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partir de 2024, os/as estudantes terão um aprendizado abrangente e estratégico, integrando habilidades de diversas áreas. / Foto: Camila Cunha

As redes sociais transformaram a maneira como as pessoas se comunicam: o fluxo intenso de estímulos exige, cada vez mais, uma comunicação visual atraente e que se conecte com o público. Os modelos de negócios e a forma de consumir produtos e serviços estão se transformando de forma acelerada e o impacto dessas mudanças está diante dos olhos de quem está alerta. Tudo é feito pela tela de um smartphone, desde as compras do supermercado até investimentos e consultas médicas. Para isso, é preciso que os aplicativos sejam de fácil acesso, com um layout intuitivo. A popularização do trabalho remoto alterou as dinâmicas de trabalho e trouxe outras prioridades: qual a melhor cadeira para quem trabalha o dia todo sentado?  

Mais do que nunca, a sociedade precisa de profissionais preparados/as para desenvolver soluções de valor, que impactem as pessoas e o mundo. Atenta a este cenário, o curso de Design da PUCRS propõe uma formação ainda mais integrada, multidisciplinar e conectada à lógica do mercado. A partir de 2024, os/as estudantes terão um aprendizado abrangente e estratégico, integrando habilidades de diversas áreas, como comunicação visual, moda, tecnologia, mobiliário, jogos e produtos. 

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“O mercado precisa de profissionais do design com competências diversas, que tenham a capacidade de pensar de forma sistêmica e com foco na solução de problemas. Nosso objetivo é oportunizar aos nossos alunos e alunas uma formação dinâmica, com um conjunto diversificado de competências, para que possam enfrentar desafios complexos e inovar de forma eficaz em diversas áreas do design, explica Claudia Adriana Oliboni Nichetti, coordenadora do curso.  

Oportunidade para desenhar o mundo que se sonha  

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Estudantes terão acesso a um ecossistema de oportunidades, conectado à indústria criativa. / Foto: Reprodução Famecos

O design tem um papel significativo na concepção da sociedade em que vivemos, influenciando desde a estética e a funcionalidade das coisas, serviços e produtos até a interação entre as pessoas e a forma como vivem. Hoje, independentemente da área do design em que o/a estudante se especializar, o pensamento estratégico, sistêmico e inovador precisa estar presente.  

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Para garantir que o/a aluno desenvolva essas habilidades, a Escola de Comunicação, Artes e Design da PUCRS (Famecos) proporciona um percurso acadêmico que vai além da sala de aula: você terá acesso a um ecossistema de oportunidades, conectado à indústria criativa e a espaços dedicados à inovação tecnológica e ao empreendedorismo. Além disso, a flexibilidade do currículo permite que os/as estudantes enriqueçam a formação com disciplinas de outros cursos, proporcionando uma experiência de aprendizado ainda mais abrangente. 

“O curso se destaca pela conexão constante entre a prática e a teoria. Desde o primeiro semestre, os estudantes se engajam no desenvolvimento de projetos reais, colaborando diretamente com clientes e casos concretos. Essa abordagem integrada proporciona uma experiência única, permitindo que os conhecimentos adquiridos em sala de aula sejam aplicados de maneira prática e imediata. Dessa forma, os alunos não apenas absorvem conceitos teóricos, mas também cultivam habilidades essenciais, preparando-se para desafios do mundo real ao longo de sua jornada acadêmica”, ressalta a coordenadora.  

Ao ingressar no mercado, o/a profissional de Design terá a oportunidade de atuar em inúmeras áreas, já que a essência do trabalho está nas pessoas e no impacto que as soluções desenvolvidas irão causar na vida e na rotina de alguém. Como designer, é possível oferecer soluções inovadoras para desafios sociais, por exemplo, criando produtos, serviços e ambientes acessíveis para melhorar a qualidade de vida de pessoas e comunidades.  

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Construindo uma base sólida para uma carreira de sucesso 

A Famecos se destaca por seu portfólio rico em cursos de graduação, pós-graduação e extensão, além de estar em um ecossistema completo de inovação que permite a junção de muitas possibilidades em um só lugar. O percurso formativo aberto é uma possibilidade que permite aos/às alunos/as a descoberta das suas principais áreas de interesse, pois oportuniza o ingresso em disciplinas de outros cursos da Escola e uma personalização da formação.   

