A formação me possibilitou ter orgulho da minha trajetória profissional - Laura Paré conta como a aproximação com o mercado de trabalho ao longo da graduação contribuiu para que atingisse seus objetivos de carreira como jornalista

Laura Paré encontro na publicidade novos caminhos para atuar como jornalista / Foto: Camila Cunha

O conceito de sucesso é relativo. Segundo o dicionário é a “consequência exitosa, positiva, resultado feliz, projeto bem-sucedido”. Para quem ingressa na graduação, a ideia de chegar ao final do curso escolhido com habilidades voltadas à trajetória profissional, uma trajetória profissional pautada em propósito, e maior autoconhecimento é um salto gigante rumo à realização. A jornalista Laura Paré, garota-propaganda que você já viu ou ainda vai ver na tela inicial do Moodle da PUCRS, tem alguns aprendizados sobre carreira para compartilhar.

Formada em Jornalismo pela Escola de Comunicação, Artes e Design – Famecos, Laura teve a oportunidade de se tornar a primeira pessoa da sua família a ingressar no ensino superior, graças ao ProUni, o Programa Universidade para Todos, do Ministério da Educação. Com a bolsa integral, ela pôde vislumbrar um futuro que tinha – literalmente – a sua cara. 

Ela, que sempre imaginou que seria a “próxima Glória Maria” da televisão, trabalhando em frente às telinhas, descobriu logo no começo da graduação que não era isso que queria. Com a possibilidade de experimentar diferentes formas de atuação e conhecer profissionais renomados de todas as áreas durante a formação, Laura acabou se apaixonando pela Publicidade. 

Como ter o maior número de experiências possível dentro do Jornalismo? 

A formação me possibilitou ter orgulho da minha trajetória profissional - Laura Paré conta como a aproximação com o mercado de trabalho ao longo da graduação contribuiu para que atingisse seus objetivos de carreira como jornalista

Laura Paré, jornalista formada pela Famecos e pós-graduando em Direitos Humanos pelo PUCRS Online / Foto: Camila Cunha

A jornalista tinha uma missão: descobrir do que ela não gostava. “Eu sempre pensei como que eu poderia ter o maior número de experiências possível dentro do meu curso. Então eu consegui identificar no meu primeiro estágio, em assessoria de imprensa, que também não era aquilo que eu gostava”. Mas ela ainda sentia que precisava testar coisas diferentes e deu o próximo passo. 

E logo ao entrar em uma grande agência de publicidade de Porto Alegre, Laura, em suas palavras, “se encontrou”, permanecendo por quase quatro anos na mesma empresa: “Eu vi que, apesar de estar realizando uma formação em Jornalismo, eu poderia trabalhar com Publicidade também, entendendo que a área da comunicação tem migrado cada vez mais para um modelo integrado”. 

Depois desse emprego Laura já teve outras oportunidades, que a proporcionam também novas experiências e até um outro estilo de vida. Atualmente ela é pós-graduanda em Direitos Humanos, Responsabilidade Social e Cidadania Global pela PUCRS e atua atendendo grandes clientes da indústria de cosméticos e cuidados pessoais, em outra agência conhecida nacionalmente. 

Mais do que uma carreira, uma jornada com propósito 

Para Laura, as experiências acadêmicas reverberam no futuro de diferentes formas, por isso defende a importância da qualificação profissional. Mas ela também enfatiza que cargos e salários são apenas uma parte da importante equação da vida, à qual também devem se somar os pesos de trabalhar com o que gosta, ter realização pessoal e propósito:  

“Eu confesso que a minha trajetória profissional é algo que me dá muito orgulho. Porque quando entrei na PUCRS eu trabalhava como vendedora, atuei em duas lojas, e na Universidade, ao longo dos semestres, eu tive a oportunidade de conseguir ingressar na minha área. Essa não é uma realização só minha, mas sim de toda a minha família e de outras pessoas que têm origens parecidas com as nossas”.

Laura acrescenta que é fundamental começar a graduação com a mente aberta. “Eu entrei com várias certezas e logo de cara vi que tinha outras 99 possibilidades. O estágio, por exemplo, é um dos melhores períodos para aprender, desenvolver-se e descobrir o que você gosta muito de fazer e o que não quer fazer depois de se formar, o que é tão importante quanto”, revela. 

