Delfos, Jacques Fux, Palestra

Divulgação

O Delfos- Espaço de Documentação e Memória Cultural da PUCRS promove nesta quarta-feira, 14 de junho, a palestra Do Riso à Loucura – A Literatura de Jacques Fux, com a participação do autor. A atividade é aberta ao público e tem entrada franca mediante inscrição pelo e-mail [email protected]. Será a partir das 19h30min no Delfos, 7 º andar da Biblioteca Central do Campus. Informações pelo e-mail citado.

Jacques Fux é graduado em Matemática e mestre em Ciência da Computação, doutor e pós-doutor em Literatura, além de pesquisador visitante na Universidade de Harvard. Na ficção, lançou Antiterapias e ganhou o Prêmio São Paulo de Literatura em 2013. Também é autor de Brochadas: Confissões Sexuais de um Jovem EscritorMeshugá: um Romance Sobre a Loucura.

Livros Daniel Munduruku

Foto: Divulgação

Nesta sexta-feira, dia 26, às 19h30min, o Delfos – Espaço de Documentação e Memória Cultural recebe o principal escritor indígena do País, Daniel Munduruku, para um bate-papo. Autor de mais de 50 livros para crianças, jovens e educadores, recebeu diversos prêmios no Brasil e exterior, entre eles o Prêmio Jabuti, o Prêmio da Academia Brasileira de Letras, o Prêmio Érico Vanucci Mendes (outorgado pelo CNPq) e o Prêmio Tolerância (da Unesco). Muitos de seus livros receberam o selo Altamente Recomendável pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil. Também é comendador da Ordem do Mérito Cultural da Presidência da República desde 2008. Em 2013, recebeu a mesma honraria na categoria da Grã-Cruz, a mais importante destinada a um cidadão brasileiro na área da cultura.

O Delfos fica no 7º andar da Biblioteca Central, prédio 16 do Campus (avenida Ipiranga, 6681 – Porto Alegre). O evento tem entrada franca. Não é necessário se inscrever.

 

Saiba mais

Graduado em Filosofia e Psicologia e licenciado em História, Munduruku tem doutorado em Educação e estágio pós-doutoral em Literatura. É diretor presidente do Instituto UKA – Casa dos Saberes Ancestrais. Reside em Lorena, interior de São Paulo. Outras informações no seu blog: danielmunduruku.blogspot.com.br.

charges, SamPaulo, documentos pessoais

Foto: Camila Cunha – Ascom/PUCRS

Desenhos publicados ao longo da carreira – e inclusive da infância, livros de referências visuais, fotos e documentos pessoais do chargista Paulo Gomes de Sampaio, o SamPaulo, estão guardados no Delfos – Espaço de Documentação e Memória Cultural, onde ficarão disponíveis para pesquisa. O material foi previamente organizado por iniciativa da viúva, Eneida Sampaio, e da sobrinha Maria Lucia Pereira de Sampaio, filha do também cartunista Sampaio.

Em 2012, Maria Lucia começou um blog para expor o trabalho do tio. “Treze anos após a sua morte, o blog foi um sucesso! Esse foi o grande estímulo para voltarmos a pensar na entrega do acervo para a PUCRS. Consideramos que seria a melhor forma de preservá-lo e, ao mesmo tempo, possibilitar sua consulta”, destaca a arquiteta, que mora em Florianópolis (SC).

No dia 15 de maio, às 14h, os familiares do cartunista serão recebidos no Delfos pelo Reitor Ir. Evilázio Teixeira, pelo coordenador-geral do espaço, Luiz Antonio de Assis Brasil, e pelo coordenador executivo, Ricardo Barberena. Materiais do acervo estarão expostos no local durante o evento.

Biografia

SamPaulo, acervo, charge

Foto: Divulgação

SamPaulo nasceu em Uruguaiana em 1931. Iniciou sua carreira no jornal Clarim, de Porto Alegre, quando adotou o pseudônimo. Trabalhou na Revista do Globo e nos jornais Diário de Notícias, Folha da Tarde, Correio do Povo, Folha da Manhã e Zero Hora. Na TV Piratini, dos Diários Associados, desenhava ao vivo no programa semanal SamPaulo e seus bichões. Criou o Sofrenildo, seu personagem mais famoso, em 1966. Entre seus livros publicados estão De Pedro a Collor, Os pecados da língua (com Paulo Ledur, em quatro volumes) e Sofrenildo, até um dia. Morreu em 1999.