“O mercado está sempre presente nos cursos da Famecos. Costumamos trazer profissionais para a sala de aula. Hoje, além do professor pesquisador, temos um perfil de professor que é aquele que também está no espaço das práticas profissionais em agências, escritórios de design, consultorias e empresas em geral, vivenciando as rotinas do dia a dia da comunicação, das artes e do design. Assim, o aluno tem uma porta de entrada para o ambiente de trabalho. Já faz seu networking durante as aulas”, destaca a professora e decana da Escola, Rosângela Florczak. 

Em termos de estrutura, a Famecos possui um grande conjunto de laboratórios e estúdios, entre eles: laboratório de design e estúdios de TV, rádio e fotografia. Veja todos os detalhes aqui.  

CONHEÇA O NOVO CURSO DE DESIGN DA PUCRS

Aluna Barbara Pinto foi a vencedora da categoria Destaque Acadêmico do Ano/ Foto: Samuel Gambohan

Os alunos dos cursos de Design de Comunicação e Design de Produto da Escola de Comunicação, Artes e Design – Famecos representaram a PUCRS no Prêmio Bornancini neste último sábado, 19 de novembro. A estudante Barbara Pinto foi o destaque da noite, vencendo a categoria de Destaque Acadêmico do Ano na premiação. Para Barbara, a dedicação e o incentivo de familiares e professores foi fundamental para a conquista.  

“É uma grande honra poder representar nosso curso nessa premiação de nível nacional e muito gratificante receber esse reconhecimento de Acadêmico de Design do Ano. São muitos anos de esforço e dedicação, participando de atividades, grupos de pesquisa, apresentações e eventos da área. Tudo isso contando sempre com o apoio e incentivo de familiares, amigos e professores, e buscando melhorar e aprender cada vez mais”, conclui.  

A Escola também foi representada pelos alunos Rodrigo Costa, Leonardo Pechansky, Fausto Rodrigues, Isabelle Zaleski, Débora Zhou, Giovana Mattos e Isadora Vaz, que levaram prêmios na noite. Confira a lista completa dos projetos: 

Acadêmico de Design do Ano 

Bárbara Pinto 

Ouro 

Design de Produto – Mobilidade – Estudante  

Mono DB01 – Motocicleta elétrica pra entregas 

Rodrigo Costa 

Bronze  

Design Digital – Jogos – Estudante 

Fahrenheit 451: Redesign de um jogo de aventura baseado em texto 

Leonardo Pechansky 

Bronze  

Design de Produto – Mobiliário – Estudante 

Camoon – Seu olá favorito e adeus mais difícil… 

Fausto Rodrigues e Isabelle Zaleski 

Bronze  

Categoria Design de Ambientes – Ambientação, Sinalização e Exposições – Estudante 

Jardim Botânico, Retrato da Natureza 

Bárbara Pinto, Débora Zhou, Giovana Mattos e Isadora Vaz 

Finalista 

Categoria Design Estratégico ou de Serviço – Estudante 

Design de Experiência: revisitando o Jardim Botânico de Porto Alegre 

Enzo Maihub, Hariná Marques, Juliana Consoli e Marina do Valle 

Finalista 

Categoria Design Estratégico ou de Serviço – Estudante 

Vena – Comunicando Caminhos 

Laura Ashley, Laura Ribas, Isabelle Zaleski, Mariana Bavaresco e Luiza Dorfman 

Finalista 

Categoria Design Gráfico – Editorial – Estudante 

O Pequeno Livro Guia sobre Capas Ilustradas 

Luísa Fantinel 

Sobre o Prêmio Bornancini 

A premiação é uma das mais relevantes da área no Brasil, e acontece desde 2006. O evento foi realizado e produzido pela Associação de Profissionais em Design do Rio Grande do Sul (Apdesign). A cerimônia teve transmissão ao vivo diretamente do Youtube e contou com nomes do Design nacional, como Fred Gelli – CEO na Tátil Design.  

Por que estudar Design na PUCRS?  

Além de currículos que aliam teoria à prática, o Design da PUCRS trabalha com competências e habilidades interpessoais que são fundamentais para um/a profissional da área, como saber ouvir, pensamento crítico e inovador, criatividade e senso de equipe. O curso se divide nas habilitações em Design de Comunicação e Design de Produto. 

