Incorporado ao Calendário da Saúde desde 2008, o Dia Nacional do Controle da Infecção Hospitalar tem como objetivo reforçar a conscientização de agentes de saúde sobre as medidas de prevenção para a segurança dos pacientes. Entre essas ações preventivas, a higiene de mãos é uma das mais antigas e eficazes, e por isso tem sido constantemente recomendada na luta contra a Covid-19.

Uma aliada histórica, a lavagem das mãos também é a principal ação adotada por profissionais para combater as Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS). Eventos adversos nas instituições de saúde em todo mundo, as IRAS ocorrem através da transmissão de microrganismos durante procedimentos assistenciais. A enfermeira Camila Piuco Preve, membro da equipe do Serviço de Controle de Infecção do Hospital São Lucas (HSL), destaca a importância da conscientização individual para o controle das IRAS. “Ao higienizar as mãos corretamente, o profissional prevenirá a transmissão de infecções, a contaminação do ambiente com potenciais patógenos e a transmissão cruzada de microrganismos. Trata-se da medida individual mais simples e menos dispendiosa para prevenir a propagação de IRAS, podendo ser realizada com o álcool gel ou água e sabonete”, salienta.

Diante do impacto das IRAS no âmbito da saúde pública, os Serviços de Controle de Infecção (SCI) têm um papel crucial dentro das instituições de saúde. O infectologista Fabiano Ramos, chefe do SCI do Hospital São Lucas, ressalta que o serviço atua em conjunto com a direção do Hospital para levar aos colaboradores e ao corpo médico ações que reforçam a segurança dos pacientes. “Constituído por diversos profissionais como médicos, enfermeiros e farmacêuticos, o SCI é responsável por monitorar e notificar as infecções ocorridas dentro das instituições de saúde, instituir e controlar Medidas de Bloqueio Epidemiológico para prevenção de doenças infectocontagiosas, realizar o controle de antimicrobianos e promover o seu uso racional, além de planejar, executar e implantar ações de prevenção de IRAS e oferecer respaldo científico aos profissionais de saúde”, aponta Ramos.

Covid-19 reforça as ações preventivas

Com a pandemia do novo coronavírus, tornou-se ainda mais evidente a importância da atuação dos Serviços de Controle de Infecção dentro dos hospitais. Os profissionais destes serviços, respaldados por referências científicas e recomendações nacionais e internacionais, orientam e implementam medidas preventivas para a evitar a contaminação de pacientes, familiares e profissionais. Também são responsáveis pelo estabelecimento e mudanças de rotinas institucionais em conjunto com os gestores envolvidos e pela educação das equipes que prestarão assistência aos pacientes com suspeita ou confirmação da Covid-19.

“Como controladores de infecção, atuantes no Hospital São Lucas da PUCRS, esperamos que após a pandemia fique evidente tanto para profissionais quanto para a população no geral que medidas simples, mas muitas vezes negligenciadas anteriormente, como a etiqueta respiratória, a utilização correta de Equipamentos de Proteção Individual, a vacinação, a limpeza e desinfecção de superfícies e ambientes e, principalmente, a higiene de mãos são de extrema importância para a prevenção de disseminação de doenças e garantem a segurança e a saúde de todos os envolvidos”, comenta a enfermeira Camila.

Foto: Labelo/PUCRS

Foto: Labelo/PUCRS

Os Laboratórios Especializados em Eletroeletrônica, Calibração e Ensaios da PUCRS (Labelo) estão participando da Rede de laboratórios e organismos de certificação de produtos para apoio ao combate à Covid19. O objetivo do projeto é unir esforços para ajudar aos órgãos oficiais de saúde e à sociedade no desenvolvimento de equipamentos eletromédicos e de produtos de proteção individual, como máscaras e acessórios. A infraestrutura foi disponibilizada sem custos.

A iniciativa é organizada por Israel Dulcimar Teixeira, diretor do Labelo e vice-presidente da Associação Brasileira de Avaliação da Conformidade (Abrac), que também participa do projeto, bem como o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC).

“A Abrac percebeu que diversos de seus associados estavam sendo procurados por empresas interessadas em desenvolver ventiladores pulmonares. Por termos um longo histórico na área da saúde, o Labelo foi um dos mais consultados, e assumimos a coordenação da criação da rede juntamente com o Laboratório Eldorado, de Campinas”, explica o diretor.

