Foi liberado hoje o trânsito para veículos na nova ponte sobre o Arroio Dilúvio. A partir de um estudo do trânsito no local, o objetivo principal do projeto foi facilitar a circulação de veículos no sentido bairro-centro, resultando em uma redução expressiva das distâncias percorridas.
A obra faz parte de um acordo firmado entre a PUCRS e a Prefeitura Municipal de Porto Alegre que tem como objeto melhorar o fluxo de veículos e pedestres no entorno do Campus na Avenida Ipiranga. A ponte é alinhada à saída do Campus Norte, junto ao Prédio 81 (Parque Esportivo), dando acesso à pista centro-bairro, no sentido Porto Alegre-Viamão.
Em homenagem ao fundador da Universidade, a ponte leva o nome Irmão Afonso e faz parte de mais uma entrega da instituição à cidade, no ano em que completa 75 anos. A primeira ponte construída pela PUCRS sobre o Arroio Dilúvio foi inaugurada em 2019.
“A PUCRS é uma organização humana de natureza social e comunitária. Mais do que um lugar de ensino, é um local de aprendizagem para todos: estudantes, professores, corpo administrativo, pesquisadores e todas as pessoas que de algum modo são beneficiadas por nossas ações e serviços. A obra marca os 75 anos da PUCRS em entregas e geração de impacto social para Porto Alegre e para o Rio Grande do Sul. A Universidade continua sendo um lugar privilegiado para construir uma sociedade melhor, um lugar em que tudo o que fazemos deve impactar positivamente o desenvolvimento e a transformação da sociedade para melhor, a começar pelo nosso entorno e pela nossa comunidade local”, destaca o reitor da PUCRS, Ir. Evilázio Teixeira.
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Com comprimento total de 30,80 metros e largura de 14,20 metros, a ponte conta com três faixas para veículos (de 3,20 metros de largura cada), uma ciclovia (de 3m de largura) e um espaço para pedestres (de 1,60 metros de largura) protegido por guarda-corpos metálicos, garantindo a segurança de quem utiliza a ponte. Todos os espaços são divididos de maneira eficiente para facilitar o acesso, incentivando a mobilidade sustentável.
Como parte da obra, foram implantadas medidas de sinalização viária no local, incluindo sinaleiras, placas indicativas e pintura de faixas, proporcionando segurança e orientação clara para os usuários. A ponte conta ainda com iluminação por meio de postes equipados com luminárias de LED que garantem visibilidade adequada durante a noite.
Construída com concreto armado e utilizando o sistema de pré-moldagem das peças, o que garante eficiência e durabilidade, a classe da obra possui 45 toneladas, atendendo aos padrões de segurança e capacidade exigidos. As fundações da estrutura foram feitas com estacas metálicas, garantindo uma base sólida e resistente, que está sustentada por 10 vigas de concreto, assegurando a resistência necessária.
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Nesta quinta-feira, 28 de janeiro, o reitor da PUCRS, Irmão Evilázio Teixeira, recebeu a visita do secretário de Habitação e Regularização Fundiária de Porto Alegre, André Machado. O superintendente de Inovação e Desenvolvimento da Universidade e do Tecnopuc, Jorge Audy,o relações Institucionais da Reitoria, Solimar Amaro e o chefe do Gabinete, Alexander Goulart, também participaram do encontro realizado no Salão Nobre e que teve como tema o desenvolvimento de parcerias para melhorar as condições de habitação na cidade.
Machado entregou à Reitoria um documento solicitando a cooperação com pesquisas e dados para subsidiar decisões durante a sua gestão. “Não temos a estrutura que nos permita realizar essa pesquisa aprofundada. Com a excelência das pesquisas realizadas pela PUCRS, nosso pedido é para que possamos estreitas relações e, a partir disso, incentivarmos os estudos sobre a área de habitação e regularização fundiária em Porto Alegre nos diversos programas de pós-graduação da universidade, como Ciências Sociais, Ecologia, Educação, Psicologia, Serviço Social, entre outros”, ressaltou.
Outro ponto apontado pelo secretário municipal foi a revitalização do Arroio Dilúvio. O reitor reiterou o apoio da Universidade e destacou iniciativas em que a PUCRS já atua para revitalizar o local. “Precisamos melhorar não apenas a cidade, mas o mundo, pela inovação, pelo conhecimento, pela ciência e em todas as áreas possíveis. Somos parceiros na revitalização do Arroio e de tantos outros espaços porque o que fazemos deve prioritariamente impactar o desenvolvimento e a transformação, a começar pelo entorno da nossa Universidade e a comunidade local”, destacou o reitor.
Ao lembrar que, de forma pioneira, a PUCRS aderiu ao programa de adoção de verdes complementares da Prefeitura Municipal, ressaltou a intenção da Universidade em impactar positivamente as comunidades de Porto Alegre. “No espaço realizamos um novo paisagismo composto de mudas cultivadas no Campus. A ciclovia tem recuos para espaços de descanso, com a instalação de totens informativos e educativos que contribuem com a circulação no local, a segurança e a promoção da qualidade de vida”, ressaltou.
