Universidade prepara atividades remotas e lives para a Comunidade - Confira atrações culturais, meditação guiada, dicas de exercícios físicos, oficinas de carreira e mais

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Para ajudar quem está em casa, durante o período de isolamento causado pelo coronavírus, a PUCRS preparou diversas atividadesConfira as atrações que você pode aproveitar a distância: 

No meu canto

Diversos artistas do Rio Grande do Sul se apresentarão ao vivo pelo Instagram do @pucrscultura. Entre os convidados, estão Pedro Cassel (26/3 – 19h), Paola Kirst e Pedro Borghetti (2/4 – 19h), Glau Barros e Rafa Rodrigues (9/4 – 19h), Juliano Guerra (16/4 – 21h) e Clarissa Ferreira (23/4 – 19h).

Startup Garagem Drops

Novo projeto do Startup Garagem terá lives semanais pelo Instagram do @tecnopuc, com conteúdos para transformar ideias em negócios. Nesta quinta-feira, 26 de março, às 14h, os convidados Leandro Pompermaier e Rafael Chanin, do Tecnopuc Startups, falarão sobre a Jornada do Empreendedor.

Meditação guiada

Exercícios de meditação serão postados no IGTV da @pucrs toda semana. As atividades estimulam a concentração e o autoconhecimento e fazem parte da série #juntospodemos, que também trará dicas de estudos de professores e momentos de oração.

Apoio Psicológico

O Núcleo de Apoio Psicossocial acolherá alunos e professores com orientações sobre os enfrentamentos necessários durante o período de isolamento. Os contatos devem ser realizados pelo e-mail [email protected] e pelos telefones das psicólogas (51) 98300-3778 (Carla Villwock) e (51) 98334-6418 (Ângela Pratini Seger). Basta enviar nome e sobrenome, matrícula e telefone para que a equipe retorne o contato, das 9h às 12h e das 14h às 18h, de segunda a sexta-feira.

Dicas de exercícios físicos

Professores do Parque Esportivo da PUCRS prepararam dicas de treinos para quem está em casa e quer praticar exercícios físicos nesse período. Confira as publicações no Instagram do @parqueesportivopucrs, envie suas sugestões e marque a @pucrs durante suas atividades.

Oficinas de carreiras

O PUCRS Carreiras organizou algumas oficinas sobre LinkedIn (30/3 – das 14h às 15h30min), elaboração de currículo (3/4 – das 10h às 11h30min) e preparação para entrevistas nos processos seletivos (7/4 – das 18h às 19h30min). Confira o passo a passo para se inscrever em bit.ly/oficinas_online.

Boa parte dos serviços espalhados pelo Campus da Universidade continuam atendendo de forma remota. Confira aqui a lista completa.

Criatividade, inovação,Programa StartupRS

Foto: fancycrave1/pixabay.com

O Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc) está atuando em duas iniciativas que desafiam startups a criarem soluções para conter o avanço do coronavírus no Brasil: StartHealth (Startups VS COVID) e Hack for Brazil | COVID – 19. De acordo com o Superintendente de Inovação e Desenvolvimento da PUCRS, Jorge Audy, o Parque está alinhado com as prioridades do Pacto Alegre. “Do Tecnopuc Startups até a comunicação, atuamos no desenvolvimento das duas ações, que envolvem os principais atores do ecossistema de inovação da cidade e do Brasil”, destaca Audy.

Carlos Klein, coordenador do Biohub PUCRS, afirma que não existem precedentes para o atual desafio. “Precisamos mobilizar a comunidade para buscar soluções. É na junção de conhecimento de diferentes áreas que surgem as grandes ideias”, sinaliza Klein. Ele salienta que estas são excelentes oportunidades para engajar pessoas que querem ajudar, mas sozinhas tem uma baixa capacidade de impacto. “São diversas dimensões: (1) Busca de soluções inovadoras de impacto para o combate ao Coronavirus; (2) Engajamento social, criação de uma nova rede de pessoas apoiando a saúde e (3) Sentido e propósito. As pessoas que estão confinadas em casa poderão se envolver em uma atividade de impacto, dando mais sentido ao seu dia-a-dia”, explica o coordenador do Biohub PUCRS.

Ele completa afirmando que “estamos mobilizando a comunidade científica, desenvolvedores, profissionais da saúde, inovadores, empreendedores e demais interessados a colaborarem. Certamente haverá uma aproximação maior da academia e o mercado para a busca de soluções”.

Hack for Brazil | COVID – 19

É o maior Hackathon online do Brasil e busca ideias estruturadas para combater os impactos do COVID-19 na sociedade. A meta é que essa maratona de inovação aberta e colaborativa crie soluções que ajudem o país nesse momento tão delicado. Mais de 20 cidades brasileiras estão participando o projeto. A maratona acontece de 23 a 28 de março e as inscrições podem ser realizadas até às 18 horas desta segunda (23) clicando aqui.

O Tecnopuc atua em parceria com a Grow+. A ação ocorre no âmbito do Health Plus Innovation Center, um espaço de coworking que conecta startups de HealthTech com hospitais, profissionais, empresas e operadoras de saúde.

StartHealth (Startups VS COVID)

Seleção de startups que possuam soluções já desenvolvidas e maduras, e que sejam capazes de ajudar no combate imediato ao COVID – 19. A seleção ocorrerá por meio de desafios para identificar soluções existentes em áreas críticas, como: respirador artificial; monitoramento de grupos de risco; gestão de leitos por dados; gerenciamento do fluxo de dados da pandemia em tempo real. Nesta iniciativa, o Tecnopuc está atuando ao lado da Diretoria de Inovação de Porto Alegre, no âmbito do Pacto Alegre.