Confira alguns dos serviços de assistência à saúde que beneficiarão pacientes com coronavírus:

Contribuições do Labelo à rede

O Labelo está oferecendo ensaios de desenvolvimento em ventiladores pulmonares e aparelhos de suporte ventilatório de emergência. Como o grande número de iniciativas em andamento, baseadas em diferentes construções e projetos, é importante que cada fabricante conheça as características funcionais e de desempenho dos seus protótipos. Isso possibilita que eventuais ajustes necessários sejam identificados prontamente e em fase ainda intermediária da construção, o que gera uma economia tempo – recurso importante neste momento.

Como são produtos críticos, de suporte à vida, a confiabilidade dessas medições é de extrema importância. Todos os ensaios simulam a utilização normal do aparelho, expondo-o a condições reais, porém controladas e conhecidas. O pulmão artificial, por exemplo, permite ajustes de parâmetros que variam de pessoa para pessoa, como a complacência e a resistência – características do órgão relacionadas à eficiência pulmonar do paciente.

Critérios de qualidade

Há diversas etapas a serem cumpridas para que equipamentos médicos e produtos de proteção individual sejam colocados em uso, com o objetivo de garantir a qualidade destes. “Como a gama de atuação dos componentes da rede é bastante ampla, temos condições de auxiliar desde questões regulatórias e de sistemas de gestão, até a realização de ensaios de desenvolvimento”, destaca Israel Teixeira.

O equipamento deve ser fabricado por empresa regularizada junto à Anvisa; ou por empresa com certificação Medical Device Single Audit Program (MDSAP); ou deve possuir certificação do Sistema de Gestão da Qualidade; ou seguir as boas práticas de fabricação (BPF).

Também é necessário apresentar as pesquisas e validações clínicas, bem como os registros da avaliação da usabilidade do equipamento. Ensaios de desenvolvimento, mesmo que utilizando normativas e métodos reconhecidos não substituem os ensaios para certificação, uma vez que suas finalidades são diferentes. Enquanto o primeiro visa à implementação de melhorias e verificações técnicas para identificar potenciais falhas e inconsistências de funcionamento do produto, o segundo tem por objetivo evidenciar que o produto atende aos requisitos técnicos aplicáveis ao produto.

 

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Material se propõe a ser informativo e, ao mesmo tempo, acolhedor / Foto: Pexels

Informar e levar recomendações para a comunidade escolar sobre formas saudáveis de enfrentamento do distanciamento social é o principal objetivo de um conteúdo desenvolvido pelo Núcleo de Psicologia Escolar e Educacional da PUCRS. A equipe, que compõe o Serviço de Atendimento e Pesquisa em Psicologia (SAPP), serviço-escola do curso de Psicologia da Escola de Ciências da Saúde e da Vida da Universidade, criou a Cartilha Conversando com a comunidade escolar durante o isolamento pelo Covid-19 – material que já está sendo enviado para instituições de ensino.

A ideia de produzir conteúdos para auxiliar a comunidade escolar surgiu durante uma reunião do Núcleo, formado por 18 estagiários de Psicologia que atuam em cinco escolas (sendo quatro da rede pública e uma escola social Marista). Supervisionado pela psicóloga Berenice Moura da Roza, o grupo busca auxiliar as escolas a lidar com os desafios que envolvem a educação, no âmbito da Psicologia Escolar e Educacional. Ao discutir o contexto de distanciamento social e a falta de contato com os alunos e com os demais sistemas das escolas, uma das equipes do Núcleo, formada por sete estagiários que atuam na escola parceira que compõe o Centro de Extensão Universitária Vila Fátima da PUCRS, no SAPP, refletiu sobre os possíveis impactos que a suspensão das aulas presenciais de forma abrupta poderia causar nos alunos.

Segundo Berenice, o grupo começou a pensar em uma forma de acessar a comunidade escolar nesse contexto. “Inicialmente, fomos inspirados em outros materiais e postagens em redes sociais, em que foram criados vídeos com cartazes e frases de afeto com a mensagem de #fiqueemcasa. Assim, partimos para esse projeto, em uma perspectiva de acolhimento, dentro dos pressupostos científicos que sustentam a formação em Psicologia”, conta. O vídeo foi enviado para uma das escolas de atuação dos estagiários e o retorno positivo estimulou que o projeto não parasse por aí.

