Desde a criação do primeiro computador nos Estados Unidos, em 1946, o ser humano vem buscando maneiras de se tornar mais conectado com essa tecnologia. No Brasil, o primeiro computador só chegou em 1957. Hoje, mais de 50 anos depois, essa máquina já passou por diversas transformações e segue presente na vida de muitos brasileiros. Seja pelo computador, ou por tablets, smartphones e outros aparelhos, nossa rotina é completamente organizada por ferramentas e softwares desenvolvidos por cientistas especializados nas tecnologias da informação (TI).
O curso de Ciência da Computação da PUCRS prepara os/as estudantes para atuar em todas as áreas relacionadas à TI, como o desenvolvimento de jogos e softwares variados, a gerência de projetos e a análise de testes. Para Gabriela Zorzo, estudante do curso de Ciência de Computação da Escola Politécnica da PUCRS, escolher este curso foi um processo fácil: a aluna, que já é formada em Engenharia Civil pela Universidade, teve vontade de trocar de área ao perceber que todas as outras profissões utilizam a tecnologia da informação para alguma coisa:
“Eu também senti que o curso traz diversas oportunidades para impactarmos de maneira positiva a vida das pessoas. Aproveitei para cursar como disciplina eletiva algumas cadeiras da Ciência da Computação no meu último semestre da Engenharia Civil para ver se eu gostava mesmo. Acabei me encantando na área e optei pelo reingresso diplomado em 2020”, conta a estudante de 26 anos.
Antes mesmo de iniciar sua primeira graduação, Gabriela já conhecia muito bem a PUCRS. A atual aluna de Ciência da Computação estudou durante o Ensino Médio no Colégio Marista Champagnat, uma das escolas da Rede Marista, localizada dentro do Campus. Devido à proximidade, Gabriela vê a Universidade como sua segunda casa e, por isso, sua escolha sobre onde cursar o Ensino Superior foi mais fácil. Além da familiaridade com o espaço, Gabriela acredita que a estrutura da instituição para a área de TI tem um grande diferencial em comparação as outras universidades por causa do seu Parque CientÍfico Tecnológico, o Tecnopuc.
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“Para alguém que trabalha na área da TI, ter essa oportunidade de utilizar esse espaço e poder se conectar com profissionais é maravilhoso. Além disso, gosto muito da proximidade que temos com os professores, muito solícitos para nos auxiliarem na nossa formação”, destaca.
A PUCRS conta com diferentes espaços planejados e disponíveis para o aprendizado dos/as estudantes. O Tecnopuc, um ecossistema de inovação global localizado dentro do Campus, oferece uma série de oportunidades para novas empresas, startups e alunos/as se desenvolverem. Empresas como Huawei, Thoughtworks Brasil, UOL EdTech , HP, Apple, Sebrae X, entre outras estão instaladas no parque, e Gabriela Zorzo é uma das estudantes que já esteve em contato direto com essas organizações.
A aluna de Ciência da Computação venceu em 2022, junto com outros cinco estudantes, o Swift Student Challenge, uma competição da Conferência Anual de Desenvolvedores da Apple (WWDC), que visa estimular o interesse dos estudantes em programação. Devido à premiação, Gabriela foi convidada para prestigiar presencialmente um dos maiores eventos de tecnologia do mundo: a Conferência Anual de Desenvolvedores da Apple, onde foram apresentados novos lançamentos da marca.
A Escola Politécnica, local onde a estudante tem aulas do curso, conta com mais de 50 espaços de aprendizagem, disponíveis para alunos e alunas dos mais de 20 cursos de graduação presencial. Para Gabriela, um dos grandes diferenciais da Universidade é a oportunidade de aprender na prática em laboratórios bem equipados:
“Aqui na PUCRS conseguimos ter aulas práticas em laboratórios e isso é fundamental, principalmente nos cursos de TI. A Universidade consegue oferecer aos/as estudantes um espaço para que esse desenvolvimento aconteça.”
Para os/as alunos/as de Tecnologia da Informação a Escola oferece os laboratórios de Redes de Computadores, de Computação Gráfica e Jogos, de Organização de Computadores, e de Alto Desempenho, além da Agência Experimental de Engenharia de Software. O coordenador e professor do curso de Ciência da Computação, Alexandre Agustini, destaca que esses locais são essenciais para um processo pedagógico completo.
“Os laboratórios e os demais espaços de aprendizagem oferecidos pelos cursos de TI possibilitam que estudantes adquiram e dominem conceitos básicos e avançados. Estes conceitos os habilitam a atuar no mercado, desenvolvendo soluções tecnológicas que envolvam todas as áreas de tecnologia”, explica o docente, que também é doutor em Informática.
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Com o currículo atualizado, a graduação em Ciência da Computação da PUCRS tem tradição e reconhecimento no mercado. O professor Alexandre explica que para manter a grade curricular atualizada, os/as professores/as seguem referenciais nacionais e internacionais para passar as novidades mais atuais para os/as estudantes.