O link para participação será divulgado em breve.

Desde que foi identificada a evolução global do coronavírus e os primeiros casos registrados no País, a Universidade adotou de maneira imediata medidas preventivas e instituiu uma comissão interdisciplinar exclusiva para acompanhar o tema, composta por profissionais da Universidade e também do Hospital São Lucas, especializados em infectologia. Até o início da manhã do dia 12 de março, foram identificados quatro casos no Rio Grande do Sul, sendo dois em Porto Alegre – um deles de uma estudante da Universidade. A PUCRS confirma as informações divulgadas de maneira oficial pela Secretaria Estadual de Saúde, que garantem que a estudante ficou em isolamento desde que voltou de viagem, não teve contato com outras pessoas e não circulou pelo Campus.

É fundamental reforçarmos as medidas preventivas, maneira mais eficiente para evitar a contaminação. A principal forma de prevenção é a higienização das mãos com frequência, com água, sabonete e álcool gel e proteger a boca ao tossir ou espirrar.

Conheça outras ações preventivas publicadas pelo Ministério da Saúde e pela Organização Mundial da Saúde.

Conforme exige o atual cenário, divulgaremos continuamente orientações para a comunidade. Acompanhe nossos canais.

No fim de 2019, foi descoberto um novo agente do coronavírus – família de vírus que causam infecções respiratórias. Os casos do chamado novo coronavírus (nCoV-2019) foram registrados inicialmente na China, mas, devido à transmissão acontecer através de contato pessoal ou com objetos e superfícies contaminadas, a doença acabou chegando a outros países.

No Brasil, não há nenhum caso confirmado do coronavírus, mas o Ministério da Saúde decretou emergência na saúde pública, com o objetivo de facilitar as ações de combate ao vírus. Essa decisão pode causar muitas dúvidas sobre a necessidade de se tomar alguma medida preventiva e o real risco de a doença chegar ao País. Para esclarecer essas questões, conversamos com o chefe do serviço de Infectologia do Hospital São Lucas (HSL), Fabiano Ramos. Confira:

O que é o coronavírus?

A família de vírus coronavírus foi identificada primeiramente na década de 1960 e recebeu este nome porque foram encontradas, na sua superfície, espículas que lembram uma coroa (do latim, corona). Este novo vírus trata-se de uma variante do coronavírus, identificado após uma série de casos de infecção respiratória na cidade chinesa de Wuhan.

Quais os sintomas?

Os sintomas incluem febre, tosse e dificuldade respiratória. Os infectados podem apresentar sintomas de infecção respiratória leve, como um resfriado comum, até síndromes respiratórias agudas graves, o que pode levar a insuficiência respiratória.

O que define um caso como suspeito de coronavírus? Como é feito o diagnóstico do paciente?

Neste momento, um caso suspeito é definido por uma pessoa que apresente sintomas respiratórios associados a febre e que tenho vindo de um país onde já foi detectada a circulação do vírus ou que tenha tido contato com alguém com infecção confirmada ou suspeita de coronavírus. O diagnóstico é realizado pela pesquisa do vírus em secreção respiratória. Atualmente, a confirmação diagnóstica leva em torno de três a quatro dias.

Atualmente, há alguns casos suspeitos em avaliação no Brasil. Se algum deles for confirmado, quais medidas precisam ser tomadas para evitar a transmissão do vírus?

O paciente deve ser colocado em isolamento por pelo menos 14 dias e as pessoas com quem teve potencial contato devem ser monitoradas.

O Hospital São Lucas estaria preparado para receber um paciente com suspeita de coronavírus?

Estamos preparados e em constante contato com as autoridades responsáveis no combate ao coronavírus.

O governo decretou emergência na área, o que pode alarmar a população. Quais cuidados são realmente importantes até esse momento?

Neste momento, a identificação precoce de casos suspeitos é o principal cuidado, para que uma eventual disseminação do vírus possa ser contida.

Os casos de coronavírus já caracterizam uma epidemia ou uma pandemia? Qual a diferença entre uma e outra?

Os termos surto, epidemia e pandemia podem ser utilizados para doenças novas ou já conhecidas. Normalmente, a denominação de surto se designa a uma doença que está acometendo um grande número de indivíduos em determinada cidade, bairro ou local bem delimitado. Epidemia é quando esta localização já não costuma ser bem delimitada e muitas pessoas estão apresentando a doença. E pandemia é definida quando esta doença causa epidemias em vários países, continentes ou em todo o mundo. No momento, o coronavírus é considerado uma epidemia.

Algumas pessoas comparam o coronavírus com o vírus H1N1. Existe alguma semelhança entre os dois casos? É possível que o coronavírus chegue ao Brasil com a mesma intensidade que o H1N1?

Apesar de poderem apresentar sintomas muito parecidos, os dois vírus são diferentes. Em 2009, quando o H1N1 causou uma pandemia, além da agressividade hoje conhecida, tratava-se de um vírus diferente dos circulantes nos últimos 50 anos, o que deixava a população mais vulnerável e sem “anticorpos” protetores. Talvez essa possa ser a maior semelhança entre eles, uma vez que um novo coronavírus está causando infecção em pessoas sem contato prévio com vírus parecidos anteriormente e sem nenhuma imunidade.

Que cuidados as pessoas que vão viajar para a China precisam ter?

Atualmente, está ocorrendo uma grande circulação viral e há mais de 24 mil pessoas diagnosticadas com coronavírus, especialmente na China. Por esse motivo, não há como garantir uma viagem segura e sem risco de contrair infecção viral. Caso a viagem seja inevitável, utilizar máscara, higienizar as mãos com álcool gel e evitar aglomerações são medidas que podem reduzir esse risco.