Cartilha se propõe a ser informativa e acolhedora

Após o sucesso do primeiro material desenvolvido, o grupo decidiu produzir conteúdos semanais, no formato de cards informativos sobre saúde mental em tempos de crise. Conforme Berenice, a premissa foi a de que, além de informar, os materiais tivessem um caráter afetivo e acolhedor. “À medida que os estagiários enviavam suas produções para a supervisão, entendíamos ser prioritário criar um local para compilar tudo e que permitisse que trabalhássemos junto o material. Criamos, então, uma pasta, na qual começamos a contribuir virtualmente. Em algumas semanas, durante outra reunião de equipe, nasceu a cartilha”, conta.

Segundo a coordenadora do Núcleo de Psicologia Escolar e Educacional, professora Renata Plácido Dipp, por conhecer a realidade das escolas atendidas, o grupo entende que elas têm um papel que vai além do ensino de conteúdos formais nas comunidades em que estão inseridas. “Elas são referências em formação e informação. Orientam sobre hábitos saudáveis, saúde emocional e sobrevivência, pois de alguma forma, auxiliam essas comunidades das mais variadas formas de (sobre)vivência em seus contextos”, aponta.

Recomendações vão desde hábitos de higiene até sugestões de brincadeiras

A ideia é que, com o intermédio das escolas, as recomendações da cartilha alcancem a comunidade de uma forma geral. Por isso, o material traz informações referentes a diversos assuntos, que incluem hábitos de higiene, dicas de saúde mental, sugestões de brincadeiras e até um passo-a-passo para meditar. “Para a manutenção da saúde física e mental, é essencial que todos possam estar alimentados, com acesso a informações confiáveis e que estabeleçam um diálogo entre os moradores da casa e seus vizinhos – sempre mantendo o distanciamento seguro”, destaca Berenice.

A questão do diálogo recebe uma atenção importante, uma vez que, segundo as gestoras do núcleo, entende-se que a possibilidade de falar e de escutar contribui para diminuir as angústias e inseguranças cotidianas: “Salientamos, também, que por vezes, essas práticas não são suficientes. Por isso, sugerimos na cartilha práticas de relaxamento, de respiração, assim como brincadeiras de fácil acesso para as crianças e seus familiares”. O material esclarece ainda que, se o sentimento de angústia e de ansiedade persistirem, a recomendação é procurar ajuda nos postos de saúde da região de moradia, “para que a pessoa possa receber o devido acolhimento e encaminhamento”, reforça Renata.

Material está disponível online

Assim que a cartilha foi concluída, começou a ser trabalhada pela equipe do Núcleo. Inicialmente, o link do material foi enviado para as coordenações das instituições, com o objetivo que fosse divulgado em suas redes sociais. “A proposta foi muito bem recebida por todos. Assim, também formalizamos que a equipe de estagiários de cada uma das escolas parceiras iria trabalhar, semanalmente, por meio de postagens nas redes sociais destas, um dos tópicos da cartilha”, conta Berenice. Conforme a supervisora, o objetivo é explorar mais os temas abordados e responder questões que possam surgir da comunidade escolar.

Agora, a intenção é divulgar a cartilha para o maior número de comunidades escolares do município. “Assim, entendemos ser possível avançarmos os muros das escolas, hoje sustentados pelo necessário contexto de isolamento social, como forma de preservação da saúde e da vida”, concluem. A cartilha está disponível no site do Conselho Regional de Psicologia do Rio Grande do Sul.

Clique aqui para acessar

Confira outras cartilhas desenvolvidas pela Universidade

Professores, pesquisadores e alunos da PUCRS têm se envolvido na produção de cartilhas com conteúdos relacionados ao enfrentamento da Covid-19. Saúde mental, atividades físicas e dicas para pessoas idosas são alguns dos temas desses materiais.