No Design de Comunicação, os alunos aprendem a criar soluções gráficas para uma comunicação fluida entre marcas e consumidores/as, melhorando a experiência e gerando conexões, seja de forma online ou física. O curso prepara o estudante para desenvolver imagens corporativas (programação visual, logotipos, marcas, embalagens, uniformes etc.), publicações impressas ou digitais (jornais, revistas, blogs, sites) e projetos de interfaces para games e aplicativos. 

Já o curso de Design de Produto prepara os/as alunos/as para desenvolver novos produtos e equipamentos de uso cotidiano focados na experiência do/a usuário/a, na funcionalidade, na estética e na ergonomia para resultados que farão a diferença. Quem se forma nesse curso poderá trabalhar com móveis, materiais de construção civil, objetos de uso cotidiano e muito mais. 

Saiba mais sobre os cursos de Design da PUCRS

Foto: Eduardo Seidl

Foto: Eduardo Seidl

Serão exibidos, de 29 de agosto a 1º de setembro, no Shopping Iguatemi (Av. João Wallig, 1800 – Porto Alegre), dois móveis infantis projetados por alunos do curso de Design para a disciplina Laboratório Interdisciplinar de Design 1. Os mobiliários, desenvolvidos pelos estudantes Bárbara da Silva Pinto e Thiago Augusto no primeiro semestre de 2017, farão parte de uma exposição promovida pela agência Paim com parceiros da Fundação O Pão dos Pobres. As peças compõem a mostra pois passaram a fazer parte de um convênio firmado com a entidade assistencial. Eles serão reproduzidos nas aulas para adolescentes e jovens em situação de vulnerabilidade do Curso Técnico e Profissionalizante de Marcenaria, produção que será doada para creches maristas e comunitárias sem fins lucrativos.

O coordenador do curso vinculado à Escola de Comunicação, Artes e Design – Famecos, professor Marcelo Martel, destaca a satisfação de ver o retorno, na prática, das iniciativas promovidas com os universitários.  “Ficamos muito felizes em ver que o resultado do trabalho de nossos alunos já no primeiro semestre serviu para a melhorar a vida das pessoas, sejam elas nossos estudantes, alunos das instituições parceiras, das crianças em geral ou, ao menos, para sensibilizá-los para a solidariedade”, avalia Martel.  Ele explica que, para realizar a parceria, ambos os móveis foram registrados no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) como Desenho Industrial, pela Procuradoria Jurídica (Projur) da PUCRS. O docente destaca que essa oportunidade é um diferencial importante para o currículo dos futuros designers, que, após somente 6 meses de curso, já possuem um projeto próprio registrado no INPI.

Para Bárbara, a oportunidade de desenvolver projetos com um propósito real é um diferencial para o aprendizado, principalmente no início do curso.  “É muito interessante trabalhar em propostas de grande porte, logo no começo, pois assim já desenvolvemos as competências práticas de um projeto”, pondera a estudante. De acordo com ela, para projetar seu mobiliário, nomeado Mirim, foram realizadas diversas pesquisas para fundamentar o conceito. “O móvel instiga a imaginação através da multifuncionalidade, com uma estilização da famosa Ilusão de ótica “Pato/Coelho”, trazendo diversão e desafio ao ambiente infantil através de fundamentos da filosofia Gestalt”, explica.

Aprendizado integral

Foto: Laura Soares Pereira

Foto: Laura Soares Pereira

De acordo com o professor, é objetivo do curso formar, além de bons profissionais, bons cidadãos, oferecendo educação com princípios solidários.  Ele explica que os 200 anos de experiência da Rede Marista, que atua em diversas realidades sociais, proporciona muitas chances de utilizar temas reais como motivação para os exercícios acadêmicos.  O acordo com a instituição centenária O Pão dos Pobres seria mais uma forma de incentivar esse objetivo acadêmico e contribuir para uma sociedade melhor. “Por coincidência, descobri que já temos um primeiro aluno egresso das oficinas do Pão dos Pobres e, quem sabe, não teremos outros tantos no futuro”, projeta o professor.

Para Bárbara, a oportunidade de ver seu trabalho fazendo parte de uma iniciativa que fomenta a educação e conhecimento é gratificante. “Creio que essa é uma das maiores recompensas que um profissional pode ter, algo que vai além do projeto em sala de aula e impacta o cotidiano das pessoas. É fazer o bem e deixar um legado muito maior do que nós mesmos”, afirma a universitária.

