Fortalecer a educação é fortalecer o nosso futuro. E para continuar promovendo ainda mais a profissionalização da área, a PUCRS oferece, conforme previsto no edital 66/2021, do Ministério da Educação, bolsas integrais remanescentes para cursos de licenciatura em Pedagogia, Letras – Língua Portuguesa e Ciências Biológicas, incentivando o desenvolvimento de novos talentos e ampliando as oportunidades.

Quem pode participar?    

No ato da matrícula, é preciso comprovar o vínculo com uma instituição. As bolsas previstas no Edital são válidas somente para ingresso no curso no primeiro semestre de 2024, conforme calendário acadêmico da PUCRS. 

Como faço para me inscrever?   

As inscrições são gratuitas e deverão ser realizadas somente de forma presencial, mediante entrega dos documentos exigidos no Edital, junto ao Núcleo de Serviços da Coordenadoria de Registro Acadêmico, localizado no térreo do prédio 15, na Central de Atendimento ao Aluno da PUCRS, de 1º a 23 de fevereiro de 2024, das 8h às 20h. O processo de ingresso será exclusivamente via transferência. Os documentos referentes às normas para os cursos de bolsas licenciaturas podem ser conferidos no edital.   

Compromisso com o incentivo à educação   

A PUCRS, por meio de uma rede formada com Universidade La Salle (Unilasalle) e a Universidade Federal de Alagoas (UFAL), está entre as selecionadas por meio do edital 66, do Ministério da Educação (MEC). Os currículos contemporâneos, com forte caráter interdisciplinar e com inserção no ambiente escolar do primeiro ao último semestre dos cursos oferecidos pelas Instituições foram significativos para a escolha das universidades.    

O projeto, aprovado pelo MEC, contou com o incentivo das Secretarias de Educação do Estado do Rio Grande do Sul e dos municípios de Porto Alegre e Guaíba, por meio de cartas de apoio, estabelecendo o compromisso de estimular seus docentes, sem formação superior, a participarem do processo.  

Os cursos de licenciaturas são presenciais, contando também com disciplinas online e práticas desde o início do curso, que devem ser realizadas na rede pública ou conveniada. Todos os/as candidatos/as ao edital, no momento da matrícula, devem se comprometer a completar o curso em 4 anos.  

A PUCRS também disponibiliza aos estudantes consultoria de carreira, orientação psicossocial, escuta e acompanhamento gratuitos. Além disso, a Universidade conta com programas de pesquisa e internacionalização. Conheça todos os diferenciais 

Serviço  

Bolsas para licenciaturas na PUCRS:

As bolsas de licenciatura PUCRS 2024 estão previstas no edital número 66/2021 do Ministério da Educação que visa a implementação do Programa Institucional de Fomento e Indução da Inovação da Formação Inicial Continuada de Professores e Diretores Escolares.  

SAIBA MAIS SOBRE AS BOLSAS LICENCIATURA

Fortalecer a educação é fortalecer o nosso futuro. E para continuar promovendo ainda mais a profissionalização da área, a PUCRS oferece, conforme previsto no edital 66/2021, do Ministério da Educação, bolsas integrais remanescentes para cursos de licenciatura em Pedagogia, Letras – Língua Portuguesa e Ciências Biológicas, incentivando o desenvolvimento de novos talentos e ampliando as oportunidades. 
 

Quem pode participar?    

No ato da matrícula, é preciso comprovar o vínculo com uma instituição. As bolsas previstas no Edital são válidas somente para ingresso no curso no primeiro semestre de 2024, conforme calendário acadêmico da PUCRS. 

Como faço para me inscrever?   

As inscrições são gratuitas e deverão ser realizadas somente de forma presencial, mediante entrega dos documentos exigidos no Edital, junto ao Núcleo de Serviços da Coordenadoria de Registro Acadêmico, localizado no térreo do prédio 15, na Central de Atendimento ao Aluno da PUCRS, até o 19 de janeiro de 2024, das 8h às 20h.  

O processo de ingresso será exclusivamente via transferência. Os documentos referentes às normas para os cursos de bolsas licenciaturas podem ser conferidos no edital.   

Compromisso com o incentivo à educação   

A PUCRS, por meio de uma rede formada com Universidade La Salle (Unilasalle) e a Universidade Federal de Alagoas (UFAL), está entre as selecionadas por meio do edital 66, do Ministério da Educação (MEC). Os currículos contemporâneos, com forte caráter interdisciplinar e com inserção no ambiente escolar do primeiro ao último semestre dos cursos oferecidos pelas Instituições foram significativos para a escolha das universidades.    

O projeto, aprovado pelo MEC, contou com o incentivo das Secretarias de Educação do Estado do Rio Grande do Sul e dos municípios de Porto Alegre e Guaíba, por meio de cartas de apoio, estabelecendo o compromisso de estimular seus docentes, sem formação superior, a participarem do processo.  

Os cursos de licenciaturas são presenciais, contando também com disciplinas online e práticas desde o início do curso, que devem ser realizadas na rede pública ou conveniada. Todos os/as candidatos/as ao edital, no momento da matrícula, devem se comprometer a completar o curso em 4 anos.  

A PUCRS também disponibiliza aos estudantes consultoria de carreira, orientação psicossocial, escuta e acompanhamento gratuitos. Além disso, a Universidade conta com programas de pesquisa e internacionalização. Conheça todos os diferenciais 

Serviço  

Bolsas para licenciaturas na PUCRS   

As bolsas de licenciatura PUCRS 2024 estão previstas no edital número 66/2021 do Ministério da Educação que visa a implementação do Programa Institucional de Fomento e Indução da Inovação da Formação Inicial Continuada de Professores e Diretores Escolares.  