As cartilhas estão disponíveis neste link.

foto da fachada da Universidade mostra a escultura da entrada

Foto: Ascom PUCRS

Após a suspensão das atividades presenciais como forma de evitar e combater a proliferação do novo coronavírus, a PUCRS adaptou suas aulas e atendimentos através de plataformas online. Confira quais serviços essenciais estão com atuando presencialmente e o que segue através de suporte online.

Aulas online

Embora o retorno das atividades presenciais no Estado e na Capital ainda não esteja definido, a Universidade mantém, até o momento, a programação do segundo semestre, com início das aulas prevista para o mês de agosto, conforme calendário vigente, através de plataformas e metodologias online.

As aulas do segundo semestre estão previstas para começar em agosto, seguindo o modelo adotado. As inscrições para todas as formas de ingresso no segundo semestre de 2020 já estão abertas. Pra conferir todos os cursos disponíveis e benefícios de estudar na melhor Universidade privada do País, clique aqui.

Confira as orientações para cada curso: 

Funcionamento do Campus

A maioria dos serviços da Universidade seguem com atendimento remoto. Confira:

ATIVIDADES REMOTAS

ATENDIMENTOS RESTRITOS

Técnicos(as)

Grande parte das funções administrativas seguem sendo realizadas de forma remota. Outras atividades profissionais essencialmente presenciais podem acontecer com rodízio, para evitar riscos à saúde dos colaboradores e de suas famílias.

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Sabão e álcool são alguns dos produtos mais eficientes no combate ao vírus / Foto: Pixabay

“Lave bem as mãos com água e sabão ou higienize-as com álcool gel”. Essa é uma das recomendações que mais se tem escutado desde o início da pandemia da Covid-19. Mas você já parou para pensar como esses simples hábitos são capazes de evitar a contaminação tanto desse quanto de outros vírus?

Por trás dessas recomendações, está uma verdadeira aliada da nossa saúde: a química. Existem vários agentes químicos usados para combater diferentes tipos de micro-organismos, sejam eles vírus, fungos ou bactérias. Eles fazem parte de processos como o de desinfecção, que elimina agentes infecciosos de superfícies e artigos hospitalares; e de esterilização, que extermina todas as formas de vida de um material ou ambiente. O Museu de Ciências e Teconologia da PUCRS (MCT) desenvolveu um conteúdo aprofundado sobre o assunto, que você pode conferir na íntegra clicando aqui.

Outra ação importante é o uso de antimicrobianos, que são medicamentos que matam ou inibem o crescimento de algum microrganismo patogênico específico. Trata-se dos antibióticos (usados contra bactérias), antifúngicos (contra fungos) e antivirais (contra vírus).

E onde entram o sabão e o álcool gel?

Diferentes tipos de sabão e de álcool estão entre alguns dos agentes químicos comumente utilizados – e são os mais eficientes no combate à Covid-19. Conforme o conteúdo divulgado pelo MCT, os Coronaviridae são uma família de vírus patogênicos, que possuem uma camada lipídica que os envolve. Essa camada é chamada de envelope e tem como função protegê-los do ambiente e reconhecer as células hospedeiras que costuma infectar.

O sabão se mostra eficaz no combate à doença porque sua molécula possui uma parte hidrofílica, que tem afinidade com a água, e outra parte hidrofóbica, que prefere se ligar a óleos e gorduras. Quando lavamos as mãos, a parte hidrofóbica se liga com o envelope lipídico dos vírus, rompendo-a. Assim, eles perdem sua proteção e são eliminados.

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Álcool recomendado para higienizar as mãos é o etanol 70% / Foto: Pexels

Já os álcoois etílico e isopropílico na concentração de 70% a 92% desidratam os vírus quase que imediatamente. Porém, esses agentes químicos não têm nenhuma ação residual e ressecam a pele se utilizados em excesso. Além disso, para uso como antisséptico (para higienizar as mãos e outras superfícies do nosso corpo), apenas o etanol 70% é recomendado.

Outra alternativa bastante eficaz contra o coronavírus é o hipoclorito de sódio, produto obtido a partir da reação do cloro com uma solução de soda cáustica. Frequentemente usado como desinfetante e agente alvejante, ele faz com que as proteínas do vírus se “desmontem”, eliminando-os. Entretanto, este composto deve ser utilizado apenas para a desinfecção de ambientes e superfícies inanimadas, e nunca como antisséptico.