Sobre a Fundação O Pão dos Pobres

A Fundação O Pão dos Pobres de Santo Antônio foi criada em 1895 para amparar as viúvas e os filhos das vítimas da Revolução Federalista. Atualmente, atende a 1.400 crianças, adolescentes e jovens em situação de risco e vulnerabilidade sociais, potencializando o seu desenvolvimento integral, numa perspectiva solidária construída por meio de práticas socioassistenciais. O Pão dos Pobres, desde o seu início, sobrevive graças ao apoio financeiro oriundo de convênios públicos, empresas e sociedade civil.

Sobre a Exposição

Foto: Laura Soares Pereira

Foto: Laura Soares Pereira

A ação idealizada pela agência Paim e pela equipe do Pão dos Pobres levará ao espaço do shopping as etapas pelas quais os jovens aprendizes do Centro de Educação Profissional (CEP) passam, desde o seu ingresso no curso até a condição conquistada na sua conclusão, com a capacidade de produzir peças de mobiliário e decoração. Os cursos em destaque na ação são a Marcenaria e Serralheria. Além de conhecer alguns dos futuros profissionais que o CEP está formando, no local, será possível saber como apoiar a instituição a continuar transformando vidas por meio da formação profissional.

Realizada com o apoio das empresas Promob, Madelei e da Universidade, a mostra é gratuita e aberta ao público, e pode ser visitada das 10h às 22h, na loja 2104, no 2º andar do Shopping Iguatemi, até sábado,  1º de setembro.

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Foto: Maria Eduarda Petek

Alunos do segundo semestre do curso de Design apresentaram, neste mês de dezembro, os produtos desenvolvidos a partir de materiais recicláveis em parceria com a Associação de Voluntariado e da Solidariedade (Avesol). O trabalho consistia em projetar e prototipar uma linha de três objetos que pudessem ser fabricados por três núcleos de complementação de renda atendidos pela Avesol. Utilizando apenas itens doados à ONG para reutilização, como tecidos, lona, madeira e papel, os estudantes conseguiram produzir mochilas, estojos, luminárias, identificadores de bagagem e até um mini kit com projetor de cinema para crianças, entre outros.

 

Inovação e meio ambiente

Henrique Nunes Lopes e Julia Canton Foto: Maria Eduarda Petek

Henrique Nunes Lopes e Julia Canton Foto: Maria Eduarda Petek

Um dos projetos apresentados foi o Aflor, dos alunos Henrique Nunes Lopes, 19, e Julia Canton, 18, que elaboraram seus produtos feitos de lona com o conceito de transformação da natureza, tendo como referência a flor de lótus e as borboletas. Além da satisfação de estarem ajudando os integrantes do núcleo de costura Arte Vida, atendido pela Avesol, a complementarem sua renda, Henrique e Julia destacaram a importância de utilizarem materiais reaproveitados e produzirem menos descartes, explorando o caráter inovador do Design.

 

Felipe Gama e Guilherme Carvalho Foto: Maria Eduarda Petek

Felipe Gama e Guilherme Carvalho Foto: Maria Eduarda Petek

Trabalhando também com costura, Felipe Gama e Guilherme Campos desenvolveram um estojo modular, feito com retalhos de jeans e lona, que pode incluir novos compartimentos com encaixes de botões de pressão.  Os alunos contaram que focaram bastante na viabilidade dos artigos, para que fossem compatíveis com as condições de produção, e por isso a visita ao Arte Vida no início do semestre foi bem importante. Eles explicaram que a limitação na escolha dos materiais foi um desafio, e que muitas ideias anteriores ao estojo não se mostraram viáveis devido à falta de matéria prima e a complexidade de trabalhar certas peças.

 

Estabelecendo conexões

Durante a exposição, ocorrida no dia 5 de dezembro, também estava presente o educador popular Francisco Dorneles, 35, em nome da Avesol. Ele explicou que os professores tinham a ideia de transforar a disciplina em uma ação social e prática. Por isso, a Associação foi procurada pelo Centro de Pastoral, que fez a ponte entre os professores e a instituição, para participar do projeto. Coube à Avesol pensar uma maneira de envolver o Curso de Design na geração de renda de grupos informais atendidos pela ONG que trabalham na perspectiva da economia solidária. O resultado dos trabalhos foi aprovado, e, de acordo com Dorneles, as ideias são práticas e podem facilmente ser incluídas na produção dos núcleos. “Poderíamos ter uma produção em série desses produtos em menos de um mês”, afirma.

