O Programa de Pós-Graduação em Gerontologia Biomédica, ligado à Escola de Medicina, atingiu na última avaliação da Capes (2013-2016) o nível máximo – 7, atestando a sua excelência internacional. Dos 350 programas da área interdisciplinar no País, apenas dois chegaram a esse patamar. A coordenadora, professora Carla Schwanke, destaca a qualidade da produção intelectual e a internacionalização como os pontos altos do Gerontologia Biomédica. Nos últimos quatro anos, dos mais de 300 artigos publicados, 55% foram veiculados em revistas nacionais e internacionais de impacto (com Qualis nos extratos superiores – A1, A2 e B1). Também houve uma grande produção em livros e capítulos. O edital para ingresso de novos doutorandos foi aberto. As inscrições vão até 22 de junho.
Preocupa aos pesquisadores não apenas as publicações científicas. É uma tradição o lançamento de livros, pela Edipucrs, voltados ao grande público, tendo como objetivo a prevenção de doenças e a orientação de cuidadores de idosos. “Nosso principal papel é ajudar as pessoas a envelhecer bem”, sublinha Carla. Os mestrandos e doutorandos também disseminam o conhecimento produzido em palestras quinzenais à comunidade. Alimentação saudável, ergonomia e prática de exercícios físicos são alguns dos temas tratados.
Outro projeto de inserção social são oficinas realizadas para alunos de 6º, 7º e 8º anos do ensino fundamental do Colégio Marista Champagnat. Pais, professores e estudantes escolhem os assuntos. Sexualidade e nutrição foram os últimos tópicos apresentados pelos professores Claus Stobäus e Carla Schwanke, respectivamente.
O lançamento da primeira disciplina de Geriatria da América Latina, na Medicina da PUCRS, em 1971, regida pelo professor Yukio Moriguchi, e a criação do Instituto de Geriatria e Gerontologia, em 1973, com o convênio entre os governos brasileiro e japonês, conferem a tradição ao jovem programa de pós-graduação, criado em 2000. Uma de suas características é a grande diversidade dos corpos docente e discente. O atual grupo de alunos tem 25 diferentes profissões. Isso enriquece os debates em sala de aula e os trabalhos realizados. De 2002 a 2016, as mais frequentes eram fisioterapeutas, médicos e nutricionistas, com ampla maioria de mulheres (80%).
Pelo programa de Doutorado Interinstitucional da Capes (Dinter), foram formados 14 doutores, da Escola Técnica de Saúde da Universidade Federal da Paraíba. Os professores se deslocaram para ministrar as aulas, assim como receberam os alunos na PUCRS por nove meses.
Pela expertise da Gerontologia Biomédica, o grupo é convidado com frequência para bancas, avaliação de projetos e visitas. Integra, com outros 11 brasileiros, a Rede de Programas Interdisciplinares em Envelhecimento (Reprinte), dos quais três têm mestrado e doutorado. O resultado é a troca de informações e projetos em parceria.
SAIBA MAIS |
Inscrições até 22 de junho (doutorado) |
Valor da bolsa integral Capes/CNPq |
Mestrado: R$ 1.500
Doutorado: R$ 2.200 |
Mestres e doutores diplomados pelo Programa desde 2000 |
Mestres: 258
Doutores: 129 |
Professores titulados (doutores e pós-doutores) |
21 professores (18 permanentes e 3 colaboradores), sendo 10 doutores e 11 pós-doc |
Professores bolsistas de produtividade do CNPq |
4 bolsistas docentes |
Alunos de fora do Estado |
1, vindo de Manaus |
Alunos em estágio pós-doutoral |
3, sendo 3 bolsistas do Programa Nacional de Pós-Doutorado (PNPD) da Capes |
Professores integrantes de comitês e diretorias de associações |
2 |
Bolsas de estudo |
CNPq (mestrado e doutorado)
Metrado: 2 |
Proex/Capes – parcial e integral (mestrado e doutorado)
Mestrado: 20 Doutorado: 40 |