Química como aliada da saúde

A química é uma área ampla, e uma das possibilidades de atuação do profissional pode estar profundamente relacionada com a área da saúde. Conforme explica a coordenadora do curso de Química da Escola Politécnica, professora Lisandra Catalan do Amaral, associada à Medicina, por exemplo, a química possibilita o estudo e o reconhecimento da estrutura dos tecidos do corpo, dos ossos e de líquidos internos, como a composição do sangue. Interligando‐se com a Biologia (bioquímica), possibilita o estudo de doenças, formulação e análises de medicamentos e vacinas, que nos permitem combater as doenças e epidemias.

Quanto à higiene e prevenção, a química é responsável pela formulação dos produtos de limpeza e de cuidado pessoal, como os citados acima. Ainda nesse campo, profissionais da área realizam pesquisas voltadas para o desenvolvimento de exames e vacinas, para a manipulação de equipamentos e para a detecção de vírus, bactérias e fungos, no mapeamento das doenças.

“Também há estudos para buscar materiais para o desenvolvimento de equipamentos como máscaras, testes e protetores para os profissionais da saúde”, complementa Lisandra. Segundo professora, as áreas de análises clínicas e toxicologia são relativamente novas no mercado de trabalho para o químico, mas estão crescendo.

O que muda com o coronavírus?

Lisandra acredita que, com a pandemia de Covid-19, o campo de trabalho para as pesquisas na área será ampliado em todo o mundo. “Assim, o mercado para pesquisa estará bastante aquecido. Da mesma forma, as empresas privadas estão cada vez mais investindo no departamento de pesquisa e desenvolvimento. A situação é complexa e ampla, e é emocionante perceber que nossa profissão pode contribuir de diversas maneiras e que há tantos profissionais da química envolvidos no combate à pandemia”, diz a professora.

Graduação oportuniza conhecimento de todas as áreas

No curso de graduação em Química Bacharelado – Linha de Formação em Química Industrial da PUCRS, os estudantes têm a oportunidade de conhecer todas as áreas. “Leva-se em consideração que um químico que trabalhará com materiais também precisa conhecer um pouco de química ambiental, por exemplo”, pontua Lisandra.

O curso tem duração de oito semestres e habilita os estudantes para as atividades químicas da indústria, dos centros de pesquisa e dos órgãos públicos; além de preparar para atividades em caráter individual e autônomo, como consultoria, assistência e correspondente responsabilidade técnica, entre outras possibilidades.

Ficou interessado? Acesse o site Estude na PUCRS e saiba mais sobre o curso.

Como “achatar a curva” do coronavírus com exercícios em casa - Cartilha aborda práticas de atividades físicas para realizar durante a pandemia

Foto: Shutter Stock

Organizado pela força-tarefa PsiCOVIDa, a cartilha Como “achatar a curva” em casa apresenta dicas de exercícios físicos que podem ser feitos durante o distanciamento social causado pela Covid-19. A prática é importante para prevenir e ajudar no tratamento de doenças crônicas como diabetes, alguns tipos de câncer, doenças cardiovasculares e infecções. Além disso, também ajuda a aumentar a eficácia de vacinas, como a contra a gripe, bastante procurada neste período.

Mas não é apenas a saúde física que se beneficia desse tipo de atividade. Praticar exercícios ou esportes é importante para a mente, no combate ao estresse, e auxiliando no tratamento de transtornos graves, como a esquizofrenia. Da mesma forma, tem a capacidade momentânea de gerar a sensação de bem-estar e de diminuir a tristeza, atuando na regulação emocional (por exemplo, conseguir manter-se calmo em situações difíceis) e na qualidade de sono.

Isso não significa que quem se exercita regularmente não irá contrair a Covid-19, porém, ser uma pessoa fisicamente ativa pode contribuir no combate a diferentes infecções.

Diferença de atividade e exercício físico

A atividade física é todo movimento corporal que produz alguma mudança no seu corpo (por exemplo, aumento do batimento cardíaco), independentemente da intensidade e da duração dessas mudanças.