 

Lidando com a realidade

Foto: Maria Eduarda Petek

Foto: Maria Eduarda Petek

A cada semestre o curso traz um tema ser trabalhado em um projeto principal, que é também abordado e desenvolvido em conjunto com outras cadeiras. O projeto apresentado pelos alunos faz parte da disciplina de segundo semestre Laboratório Interdisciplinar 2, e contou também com a participação das disciplinas de Marketing, para o trabalho da marca, e Representação e Expressão 2, que trabalha as noções de tridimensionalidade e técnicas de desenho. O professor Alexandre de Barros afirmou que “a integração entre as disciplinas, principalmente no desenvolvimento do produto e da marca de maneira diretamente relacionada, é um diferencial da Universidade”. Além disso, ele destacou o contato com clientes e demandas reais, que desafiam o aluno a trabalhar com limitações de materiais, conceitos e públicos, e criar um produto que seja compatível a todos esses itens.

Para promover um melhor preparo dos jovens para o mercado de trabalho, os professores priorizaram também a atuação em duplas. De Barros explicou que dessa forma buscam desde o início promover interação, para que os estudantes saibam discutir, defender suas ideias e até abrir mão de algumas, assim como saber dividir tarefas, para gerenciar o tempo. “Com certeza eles terão que trabalhar com chefes, colegas e estagiários, e assim devem saber responder e defender suas ideias para mais pessoas”, aconselha o professor.

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Foto: Bruno Todeschini/PUCRS

Nessa quinta-feira, 10 de agosto, os móveis desenvolvidos pelos alunos do 1º semestre do curso de Design para instituições sociais como a Escola Marista de Educação Infantil Tia Jussara e o Centro Social Marista Aparecida das Águas, da Ilha Grande dos Marinheiros, foram expostos no saguão do prédio 9. Incluído em um projeto da disciplina Laboratório Interdisciplinar de Design I, a atividade propunha desenvolver um móvel infantil em MDF ou papelão corrugado de montagem simples, a partir de encaixes, engates e dobras, para ambientes internos de recreação.

Segundo o professor do curso Mauro Martin, a ideia é que, a partir de atividades como essas, o aluno compreenda o processo projetual, passando pelas várias etapas da criação até a produção. De acordo com ele, os resultados foram muito satisfatórios. “Praticamente metade dos alunos conseguiu superar bem as metas que a gente impôs para eles”, garante.

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Foto: Bruno Todeschini/PUCRS

Durante o evento, na manhã desta quinta, a aluna Mariana Pan Becker disse que ao projetar a sua HipoDesk, um conjunto de cadeira e mesa com formato de hipopótamo, pensou em agregar novas utilidades ao mobiliário. “Tentei trazer essa ideia de não ser uma coisa tão simples e ser divertida para eles também, além de um custo baixo”, explica.  A cadeira serve como um baú, em que poderão ser guardados brinquedos, materiais escolares, ou outros objetos. “Acredito no design aplicado a questões sociais. Desde o início gostei da ideia de projetar algo útil”, afirma.

Os trabalhos também foram aprovados pela coordenadora pedagógica da Escola de Educação Infantil Marista Aparecida das Águas, Flavia Bartz.  “Não é algo meramente decorativo, ela tem utilidade e é prática. Então para nós, que temos um espaço pequeno e algumas dificuldades, como as enchentes lá na Ilha, será útil. É só desmontar e guardar. Fiquei contente com o resultado, eles entenderam a proposta e as nossas necessidades”.

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Foto: Bruno Todeschini/PUCRS

Apesar dos laboratórios da Universidade terem condições de produzir os modelos, Martin explica que gostariam de formar parcerias com empresas, como a Fundação Pão dos Pobres, que têm estrutura e profissionais para ensinar os seus alunos a desenvolver esses projetos, aprimorando as suas habilidades manuais. Segundo ele, essas parcerias funcionam como um ciclo e possuem um impacto positivo na sociedade, que muitas vezes pensa só em si e não consegue olhar para o que acontece ao redor.