“O nosso curso conta com um corpo docente altamente qualificado, com professores com mestrado e doutorado obtidos em instituições de referência do Brasil e do Exterior”, pontua.
Durante a graduação, estudantes conseguem se aprofundar em temas como linguagens de programação, sistemas operacionais, segurança de sistemas, entre outros. No curso de Ciência da Computação, os/as alunos/as também têm contato com pesquisas realizadas na Universidade. Sendo uma área que apresenta mudanças e descobertas constantes, a PUCRS busca oferecer aos estudantes uma educação contínua com integração direta com a pós-graduação.
A Universidade também oferece a Pós-Graduação em Ciência da Computação (PPGCC), uma das melhores do Brasil com nota 7, a maior distinção concedida pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) para a pós-graduação no país.
Estude Ciência da Computação na PUCRS
Mais do que ser um espaço de ensino e pesquisa, a PUCRS abraça o papel de agir para gerar transformação social, desenvolvendo ações que gerem impacto real na comunidade. Uma dessas ações é o Projeto Alquimia II, desenvolvido pela Escola Politécnica a partir de uma iniciativa do Ministério Público do Rio Grande do Sul desde 2021. Na época, um dos maiores desafios impostos pela pandemia foi a dificuldade de muitos estudantes, majoritariamente da rede pública, para acompanhar as aulas durante o ensino remoto, por não terem acesso à internet, computadores e celulares. A solução encontrada: restaurar celulares apreendidos nas revistas feitas em presídios, que originalmente seriam descartados, e após o conserto destiná-los a alunos da rede pública que não possuem esses recursos.
A iniciativa, que reúne técnicos e alunos, já beneficiou 1377 estudantes de escolas. Recentemente, foi assinado um adendo ao projeto inicial: além de celulares apreendidos em presídios, o Alquimia também receberá aparelhos confiscados no Fórum Central e em delegacias de polícia. Com essa medida, serão recuperados ainda mais celulares e, consequentemente, mais estudantes serão beneficiados.
O Projeto Alquimia II, realizado em parceria com um órgão do governo, recebeu esse nome em referência a uma outra operação federal, como explica o professor Anderson Terroso: “Todas as operações recebem um nome. O projeto Alquimia I era a apreensão de máquinas caça-níqueis. E o Alquimia II foi o nome usado para apreensão de celulares.” Além disso, o nome também se deve ao significado da palavra alquimia: trata-se da utilização de técnicas experimentais, laboratoriais e com o manuseio de substâncias químicas para manipulação da matéria.
A conexão da Universidade com o Ministério Público veio por meio de Caroline Vaz, professora da Escola de Direito e promotora de justiça, e a ideia foi levada à professora Sandra Einloft, decana da Politécnica. Ela, então, repassou a possibilidade para todos os coordenadores de curso da Escola – e Terroso aceitou o desafio. Coordenado por ele, o projeto conta atualmente com a participação de quatro alunos: João Pedro Feijó e João Pedro Beltrand, que cursam Ciência da Computação; e Matheus Krebs e Vitor Averbuch, do curso de Sistemas de Informação.
Antigamente situado no Laboratório Aquarium, no prédio 30, hoje o Projeto Alquimia tem um espaço próprio – que, além do professor Anderson e dos técnicos, conta com alunos dos cursos de Engenharia da Computação e Ciência da Computação, que atuam em todas as etapas do processo de restauração dos celulares. Funciona assim: após passarem por uma revisão inicial de hardware, os aparelhos são higienizados e formatados para que todos os dados sejam excluídos e logo em seguida são instalados neles aplicativos para atender as necessidades dos estudantes.
Essa restauração, muitas vezes, representa um desafio: alguns aparelhos chegam com a tela quebrada, outros com baterias que não carregam. No entanto, no início do projeto, havia dificuldades mais graves.
“Os celulares eram muito antigos: telas pequenas, sistema operacional muito antigo. Depois, quando o projeto começou a ganhar repercussão na mídia, os aparelhos vinham quebrados ao meio, com deteriorações propositais”, relata Anderson.
Além do impacto social, o Alquimia II gera também impacto positivo no meio ambiente: antes da implementação do projeto, os celulares apreendidos eram destruídos por uma máquina de rolo compressor. Agora, com o reaproveitamento dos aparelhos, diminui-se a quantidade de lixo eletrônico, cujo descarte geralmente demanda cuidados extras.
Mesmo depois da pandemia, que foi o pontapé inicial para o desenvolvimento da iniciativa, as escolas da rede pública, tanto municipais quanto estaduais, continuam recebendo doações de aparelhos restaurados. Se na época eles eram destinados especificamente a alunos que não tinham recursos para acessar as aulas remotas, hoje eles são entregues a todos os estudantes que não tenham um celular e necessitem. “As escolas dão o destino apropriado”, diz Terroso.