O exercício físico é a prática que possui regularidade semanal e é sistematizada. Ou seja, existe uma variação na intensidade do exercício, para que ocorram mudanças a médio e longo prazo no seu condicionamento físico.

Respeito o seu ritmo

Cada pessoa reage de forma diferente aos exercícios físicos. Respeite o seu ritmo e acompanhe a sua evolução à medida em que for praticando. Conforme a intensidade, que pode ser leve, moderada ou vigorosa, fique atento aos sinais do seu corpo. Acesse a cartilha para saber como identificar essas mudanças.

Home Office, Dia do Trabalho

Professor Eugênio Hainzenreder Júnior / Foto: TRT4

Nunca se imaginou que o Dia do Trabalho pudesse fazer tanto sentido para o mundo, como acontece neste momento que vivemos a pandemia da Covid-19. Com ela, além de todas as angústias e receios sobre a nossa saúde, passamos a viver incertezas também no mundo do trabalho. Da noite para o dia, sentimos a necessidade de expandir a tecnologia, entender a economia de compartilhamento e até mesmo reformular nosso setting de trabalho.

Estamos vivendo tempos antes impensáveis, com crise sanitária, população desamparada, trabalhadores com seus ofícios ameaçados e empresas com suas receitas comprometidas. Todas essas questões graves suscitaram um esforço coletivo. Pode parecer ambivalente: embora isolados, em pleno confinamento, nunca estivemos tão próximos uns dos outros, repensando a solidariedade e a nossa própria condição humana.

No universo do trabalho, o contexto pandêmico veio como um terremoto. As fissuras que se abriram colocaram o Direito do Trabalho a criar soluções jurídicas com a finalidade de mediar os interesses de seus protagonistas: empregado e empregador. Ademais, a problemática dos autônomos e informais é outra resultante dessa atividade sísmica.

Neste momento de crise, novas discussões sobre ideias de proteção social e do trabalho surgiram, e o Estado foi obrigado a repensar programas para garantir a renda básica, preservar os empregos e as empresas. Trata-se de um momento de reinvenção e de superação nos mais diversos âmbitos de nossas vidas: o home office deixou de ser um fantasma; muitas famílias ressignificaram sua convivência; as pessoas passaram a temer menos o encontro consigo mesmas; e, principalmente, nunca se viu uma corrente de solidariedade tão forte.

Nos últimos anos se chegou a cogitar a extinção da Justiça do Trabalho, e inúmeros foram os comentários no sentido de que o Direito do Trabalho não tinha mais utilidade. Porém, essa doença veio nos lembrar de seu inquestionável papel como regulador da sociedade. Assim como os profissionais da saúde estão sendo expoentes no front de combate à pandemia no que diz respeito à saúde fisiológica e mental das pessoas, o Direito do Trabalho tem se mostrado indispensável no sentido de zelar pela saúde econômica do país, harmonizando seus pilares de sustentação: valor social do trabalho e livre iniciativa.

5 dicas: como reduzir os riscos da pandemia para quem empreende Líder do Tecnopuc Startups indica alguns caminhos e cuidados necessários no mundo dos negócios

Foto: Unsplash

Em um momento em que é preciso manter o distanciamento social para conter a proliferação do coronavírus, rever e adaptar ideias que estavam no papel podem ser gerar ideias interessantes. Se você tem um negócio, tire um tempo para repensar a operação e a estratégia. Caso esteja planejando começar a empreender, é hora de criar uma base mais sólida de conhecimentos e achar alternativas para validar hipóteses. Confira cinco dicas do Leandro Pompermaier, professor da PUCRS e Líder do Tecnopuc Startups, para reestruturar seu negócio frente à Covid-19 e cinco dicas para quem está dando os primeiros passos.

Preparando seu negócio frente ao coronavírus

Esteja atento às oportunidades, mas também ao feedback do seu público. O momento pede foco na construção e solidificação de um bom relacionamento. Os(as) consumidores(as) lembrarão dos posicionamentos das marcas após o término da pandemia, e isso influenciará nas decisões de compra.

1 – Empatia com clientes e colaboradores: neste momento, é importante manter vivo o relacionamento com a equipe e com os clientes existentes. Com empatia, entenda que eles estão sendo atingidos da mesma forma que o seu negócio. Converse e alinhe a melhor forma de ajudá-los, atento ainda a maneiras de manter a saúde e a sustentabilidade do empreendimento.