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Desenvolvido pelo Instituto do Meio Ambiente da PUCRS (IMA), o monitoramento permanente do Arroio Dilúvio é realizado desde junho deste ano de forma mensal em cinco pontos ao longo da Avenida Ipiranga, entre a Avenida Antônio de Carvalho e a foz com o Lago Guaíba. Após a coleta das amostras, a água é analisada pelo Laboratório de Processos Ambientais (LAPA), da Escola Politécnica da PUCRS, e pelo Centro de Pesquisa de Toxicologia e Farmacologia (INTOX), da Escola de Ciências da Saúde e da Vida. As análises possibilitam o diagnóstico da qualidade ambiental dentro do ecossistema do Arroio e podem servir como base para identificar quais as redes de drenagem que apresentam maior carga de poluição orgânica e que necessitariam de intervenções prioritárias.
Mau cheiro e morte de peixes
Na última quinta-feira, dia 5 de dezembro, um acúmulo de algas foi observado em um trecho final do Dilúvio na Avenida Ipiranga. De acordo com o diretor do IMA, o professor Nelson Ferreira Fontoura, este fenômeno acontece principalmente no verão pela falta de chuvas e diminuição do nível do Arroio, que causam a proliferação de algas sobre os sedimentos de fundo, as quais se desprendem em blocos na forma de placas flutuantes. Estas, expostas ao Sol e à dessecação, acabam se deteriorando, liberando o mau cheiro.
Outro acontecimento que chamou a atenção para as águas do Dilúvio foi o aparecimento de dezenas de peixes mortos. Os animais já tinham sido vistos na superfície em novembro e reapareceram no início deste mês. Segundo Fontoura, os estudos do IMA apontaram que a principal causa das mortes é a baixa concentração de oxigênio na água, que ocorreria especialmente nas madrugadas mais quentes. Além disso, ele ressalta que a poluição contribui para a degradação ambiental do ecossistema do Arroio.
“Identificamos, como já esperado, uma concentração muito elevada de coliformes fecais, os quais já estão presentes na Avenida Antônio de Carvalho, confirmando que já temos uma elevada carga de poluição orgânica vinda do bairro Agronomia e de Viamão. Temos também metais pesados, como mercúrio, zinco, cobre e níquel, que aparecem em concentrações elevadas nos sedimentos. Embora não tenhamos informação da origem dos mesmos, existe contribuição expressiva do desgaste de discos e pastilhas de freio de automóveis, que geram uma fuligem metálica que é lavada pela chuva e conduzida ao Dilúvio pelo sistema de drenagem urbana”, explica.
Recuperação ambiental
O monitoramento realizado pelo IMA propõe um diagnóstico a longo prazo sobre a evolução da qualidade ambiental do Arroio. Para Fontoura, a solução dos problemas recorrentes necessita de ações efetivas. “A resolução dos problemas ambientais do Dilúvio passa por profundas intervenções no sistema de drenagem urbana, com necessidade de separação total da rede de esgoto cloacal, que já sofre tratamento, da rede de esgoto pluvial, que drena para o Arroio”, aponta o professor.
Fontoura ainda destaca que a ocupação irregular do solo urbano em áreas de proteção ambiental junto aos arroios formadores do Dilúvio é um problema que contribui diretamente para a poluição do Arroio. “Esta população de baixa renda, que ampliou a ocupação de morros e encostas ao longo de muitos anos, não tem acesso à rede de esgoto, e o recolhimento de lixo não é o suficiente. Neste caso, o esgoto das residências e o lixo são lançados diretamente nos arroios, chegando ao Dilúvio. A solução deste problema vai exigir um plano de governo que ultrapasse uma única administração, pois serão necessários recursos da ordem de bilhões de reais e uma sucessão de administrações municipais comprometidas com este objetivo, até que se resolva definitivamente o passivo ambiental já instalado”, afirma.
Neste sábado e domingo, dias 30 e 31 de março, haverá o bloqueio parcial de três faixas da Avenida Ipiranga, em ambos os sentidos, em frente à PUCRS. O motivo são as obras da nova ponte de acesso ao Hospital São Lucas (HSL) e Instituto do Cérebro do RS (InsCer). A interrupção temporária ocorre, nos dois dias, das 5h da manhã às 18h.
Como alternativa, a comunidade acadêmica e demais moradores da região podem utilizar a Avenida Bento Gonçalves, entre a 3ª Perimetral (Av. Salvador França e Av. Aparício Borges) e a Rua Dr. Cristiano Fischer. Outra possibilidade é chegar ao Campus via Av. Protásio Alves, descendo a Rua Dr. Cristiano Fischer.
Anunciada no final de 2018, por meio de um termo de compromisso firmado com a Prefeitura Municipal de Porto Alegre, a PUCRS está construindo uma ponte em frente à Universidade, na Avenida Ipiranga. A proposta é melhorar o fluxo de veículos, ciclistas e pedestres. Com previsão de término no primeiro semestre de 2019, a obra em frente ao Museu de Ciências e Tecnologia (MCT-PUCRS) dará acesso direto ao estacionamento do HSL e InsCer, evitando que seja necessário o retorno junto à avenida Cristiano Fischer.