 

Heloisa Buarque de Hollanda, Delfos

Foto: Marcelo Correa

Nesta sexta-feira, 5 de maio, a diretora do Programa Avançado de Cultura Contemporânea da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Heloisa Buarque de Hollanda, estará no Espaço Cultural do saguão da Biblioteca Central Irmão José Otão, no prédio 16 do Campus (avenida Ipiranga, 6681 – Porto Alegre), para conversar sobre a sua trajetória acadêmica. O bate-papo ocorre às 14h e é aberto ao público, basta realizar a inscrição pelo e-mail [email protected]. Na UFRJ, ela coordena o Laboratório de Tecnologias Sociais, onde desenvolve o projeto Universidade das Quebradas, e o Laboratório da Palavra, espaço experimental de articulação entre tecnologia, expressões e práticas da palavra.

O campo de pesquisa de Heloisa aborda a relação entre cultura e desenvolvimento, com ênfase nas áreas de poesia, relações de gênero e étnicas, culturas marginalizadas e cultura digital. Nos últimos cinco anos, trabalhou com foco na cultura produzida nas periferias das grandes cidades, no feminismo, e no impacto das novas tecnologias digitais na produção e no consumo culturais. É autora de livros como Macunaíma, da literatura ao cinema; 26 Poetas Hoje; O Feminismo como Crítica da Cultura; Cultura e Participação nos anos 60; Pós-Modernismo e Política; O Feminismo como Crítica da Cultura; Guia Poético do Rio de Janeiro; entre outros.

Biblioteca, livros

Foto: StockSnap/pixabay.com

Com o intuito de estabelecer uma relação entre a escrita criativa e a crítica literária, o Delfos – Espaço de Documentação e Memória Cultural, a Pró-Reitoria de Pesquisa, Inovação e Desenvolvimento (Propesq) e a Escola de Humanidades promovem O Romance e a Confluência das Artes, curso do Programa de Pós-Graduação em Letras. Ministrado pelo escritor e professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro Godofredo de Oliveira e sob organização do professor Ricardo Barberena, do curso de Letras, o evento discutirá o romance brasileiro contemporâneo em um sentido mais amplo.

As atividades ocorrem no Delfos, no 7º andar da Biblioteca Central, prédio 16 do Campus (avenida Ipiranga, 6681 – Porto Alegre), nos dias 9, das 8h30min às 12h e das 14h às 17h, e 10 de maio, das 8h30min às 12h. O curso é aberto ao público, vale como horas complementares para alunos de graduação e como crédito para alunos de pós-graduação da Universidade. Interessados podem se inscrever gratuitamente pelo e-mail [email protected]. Mais informações pelo telefone (51) 3353-8386.

Michel Laub

Foto: Renato Parada / Divulgação

O escritor porto-alegrense Michel Laub participa na próxima quarta-feira, 12 de abril, de uma conversa com o público sobre a sua trajetória e obras. O evento ocorre a partir das 14h no Delfos – Espaço de Documentação e Memória Cultural da PUCRS, no 7º andar da Biblioteca Central, prédio 16 do Campus (avenida Ipiranga, 6681 – Porto Alegre).

Interessados podem se inscrever gratuitamente pelo e-mail [email protected] até o dia 11 de abril. Para alunos da Universidade, será fornecido atestado para a validação de horas complementares. Informações adicionais pelo telefone (51) 3353-8386.

 

Sobre o autor

Michel Laub nasceu em Porto Alegre, em 1973, e atualmente vive em São Paulo. Escritor e jornalista, foi editor-chefe da revista Bravo, coordenador de publicações e internet do Instituto Moreira Salles e colunista do jornal O Globo e da Folha de São Paulo. Hoje é colaborador de diversas editoras e veículos no Brasil e exterior.

Publicou sete romances, todos pela Companhia das Letras: Música Anterior (2001), Longe da Água (2004), O Segundo Tempo (2006), O Gato Diz Adeus (2009), Diário da Queda (2011), A Maçã Envenenada (2013) e O Tribunal da Quinta-Feira (2016). Seus livros saíram em 12 países e 9 idiomas. É um dos integrantes da edição Os Melhores Jovens Escritores Brasileiros, da revista inglesa Granta. Foi consagrado com diversas premiações nacionais e internacionais.

Ricardo Lísias e Vitor RamilO Delfos – Espaço de Documentação e Memória Cultural da PUCRS promove nesta quinta-feira, 24 de novembro, uma conversa com o escritor brasileiro Ricardo Lísias, das 14h às 17h. Já no dia 30 de novembro, a atividade será com o escritor e músico Vitor Ramil, a partir das 14h. Os encontros ocorrem no Delfos, 7º andar da Biblioteca Central, prédio 16 do Campus (avenida Ipiranga, 6681 – Porto Alegre).

As vagas são limitadas e as inscrições podem ser realizadas até a véspera das atividades pelo e-mail [email protected]. As atividades são abertas ao público e têm entrada franca. Para alunos da PUCRS, há possibilidade de validação de horas complementares. Informações adicionais pelo telefone (51) 3353-8386.