Saiba mais sobre as bolsas licenciatura

Programa de Bolsas em Licenciaturas da Escola de Humanidades beneficiou 160 estudantes em 2022/ Foto: Bruno Todeschini

O Programa de Bolsas de Formação Inicial em Licenciaturas, viabilizado após a participação e seleção da Escola no Edital 66/21 SEB/MEC, possibilitou à Escola de Humanidades da PUCRS a concessão de 160 bolsas nos cursos de Licenciatura em Pedagogia, Letras Português e Ciências Biológicas no primeiro semestre de 2022, quando o projeto foi iniciado. “Dos selecionados, muitos já atuam como docentes ou educadores sociais, da educação infantil ou anos iniciais, mas não têm formação superior”, explica Ana Regina Soster, professora da Escola de Humanidades e coordenadora do projeto. Logo, a ideia é que a iniciativa contribua para a qualificação do ensino básico, principalmente nas escolas públicas. 

Conhecida como a “profissão que forma todas as profissões”, a docência exerce um papel fundamental na construção da sociedade. No entanto, sofre com constante desvalorização – além da baixa procura: os cursos de licenciatura são cada vez menos almejados pelos jovens. Segundo uma pesquisa da Secretaria de Modalidades Especializadas de Educação (Semesp), o déficit de professores em todas as etapas da educação básica pode chegar a 235 mil em menos de vinte anos. O estudo também aponta que o número de ingressos em cursos presenciais de licenciatura caiu 37,6% na última década. Tudo isso impacta na qualidade da educação e no futuro do País – considerando esse movimento, a Escola de Humanidades busca incentivar a formação de novos professores da educação básica.  

Experiências práticas de docência e núcleos de apoio fortalecem a formação  

O projeto foi construído tendo como base um conjunto de ações de apoio e de formação, como seminários integrados, palestras, oficinas e vivências nas escolas de educação básica. Ana Regina explica que os cursos de licenciatura da Escola de Humanidades passaram por uma grande reestruturação curricular implantada no primeiro semestre de 2020. Com base na aprendizagem pela pesquisa e em um forte caráter interdisciplinar, as licenciaturas possuem, em seu primeiro semestre, disciplinas em comum com todos os cursos. Essas disciplinas contemplam um olhar sobre o contexto social mundial e principalmente nacional. Entre elas, estão: Leituras de Brasil; História, Tempo e Memória e Demografia e Sustentabilidade. 

A Iniciação à Docência, na qual os alunos vivenciam experiências em escolas, é realizada do 1º ao 5º semestre. Em todas as etapas da iniciação, os alunos recebem acompanhamento de professores do Núcleo de Iniciação à Docência (NID) da Escola de Humanidades, que possuem experiência com atuação na educação básica em diferentes áreas do conhecimento. A professora ainda ressalta que o contato com alunos de diferentes realidades é fundamental para a construção da consciência social dos estudantes de licenciatura. 

Iniciação à Docência contribui para a formação prática dos estudantes de licenciatura/ Foto: Bruno Todeschini

“São estas vivências que aproximam nossos licenciandos da realidade da comunidade escolar, contribuindo para o reconhecimento das dificuldades, possibilidades e para o amadurecimento ao longo do processo na construção de um trabalho coletivo, com projetos interdisciplinares que contribuam de modo mais efetivo nas salas de aula das redes”, destaca. 

Ana também comenta a importância do conhecimento e experiência prévios dos alunos que já atuavam na docência antes mesmo de ingressarem na licenciatura: 

“A educação é um processo de mão dupla. Como colocado por Paulo Freire: ‘quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender’. Partilhar as experiências vividas, observar a própria prática docente com base na formação construída na universidade são partes do processo de ensino aprendizagem”, pontua a professora. 

A divisão das disciplinas de iniciação à docência é feita da seguinte forma: 

O Centro de Apoio Discente da PUCRS também integra o projeto e vem contribuindo tanto na perspectiva pedagógica, quanto na socioemocional. O serviço da Universidade atua por meio de três núcleos: o Núcleo de Apoio à Aprendizagem, que oferece monitorias em diversas disciplinas, além de oficinas e atividades extracurriculares; o Núcleo de Apoio à Educação Inclusiva que executa ações para promover o acesso e a permanência de alunos com transtornos de aprendizagem, deficiências e outras necessidades; e por fim, o Núcleo de Apoio Psicossocial que promove o acolhimento e a escuta qualificada para prevenção, intervenção e mediação de questões relativas à saúde mental dos alunos. “Esses núcleos muito têm contribuído para que as(os) estudantes possam superar as dificuldades e consigam usufruir das melhores condições para alcançar o resultado desejado: a conclusão da graduação prevista para o segundo semestre de 2025”, celebra Ana. 

Valorização da docência deve ser esforço coletivo 

Projetos de incentivo à docência são fundamentais para a valorização da profissão/ Foto: Bruno Todeschini

Ana Regina acredita que projetos de incentivo à formação docente, como a iniciativa da Escola de Humanidades, são essenciais para retomar a valorização da profissão. Apesar de várias universidades, em especial as comunitárias, se esforçarem para manter os cursos de licenciatura, a baixa procura pela formação docente faz com que muitos deles acabem sendo descontinuados. Para a professora, é fundamental que os diferentes setores e estruturas de poder da sociedade compreendam a gravidade dessa situação e percebam a importância da educação como um investimento a longo prazo. 