O reitor da PUCRS, Ir. Evilázio Teixeira, reitera o papel da Universidade no atendimento das necessidades desses jovens e de tantas outras, a fim de tornar o mundo um lugar mais justo.
“A educação superior deve almejar a criação de uma nova sociedade em que as desigualdades sociais não sejam normalizadas. Isso passa também por atuar de forma a impactar positivamente a vida da comunidade em que está inserida, olhando desde a base do ensino até o acesso à profissionalização. No contexto da pandemia, não apenas nossos profissionais, mas nossos estudantes de diferentes áreas, para além da saúde, têm tido um papel muito importante na busca de soluções que resolvam os problemas que estamos vivenciando hoje.”
Conheça outras ações de impacto social da PUCRS
Com a expansão de novas tecnologias e com a alta da demanda de adaptação digital, até 2024 serão criadas cerca de 420 mil novas vagas na área de Tecnologia da Informação (TI), segundo estimativas do Banco Mundial. Apesar do crescimento do mercado, a representatividade das mulheres na área ainda é baixa.
Em 2019, elas correspondiam a apenas 13,3% dos/as estudantes matriculados/as nos cursos de graduação presenciais nas áreas de computação e TI, de acordo com o estudo Estatísticas de gênero: indicadores sociais das mulheres no Brasil, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). E mesmo com o exemplo de nomes como Ada Lovelace, Mary Kenneth Keller, Margaret Hamilton e Frances Allen, que fizeram história no ramo, até 2017 apenas 20% das pessoas que atuavam na área de computação no Brasil eram mulheres, segundo a plataforma de dados Dataviva.
Para contribuir com a mudança dessa realidade e ampliar a inserção de mulheres nas áreas relacionadas a tecnologia, a PUCRS e a empresa Poatek estão lançando a quinta edição do Programa Mulheres na Computação. A iniciativa oferece cinco bolsas integrais para o ingresso no curso de Bacharelado em Ciência da Computação da Escola Politécnica da PUCRS, além de bolsa-auxílio mensal de R$ 1.200, para cada aluna, durante 18 meses.
A primeira etapa de inscrição para o programa é o registro de interesse, que deve ser feito até o dia 30/9, pelo site do PUCRS Carreiras. Para concorrer às bolsas é necessário possuir renda familiar de até 1,5 salário mínimo por pessoa.
As candidatas passarão por etapas de entrevistas e deverão realizar a prova do Vestibular de Inverno 2022 da PUCRS, no dia 11 de junho. O edital pode ser conferido neste link.
A estudante Morgana Weber foi uma das aprovadas na primeira edição do Programa. Para ela, a oportunidade possibilitou a realização de um sonho. “Foi por meio da iniciativa que pude realizar o sonho de entrar na faculdade em uma área na qual quero seguir”. A estudante também destaca a relevância da ação para a sociedade e para a participação de mais mulheres na TI:
“Por mais que a gente trabalhe e lute para mudar isso, ainda há poucas mulheres na computação e tecnologia da informação. Ações como essa são fundamentais para debatermos essa questão e ampliar a igualdade de gênero”.
Já a estudante Jennifer Bittencourt, que também foi selecionada na primeira edição do Programa, incentiva as estudantes que desejam ingressar na área. “Lembrem-se que o primeiro algoritmo foi escrito por uma mulher. Por isso, não tenham medo de seguir nessa área”.
O Bacharelado em Ciência da Computação na PUCRS oferece uma base sólida dos fundamentos da computação e uma visão profunda de temas como linguagens de programação, sistemas operacionais, redes e sistemas distribuídos, engenharia de software, inteligência computacional, computação gráfica e desenvolvimento de jogos.
A profissional diplomada estará habilitada para atuar na indústria de software e hardware. Também poderá se vincular a projetos de pesquisa, empreender e buscar oportunidades de carreira no exterior.
A International Data Corporation (IDC) prevê um crescimento de 10,6% no setor de TI no Brasil em 2022. Além disso, entre as tendências para o ano está o aumento na busca por Inteligência Artificial (IA), ambientes híbridos, IoT (Internet of Things) e atração e retenção de talentos. Não é novidade que as tecnologias estão em ascensão e cursar curso de TI pode ser a chance de ingressar em uma área em constante crescimento.
Conheça os cursos de Ciência de Dados e Inteligência Artificial e de Ciência da Computação da PUCRS, que estão com inscrições abertas até o dia 6 de junho para o Vestibular de Inverno 2022. Também é possível ingressar via Transferência e Ingresso Diplomado que estarão com inscrições abertas a partir de 16 de maio.
Além de ser um curso novo na Universidade, também é o primeiro bacharelado presencial da Região Sul. Ele surge do crescimento da demanda por profissionais especializados em Ciência de Dados ou em Inteligência Artificial. “Nós começamos a analisar o cenário da computação e das áreas afins e percebemos que existia uma lacuna entre mercado de trabalho e formação de profissionais”, comenta Daniel Callegari, coordenador do curso.