Ricardo LísiasRicardo Lísias é escritor brasileiro, autor de romances como O Céu dos Suicidas (2012) e Divórcio (2013). Foi finalista do Prêmio Jabuti de 2008, mais importante prêmio literário do Brasil, com a obra Anna O. e Outras Novelas (2007). Também foi finalista do Prêmio São Paulo de Literatura em 2010 com O Livro dos Mandarins. Seu conto Tólia foi selecionado para a edição da revista inglesa Granta: os Melhores Jovens Escritores Brasileiros.

Vitor RamilVitor Ramil, além de cantor e compositor, é autor das obras Pequod (1995),  ficção criada a partir de passagens da sua infância, da relação com o pai e de suas andanças pelo extremo sul do Brasil e pelo Uruguai; A Estética do Frio (2004), em que reflete sobre  sua identidade de sulista e sua própria criação; Satolep (2008), romance que narra o retorno do personagem Selbor a Satolep, sua cidade natal, e seu encontro com personagens reais da história de Pelotas, como João Simões Lopes Neto, Lobo da Costa e Francisco Santos, e A Primavera da Pontuação (2014), livro que transcorre no mundo da linguagem, onde o leitor é instigado a confundir-se com os protagonistas da língua e acompanhar a lógica de suas ações.

Livros, EstanteO Delfos – Espaço de Documentação e Memória Cultural da PUCRS realiza eventos abertos ao público durante o mês de novembro. As atividades ocorrem no 7º andar da Biblioteca Central, prédio 16 do Campus (avenida Ipiranga, 6681 – Porto Alegre). A programação começa na segunda-feira, dia 7, às 19h30min, com a escritora Carol Teixeira, formada em Filosofia pela PUCRS e colunista de sexo e comportamento da Revista VIP. No dia 10, às 19h30min, será a vez de João Paulo Cuenca, um dos mais destacados autores brasileiros do século 21. Ter visto o próprio atestado de óbito foi a inspiração para o livro Descobri que Estava Morto e o filme A Morte de J.P. Cuenca. Após a exibição do longa-metragem, será discutido o projeto, que também trata do Rio de Janeiro, questionando o título de cidade maravilhosa.

No dia 16, às 14h, a sul-africana Futhi Ntshingila fala sobre a temática de sua obra: questões raciais, de gênero e a Aids. A conversa será em inglês. Personagem de seus livros, Ricardo Lisias, outro destacado autor brasileiro, é o convidado do dia 24. Das 14h às 17h, o público pode discutir com ele o uso de fatos reais na ficção. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo e-mail [email protected]. Informações adicionais pelo telefone (51) 3353-8386.

Doação dos acervos de Danilo Ucha e René Gertz

Foto: Camila Cunha – Ascom/PUCRS

A PUCRS recebeu a doação de acervos do jornalista Danilo Ucha, que faleceu em julho deste ano, e do professor do curso de História da Escola de Humanidades da PUCRS René Gertz. Os materiais serão armazenados no Delfos – Espaço de Documentação e Memória Cultural da Universidade, localizado na Biblioteca Central, e estarão disponíveis nas próximas semanas para consulta por pesquisadores. A cerimônia de assinatura das doações foi feita na manhã desta quinta-feira, 6 de outubro, no Salão Nobre da Reitoria, com a presença do Reitor, Joaquim Clotet.

O acervo do jornalista contém livros de sua biblioteca particular, fotografias históricas (com políticos como o Brizola, por exemplo), objetos pessoais, reportagens jornalísticas de guerra (incluindo entrevistas realizadas nas coberturas de guerra – decupadas ou gravadas). O poeta Luiz de Miranda, que foi um dos primeiros a doar materiais para o Delfos, estava presente e lembrou do último aniversário do amigo, quando Ucha falou sobre sua preocupação com seus livros e aceitou sua sugestão de trazer os materiais à PUCRS. “Ele lia muito, até porque seu trabalho como crítico literário por muitos anos exigia isso”, destacou o filho Sérgio Luiz Fontoura Mazzei. O outro filho, Ario Roberto Fontoura Mazzei disse que o amor que o pai tinha pelo Jornalismo estará sempre nas suas lembranças. A doação foi assinada pela viúva Maria Jair Fontoura Mazzei.

Já o acervo doado pelo professor Gertz contém edições de 1968 a 1989 de jornais. Entre eles estão Coojornal, Correio do Povo (Caderno de Sábado), Fato Novo, Leia, Leia Livros, Letras & Livros, Movimento, Novo Leia, O Pasquim, Opinião, Politika, D. O. Leitura, Em Tempo, Já, O Continente e Pato Macho. René Gertz conta que a coleção mais completa é da década de 1970. “95% dos jornais estão encadernados, muito bem conservados. É um material muito importante para pesquisa”, afirmou ele, que estava acompanhado da esposa Rejane Gertz. Para o coordenador Executivo do Delfos, Ricardo Barberena, o acervo é muito significativo por retratar momentos difíceis para o País. “Esse material está muito disperso no Brasil. Será mais um elemento atrativo para pesquisadores de outros Estados”, complementou o coordenador do curso de História, professor Luis Carlos dos Passos Martins. O decano associado da Escola de Humanidades Luciano de Jesus também esteve presente na cerimônia.