“Precisamos valorizar a profissão como carreira, entendo que a graduação é parte de um processo de formação continuada. Não teremos resultados positivos nas provas aplicadas aos estudantes da educação básica se não investirmos pesadamente em formação inicial e continuada, valorização da carreira docente, qualificação das escolas e suporte aos estudantes em todos os níveis para que permaneçam nos bancos das escolas e universidades”, afirma ela. 

No entanto, ela pontua que traduzir para a sociedade a importância da formação de novos docentes é um desafio. É necessário um esforço conjunto de universidades e escolas, tanto públicas como privadas, para debater as dificuldades não só de formar novos docentes, mas também de estimular aqueles já formados em diversas áreas do conhecimento, já que muitos não são mais atuantes no mercado, como professores. 

“Na sociedade complexa, ambígua, volátil e incerta na qual vivemos, uma formação que não contemple o reconhecimento da interdisciplinaridade, do trabalho colaborativo, do aprender pela pesquisa, do domínio das tecnologias e da inovação não atenderá as necessidades da realidade”, finaliza. 

Estude na Escola de Humanidades

Práticas no curso de Odontologia, a graduação mais bem avaliada do Sul do País segundo o MEC / Foto: Divulgação

A pandemia de covid-19 evidenciou a importância dos profissionais da saúde no Brasil e no mundo. Enquanto médicos e enfermeiros atuavam na linha de frente, especialistas atendiam em consultórios, psicólogos ajudavam a cuidar da saúde mental e cientistas desenvolviam vacinas em tempo recorde. Esse cenário aumentou a admiração pelas profissões da área e inspirou muita gente a estudar para atuar em prol de quem precisa de cuidados.

Cursar uma graduação na área da saúde, contudo, exige analisar diferentes critérios na hora de escolher onde começar a construir o futuro profissional. A dica é sempre procurar por Instituições de Ensino Superior que valorizem as demandas atuais do mercado e ofereçam, desde o início, a possibilidade de integração com profissionais de diferentes áreas da saúde e experiências práticas, além de uma estrutura completa e segura para aprender.

Os projetos pedagógicos devem espelhar como são os profissionais que o mundo necessita atualmente. Os requisitos vão muito além dos ensinamentos teóricos e técnicos, envolvendo também aspectos como empatia e formação humanística.

“O profissional da saúde de hoje precisa estar atento às necessidades das pessoas e, obviamente, ter uma formação consistente, voltada ao contexto contemporâneo e dentro de uma perspectiva de ensino integral, junto a outros profissionais. Necessariamente, precisa trabalhar em equipe e, nessa perspectiva, deve ter uma de aprendizagem com estudantes e profissionais de outras áreas”, explica a decana associada da Escola de Ciências da Saúde e da Vida da PUCRS, Marion Creutzberg.

Conheça os cursos na área da Saúde e as formas de ingresso. Escolha o seu caminho na PUCRS.

Aprendizagem contínua e trajetória curricular customizável 

Reconhecida por ser uma das melhores Universidades da América Latina, a PUCRS tem uma oferta completa de formações na área da saúde: são 11 opções de cursos de graduação, sete programas de mestrado e doutorado e mais de 10 opções de especialização, MBA e certificações, além de programas de residências médicas multiprofissionais e em área profissional.

As antigas formações rígidas não têm mais espaço na instituição. Atualmente, estudantes podem customizar parte do curso com disciplinas e projetos de seu interesse, construindo um percurso acadêmico próprio e personalizado, incluindo mais experiências práticas ao longo de toda a formação.

profissionais da saúde

Estudante de Fisioterapia atuando no Centro de Reabilitação / Foto: Divulgação

“Todos os currículos dos nossos cursos da área da saúde estão organizados com práticas desde o primeiro semestre até as vivências de total imersão no cuidado à pessoa no último ano. O estudante tem a possibilidade de ampliar o aprendizado em laboratórios de pesquisa e simulação realística, seguidos pelos cenários de prática real. Essa é a questão mais importante. Não apenas porque as diretrizes de formação profissional da saúde preveem isso, mas porque entendemos que, realmente, a aprendizagem teórica se torna consistente quando é experienciada”, comenta a professora Marion.

Uma novidade da Universidade que tem como piloto a área da Saúde é a possibilidade que o estudante realize uma trajetória acadêmica cursando disciplinas das duas graduações desde o início, concluindo mais de uma formação em menos tempo. No momento esse percurso é possível entre os cursos de Educação Física e Fisioterapia e Biomedicina e Farmácia.

Referência em cursos da área da saúde

Com o melhor curso de Enfermagem do Brasil, segundo o Ministério da Educação (MEC), a PUCRS também possui o segundo melhor curso de Medicina do País e o curso de Odontologia mais bem avaliado entre as instituições privadas no Rio Grande do Sul. A instituição também oferta os cursos de Psicologia, Gastronomia, Farmácia, Fisioterapia, Biomedicina, Nutrição, Ciências Biológicas e Educação Física.

profissionais da saúde

Decana associada da Escola de Ciências da Saúde e da Vida, Marion Creutzberg, e a professora e coordenadora de Ensino-Serviço em Saúde, Andrea Gonçalves Bandeira / Foto: Giordano Toldo

Um dos grandes diferenciais, além da excelência, é que a PUCRS é a única universidade do Brasil com um Campus que conta com um ecossistema completo de saúde e bem-estar, multidisciplinar, que combina estruturas de ensino, pesquisa, extensão, inovação, assistência e serviços especializados na área. Isso faz com que quem estuda na instituição tenha atividades práticas em estruturas reconhecidas como Hospital São Lucas (HSL), Instituto do Cérebro (Inscer), Parque Esportivo, Centro de Reabilitação, Centro de Extensão Vila Fátima – unidade de saúde que realiza a atenção à saúde da população, vinculado ao Sistema Único de Saúde, há mais de 40 anos no Bairro Bom Jesus -, além do Biohub | Tecnopuc, iniciativa voltada à geração de negócios inovadores em saúde.