A ideia é formar profissionais que possam atuar nas mais variadas áreas. Muitas vezes, o imaginário criado em torno de quem trabalha com tecnologia é de alguém reservado, que trabalha isolado junto a um computador ou demais tecnologias. No entanto, isso não condiz com a realidade: a interdisciplinaridade é cada vez mais promovida no mercado de trabalho e diferentes profissões vão necessitar de um profissional especialista em TI, em uma atuação transversal. A resolução de problemas é uma das competências que estarão em alta no mercado nos próximos anos e ela é extremamente abordada no curso de Ciência de Dados e Inteligência Artificial.
“Análise de mídias sociais, de sentimentos (como uma marca está sendo percebida pelo público), de imagens para diagnósticos médicos e processamento de textos na área jurídica são algumas atuações possíveis para os graduados em Ciência de Dados e Inteligência Artificial, além disso, o profissional dessa área pode atuar em conjunto a setores que vêm crescendo muito no mercado de trabalho, como o agronegócio e a saúde”, exemplifica Callegari, que complementa:
“A ideia principal é ‘desvende os dados, transforme a humanidade’, que compreende em conseguir analisar dados de maneira aprofundada e compreender em que sentido eles podem auxiliar na tomada de decisões”
O curso tem uma base em matemática e estatística, aliado aos fundamentos da computação. No entanto, não se restringe a isso: “nós acreditamos na trajetória aberta, os estudantes podem escolher estudar nas áreas de domínio em que querem atuar, até mesmo pelas disciplinas eletivas ou através das certificações de estudo, que permitem o aluno a cursar matérias em diferentes áreas”, explica o professor.
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A HP e a PUCRS ofereceram este ano seis bolsas integrais para o curso de Ciência de Dados e Inteligência Artificial através do Projeto Gladys.
O Projeto auxilia pessoas com renda familiar inferior a três salários mínimos brutos por pessoa e que tenham cursado o Ensino Médio em instituições públicas ou privadas com bolsa integral.
Para conhecer mais sobre a iniciativa, visite o site do Projeto Gladys.
“Com um currículo moderno, renovado recentemente, o curso de Ciência da Computação é o mais tradicional na área e, também, o mais abrangente. O curso aborda desde os fundamentos teóricos da Computação até o desenvolvimento de inovações em campos como robótica, visão computacional, sistemas inteligentes, bioinformática, visualização de dados, criptografia e jogos”, explica o coordenador Alexandre Agustini, falando sobre essa outra possibilidade de curso em TI.
De acordo com o professor, a computação está extremamente presente na vida das pessoas, apesar de muitas vezes não percebemos o quanto utilizamos essas tecnologias. “A tendência é que cada vez mais a nossa vida seja impactada pelas tecnologias e a gente sequer perceba isso. As ligações telefônicas estão se tornando raras, mas utilizamos aplicativos de mensagens que envolvem um complexo sistema computacional. Na Medicina, a mesma coisa, temos diferentes aparelhos diagnósticos, ou seja, os utilizados na realização de exames, que utilizam complexos algoritmos computacionais. O profissional de Ciência da Computação é o que está na base dessas tecnologias, dando suporte a toda essa infraestrutura”, complementa.
Além disso, como conta Agustini, a pandemia expôs uma carência conhecida no mundo todo há anos, que é a demanda por profissionais de computação e expôs a necessidade de avanços na área de segurança na internet, a qual pode ser ampliada por esses trabalhadores. Isso tudo fez com que a sociedade percebesse sua vida é impactada por essas ferramentas, como os aplicativos de videochamadas para o trabalho remoto.
“Isso faz com que a sociedade perceba mais claramente o que é a computação e sua importância, o que é um muito bom para a área de TI”
Além desses dois, estão com as inscrições abertas para ingresso na graduação os cursos de Engenharia de Computação, Engenharia de Software e Sistemas de Informação. Todos também fazem parte do futuro da tecnologia e, como o professor Alexandre Agustini explica, trabalham em conjunto com os cursos aqui mencionados.
Essa é sua chance de entrar na Universidade ainda em 2022, manifestando interesse no Vestibular. Esses e os demais cursos da Escola Politécnica aceitam ainda transferência e ingresso de diplomado.
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Um sistema de Inteligência Artificial capaz de ler milhares de exames, prescrições médicas e textos clínicos em segundos. Com essa tecnologia, a NoHarm.ai auxilia profissionais de saúde da área de Farmácia Clínica Hospitalar na tomada de decisão, trazendo maior agilidade nos processos e segurança para os pacientes. Presente em mais de 30 hospitais de todo País, a startup sem fins lucrativos já impactou mais de 90 mil vidas através do cuidado com pacientes.
