Capa do livro Funcionamento do cérebro ao longo da vida

Livro foi lançado em comemoração ao aniversário de nove anos do InsCer.

Divulgar o desenvolvimento do cérebro a diferentes públicos, desde a gestação até a velhice, foi esse o objetivo que motivou o lançamento do livro Entendendo o funcionamento do cérebro ao longo da vida, publicado pela ediPUCRS, em comemoração ao aniversário de nove anos do Instituto do Cérebro do Rio Grande do Sul (InsCer). A obra reúne uma série de trabalhos escritos por especialistas da área e oferece ao público conhecimentos científicos valiosos, em uma linguagem cotidiana e acessível e de forma gratuita, durante tempo limitado.

Organizado pelo diretor e pela vice-diretora do InsCer, Jaderson Costa da Costa e Magda Lahorgue Nunes, respectivamente, e pelo decano da Escola de Humanidades, Draiton Gonzaga, o livro apresenta temas complexos, considerando as perspectivas das áreas de ensino e pesquisa, além dos avanços propiciados pela tecnologia.

Para Magda, a curiosidade das pessoas sobre o funcionamento do cérebro norteou a seleção dos artigos. “A escolha dos temas seguiu uma ordem cronológica, passando do cérebro do recém-nascido ao do idoso, um panorama de toda a vida. Depois falamos nas doenças que afetam o cérebro e nos métodos que disponibilizamos no InsCer para investigá-las”.

Importância da ciência em tempos de pandemia

Embora o timing não tenha sido planejado, o livro nasce em um momento bastante significativo, em que a relevância da pesquisa está em plena evidência. Para Draiton, o movimento de divulgação da ciência é fundamental, pois cada descoberta pode ser decisiva para um país – principalmente em um período de crise, como o atual.

“Em meio a essa pandemia, há muitas pessoas com tendências negacionistas que tentam colocar em xeque as descobertas científicas. Por isso o esclarecimento é tão importante”, destaca.

O InsCer tem desempenhado um importante papel nesse contexto, tanto na produção de conhecimento científico de alto nível, como no atendimento da população em geral. De acordo com Magda, as pesquisas são desenvolvidas com um desenho translacional, ou seja, dão respostas a problemas de saúde da população. “Fazer a tradução do conhecimento científico à população faz parte da nossa missão. Principalmente numa área de tanto interesse como a Neurociência. Apresentar ao público como se desenvolve a pesquisa científica foi também nossa preocupação ao propor esse livro”, pontua Jaderson.

Além disso, desde o primeiro aniversário de sua fundação, o InsCer desenvolve ações que têm como objetivo comunicar ao público o resultado de suas pesquisas, com palestras em uma linguagem acessível e totalmente voltadas para a comunidade. “Sempre tivemos o auditório cheio e participação muito ativa dos ouvintes com perguntas e questionamentos”, ressalta Magda.

Baixe gratuitamente a versão digital livro Entendendo o funcionamento do cérebro ao longo da vida no site da ediPUCRS para saber mais sobre como funciona o cérebro humano.

Ao aproximar-se o final do ano, reluz no horizonte a esperança de um novo começo. Em 2020 o contexto da pandemia nos impulsionou a melhor conciliar razão e sensibilidade, eficácia e afetos, individualidade e compromisso social, gestão e compaixão, espiritualidade e sentidos, eternidade e instante.

Neste tempo de advento em preparação ao Natal, gostaríamos de convidá-lo/a a contemplar a mística do instante: encontrar uma nova hermenêutica para arriscar uma nova síntese, partindo do ato de crer para vivermos uma nova gramática sapiencial. O que quer dizer isso? Significa que somos convidados a levar mais a sério a humanidade como narrativa de Deus, que não apenas vive, mas também é peregrina neste mundo.

Encerramos um ciclo de momentos que exigiram muito de todos nós, mas que também nos levou a inúmeras conquistas. E se chegamos até aqui fortalecidos é porque trilhamos juntos.

Feliz Natal e um novo ano pleno de esperança pela vida que sempre nasce.

Evilázio Teixeira, reitor da PUCRS
Irmão Manuir Mentges, vice-reitor

Relembre os principais avanços da Universidade no quadriênio 2017 – 2020 e Destaques de 2020: o ano em que enfrentamos desafios e fortalecemos laços

É tempo de Natal

E como forma de agradecer a todas as pessoas que estiveram conosco nessa caminhada, a gestão da Rede Marista preparou um vídeo com uma mensagem especial.