Toda a infraestrutura do Campus da Saúde permite que os acadêmicos se aproximem e vivenciem as rotinas de suas futuras profissões e prestem serviços para a comunidade. Independentemente da ocasião, os estudantes são estimulados para que a centralidade do cuidado esteja no Individuo, colocando a vida no centro de tudo, estimulando o protagonismo das pessoas para a promoção da saúde.

“Outro aspecto a ser destacado é que alunos de graduação, especialização, residência multiprofissional ou em área profissional em saúde, mestrado e doutorado, podem atuar de forma conjunta, criando um espaço diferenciado de aprendizagem que oportuniza o desenvolvimento de um trabalho colaborativo, que só uma Universidade com esse porte pode oferecer”, diz Marion. 

Formação integral e diferenciada 

A professora da Escola de Ciências da Saúde e da Vida da PUCRS, Andrea Gonçalves Bandeira, ressalta que a universidade consegue fomentar a formação integral ao criar uma conexão entre diversas carreiras. Isso porque os espaços da instituição permitem que estudantes de diferentes cursos desenvolvam competências colaborativas, valorizando posturas humanas, éticas e críticas.

Estudantes de Medicina, por exemplo, trabalham com alunos dos cursos de Enfermagem, Biologia e Educação Física. Juntos, eles constroem projetos ou produtos que possam contribuir com o desenvolvimento da sociedade.

“Isso é o que se espera hoje dos profissionais da área. Temos inúmeros estudos que mostram que os sistemas de saúde mais eficazes e os cuidados mais seguros partem do momento em que se tem pessoas que trabalham em equipes interprofissionais e que pensam em projetos terapêuticos de forma conjunta. Isso minimiza danos e riscos, trazendo uma efetividade maior para o sistema de saúde e para o cuidado com as pessoas”, afirma Andrea.

A professora destaca ainda que no momento em que se adota o conceito ampliado de saúde, a saúde deixa de ser a ausência de doença, e passa a considerar os determinantes sociais de saúde e suas implicações no processo saúde e adoecimento, como acesso à educação, lazer, saneamento básico. Deste modo, os novos profissionais precisam estar abertos a trabalhar em equipe. “Uma profissão só não dará conta das necessidades sozinha, temos que pensar cada vez mais em uma atuação integrada. Essa é uma perspectiva muito importante que se espera dos profissionais da saúde hoje. O profissional da saúde que o mundo precisa, além de estar sempre atento às necessidades da população, ou do paciente que ele está atendendo, necessita aprender a fazer uma escuta qualificada, e essa escuta qualificada se traduzir em cuidado humanizado e empático, compreender as necessidades e conseguir, junto de uma equipe interprofissional, dar o melhor encaminhamento”, encerra.

Outra vantagem é que quem escolhe a PUCRS para se formar no campo da saúde pode cursar parte da graduação em instituições estrangeiras, por meio da mobilidade acadêmica. Além de colaborar para um currículo mais robusto, a iniciativa permite explorar novas culturas e perspectivas.

profissionais da saúde

Aline Camargo Nunes, enfermeira formada na primeira turma do curso de Enfermagem / Foto: Giordano Toldo

Formada na primeira turma do curso de Enfermagem da PUCRS, Aline Camargo Nunes comenta que o mundo precisa de profissionais com capacidade de ser flexíveis, de se recriar, de se reinventar. – Os profissionais de saúde que vão entrar no mercado de trabalho têm que buscar desenvolver habilidades para enfrentar o inesperado de forma segura para o profissional e para o paciente – comenta. Hoje, ela atua no Hospital de Clínicas de Porto Alegre e percebe as diferentes possibilidades da universidade foram fundamentais para a construção pessoal e profissional.

“A formação na PUCRS foi essencial para desenvolver minhas potencialidades através de ferramentas que proporcionaram um conhecimento de excelência em contexto em que eu estava me preparando para o mundo”, afirma Aline.

Formas de ingresso

Interessados em estudar saúde na PUCRS podem realizar o Vestibular ou solicitar o ingresso extravestibular. A segunda opção pode ser feita por meio de processo de transferência, ingresso de diplomado, reopção ou reingresso.

*Texto publicado originalmente em GZH.

estude na pucrs ainda em 2023

Estudantes do curso de Ciências Biológicas se apresentaram para alunos/as do Colégio Marista Champagnat. / Foto: Matheus Gomes

Neste ano, o Dia Mundial do Meio Ambiente, data criada pela Organização das Nações Unidas (ONU), completa meio século de conscientização e debates sobre a importância da preservação dos recursos naturais. Para celebrar este marco, a turma de Ciência da Conservação, do curso de Ciências Biológicas da PUCRS, realizou apresentações teatrais para estudantes do Colégio Marista Champagnat, contando histórias sobre educação ambiental. 

A atividade Conservando o Mico foi criada em 2005 pelo professor e pesquisador da Escola de Ciências da Saúde e da Vida Júlio César Bicca-Marques, com o objetivo de capacitar os alunos do curso a desenvolverem produções científicas de forma acessível para o público em geral. A ação, que foi realizada em grupos, incentivou que os/as estudantes elaborassem uma narrativa infantil para apresentá-la de forma criativa, problematizando aspectos que ameaçam a sobrevivência de espécies da fauna do Rio Grande do Sul.  