A NoHarm.ai ganhou vida a partir da pesquisa do estudante Henrique Dias no Programa de Pós-Graduação em Ciência da Computação da Escola Politécnica da PUCRS. Orientado pela professora Renata Vieira, o projeto Validação da Identificação de Eventos Adversos por Aprendizado de Máquina em Ambientes Reais foi o impulso para Henrique unir a pesquisa científica e o empreendedorismo. Por meio dos caminhos proporcionados pelo Track Startup, o projeto saiu da sala de aula e ganhou novos espaços. Atualmente, a startup está instalada no ecossistema do Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc).
“Realizar o doutorado na PUCRS foi essencial para a NoHarm se tornar um negócio de impacto social. A Universidade possui diversos programas que possibilitam empreender e permitem que estudantes possam se engajar no ecossistema de inovação”, conta o estudante.
A solução promovida pela startup foi pensada em conjunto com Ana Helena Ulbrich, farmacêutica do Grupo Hospitalar Conceição, e contou com a participação de diversos voluntários para o desenvolvimento do projeto.
A tecnologia com base em IA utilizada pela NoHarm atua a partir de dois algoritmos para automação da triagem farmacêutica. Enquanto um faz a priorização das prescrições fora do padrão, o outro trabalha na identificação de pacientes críticos. O sistema indica onde estão os potenciais erros de prescrição, aumentando a qualidade assistencial e a eficiência hospitalar.
Durante o doutorado, Henrique publicou 25 artigos científicos com foco no projeto. “Recebi muito incentivo da minha orientadora para realizar as publicações. A pesquisa científica agregou valor não só para a minha trajetória acadêmica, mas também contribuiu para aprimorar e validar a NoHarm, entregando ainda mais valor para a sociedade”, comenta.
Por três anos consecutivos, a pesquisa realizada por Henrique foi vencedora do Google Latin America Research Awards (Lara). A premiação tem como objetivo impulsionar a inovação e destacar projetos acadêmicos da América Latina que visam identificar e propor soluções tecnológicas para problemas reais do cotidiano das pessoas.
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“O Henrique chegou para o doutorado com o propósito de fazer uma pesquisa com contribuição social. Ele estudou métodos, adaptou e criou novas soluções, levando em consideração dados reais. O ecossistema da Universidade proporcionou condições para inovação e o Henrique teve habilidade para construir algo novo com contribuição social, como tinha intenção, desde o início”, conta a professora Renata Vieira, orientadora dos estudos.
Em junho, a NoHarm iniciou a atuação no Hospital São Lucas da PUCRS (HSL), e já atende 500 leitos na instituição. “O HSL sempre foi uma consequência natural do desenvolvimento desse projeto dentro da PUCRS. Nossa expectativa é trazer mais eficiência para o serviço de farmácia, avaliando 100% das prescrições no Hospital, oferecendo mais segurança para os pacientes”, conta Henrique Dias.
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A startup também participou do Rocket 2021, reality show promovido pela RPC, afiliada da Rede Globo no Paraná. Na sua terceira temporada, o programa teve 48 episódios durante seis semanas. Como a única representante gaúcha, das 50 startups do Brasil todo, a NoHarm ficou em 3º Lugar na Órbita Vida.
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Entre as premiações recebidas pela NoHarm.ai, está o destaque no Innovation Awards, promovido pela Grow+ e divulgado nesta terça-feira, 30 de novembro. A startup conquistou o 2º lugar na categoria Inovação Corporate, em colaboração com o Hospital Mãe de Deus. Com o uso da ferramenta, o HMD alcançou um índice de 93% das prescrições revisadas nas Unidades de Internação na primeira semana da Central de Avaliação de Prescrição.
Além da parceria com diferentes hospitais brasileiros, a NoHarm também já gerou conexões internacionais. Em novembro deste ano, Henrique representou o Tecnopuc no Web Summit 2021, em Lisboa, um dos maiores eventos de inovação do mundo. Entre os frutos da viagem, estão a aproximação com parques tecnológicos e ambientes de pesquisa de países como Portugal e Estônia.
“Temos uma tecnologia capaz de impactar vidas no mundo todo. Queremos estar conectados globalmente com a área da saúde, da inteligência artificial, e da economia de propósito. A participação no Web Summit, por meio do Tecnopuc, contribuiu para nos aproximar ainda mais desses tópicos”, conta Henrique.
A startup também está entre os projetos que integram o Navi, hub de inteligência artificial liderado pelo Parque Científico e Tecnológico da PUCRS e pela aceleradora Wisidea Ventures.
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De estruturas e fundações às linhas de código e sistemas, Gabriela Zorzo encontrou a realização profissional em uma escolha não tão óbvia no contexto da sua área de formação. Com a trajetória acadêmica aberta da PUCRS, que, de acordo com ela é como a educação para o futuro deve ser, Gabriela se apaixonou pela área de Ciência da Computação quando ainda estava cursando Engenharia Civil.