Essa é uma homenagem a cada um e a cada uma que não mediu esforços para fazer de 2020 um ano de inovação, de superação, de presença significativa e de acolhimento. Que nesse tempo de Advento, possamos olhar para trás, agradecer e vislumbrar o futuro com esperança”, reforça o Irmão Inacio Nestor Etges, presidente da Rede Marista.

Assista ao vídeo e confira a mensagem de Natal:

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poluição

A expansão da produção industrial gera um grande aumento de emissões de gases de efeito estufa na atmosfera / Foto: Pixabay

De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, Inpe, as mudanças climáticas antropogênicas, ou seja, aquelas causadas pelo homem, estão associadas ao aumento da emissão de gases de efeito estufa por queima de combustíveis fósseis (dos automóveis, das indústrias, usinas termoelétricas), queimadas, desmatamento, decomposição de lixo etc.

Existem fortes indícios de que o clima está de fato mudando. As décadas de 1990 e 2000 foram as mais quentes dos últimos 1.000 anos. As projeções do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) indicam que nos próximos 100 anos poderá haver um aumento da temperatura média global entre 1,8°C e 4,0°C, e um aumento do nível médio do mar entre 0,18 m e 0,59 m, o que pode afetar significativamente as atividades humanas e os ecossistemas terrestres.

Depois de participar do projeto Students 4 Change, no qual foi discutida a necessidade da implantação de laboratórios de inovação social, a PUCRS passa a integrar o projeto Climate Labs: Strengthening applied research and innovation capacities in Latin-America through co-creation labs for mitigation and adaptation to Climate Change, agraciado pelo Programa Erasmus+. O projeto busca, em última análise, construir áreas fortes e conectadas de inovação e pesquisa aplicada nas universidades, impactando nas capacidades e estratégias gerais dos países parceiros para mitigar e adaptar-se às mudanças climáticas.

Na PUCRS, os docentes envolvidos no projeto são Lucas Bonacina Roldan (coordenador), Edimara Mezzomo Luciano, Gustavo Dalmarco (Escola de Negócios) e Nelson Ferreira Fontoura (Instituto do Meio Ambiente da PUCRS). Ao todo, são 14 instituições envolvidas no projeto, representando o Brasil, Colômbia, Espanha, Itália, França e México.

Início dos trabalhos

No começo de março, uma reunião de trabalho realizada na Universidad de Caldas, na cidade de Manizales, na Colômbia, marcou o início dos trabalhos. Lucas Roldan conta que o objetivo do encontro foi conhecer os parceiros do projeto, alinhar expectativas, modelar inicialmente os laboratórios de inovação social com foco em mudanças climáticas de cada universidade e compartilhar conhecimento.

Os próximos passos envolvem um mapeamento de capacidades das universidades parceiras e a identificação de desafios relacionados às mudanças climáticas a serem abordados por cada laboratório. Logo após, será realizada uma capacitação para todos, com o objetivo de compartilhar melhores práticas (programa de incubação online) e, assim, cada universidade implementará o seu laboratório.

“Após a implementação dos laboratórios, serão realizados projetos-piloto com o objetivo de gerar impacto social positivo onde esses serão realizados. É importante salientar que todas as etapas do projeto serão desenvolvidas em conjunto com os parceiros e a troca de conhecimentos estará sempre presente”, conta Lucas.

Trocas internacionais

O projeto proporciona que a PUCRS compartilhe experiência relacionadas à inovação social e às mudanças climáticas, além de ser uma ótima oportunidade para a Universidade poder fazer ainda mais pela sua comunidade, já que uma premissa do projeto é facilitar a resolução de problemas sociais a partir da pesquisa.

Em um período de três anos, o projeto espera treinar acadêmicos, estudantes e funcionários da América Latina, que formarão equipes líderes de mudança. Esses grupos projetarão e implementarão laboratórios de acordo com as necessidades, pontos fortes, desafios e características das instituições e territórios a que servem.