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Com o cenário e fantasias construídas à mão, a turma se dividiu em quatro apresentações, as quais abordaram o problema da perda de habitat da lagartixa-da-praia, o tráfico de animais com foco no cardeal-amarelo, a caça da onça-pintada e, por fim, a ameaça das espécies invasoras como o javali. Para a aluna do quinto semestre de Ciências Biológicas Valentina Brocker Junqueira, a atividade foi fundamental não só para apreender, mas também para perder o medo de transmitir conhecimento para as crianças.  

“Nosso desafio foi fazer as peças serem divertidas e informativas, para apresentar para as crianças. Essa proposta nos fez também pesquisar e estudar bastante sobre o tema das peças, foi um conhecimento que foi super absorvido, uma forma prática de aprender muito eficiente”, finalizou Valentina.  

Temáticas abordados pelos alunos 

A atividade Conservando o Mico foi criada em 2005 pelo professor e pesquisador da Escola de Ciências da Saúde e da Vida Júlio César Bicca-Marques. / Foto: Matheus Gomes

Responsável por aprovar os temas das apresentações do Conservando o Mico, o professor Júlio César Bicca-Marques destaca a importância do debate sobre a necessidade de valorizarmos e respeitarmos o meio ambiente e as demais espécies de seres vivos que habitam o planeta Terra. Com isso em mente, o docente instrui os grupos a escolherem temas distintos para cada apresentação. O objetivo é sempre abordar as principais causas da ameaça de extinção de muitas espécies da fauna e flora do RS, as quais refletem o que também se observa em nível nacional e mundial. 

Na primeira peça teatral, o grupo apresentou a ameaça das espécies exóticas invasoras (ou seja, aquelas que o ser humano traz de outra região e que se espalham no novo ambiente) para a sobrevivência das espécies nativas. A história trouxe o javali (Sus scrofa), no papel de vilão, para ilustrar as espécies invasoras de ecossistemas naturais e como elas degradam o ambiente, comem as espécies nativas e disputam o alimento com elas.  

Em seguida, foi apresentada a situação muito crítica dos poucos indivíduos de onça-pintada (Panthera onca) que ainda resistem no extremo noroeste do Rio Grande do Sul. Os alunos contaram que a caça vem dizimando a população estadual de onças-pintadas há muito tempo. O professor explica que à medida que as fazendas e cidades invadem o ecossistema das onças em todo o estado, vão causando a redução das populações de animais silvestres dos quais as onças se alimentam. Com isso, complementa Bicca-Marques, as onças famintas são obrigadas a visitar fazendas e se aproximar de cidades para caçar animais domésticos, o que acaba criando conflitos com as pessoas, causando a caça por retaliação. Essa é uma séria ameaça a todos os grandes predadores terrestres do mundo 

O terceiro grupo trouxe a história da lagartixa-da-praia (Liolaemus occipitalis), um pequeno réptil ameaçado de desaparecer das praias gaúchas pela destruição das dunas pela construção de moradias e outros empreendimentos urbanísticos, e o desrespeito e a liberação de lixo por parte dos veranistas. Os estudantes chamaram a atenção da plateia para a perda, fragmentação e alteração dos ambientes naturais, a maior ameaça para a sobrevivência da maioria das espécies terrestres, de acordo com Bicca-Marques.  

A última apresentação também abordou uma espécie no limiar do desaparecimento no nosso estado, o cardeal-amarelo (Gubernatrix cristata), seriamente ameaçado pelo tráfico de animais silvestres. O cardeal-amarelo sensibilizou a plateia sobre a importância de as pessoas não terem animais de estimação silvestres, pois sem compradores não há traficantes. Conforme conta o professor da PUCRS, o tráfico de animais e plantas silvestres é o terceiro maior tráfico do mundo, ficando atrás apenas dos tráficos de armas e drogas, e ameaça de extinção muitas espécies ao redor do mundo. 

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Foto: Matheus Gomes

A iniciação científica é uma oportunidade de se conectar com a pesquisa ainda durante a graduação. O programa permite contato com professores de diferentes áreas, métodos de pesquisa e conexão com grandes questões da atualidade. Em 2022, aconteceu a 23ª edição do Salão de Iniciação Científica, que contou com mais de 600 trabalhos apresentados na modalidade de comunicação oral e mais de 100 bancas avaliativas com a presença de professores avaliadores da PUCRS e de outras instituições. 

O evento visa proporcionar o intercâmbio de conhecimentos e dos resultados das pesquisas desenvolvidas por bolsistas e voluntários/as de Iniciação Científica em projetos orientados por pesquisadores/as da Universidade e de outras instituições. Nesta edição, 75 trabalhos obtiveram nota máxima, sendo, portanto, considerados trabalhos destaque. Além destes, seis estudantes saíram vencedores, um em cada grande área do conhecimento, além de três trabalhos agraciados com menção honrosa.  

Quem são os alunos premiados 

Grandes Áreas – Ciências Sociais Aplicadas 

Com a pesquisa intitulada Filogeografia das tartarugas-marinhas do gênero Lepidochelys, a aluna de Ciências Biológicas Bruna Boizonave Andriola estudou os princípios e processos que governam a distribuição geográfica das linhagens genéticas das tartarugas-marinhas do gênero Lepidochelys, com orientação do professor e pesquisador da Escola de Ciências da Saúde e da Vida Sandro Luis Bonatto.  

A estudante conta que tentou ingressar em laboratórios diversas vezes até conseguir atuar no Laboratório de Biologia Genômica e Molecular do Programa de Pós-Graduação (PPG) em Ecologia e Evolução da Biodiversidade da PUCRS. Seu contato com a prática científica permitiu elaborar projetos de pesquisa e conhecer sua área de vocação dentro da Biologia.  