2 – Oferta: verifique se é o momento de rever a oferta de produtos e serviços. Projete o mundo pós-coronavírus e reflita se o seu negócio precisa ser revisado e adaptado a esta nova realidade. Pense em toda a cadeia, nos interessados (stakeholders), nos clientes, nos usuários, nos colaboradores, nos fornecedores e nos demais públicos internos e externos.

3 – Processos: otimize seus processos de negócio. Reveja aqueles projetos de mudança que estavam engavetados por falta de tempo para a execução. Analise se é o momento de iniciar uma estratégia de mudanças, de otimizar os processos ou de tomar uma ação diferente.

4 – Capacitação da equipe: com várias pessoas trabalhando de casa, pode ser desafiador conseguir ensinar novas tecnologias para as equipes. Há diversos recursos disponíveis de forma online (a própria PUCRS oferece cursos gratuitos) que podem ser úteis para este fim.

5 – Exponha-se: é um momento de usar as redes sociais, as lives, o canal do YouTube, o blog, entre outros, para expor a empresa, os empreendedores, as ideias e os cases. Aproveite este momento para criar conteúdo para quem está buscando entender o que está acontecendo no mundo. Expanda seus horizontes e conecte-se através do conhecimento.

Tirando ideias do papel

5 dicas: como reduzir os riscos da pandemia para quem empreende Líder do Tecnopuc Startups indica alguns caminhos e cuidados necessários no mundo dos negócios

Foto: Unsplash

Para quem está começando a empreender, é importante estudar, entender como seu público consome e que tipo de valor você pode agregar. Seja presente e fique atento ao que há de novo no mercado.

– Abasteça-se de conhecimento: durante a quarentena, há uma grande variedade de lives de diversos assuntos, webinars com os mais capacitados empreendedores, artigos com diferentes pontos de vistas, cursos, etc. É o momento de empreendedores iniciantes buscarem mais informações sobre a área do seu futuro negócio.

2 – Conecte-se (virtualmente, neste momento) a um ecossistema de inovação: a PUCRS possui um dos principais do país, o Tecnopuc. Esses locais possuem ferramentas, programas e pessoas que podem ajudar nos primeiros passos do empreendimento. Seja através de conexões entre empreendedores ou de participações em programas e eventos de forma online. Siga essas iniciativas nas redes sociais, tente contato com quem está focado no desenvolvimento dos negócios, analise o ecossistema e veja como eles podem te ajudar. Ter proatividade é essencial.

3 – Atualize suas redes: quando foi a última vez que atualizou seu perfil no LinkedIn? Será que está seguindo as pessoas corretas? Compare como elas se relacionam com o futuro do seu negócio e analise quais são as redes que podem ter mais impacto para sua empresa. Seja Instagram, LinkedIn, Facebook ou qualquer uma das outras plataformas. O que conta é entender onde seu público está e como ele se comporta.

4 – Explore o problema e o mercado: crie um blog ou utilize suas redes para expor o que você está querendo fazer. Isso ajuda a obter feedback qualitativo e pessoal.  Crie uma pesquisa (usando alguma ferramenta, como o SurveyMonkey) e propague-a nas suas redes para testar o interesse no seu produto/serviço e também para descobrir necessidades. Avalie o mercado com um incentivo financeiro. Ofereça 50% de desconto no produto para os primeiros 100 que responderem a pesquisa, por exemplo. Isto pode ser a validação de demanda de mercado.

5 – Teste a solução: crie o MVP (produto mínimo viável) utilizando o seu conhecimento e ferramentas existentes no mercado, apresente-o ao público e analise o comportamento dos clientes/usuários. Um bom início é a leitura deste Guia Prático, da Endeavor.

Sobre o professor

Leandro Bento Pompermaier atualmente é sócio da e-Core Desenvolvimento de Software e professor da Escola Politécnica da PUCRS. Também é líder do Tecnopuc Startups, que faz parte do ecossistema de inovação da Universidade.

