decana da Escola Politécnica, professora Sandra Mara Oliveira Einloft, surgiu então o grupo que abrangesse as meninas de todos os cursos da Escola, o Gurias da Politécnica. Iniciado pelas alunas Andressa Ullmann e Litiéle dos Santos, do Programa de Pós-Graduação em Engenharia e Tecnologia de Materiais (PGETEMA), e Roberta Ferrari, do curso de Engenharia Mecânica, o projeto auxilia e incentiva outras mulheres que desejam ocupar seu lugar nos cursos de ciências exatas e tecnologias. “Sentimos que era o momento de fortalecer umas às outras”, declara Litiéle dos Santos, uma das gestoras do projeto.

“De mulheres para as mulheres”

O grupo é aberto para todas as alunas da Escola Politécnica, que, para fins de melhor organização das atividades, possui um núcleo onde cada curso tem uma representante com a responsabilidade de levar as informações e a ideia do mesmo para dentro do seu curso. É uma ação “de mulheres para mulheres”, define Litiéle. Além disso, conta com um comitê de gênero/diversidade, focado nas questões das diversidades e minorias dentro da Escola Politécnica.

Contatos:

E-mail: [email protected]
Instagram: @gurias.politecnica
Facebook: Gurias da Politécnica

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Casa da Atlântida recebe mais um evento sobre o protagonismo feminino / Foto: Camila Cunha

Nesta terça-feira, dia 16 de abril, a ATL House realiza um bate-papo sobre empoderamento econômico das mulheres, carreira nas áreas de tecnologia e inovação e empreendedorismo feminino com representantes da SAP Next-Gen, empresa de inovação responsável pela marca global #SheInnovates. A proposta da SAP é estabelecer parcerias com instituições de ensino e iniciativas privadas em busca de um mundo com igualdade de gênero. O cronograma do evento inclui painéis com Caroline VolpatoJéssica Monteavaro, Yasmine Caxeiro, Adriana Kersting, Janaina Ferreira e Idilia Alves Seixas. As atividades acontecem das 18h às 19h35min, sem necessidade de inscrições prévias.

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Foto: ABEU/Divulgação

A Editora da PUCRS (Edipucrs) conquistou Menção Honrosa na 4ª edição do Prêmio da Associação Brasileira de Editoras Universitárias (ABEU), na categoria Projeto Gráfico. A obra Empreendedorismo Feminino – Protagonistas de Nossas Vidas teve a primeira edição lançada durante a Feira do Livro, em 2017, e obteve ótimos resultados de comercialização, com 700 exemplares vendidos. A publicação apresentou 23 histórias de mulheres empreendedoras, estimulando o protagonismo e o empoderamento feminino nos negócios e na vida. No início do mês de novembro, a diagramadora da Edipucrs, Camila Provenzi, foi ao evento da ABEU, em São Paulo, para receber o reconhecimento.

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Diagramadora Camila Provenzi, ao centro, representou a Editora/Foto: ABEU/Divulgação

O editor-chefe da Edipucrs, Luciano Aronne de Abreu, ressalta que o prêmio é relevante para a difusão da proposta de trabalho ao qual a editora é ligada. “A premiação simboliza um importante reconhecimento nacional à qualidade do trabalho editorial desenvolvido em nossa Universidade”, ressalta. Para o coordenador administrativo Rodrigo Braga Silva, os resultados foram satisfatórios para a equipe. “Os frutos são de uma intensa dedicação dos autores e da equipe da editora”, afirma. Em 2015 a Edipucrs ficou entre os três finalistas na categoria Projeto Gráfico e Conceito Criativo.

Livro tem nova edição

Na 64ª Feira do Livro de Porto Alegre houve o lançamento de uma nova proposta da obra. Desta vez, foram 30 histórias e dicas inspiradoras, com o título Empreendedorismo Feminino-Protagonistas em Ação, que dão seguimento à proposta do livro premiado.

Sobre o prêmio

O prêmio ABEU agrega mais de cem editoras universitárias presentes em todo o País. A intenção é promover cultura e socializar o conhecimento através da produção e disseminação do livro universitário.

Empreendedorismo FemininoVoltado a mulheres que são empreendedoras ou têm o desejo de empreender, o evento Empreendedorismo Feminino: Do Papel para o Mundo ocorre na próxima terça-feira, 20 de novembro. A atividade recebe inscrições gratuitas por este link. A ideia é oferecer um ambiente de discussão sobre temas e ferramentas relevantes para quem quer encontrar seu papel, para quem já descobriu e também para quem já tirou seu sonho do papel.

Esta é a 7ª edição do evento Empreendedorismo Feminino, realizado pela Escola de Negócios da PUCRS. As atividades ocorrem no auditório térreo do prédio 50 da PUCRS, a partir das 19h.

As participantes terão a oportunidade de buscar inspiração, trocar experiências e fazer parcerias com outras mulheres empreendedoras por meio de palestras, espaço para networking e oficinas. A programação completa está disponível neste link.

Empreendedorismo Feminino, escola de negócios

Diversos brasileiros encontram no empreendedorismo uma ótima opção para seu futuro. Para alcançar o sucesso nessa empreitada, a mentalidade do empreendedor é muito importante, pois ela é uma das formas como desafiamos o nosso próprio pensamento para alcançarmos melhores resultados. Pensando em auxiliar as mulheres que querem seguir esse caminho ou dar suporte para quem já está nessa trajetória, no dia 29 de maio, será realizada a sexta edição do evento Empreendedorismo Feminino – Desafio e Conexões de um Novo Tempo. Organizada pela Escola de Negócios, a iniciativa ocorrerá a partir das 18h30min, no Teatro do prédio 40, e terá como tema central Mentalidade Feminina Empreendedora. As inscrições são limitadas e podem ser feitas através do link https://goo.gl/pfGve2.

A ação busca trazer muito conhecimento, troca de experiências, dicas e as melhores ferramentas para as interessadas na área. Além da palestra central, acontecerá um painel intitulado O Lado B do Empreendedorismo, com a presença das coautoras do livro Empreendedorismo Feminino: protagonismo de nossas vidas, lançado pela Edipucrs na Feira do Livro de 2017. Por fim, a atividade contará com espaço para o networking, buscando viabilizar o relacionamento dos participantes com o mercado e proporcionar possíveis parcerias de trabalho. O evento também acontece nas datas 18 de julho, 11 de setembro e 06 de novembro, no auditório do térreo do prédio 50.

Empreendedorismo feminino

Para muitas mulheres, existe uma combinação de fatores para ser uma empreendedora: possibilidade de ser mais criativa, fazer a diferença em sua vida e na de outras pessoas, o trabalho para si mesma, ter horários flexíveis, a maternidade sem sair do mercado de trabalho ou aumentar o potencial de ganhos. Mas, para conquistar isso, é necessário ter a mentalidade certa. Caso contrário, passamos a maior parte do tempo lutando mais para não falhar do que colocando a atenção no que efetivamente dará o resultado que esperamos. Com essa atividade, o objetivo é trazer informações relevantes para elas tomarem esse passo com segurança.