“A partir da iniciação científica pude conhecer mais sobre evolução e genética e aprender como fazer ciência. Atualmente me vejo seguindo na área de pesquisa e ser reconhecida nisso é um impulso muito incentivador. Trabalhar com bioinformática e genética é o que me cativa, é como estudar para entender a história do mundo”, destaca a aluna.  

Grandes Áreas – Ciências Humanas 

salão de iniciação científica

Foto: Matheus Gomes

A estudante de Psicologia Eduarda Baldissera Rospide foi reconhecida por sua pesquisa sobre Padrões Inflexíveis em Indivíduos com Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC), com orientação da professora e pesquisadora da Escola de Ciências da Saúde e da Vida Margareth da Silva Oliveira. O estudo teve como objetivo ver a prevalência dos padrões inflexíveis na população com TOC, no qual é a crença de que o indivíduo deve fazer um grande esforço para atingir elevados padrões internalizados de comportamento e desempenho.  

A aluna descobriu sua paixão em Terapia dos Esquemas ao ingressar no Grupo Avaliação e Atendimento em Psicoterapia Cognitivo e Comportamental (GAAPCC) do PPG em Psicologia como bolsista de Iniciação Científica. Desde então, desenvolveu projetos de pesquisa com foco em abordar diversos transtornos de personalidade, mudando a forma de encarar, interpretar e reagir aos esquemas. Além do contato com mestrandos, doutorandos e professores do grupo de pesquisa, Eduarda participou de congressos, seminários e outras edições do SIC da PUCRS, onde pode se conectar com outros pesquisadores.  

“Com a convivência do grupo pude conhecer a área que eu amo e entender que quero seguir trabalhando com pesquisa por um bom tempo. Se a gente não busca conhecer as outras áreas a gente acaba não usufruindo de tudo, além de poder ouvir e ter outras visões e conceitos em conjunto é muito bom. Foi ótimo poder encerrar esse ciclo conquistando nas Grandes áreas das Ciências Humanas”, celebrou a estudante. 

Grandes Áreas – Ciências Exatas e Engenharias 

Com o projeto sobre Modelagem Matemática e Desenvolvimento de Simulador do Processo de Extração Supercrítica, o estudante de Engenharia Mecânica Otávio Augusto Fonseca de Oliveira foi destaque das Grandes Áreas e alcançou nota máxima. Sua pesquisa é fruto de sua atuação no Laboratório de Operações Unitárias (Lope), onde estagiou e foi responsável na parte de manutenção e modulação de equipamentos. 

Otávio conta que conheceu a oportunidade de estagiar no laboratório através do PUCRS Carreiras e com passar do tempo foi convidado a integrar o grupo como aluno de Iniciação Científica, pelo pesquisador da Escola Politécnica e coordenador do Lope Eduardo Cassel. Com isso, o estudante pode unir suas duas paixões, trabalhar com equipamentos e também desenvolver projetos de pesquisa na área de Engenharia Mecânica.  

“Com a Iniciação Científica pude me desenvolver nas áreas de projetos, fazer simuladores e equipamentos de forma integrada com o aprendizado acadêmico e científico que estou tendo no laboratório. Fiquei mais motivado ainda quando falaram meu nome como destaque na área de Engenharias, justamente em meu primeiro Salão de Iniciação Científica. Estava bem nervoso e não esperava, foi uma surpresa muito legal”, contou. 

Grandes Áreas – Linguística e Letras 

salão de iniciação científica

Foto: Matheus Gomes

Arthur Trein é estudante de Letras da UFRGS e foi premiado por sua pesquisa intitulada Percepção de Grau de Acento Estrangeiro em Contexto de Inglês como Língua Franca: Sobre o Papel de Falantes e Ouvintes. Orientado pelo professor Ubiratã Kichöfel Alves, o estudante atua na linha de pesquisa de linguística e desenvolvimento de segunda língua no Laboratório de Bilinguismo e Cognição (LABICO), da UFRGS e no grupo de pesquisa ProLinGue – Estudos relacionados ao processamento da linguagem por indivíduos bilíngues e multilíngues.  

O contato com a área se deu pela proximidade com o professor orientador e com outros colegas através de sua participação em diversos congressos, eventos e salões. De acordo com Arthur, essa experiência como bolsista de Iniciação Científica auxilia muito sua construção enquanto estudante durante a graduação.  

“A Iniciação Científica é além de uma forma de construir uma base sólida para ingressar na atuação acadêmica, mas também funciona para entender a importância de uma pesquisa científica séria e teórica na construção do conhecimento e desenvolvimento do país. Foi meu primeiro SIC da PUCRS e achei muito bom o sentimento de voltar para a presencialidade e o reconhecimento dá uma garantia e uma motivação para seguir produzindo e criando”, finalizou.  

Na categoria de Grandes Áreas, também se destacaram os alunos Guilherme Schoeninger Vieira, em Ciências Sociais Aplicadas, e Isadora Nunes Erthal, na área de Ciências da Saúde. Guilherme foi orientado pelo professor Eugênio Facchini Neto e Isadora pela professora Gabriela Heiden Teló.  

Menção Honrosa – Apoio técnico 

Reconhecida no SIC 2022, a estudante de Engenharia Química Vitória Garcia La Porta desenvolveu o estudo nomeado como Apoio Técnico para o Laboratório de Processos Ambientais (LAPA/PUCRS): Manutenção das Rotinas do Laboratório de Bioprocessos, com orientação do professor e pesquisador da Escola Politécnica Cláudio Luis Frankenberg. Com o projeto, a aluna pode unir suas duas paixões: as áreas de Engenharia Química e Bioengenharia.  