Hoje, quase na metade da sua segunda graduação, ela conta que se interessou pela computação quando cursou algumas disciplinas eletivas na área. Foi assim que a estudante decidiu unir os conhecimentos de ambos os campos de atuação para se tornar uma profissional mais completa:
“Eu acredito que cada vez mais o mercado esteja procurando profissionais multidisciplinares, com atuação em mais de uma área do conhecimento. As coisas estão avançando muito rápido, as áreas cada vez mais se comunicam entre si, e por isso é importante ter um conhecimento amplo”.
Gabriela também comenta que, se no seu trabalho alguém precisar desenvolver um programa para a Engenharia Civil, ela seria alguém com capacidade para isso, por ter ambos os conhecimentos: “Saber a parte técnica da programação, mas também entender o lado do usuário que vai utilizar esse serviço, é só um dos exemplos de como essa formação personalizada pode me ajudar profissionalmente”.
“Muita gente tem essa ideia de que a vida profissional começa depois que a gente sai da Universidade, mas não é bem assim”, conta a engenheira, sobre o porquê procura diversificar as suas experiências e vivenciar o mercado de trabalho ainda na formação. Para isso, ela explora diferentes opções, como as Certificações de Estudo, as disciplinas eletivas e a oportunidade de viver experiências internacionais.
A estudante conta que sempre quis estudar em outro país e a ideia ainda está nos seus planos. “Eu me inscrevi na Mobilidade Acadêmica no ano passado, fui selecionada para bolsa do Santander, e iria estudar na Alemanha, mas em função da pandemia da Covid-19 eu acabei não indo. Já estava tudo pronto, mas é algo que eu pretendo realizar durante essa graduação, pois quero ir até lá pessoalmente”, comenta.
Além disso, Gabriela diz que quer fazer alguma das Certificações na área da computação, como forma de complementar o currículo com temas de seu interesse, aproveitar como disciplinas eletivas e ainda ganhar mais um diferencial no currículo.
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A PUCRS vem implementando inovações curriculares progressivas, na perspectiva da Trajetória Acadêmica Aberta, explica Adriana Kampff, pró-reitora de Graduação e Educação Continuada. Além de uma formação sólida na área escolhida, os/as estudantes constroem caminhos únicos e autorais, como protagonistas da sua passagem pela Universidade, com frutos que serão colhidos para a vida pessoal e profissional:
“Formamos profissionais com um amplo repertório de competências técnicas e humanas, no jeito de compor suas escolhas formativas e, especialmente, nas atividades acadêmicas desenvolvidas. Essa formação é tecnicamente atualizada e, sobretudo, socialmente relevante e contextualizada, contribuindo para o entendimento dos desafios locais e globais, possibilitando a proposição de soluções inovadoras”.
Nesse sentido, Gabriela reforça que a graduação é momento ideal para aproveitar todas as oportunidades. “Para mim a PUCRS vai além de ser onde você vai para assistir às aulas. Conviver nesse Campus incrível, que não é apenas um espaço acadêmico, mas também nos conecta a startups e empresas, é um grande diferencial”, salienta.
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O mundo vai ser dominado por robôs como nos filmes futuristas? Provavelmente não. Mas não se pode negar que a tecnologia é cada vez mais presente e praticamente indispensável no dia a dia das pessoas. Na PUCRS são ofertados cinco cursos relacionados à área e com diferentes enfoques. Inscreva-se neste link para o Vestibular 2021 ou aproveite a sua nota do Enem para ingressar nos cursos de Ciência de Dados e Inteligência Artificial, Engenharia de Software, Ciência da Computação, Engenharia de Computação ou Sistemas de Informação.
A área segue em constante crescimento, sendo uma das principais apostas para as grandes carreiras das próximas gerações. Das 15 profissões emergentes em 2020 mapeadas em estudo realizado pelo LinkedIn no Brasil, nove estão diretamente relacionadas à Tecnologia da Informação.
Para ajudar você a entender melhor a diferença entre eles e escolher qual combina mais com o que você sonha para o seu futuro, confira destaques de cada curso:
O novo curso Ciência de Dados e Inteligência Artificial, primeiro presencial do Sul do Brasil na área, nasce em um ecossistema composto por ensino, pesquisa e inovação. Na era do Big Data, a informação é um dos ativos mais valiosos e sua importância só tende a aumentar.
A graduação conta com estrutura de pesquisa de ponta de relevância internacional com o Centro de Pesquisa, Ensino, Inovação em Ciência de Dados. Treine algoritmos de aprendizado de máquina e descubra novas áreas do conhecimento e oportunidades de negócio inovadoras.
Engenharia de Software é o curso para quem deseja trabalhar principalmente com desenvolvimento de software. Inovador em sua concepção, foi criado a partir de uma demanda da indústria regional e nacional que carece de profissionais com este perfil.
Focado em modelagem computacional e desenvolvimento de algoritmos para a solução de problemas complexos, o curso de Ciência da Computação aborda linguagens de programação, sistemas operacionais, redes e sistemas distribuídos, desenvolvimento de jogos e muito mais.