Atelie, PUCRS Cultura, oficinas, artes, universitários, comunidade

Foto: Luíza Rabello

Entre 12 a 26 de junho, a comunidade universitária participou da primeira edição do projeto Ateliê PUCRS Cultura, que proporcionou quatro oficinas gratuitas de diferentes formas de arte. Nesses dias, estiveram presentes 26 pessoas, dos mais diversos cursos e setores da Instituição. Eles conheceram técnicas de teatro, voz, desenho e aquarela. As atividades envolvendo movimento de corpo ocorreram no palco do Teatro do Prédio 40, enquanto as outras dinâmicas tiveram como espaço o 12º andar da Biblioteca Central Ir. José Otão.

Na oficina de Desenho experimental, ocorrida no dia 12 de junho, os participantes puderam explorar técnicas de observação, experimentação e ilustração com a ajuda do professor Alexandre Copês, mestrando em Artes Visuais pela UFRGS e produtor cultural. No dia 18, Charles Dall’Agnol, doutor em Teoria Literária e diretor do Grupo de Teatro Universitário da PUCRS, mostrou algumas técnicas de atuação para os inscritos na Atuação para Teatro.

Durante a oficina Aquarela para iniciantes, ministrada pela artista visual Anna Jonko, no dia 25, foram expostas técnicas básicas da pintura. No dia seguinte, o tema da oficina foi Corpo e voz, para desenvolver técnicas e posições para cantores. A atividade foi conduzida pelo professor de canto Pedro Cassel, com experiência em teatro, dança, poesia e música.

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O projeto apresenta diferentes formas de arte. Foto: Luíza Rabello

Para Gabriela Foerster, aluna do curso de Letras, na Escola de Humanidades, “a oficina de Aquarela foi muito agradável. Em pouco tempo, a artista Anna Jonko nos ensinou técnicas para aperfeiçoar a pintura. Mesmo com o aprendizado, a aula foi relaxante, e o local do ateliê é lindo. Foi uma ótima experiência e já estou ansiosa pela próxima”, comenta.

Devido ao sucesso da iniciativa, a equipe do Instituto de Cultura está preparando novas edições para o segundo semestre de 2019, que serão divulgadas pelos canais oficias da Universidade.

 

 

 

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Roupas de inverno, cobertores, sapatos e toalhas podem ser doados. Foto: Divulgação Centro de Pastoral e Solidariedade

Com a proximidade da temporada mais fria do ano, o Centro de Pastoral e Solidariedade lançou a Campanha do Agasalho, que em 2019 adota o tema Aquecendo Corações. A proposta é estimular doações de peças de roupa de inverno, calçados e cobertores em bom estado para aquecer comunidades em situação de vulnerabilidade social.

A coleta segue até 28 de junho, sexta-feira, com pontos de arrecadação na Reitoria (térreo do prédio 1), na recepção do prédio 40, no Tecnopuc (prédio 99A, próximo às catracas), no balcão de informações do Living 360º (prédio 15), na recepção do Parque Esportivo, na recepção do Hospital São Lucas e no Instituto do Cérebro.

Os itens recolhidos serão destinados à oito instituições, e incluem meias, calças e casacos de moletom, jaquetas, cobertores, edredons, toalhas de banho e chinelos de inverno, entre outros Mais informações através do telefone (51) 3320-3576.

Confira abaixo os beneficiários e os itens requisitados:

 

 

 

 

 

André Palmini - Palestras InsCer para a Comunidade

André Palmini
Foto: Eduarda Pereira / PUCRS

No último dia do ciclo de palestras InsCer para a Comunidade, em comemoração aos cinco anos do Instituto do Cérebro do Rio Grande do Sul (InsCer-RS), o pesquisador André Palmini esclareceu, aos mais de cem presentes, diversas dúvidas relacionadas à falha de memória e ao Alzheimer. Em clima de conversa, diversos idosos interagiram fazendo perguntas e anotações.

Palmini iniciou a palestra tranquilizando os presentes ao dizer que “após uma certa idade, é normal que o cérebro diminua um pouco de tamanho, o que não necessariamente é um sinal de Alzheimer”. Ele explicou que não lembrar de coisas pontuais, como ir até um cômodo da casa e esquecer o que ia fazer, é normal. “Por outro lado, é comum a pessoa já estar com problemas simples, como perguntar muitas vezes a mesma coisa, e acharem que não é Alzheimer, já que a doença se caracteriza como algo grave”, alertou.