Vitória entrou no LAPA como voluntária de Iniciação Científica, e conta que pode realizar projetos científicas com a maioria dos professores de seu curso, além de poder entender na prática qual é o papel do engenheiro químico na pesquisa.  

“As pesquisas influenciam e seus resultados podem ser usados em várias áreas do conhecimento. E isso, a gente percebe atuando em um grupo multidisciplinar e nas discussões em conjunto entre professores, mestrandos e colegas de laboratório. O Salão é um momento fundamental que permite essa possibilidade de conhecer pessoas, fazer contatos, trocar conhecimento e aprender com as bancas”, destaca Vitória.  

Os alunos João Vitor Boeira Monteiro e Júlia Geitens Valente também foram reconhecidos na categoria de Menção Honrosa. João se destacou no tema de Pet Saúde e Júlia em Extensão Universitária. Orientados pelos professores Samuel Greggio e Ivan Carlos Ferreira Antonello respectivamente.  

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Licenciaturas: para quem quer ensinar e aprender com a gente

Foto: August de Richelieu/Pexels

Ser professor ou professora é escrever o futuro. Na PUCRS são oferecidas possibilidades em diferentes áreas do conhecimento para quem sonha em atuar na formação de profissionais das próximas gerações. Além disso, cursos de licenciatura têm 40% de desconto nas mensalidades. Inscreva-se para o Vestibular 2021 neste link ou aproveite sua nota do Enem para estudar na PUCRS. 

Leia também: Como escolher entre dois cursos de graduação? 

Cursos de licenciatura têm benefícios exclusivos 

As graduações em Ciências Biológicas, Filosofia, Letras (Inglês e Português), Pedagogia e História oferecem 40% de desconto no valor das mensalidades de todos os semestres. Para o curso de Educação Física o abatimento é de 30%. Confira possibilidades de cada área: 

Além disso, a PUCRS possuiu estrutura completa e docentes que são referência no mercado. Segundo diferentes rankings, é uma das melhores Universidades do País e referência internacional, sendo destaque inclusive no Guia do Estudante, com 47 cursos com as melhores notas. 

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Saiba como se preparar para a prova ou usar a nota do Enem 

Após se inscrever para a prova do Vestibular é importante anotar as orientações do Edital e do Manual do Candidato. Separamos as principais para você neste link, confira! Caso tenha realizado o Enem entre 2011 a 2019, saiba como aproveitar a sua nota para começar uma graduação. 

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Cursos da área da Saúde reúnem ensino, pesquisa, assistência e inovação

Foto: Pexels

Existem diferentes formas de impactar a vida das pessoas e esse é um propósito compartilhado por muitos estudantes que querem ter carreiras significativas. A área da saúde, como você já deve imaginar, permite uma atuação de grande importância para a sociedade. É nesse campo que são pesquisados e desenvolvidos novos medicamentos e curas para doenças, por exemplo. E, durante a pandemia da Covid-19, o papel de profissionais da saúde que estão trabalhando na linha de frente e nos bastidores ficou ainda mais evidente. 

Saiba mais: Campus da Saúde: a vida no centro de tudo 

Com inscrições abertas para diferentes formas de seleção, os cursos da PUCRS são referência e contam com estrutura diferenciada e docentes de alto nível. Inscreva-se no Vestibular 2021 aqui para realizar a prova ou confira como aproveitar sua nota do Enem neste link. Com exceção do curso de Medicina, que fará a prova presencial, o Vestibular da PUCRS será realizado de forma online, em uma plataforma especializada. Saiba mais! 

Diferentes possibilidades de atuação 

A Escola de Ciências da Saúde e da Vida oferece dez cursos de graduação, alguns com possibilidade para a licenciatura: 

Biomedicina, Ciências Biológicas (bacharelado e licenciatura), Educação Física (bacharelado e licenciatura), Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Gastronomia, Nutrição, Odontologia e Psicologia. 

Além disso, a Escola de Medicina oferta o 2º melhor curso na área em todo o País segundo o MEC, com nota máxima no Enade, sendo o melhor entre as instituições de ensino privadas e o único do Rio Grande do Sul a alcançar nota máxima. 

Saiba mais: PUCRS é a universidade privada do Brasil com melhor desempenho no Enade nos cursos de Medicina e Enfermagem 

Estrutura completa para novas descobertas 

Além das Escolas, o Campus da Saúde da PUCRS conta com Parque Esportivo, Hospital São Lucas (HSL), Instituto do Cérebro (InsCer), BioHub, Centro de Reabilitação e, em breve, o Centro Interdisciplinar de Saúde. 

Compromisso com a comunidade 

Durante os primeiros meses da pandemia, profissionais e pesquisadores de diferentes áreas do Campus da Saúde atuaram no desenvolvimento de soluções multidisciplinarmente com Tecnopuc e as Escolas Politécnica e de Humanidades. 

Foram produzidas mais de 10 mil protetores faciais e criado um novo teste mais rápido e barato. Confira outros resultados neste link. 

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Ciências Biológicas

Foto: Pixabay

Uma das primeiras formas de vida a surgir na Terra, os vírus ainda são tema de muitas questões científicas. A capacidade de evolução e as constantes mutações são responsáveis por multiplicar a diversidade desses microrganismos, tornando ainda mais complexo o estudo acerca do tema. E, apesar de serem conhecidos como causadores de doenças, os vírus também podem carregar informações importantes sobre a história das diferentes espécies de seres vivos.