O foco do curso de Sistemas de Informação é analisar, desenvolver, integrar e gerenciar os sistemas e a infraestrutura de TI correspondente, em sintonia com as estratégias organizacionais. Possui nota máxima no Enade, ocupando a 1ª posição entre os cursos da Região Sul e a 1ª posição entre todas as instituições privadas do País.
No curso de Engenharia de Computação é trabalhado o desenvolvimento de computadores e suas aplicações e projetos de hardware e de software. Interage simultaneamente com sistemas eletrônicos (hardware), principalmente eletrônica digital, e programação de computadores (software).
Quer saber mais? Inscreva-se aqui para o Vestibular 2021 e venha descobrir com a gente novas formas de programar o futuro e mudar a vida das pessoas com a tecnologia.
Integrantes da Apple Developer Academy, localizada no Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc), se tornaram a primeira equipe brasileira a chegar à final do Reply Creative Challenge. A maratona de criatividade reuniu 70 países e mais de mil equipes que propuseram soluções em cinco categorias. “Ficamos em primeiro lugar na categoria Service Design, em que foram apresentados 89 projetos, e avançamos para a etapa final do evento com as equipes vencedoras das outras quatro categorias. Fomos o primeiro grupo brasileiro a estar na etapa final desse evento. No total, 1093 times participaram da maratona, com a submissão de 522 projetos”, explica Rovane Moura, alumni do curso de Ciência da Computação da Escola Politécnica e integrante do Apple Developer Academy.
Rovane conta que o objetivo da equipe era propor uma solução que auxiliasse os clientes de uma empresa alemã de varejo de itens domésticos e de construção. “O desafio era promover uma mudança de mindset sobre a dificuldade de projetos do-it-yourself (faça você mesmo), assim como possibilitar monetização de alguma forma”, comenta.
A solução desenvolvida pela equipe sediada no Tecnopuc, chamada Metiisto (artesão em Esperanto), foi uma plataforma/rede social/app onde os usuários poderiam explorar e descobrir diferentes projetos, comprar materiais e equipamentos organizados por projeto, obter suporte profissional e da comunidade, e compartilhar experiências/ imagens/comentários com outros usuários.
Além de Rovane, fazem parte da equipe da Apple Developer Academy Milena Pauli, Laura Pilz e Giovanna Tonello. Na etapa final, o grupo apresentou um pitch ao vivo, encerrando a participação no Reply Creative Challenge em terceiro lugar geral.
O alumni da Escola Politécnica destaca que a integração entre a Universidade, o Tecnopuc e a Apple Developer Academy forma um ambiente de aprendizado e crescimento. “Temos imenso apoio para desenvolver projetos e explorar diferentes possibilidades de carreira. É uma grande experiência de aprendizado mútuo, pela troca de conhecimento e pela experimentação”, aponta Rovane.
A Apple Developer Academy oferece capacitação para o desenvolvimento de aplicativos para os dispositivos da Apple. O programa é gratuito e aberto para acadêmicos de qualquer curso.
A iniciativa propõe uma série de desafios aplicados a questões do mundo real, de modo a estimular a capacidade criativa, conhecimento técnico e habilidades específicas na solução de problemas. O currículo engloba disciplinas de desenvolvimento de software, design, experiência do usuário e empreendedorismo. Todo esse conteúdo é preparado por profissionais altamente qualificados, sintonizados nas mais recentes novidades do crescente mercado de aplicativos.
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O professor do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Computação Rodrigo Barros foi um dos 23 jovens pesquisadores selecionados pela 3ª chamada pública de apoio à ciência do Instituto Serrapilheira. Os contemplados receberão até R$ 100 mil cada, para investir em seus projetos nas áreas de ciências naturais, ciência da computação e matemática.
O projeto de Barros, intitulado IA para o bem-estar social: construção de redes neurais justas, explicáveis, resistentes a fatores de confusão e com supervisão limitada foca em uma área específica de Inteligência Artificial (IA): a área de redes neurais (comumente chamada de deep learning, ou aprendizado profundo).
Redes neurais são sistemas de computação com nós interconectados que funcionam como os neurônios do cérebro humano. Usando algoritmos, elas podem reconhecer padrões escondidos e correlações em dados brutos, agrupá-los e classificá-los, e – com o tempo – aprender e melhorar continuamente.
O objetivo principal do projeto contemplado será verificar a possibilidade de se construir abordagens de redes neurais para problemas ligados ao bem-estar social. Saúde, educação e aquecimento global são temáticas que deverão ser abordadas durante a execução do projeto.
O projeto de Barros é ambicioso no sentido que tenta atacar as principais questões em aberto da área de redes neurais. Busca-se saber questões como desenvolver redes neurais robustas, como garantir que o modelo a partir de dados existentes apresente algum grau de fairness (justiça), como aprender como as redes neurais estão de fato aprendendo e como aprender sobre as bases de dados que possuam pouca quantidade de supervisão (anotação) por parte de seres humanos.
