Em sintonia com a missão de defender e promover a vida, a Rede Marista faz parte da mobilização pelo Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, dia 18 de maio. A campanha, planejada pela Assessoria de Proteção à Criança e ao Adolescente da instituição, destaca a importância de identificar e prevenir esse tipo de violação para mudar dados alarmantes que envolvem o tema. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), aproximadamente 40 milhões de crianças sofrem algum tipo de violência a cada ano. Da mesma forma, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) aponta que 70% das vítimas de abuso sexual no Brasil são menores de idade.

Enquanto sociedade, somos todos responsáveis por defender e garantir os direitos de crianças, adolescentes e jovens. Segundo o psiquiatra da infância e adolescência Bruno Raffa Ramos, há uma série de comportamentos que auxiliam a identificar uma possível vítima. “A descoberta a respeito de abusos, sobretudo os sexuais, tem uma trajetória gradual e passa por vários estágios: negação, revelação, retratação e reafirmação”, explica.

Outro ponto de atenção é que esse processo pode se diferenciar conforme a faixa etária. “Os pequenos estão mais propensos a revelar o abuso a partir de frases inapropriadas ou comportamento hipersexualizado. Já crianças mais velhas e adolescentes tendem a revelar por raiva dos perpetradores ou pela influência de seus pares”, destaca Ramos.

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Comprometimento com a promoção da vida

A Rede Marista possui políticas institucionais de proteção integral às crianças, adolescentes e jovens, que embasam a atuação das pessoas que trabalham nos empreendimentos e unidades. Além de participar da mobilização pelo dia 18 de maio e promover campanhas educativas, a instituição conta com o canal Nossos Valores, espaço que apresenta o Código de Conduta e os parâmetros éticos que guiam a missão marista. Nessa plataforma online, todos podem comunicar, de modo seguro e anônimo, preocupações, dúvidas e sugestões.

A Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Criança e à Adolescência (Abrapia) elencou os sinais físicos, comportamentais e sentimentais mais frequentemente observados em menores vítimas de abuso. Confira a tabela em http://bit.ly/2Gvohao.