Trajetória profissional, incentivos educativos e possibilidades de um futuro brilhante 

A formação me possibilitou ter orgulho da minha trajetória profissional - Laura Paré conta como a aproximação com o mercado de trabalho ao longo da graduação contribuiu para que atingisse seus objetivos de carreira como jornalista

Laura teve a oportunidade se tornar a primeira pessoa da sua família a ingressar no ensino superior graças ao ProUni / Foto: Camila Cunha

Já formada, Laura ensina que “a gente precisa olhar para o percurso na graduação por inteiro, aproveitando todas as possibilidades” e lista algumas formas de atingir seus objetivos após a graduação: 

Hoje Laura considera que ter contato com a estrutura da PUCRS, que vai muito além do Campus, é um diferencial em seu currículo. “As pessoas reconhecem o valor de estudar aqui, como um todo. De fato, hoje isso impacta nas minhas experiências, tanto em estágio quanto agora depois de formada. É um tipo de ‘selo’ que faz a diferença para o resto da vida”. 

A PUCRS já formou mais de 170 mil profissionais nos seus mais de 55 cursos de graduação e se consolidou como referência em empregabilidade e incentivo a qualificação profissional. Ingresse no seu curso dos sonhos e vislumbrar um novo futuro: conheça os cursos da PUCRS!

Ainda mais conectados: novas formas de consumir conteúdo ganham espaço

Foto: Pexels

Estudo, trabalho, contato com a família e amigos, entretenimento e notícias. Durante a pandemia provocada pela Covid-19, essas foram situações que se tornaram cada vez mais digitais em toda a sociedade. Em um contexto de distanciamento social, estar conectado passou a ser um dos principais recursos para realizar as atividades do dia a dia.  

Entre os jovens, um dos públicos mais presentes nas redes sociais e na internet, a pandemia modificou hábitos de consumo de conteúdo. É o que aponta uma pesquisa realizada por estudantes da Escola de Comunicação, Artes e Design – Famecos, que investigou o comportamento de pessoas de 16 a 34 anos que residem em de Porto Alegre e na região metropolitana. 

“O consumo de conteúdo, atualmente, ocupa uma parte fundamental no cotidiano das pessoas, especialmente as da faixa etária estudada no projeto, e as mudanças que temos passado em relação a isso são notórias, destaca o professor Ilton Teitelbaum, que orientou a pesquisa. 

Leia também: 73% dos jovens acreditam que a convergência entre virtual e físico é positiva 

A aluna Rita Karasek, uma das responsáveis pelo estudo, ressalta que a investigação contribui para informar sobre as mudanças de forma simultânea à pandemia. “Estamos passando por um momento inédito e histórico para todos e por isso, ainda escasso de pesquisas. A partir dos dados, também podemos entender quais conteúdos estão sendo mais consumidos e como o isolamento está afetando outros pontos, como a saúde mental dos entrevistados. 

Mais conectados, porém seletivos 

De acordo com a pesquisa, mais de 68% dos jovens permanecem conectados de quatro a 12 horas por diae 12% dos entrevistados afirmaram passar mais de 12 horas na internet diariamente. As redes sociais são responsáveis por boa parte desse tempo. Em 2020, o Brasil saltou para a segunda posição ent

Ainda mais conectados: novas formas de consumir conteúdo ganham espaço

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re os países com a população que mais acessa esses sites e aplicativos, com média de 3h34min por dia. 

Utilizar a internet para mais finalidades durante a pandemia também contribuiu para o maior consumo de conteúdos digitais. Dados do estudo realizado pela Famecos destacaram que cerca de 71% dos jovens se consideram heavy users, ou seja, usuários muito ativos. Porém, 63% dos entrevistados apontam que gostariam de consumir conteúdo com menor frequência no contexto pós-pandemia. 

A perspectiva, no entanto, é de um aumento constante, com cada vez mais pessoas consumindo uma variedade maior de conteúdos digitais em diferentes formatos. Apesar dessa estimativa de crescimento, o estudo ressalta que produtores e marcas devem pensar estrategicamente no conteúdo que oferecem, pois a tendência é de um público cada vez mais crítico e seletivo. 

“O digital permite escolha. E os algoritmos permitem direcionamento e customização. Isso significa que cada pessoa pode consumir o que deseja e o que gosta, na hora que melhor lhe pareça, onde se sinta mais confortável. Esse é o lado bom. O lado ruim é que isso reforça o comportamento em ilhas, o que forma bolhas e afasta cada vez mais as pessoas do convívio com o contraditório. A não ser que elas desejem e busquem saber o que acontece no mundo dos que pensam diferente delas”, comenta Teitelbaum.    