De acordo com o pesquisador, o foco central do projeto é o potencial impacto social que pode gerar. “Ao atacar os maiores desafios da área de redes neurais, buscaremos centralizar as soluções desenvolvidas para áreas como análise de imagens médicas de tórax para auxiliar na pandemia da Covid-19, bem como entender e aprender os principais fatores por trás de um dos maiores desafios da história da humanidade, que é o aquecimento global”, adiciona.
Com o valor recebido no edital, Rodrigo Barros conta que investirá em bolsas de doutorado e mestrado, com o objetivo de incentivar jovens talentos de seu grupo de pesquisa a trabalharem com alguns dos maiores desafios enfrentados na área. Além disso, um grupo de pesquisa de IA para o bem-estar social deve ser criado, com o objetivo de tornar a PUCRS uma referência na área.
Um projeto realizado dentro do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Computação (PPGCC), da Escola Politécnica, está trabalhando para compreender o impacto do contágio do coronavírus durante a movimentação de grandes populações. Para isso, a equipe envolvida na pesquisa desenvolve simuladores de dinâmicas populacionais. O primeiro estudo de caso, modelado em Porto Alegre, está em fase de experimentação com dados de teste e os primeiros resultados devem ser apresentados em breve.
Coordenado pela professora do PPGCC Soraia Musse, o projeto Dinâmica populacional e o impacto do contágio é um dos estudos focados em encontrar soluções para a pandemia financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (Fapergs). Além de Soraia, a equipe conta com um aluno de Iniciação Científica, dois alunos de mestrado e dois pós-doutores.
A professora conta que, desde sua tese de doutorado, defendida em 2000, trabalha com simulação de comportamento de pessoas (crowd simulation). “Também já havia orientado um aluno de doutorado que trabalhou com simulação de contágio há alguns anos. Quando começou a pandemia, focamos em simular comportamentos de grandes massas e populações de pessoas e integrar um modelo e contágio”, relata.
Para o desenvolvimento do primeiro estudo de caso do projeto, a equipe conta com dados públicos disponíveis em portais da prefeitura de Porto Alegre. Nesta fase, o objetivo é reunir e organizar essas informações, para que possam ser utilizadas nas simulações.
Segundo Soraia, os mestrandos envolvidos estão conseguindo relacionar o projeto as suas dissertações. André Antonitsch, por exemplo, desenvolveu um simulador de dinâmica populacional parametrizado, no qual as populações são criadas – bem como suas origens, destinos, características e localizações no espaço.
O aluno conta que trabalha com a professora Soraia Laboratório de Simulação de Humanos Virtuais (VHLab) desde 2017 pesquisando simulação de multidões. “Meu TCC foi nesta áream mas desejávamos explorar métodos de simulação de mais alto nível, como a simulação de grandes grupos de pessoas, por exemplo. Vimos no projeto relacionado à Covid-19 a oportunidade de explorar métodos de nível ainda maior”, relata. A partir disso, Antonitsch e a professora alteraram a dissertação do mestrando para a construção de um simulador apropriado para as dinâmicas populacionais de Porto Alegre dentro de um contexto de infecção e quarentena.
Soraia conta que a primeira versão do simulador está em finalização. Atualmente, ele está sendo testado, e a próxima fase será a de definir parâmetros para representar a cidade de Porto Alegre, a partir dos dados de seus bairros.
Segundo Antonitsch, essas técnicas de simulação permitem testar hipóteses de relaxamento ou acirramento na quarentena e analisar o impacto dessas medidas nas taxas de transmissão de doenças e do fluxo populacional. “O simulador servirá, por exemplo, como uma ferramenta de planejamento. No caso específico que estamos vivendo, nossa ideia é poder simular a cidade com regiões fechadas ou abertas, com diferentes níveis de distanciamento”, conclui Soraia.
Outro projeto desenvolvido por um aluno do PPGCC também está contribuindo para o enfrentamento da pandemia da Covid-19. A Noharm.ai, startup de Inteligência Artificial capaz de ler 800 medicamentos e analisar 500 mil prescrições em segundos, nasceu da pesquisa do doutorando Henrique Dias.
Parceira da Navi, hub de inteligência artificial localizado no Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc), a startup fechou uma parceria com o Centro de Inovação da Santa Casa e com o Hospital Mãe de Deus. Segundo a professora Renata Vieira, orientadora de Dias, o aluno sempre procurou associar sua pesquisa aos problemas reais enfrentados nos hospitais, procurando soluções que pudessem trazer diferenças positivas na área da gestão de eventos adversos. Saiba mais sobre essa iniciativa.
O Programa de Pós-Graduação em Ciência da Computação está com inscrições abertas para mestrado e doutorado. O PPG abrange seis linhas de pesquisa e prepara os estudantes para atuar tanto na academia, quanto no desenvolvimento de aplicações de alta complexidade e de conteúdo tecnológico relevante para grandes organizações. Interessados em ingressar ainda neste ano podem se inscrever até o dia 19 de junho. Neste edital, a entrega da documentação será feita online.