“Cada vez mais há evidências de que os vírus surgiram junto com as primeiras formas de vida celulares, há aproximadamente 4 bilhões de anos. Desta forma, eles promoveram diversidade genética e controlaram populações de organismos ao longo de todo este período, fazendo parte da formação de toda a diversificação da vida no nosso planeta”, explica a coordenadora educacional do Museu de Ciências e Tecnologia da PUCRS (MCT) e microbiologista Renata Medina, professora dos cursos de Ciências Biológicas e Biomedicina. Ela foi responsável pelo desenvolvimento de um conteúdo sobre as características desses microrganismos. O material traz informações sobre as estruturas do Adenovírus, do vírus Influenza, do Bacteriófago T4 e dos Mimivirus. Para conferir, basta clicar aqui.

 

Diversidade possibilita descobertas

O estudo sobre os vírus se torna cada vez mais importante, não só como uma forma de compreender possíveis questões sobre o nosso passado, mas como um meio de contribuir para o desenvolvimento de soluções no presente. De acordo com a virologista Ana Paula Duarte, professora do curso de Farmácia da Escola de Ciências da Saúde e da Vida, estudar os vírus pode gerar descobertas benéficas. “Eles são uteis para a humanidade de diferentes formas. Estão sendo usados, por exemplo, como vetores para desenvolvimento de vacinas, inclusive contra o novo coronavírus”, comenta.

A professora ainda destaca que conhecer as características dos vírus permite identificar como eles agem na contaminação das celular. “Cada vírus infecta as células que possuem seu receptor. Por exemplo, o HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana – da sigla em inglês) infecta somente células que tenham a molécula CD4. O coronavírus, SARS-CoV-2, infecta células que tenham o receptor ACE-2. Dependendo, a expressão deste receptor pode estar relacionada ao número de células que o vírus vai conseguir infectar”, explica.

Para a microbiologista Renata Medina, ainda há um vasto campo de estudos para ser explorado. “Há inúmeros vírus que não causam doença (não apenas no ser humano, mas também em outros animais e plantas), e estes são os que a gente menos conhece”, destaca a professora.

 

Ciências Biológicas atuam para compreender a interação entre os organismos

Do estudo da vida humana e animal, até plantas, fungos e microrganismos, o profissional graduado em Ciências Biológicas é um cientista que compreende a origem, a evolução e as interações de cada âmbito.

Nas modalidades de Bacharelado e Licenciatura, o curso apresenta os conhecimentos biológicos com uma abordagem evolutiva. Com atividades de campo e em laboratórios, leva os estudantes a descobertas nas áreas de biotecnologia, genética, anatomia, fisiologia, imunologia, zoologia, botânica e biodiversidade, evolução, paleontologia, ecossistemas e conservação.

Ficou interessado? Acesse o site Estude na PUCRS e saiba mais sobre o curso.

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Técnica foi criada a partir da disciplina de Ecologia de Indivíduos e Populações, do curso de Ciências Biológicas da PUCRS

Na disciplina de Ecologia de Indivíduos e Populações, do curso de Ciências Biológicas da PUCRS, são estudados modelos simples de crescimento populacional. Estes não envolvem estatística bayesiana (avaliação de hipóteses pela máxima verossimilhança), o uso de redes neurais ou os sistemas de Inteligência Artificial. Entretanto, servem para criar simulações compreensíveis, assim como o desenvolvimento de modelos mentais de relação causa-efeito. “Por meio da técnica, que pode ir sendo atualizada, decidi aplicar estes mesmos modelos para analisar a evolução da Covid-19 no Brasil. Os dados foram obtidos na European Centre for Disease Prevention and Control”, destaca o diretor do Instituto do Meio Ambiente da PUCRS, Nelson Fontoura.

Permanecendo as condições atuais, o modelo, que cruzou dados e realizou cálculos em situação média em todo o país, identifica uma redução gradativa da taxa de expansão da doença, com um número de novos infectados de cerca de 2 mil por dia para os próximos dias, e caindo gradativamente. “Ou seja, estaríamos no pico agora ou em futuro muito próximo, se mantido o isolamento social nos mesmos termos e sem relaxamento”, indica o professor. Essa mesma tendência de números pode ser aplicada para os casos de óbitos.

A análise ainda prevê uma estabilização do número de casos em julho, com cerca de 100 mil infectados, com redução considerável em agosto. “Contudo, considerando que apenas 20% dos infectados apresentam sintomas graves e acorre ao hospital, e levando em conta que nem todos são testados, este número pode ser muito maior, de cinco a dez vezes, ou seja, de 500 mil a um milhão de infectados”, frisa.

Segundo Fontoura é preciso destacar que o número de casos positivos devem aumentar nos próximos dias, acima do previsto no modelo, não em função da expansão da doença, mas devido à ampliação da cobertura de testes. “O modelo está limitado não apenas pela qualidade do dado disponível, mas também em função de alterações da política de isolamento e da cobertura de testes”, pontua.

As projeções realizadas se baseiam na manutenção do isolamento social. “Enquanto não houver vacinas, ou uma parcela relevante da sociedade já imune por ter se recuperado de uma infecção, basta relaxar as medidas de distanciamento que uma nova onda de infecções se estabelece”, pondera Fontoura.

Resultados positivos com o isolamento social

O isolamento social trouxe frutos importantes, pois reduziu a taxa de ampliação da pandemia em níveis significativos. Se o isolamento é necessário, também não necessita ser uniforme em todo o território brasileiro. “Uma grande cidade com sistema de saúde colapsado, talvez necessite medidas de isolamento ainda mais rígidas, enquanto que um pequeno município, sem casos registrados, talvez precise apenas testar e isolar os casos suspeitos”, pontua o professor.