O pesquisador ressaltou, ainda, que a doença não se manifesta em seu estágio mais avançado, assim como não deve ser considerada sinônimo de demência. “O estado de demência ocorre quando a pessoa deixa de ser quem era. Isso só acontece em um estágio bem avançado do Alzheimer. E nem todos os casos de demência iniciam-se por esta doença”, esclareceu. Palmini também abordou como as memórias se desenvolvem no cérebro, como começam a ser esquecidas e o que fazer para prevenir uma possível perda de memória.

 

Fatores de risco

Problemas de tireóide, falta de sono, ansiedade e depressão, sintomas de menopausa, medicamentos, infecções de repetição, cigarro, dieta gordurosa, níveis baixos de vitamina B12 e sedentarismo. “Estes fatores não causam o Alzheimer, mas são fatores de risco que aumentam as chances de se ter a doença”, disse o professor.

 

Como evitar o esquecimento?

Palmini argumenta que o ideal é tomar estas precauções antes mesmo da memória falhar, e ressalta a importância dos esportes. “São o melhor remédio. O estresse diminui a conexão entre os neurônios, mas os exercícios fazem com que eles cresçam, o que melhora a capacidade da memória”, explica.

O médico listou como recomendações para precaver o Alzheimer: controlar a pressão arterial, o colesterol, a glicose e o peso; não fumar; fazer exercícios físicos regularmente; comer de forma saudável, principalmente frutas e verduras; dormir bem; participar de atividades que desafiem o cérebro, como aprender um novo idioma ou tocar um novo instrumento; socialização, conhecer pessoas novas ou fazer voluntariado; fugir do stress, tratar a ansiedade e a depressão, meditar e rezar.

Recepção do Serviço de Assistência Jurídica Gratuita (Sajug)

Recepção do Serviço de Assistência Jurídica Gratuita (Sajug)
Foto: Camila Cunha – Ascom/PUCRS

Os alunos da Faculdade de Direito da PUCRS (Fadir), por meio das disciplinas práticas de estágio no Serviço de Assistência Jurídica Gratuita (Sajug), têm a oportunidade de vivenciar o mundo da advocacia. No Sajug, serviço vinculado ao Departamento de Prática Jurídica da Universidade, os estudantes prestam serviços jurídicos gratuitos à comunidade carente que procura atendimento nos Foros Partenon e Central, em Porto Alegre. Quem busca atendimento deve ter tenha uma renda inferior a dois salários mínimos, e as consultas podem ser agendadas por telefone. Estudantes da Fadir interessados em atuar precisam ter concluído 100 créditos, cursado a disciplina de Teoria Geral do Processo e não podem estar vinculados a qualquer outro estágio.

 

Palavra de aluno

Jociléia Macagnan cursa o último semestre da Faculdade de Direito e está participando da disciplina Sajug 2. Ela tem 39 anos, já possui graduação em Letras, e atua no local às quintas-feiras, das 14h às 17h. Segundo ela, no Sajug é possível aprender como funciona o dia a dia de um escritório de advocacia. Jociléia atende casos de direito de família, como divórcio, com divisão de bens ou guarda de filhos, por exemplo, e casos de direito civil, como cobranças indevidas de conta de luz e telefone. A aluna se surpreendeu com a rotina no local. “Não imaginei que seria uma experiência tão profunda”, revela.

Ela conta que não aprende apenas a parte do direito, mas compreende principalmente aspectos relacionados a postura profissional e ética necessárias no trabalho de um advogado. “É algo que levarei por toda a vida, pois troco experiências com pessoas de realidades muito diferentes e com problemas inimagináveis”, diz. Um dos desafios que Jociléia enfrenta é o de não se envolver emocionalmente nos casos. “Eu ouço só um lado da história, preciso ter discernimento para avaliar o que é verdade e, ainda por cima, ser isenta”, analisa. A estudante destaca a parceria que existe entre alunos e docentes. “O apoio dos professores é constante e todos são excelentes”, diz. Para ela, o ambiente é tranquilo e, mesmo com auxílio dos professores, há autonomia na rotina. “Assim, nós sairemos do Sajug sabendo lidar com diferentes casos e realidades”, finaliza.

Atendimento no Serviço de Assistência Jurídica Gratuita (Sajug)

Atendimento no Serviço de Assistência Jurídica Gratuita (Sajug)
Foto: Camila Cunha – Ascom/PUCRS

Serviço de Assistência Jurídica Gratuita (Sajug)