Domínio do conteúdo audiovisual  

Outra tendência apresentada pela pesquisa é o crescimento no consumo de vídeos, principalmente os de menor duração. O estudo demonstrou que no período de distanciamento social, os vídeos rápidos são o formato de conteúdo mais consumido por quase 45% dos jovens. 

Segundo Teitelbaum, os vídeos rápidos tiveram crescimento durante a pandemia principalmente por serem uma alternativa à tensão do momento. “Uma das maiores realidades da pandemia chama-se TikTok. Ele cresceu justamente por ser ‘democrático’ e servir como um conteúdo mais leve, muito oportuno em um momento de tensão coletiva, analisa.   

Séries, filmes e vídeos também são destaque entre os conteúdos que os entrevistados desejam manter ou aumentar o hábito de consumo após a pandemia. Para atender a essa demanda, o público espera que haja um crescimento da oferta desse tipo de conteúdo entre as opções do mercado. 

Um levantamento realizado durante o estudo apontou que em 2020 o uso da televisão para consumir streaming teve aumento de 33%. A Netflix se destaca dentre as plataformas com maior ascensão, com cerca de 16 milhões novos usuários.  

Multiplicação de lives 

Ainda mais conectados: novas formas de consumir conteúdo ganham espaço

Foto: Pexels

Desde o início das medidas de distanciamento social, as lives se multiplicaram como uma alternativa de entretenimento ao vivo. O formato passou a ser um dos principais recursos para que artistas, marcas e produtores de conteúdo mantivessem o contato com o público de forma síncrona. As buscas por conteúdo ao vivo tiveram expansão de mais de 4.900% desde março de 2020. 

A interatividade entre produtores de conteúdo e o público é apontada como um aspecto importante para mais de 90% dos jovens. Os entrevistados acreditam que a construção de uma relação é um diferencial para o sucesso e aproximadamente 54% dos jovens afirmaram que interagem com produtores. 

Saúde mental impacta no consumo 

Uma das razões apontadas pelo estudo para o desejo de consumir menos conteúdo é a preocupação com a saúde mental. Entre os entrevistados, 90% dos jovens afirmaram que a pandemia afetou de alguma forma seu bem-estar emocional e mental 

Apesar do crescimento no consumo de notícias com aumento de 42% nos acessos a sites de informação –, a tendência do público jovem é consumir esse tipo de conteúdo de forma mais superficial e com menor probabilidade de pagar para receber essas informações. 

Entenda mais sobre o estudo 

A pesquisa O Universo do Consumo de Conteúdo contou com pesquisa de dados, etapa qualitativa e etapa quantitativa com mais de 200 respostas. Os dados da etapa quantitativa foram coletados de forma online, por meio de questionário, entre os dias 3 e 18 de novembro de 2020. 

Coordenado pelo professor Ilton Teitelbaum, o estudo foi realizado pelos estudantes Lucas Mucke, Marina Gonçalves, Miguel Bilhar, Nicolas Lima, Patryc Pinto e Rita Karasek. O relatório da pesquisa pode ser conferido neste link. 

Confira oficinas gratuitas de comunicação para fazer em janeiroEntre os dias 18 e 25 de janeiro, o curso de Relações Públicas da Escola de Comunicação, Artes e Design da PUCRS (Famecos) promoverá diferentes oficinas de verão. As atividades são gratuitas e não é necessário ser estudante do curso para participar.

As temáticas envolvem desafios relevantes nas áreas de relações públicas e comunicação organizacional e são uma ótima forma de complementar os conteúdos estudados ao longo do ano letivo. Saiba mais sobre cada uma das atividades:

Precificando seu serviço

18, 19 e 25 de janeiro, das 18h15 às 19h30min | Acesse pelo Zoom

Aprenda a analisar a formulação da política de preços, considerados seus aspectos mercadológicos e financeiros; entenda como diferenciar “quanto custa” e “quanto vale” o seu serviço; orientações de como posicionar o preço para obter os melhores resultados em lucro, demanda e, consequentemente, volume de vendas.

Ministrante: Daiane Pagnussatt é administradora de empresas pela UFRGS, mestre em Administração de Empresas pela PUCRS e especialista em Gestão de Negócios Internacionais pelo IAE de Grenoble e em Gestão de Desenvolvimento de Produtos pela UFTPR.