 

Danilo Ucha

Titular da coluna Painel Econômico, do Jornal do Comércio, desde 2002, Ucha também mantinha um blog sobre culinária, o Cordeiro e Vinho. Entre os lugares que trabalhou, estão Diários Associados (Rádio Farroupilha AM e Diário de Notícias), TVE, Zero Hora, Gazeta Mercantil e O Estado de São Paulo. Ele ajudou a criar jornais alternativos, como o Coojornal, Pato Macho e Mensageiro Rural. Em 1986, fundou o Jornal da Noite, especializado em arte, cultura, livros, turismo e negócios, que ainda circula.

 

René Gertz

Gertz integra o corpo docente da PUCRS e trabalha com a história do Brasil-República, abordando temas como aspectos políticos do processo de imigração e colonização no Sul do Brasil, integralismo, nazismo, germanismo, neonazismo, protestantismo, preconceitos étnicos e religiosos e política gaúcha do período em torno do Estado Novo (1937-1945). Também dedica seu estudo à historiografia alemã contemporânea, tentando divulgá-la no Brasil por meio de traduções. O professor é graduado em História pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (1974), mestre em Ciência Política pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1977), e doutor em Ciência Política pela Freie Universität Berlin (1980).

PUCRS recebe acervo de Nico Fagundes

Foto: Camila Cunha – Ascom/PUCRS

O acervo do historiador e folclorista Antonio Augusto Fagundes, mais conhecido como Nico Fagundes, foi doado para a PUCRS na manhã desta quarta-feira, 21 de setembro. Objetos pessoais como palas, a máquina de escrever que utilizou para fazer o Canto Alegretense, chapéu, anotações e livros ficarão no Delfos – Espaço de Documentação e Memória Cultural, localizado no 7º andar da Biblioteca Central da Universidade, prédio 16 do Campus (avenida Ipiranga, 6681 – Porto Alegre). A assinatura do contrato ocorreu no Salão Nobre da Reitoria da PUCRS, com a presença do Reitor, Joaquim Clotet, e de familiares do tradicionalista.

“Estamos muito contentes e satisfeitos por termos as obras do Nico e sobretudo muito agradecidos, em nome de todos os gaúchos que terão acesso a esse material”, destacou Clotet. Emocionada, a viúva Ana Lúcia Piagetti Fagundes falou sobre a preocupação que Nico Fagundes tinha com o futuro do seu acervo. “Hoje ele está revivendo. Fico muito feliz que o acervo dele ficará para a prosperidade, pois não seria justo deixar os livros apenas enfeitando as paredes”, disse ela ao ressaltar a futura digitalização das obras, que será feita no Delfos. O sobrinho Ernesto Fagundes afirmou que a doação do material para a PUCRS é “uma das grandes vitórias” do seu tio e recitou trecho da música Origens, por acreditar que descrevia o momento: “Eu sei que não vou morrer, por que de mim vai ficar o mundo que eu construí, o meu Rio Grande o meu lar, campeando as próprias origens, qualquer guri vai achar”.

O coordenador geral do Delfos, professor Luiz Antonio de Assis Brasil, disse que a visão múltipla do ponto de vista cultural do Estado é o grande diferencial das obras de Nico Fagundes. Os livros e anotações serão armazenadas com luz e temperatura adequadas, catalogados e digitalizados para que fiquem à disposição de pesquisadores. Estiveram presentes também o filho de Nico, André Taquari Fagundes, a sogra, Maria Salete Silva, e a diretora da Biblioteca Central da PUCRS, Ana Benso.

Antonio Augusto Fagundes faleceu em junho de 2015, com 80 anos. Aos 16 anos, trabalhou como cronista e repórter na Gazeta do Alegrete e na Rádio Alegrete, onde apresentou programas humorísticos e gauchescos. Em Porto Alegre, trabalhou no jornal A Hora e na TV Piratini. Ficou marcado por apresentar o programa Galpão Crioulo, na RBSTV. Nico é autor da letra do Canto Alegretense, uma das músicas mais conhecidas do Estado. Ele se formou em Direito, fez uma especialização em História do Rio Grande do Sul e concluiu um Mestrado em Antropologia Social. Pesquisou a formação, a identidade e os costumes do Estado e transformou o que descobriu em livros e canções.