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Foto: Pixabay

Um grupo de bolsistas do  Programa de Educação Tutorial (PET), do curso de Psicologia da Escola de Ciências da Saúde e da Vida, juntamente com seus colegas de aula, decidiu desenvolver uma série de vídeos sobre o coronavírus. Segundo eles, o sentimento de querer ajudar as pessoas a encontrar formas de lidar com as angústias e incertezas causadas pela pandemia era algo frequente. Foi assim que os conteúdos começaram a ser divulgados nas redes sociais do PET, abordando temas como saúde (física e mental) e autocuidado 

Vamos produzir vídeos sobre a perspectiva da pandemia na saúde coletiva, sobre os atravessamentos desse cenário nos contextos do trabalho, sobre estratégias para manutenção da saúde mental nesse momento atípico, dentre outros”, explica Milena Gelain, estudante do curso e bolsista do PET.  

Importância social 

Lidar com a saúde mental durante o isolamento social é um grande desafio, principalmente em um contexto de pandemia global, conta Milena. O confinamento, muitas vezes, expõe as pessoas a uma maior vulnerabilidade, ressaltando aspectos relacionados a ansiedade, depressão e estresse pós-traumático, independentemente de existir algum histórico de transtorno mental ou nãoFrente a tudo que estamos vivenciando, o projeto transmite informações e cria estratégias com profissionais e diferentes abordagensressalta a estudante. 

Ao normalizar a rotina, o grupo pretende voltar com as atividades fixas que foram suspensas por causa da quarentena, mas não descartam a possibilidade de reformulação do projeto para abordar outros assuntos.  

Assuntos atuais para conscientizar a população 

O próximo vídeo do projeto, que será postado nesta sexta-feira, 1 de maio, fala sobre o impacto do coronavírus no funcionamento das empresas e dos trabalhadores. Os principais assuntos serão as questões referentes ao modelo de home office e as demissões em massa, dois tópicos bastante comentados na mídia ultimamente. 

Outros vídeos já abordaram dicas de técnicas e estratégias que podem ser utilizadas em prol da saúde mental, e impactos de medidas restritivas e do isolamento social. 

A fala será conduzida por Jaqueline Maia Mânicaprofessora dcurso de Psicologia, coordenadora dos cursos de Extensão da PUCRS e gestora da Fundação Irmão José Otão (Fijo)responsável pelo Escritório de Carreiras. 

Saiba como participar 

A maioria dos convidados(as) e colaboradores dos vídeos são do curso de Psicologia, mas todos(as) são bem-vindos(as). Colegas de outras áreas, principalmente da Escola de Ciências da Saúde e da Vida e da Escola de Humanidades, podem falar sobre diferentes pontos de vista”, destaca Milena. 

Quem quiser saber mais sobre o grupo e outros projetos pode acompanhar as atualizações pelo Facebook e pelo Instagram do PET Psicologia PUCRS (@petpsicopucrs). Sugestões, comentários e dúvidas podem ser enviados pelo email [email protected]. 

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Medida é válida para cursos que já estavam em andamento neste semestre / Foto: Pixabay

Os cursos de idiomas do Lexis, que estavam suspensos desde a decisão por interromper as atividades presenciais na Universidade, foram retomados na modalidade online. Ministradas pelos mesmos professores que iniciaram o semestre letivo, as aulas acontecem pelo Zoom, no dia e turno em que ocorriam originalmente. A medida é válida para os cursos que já estavam em andamento neste semestre e será mantida até o final do módulo ou até o retorno das atividades presenciais no Campus. 

Para terem acesso às aulas, os alunos devem acessar o Moodle e inserir usuário e senha de acesso, que foram enviados para seus e-mails. Cada turma terá, pelo menos, dois encontros com duração mínima de 40 minutos cada por semana, sempre nos mesmos dias e horários em que ocorreriam as aulas presenciais. O planejamento e agendamento para esses encontros, bem como e os links para acesso às sessões do Zoom, serão apresentados pelo professor e ficarão disponíveis na sala Moodle das turmas. 

Caso o aluno não consiga participar de alguma dessas sessões, poderá acessar a gravação da aula, também no Moodle. Além das videoconferências, serão disponibilizadas outras atividades para que os alunos possam exercitar o conhecimento, como trabalhos e leituras, a fim de que as competências propostas em cada módulo sejam desenvolvidas. 

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