Atendimento ao cliente: crise e gestão em tempos de pandemia

19 de janeiro, das 14h às 16h | Acesse pelo Zoom

A oficina se propõe a apresentar o estudo de caso da reabertura dos monumentos históricos na organização Historic Environment Scotland após lockdown; promover conhecimento através do compartilhamento das melhores práticas de atendimento ao cliente; e conscientizar sobre a importância da comunicação e atendimento ao cliente nos momentos de crise.

Ministrante: Mariana Sandini é administradora, pós-graduada em Planejamento em Comunicação e em Gestão de Crises de Imagem pela PUCRS e apaixonada por histórias e atendimento ao cliente. Atualmente, atua como gerente dos monumentos históricos de Dryburgh e Jedburgh Abbey na Escócia, trabalhando para a organização escocesa Historic Environment Scotland.

Conteúdo e SEO: do iniciante à primeira posição do Google

20 e 21 de janeiro, das 18h às 19h30min | Acesse pelo Zoom

O objetivo da atividade é ensinar a teoria sobre o que é SEO, aplicação e importância; demonstrar como se produz conteúdos com boas performances no Google; e mostrar como o inbound marketing alinhado a SEO pode gerar resultados para um negócio.

Ministrantes: Luana Girardi é formada em Relações Públicas e mestre em Comunicação pela PUCRS. Especialista em produção de conteúdo para web, trabalha com Marketing de Digital há mais de seis anos, direcionado principalmente ao desenvolvimento de conteúdos para mídias sociais, blogs e YouTube. E Rafaella Tedesco é graduada em Relações Públicas pela PUCRS e está cursando MBA em Negócios Digitais pela UP. Possui experiência em comunicação, marketing digital, inbound marketing, conteúdo orientado a SEO, gestão de projetos e relacionamento com os diversos públicos e gerenciamento de projetos de SEO para grandes marcar.

Estude comunicação na melhor

A Famecos foi criada com a finalidade de aproximar diferentes saberes na área da Comunicação, oportunizando maior interação e conhecimento. Aqui você encontrará os cursos de Jornalismo, Publicidade e Propaganda, Relações Públicas, Produção Audiovisual e Design de Comunicação e Design de Produto. Gostou? Então assista e se surpreenda com a infraestrutura, tecnologia e qualidade da Escola:

5 dicas: como produzir conteúdo para o LinkedIn

Foto: Ketut Subiyanto/Pexels)

Muito mais do que um espaço para procurar oportunidades de trabalho, o LinkedIn, que é considerado a maior rede social profissional do mundo e uma das que mais crescem, é um ótimo ambiente para se conectar com outras pessoas. Além de manter seu perfil atualizado, é importante entender como a rede funciona. Confira dicas do PUCRS Carreiras de como produzir conteúdo no seu perfil.

1. Conheça as opções da plataforma

Antes de começar a produzir defina o formato do seu conteúdo: post no feed ou artigo. O primeiro é mais simples, com um limite de 1.300 caracteres, ideal para abordagens mais diretas. Já o artigo não tem limite de tamanho e a ideia é que seja um texto mais aprofundado, com materiais extras e outros elementos que sirvam de embasamento. 

2. Pense qual é o seu público

Ao publicar um texto, foto ou vídeo, tenha em mente quem vai consumir esse conteúdo. A abordagem deve ser objetiva, sem frases muito longas e com ideias, conceitos e linguagem que gere identificação e proximidade com o público 

3. Escolha conteúdos que tenham valor

Não poste apenas para manter a frequência das publicações. Escolha conteúdos que tenham valor para você e para o seu público. Podem ser coisas simples, como dicas, sugestões e comentários, ou até mesmo uma história, case ou experiência pessoal. Lembre-se de que é importante apresentar sempre embasamento e, se possível, conectar com o contexto atual. 

4. Aproveite todos os recursos

O que você acharia mais interessante: um textão complexo e sem recursos visuais ou um post com referências legais, links para informações extras e uma foto que ilustre o assunto discutido? Se você respondeu a segunda opção, saiba que a maioria das pessoas também pensa assim. Coloque-se sempre no lugar de quem consome seus conteúdos de forma estratégica. 

5. Reflita antes de publicar

Existem muitas formas de falar sobre o mesmo tema e é preciso ter coerência com o que você compartilha. Quando for abordar algum assunto, estude, pesquise e observe o que quem tem propriedade na área pensa a respeito. Se for uma questão sensível ou polêmica, tenha ainda mais cuidado e empatia. 

Leia também: Como utilizar as redes sociais para potencializar seus negócios