A ponte terá a extensão de 26,5 metros, com a largura de 13,6 metros. Serão três faixas de rolamento, uma de ciclovia e uma de passeio. Esse acesso está sendo construído em concreto armado por meio do sistema de pré-moldagem das peças. A ponte terá sinalização viária, sendo implantadas sinaleiras, placas e pintura de faixas.
Na semana do aniversário de 247 anos de Porto Alegre, a PUCRS anuncia diversas iniciativas que irão beneficiar a comunidade. Entre elas, está a revitalização de áreas verdes no trecho da Avenida Ipiranga entre a 3ª Perimetral (Rua Dr. Salvador França) e a Rua Professor Cristiano Fischer, com a proposta de valorizar essa importante região da cidade, atualmente em expansão. A Universidade oficializou nesta sexta-feira, dia 29 de março, a intenção de aderir, de forma pioneira, ao programa de adoção de verdes complementares da Prefeitura Municipal de Porto Alegre.
“Consideramos esse projeto como um verdadeiro presente da PUCRS para a cidade. Nosso propósito é gerar impacto social, promovendo conscientização e qualidade de vida, reforçando o nosso já tradicional papel de protagonistas em inovação e desenvolvimento, e valorizando a região onde estamos inseridos, que se torna cada vez mais relevante para a capital”, afirma o reitor da Universidade, Ir. Evilázio Teixeira.
Para o prefeito Nelson Marchezan, o projeto da PUCRS irá inspirar outras instituições e servirá de modelo para a Capital. “Esse projeto é um exemplo de paisagismo que vai servir de referência para a cidade, pela criatividade e beleza, e é também exemplo de cidadania e amadurecimento das nossas instituições”, destaca. A revitalização também inclui uma nova ponte que está sendo construída para melhorar o fluxo de trânsito e o acesso ao Hospital São Lucas (HSL) e ao Instituto do Cérebro do RS, e projetos de diagnóstico e monitoramento ambiental, além de um programa de revitalização da Bacia do Arroio Dilúvio.
O canteiro central da Avenida Ipiranga, entre a 3ª Perimetral (Rua Dr. Salvador França) e a Rua Professor Cristiano Fischer, será adotado pela PUCRS. O custo estimado para implantação da proposta será de aproximadamente R$ 200 mil.
Além de serviços básicos, como roçada, capina, varrição e pintura de meio-fio, a proposta da PUCRS prevê 11 mil metros quadrados de extensão de grama e 1.407 metros quadrados de um novo paisagismo, pintura e intervenção artística. Também pretende qualificar a ciclovia, construindo recuos para espaços de descanso e a instalação de totens informativos e educativos que contribuam com a circulação no local, segurança, e a promoção da qualidade de vida.
“A Avenida Ipiranga é uma das vias mais movimentadas da nossa cidade, por onde circulam milhares de veículos e pedestres diariamente. E a adoção desse espaço pretende não só qualificar o atendimento, mas incentivar o cuidado com a cidade, estimulando o sentimento de pertencimento das pessoas e das empresas com o patrimônio que é de todos nós”, disse o secretário municipal de Serviços Urbanos (SMSUrb), Ramiro Rosário.
Conforme o titular da pasta, o custo da prefeitura para manutenção de toda a Avenida Ipiranga é de mais de R$ 500 mil por ano. “Com a adoção dos locais, tal como ocorre em diversos municípios, o objetivo é desonerar os cofres públicos – realocando os recursos para áreas prioritárias à população, como saúde, mas também permitir que os cidadãos tenham acesso a locais que ofereçam maior conforto e acessibilidade. Mesmo que a atual gestão tenha revisado contratos para reduzir custos e otimizar os serviços, adotando, por exemplo, a sazonalidade da capina e roçada de vias – que permite realizá-las em intervalos de 45 dias no verão e 90 dias no inverno – a crise financeira enfrentada pelo município dificulta que tenhamos contratos prevendo uma frequência ainda maior dos serviços”, reforça Rosário.
Anunciada no final do ano passado, por meio de um termo de compromisso firmado com a Prefeitura, a PUCRS está construindo uma ponte em frente à Universidade, na Avenida Ipiranga. A proposta é melhorar o fluxo de veículos, ciclistas e pedestres. Com previsão de término no primeiro semestre de 2019, a obra em frente ao Museu de Ciências e Tecnologia (MCT-RS), dará acesso direto ao estacionamento do HSL e InsCer, evitando que seja necessário o retorno junto à avenida Cristiano Fischer.
A ponte terá a extensão de 26,5 metros, com a largura de 13,6 metros. Serão três faixas de rolamento, uma de ciclovia e uma de passeio. Esse acesso está sendo construído em concreto armado por meio do sistema de pré-moldagem das peças. A ponte terá sinalização viária, sendo implantadas sinaleiras, placas e pintura de faixas.
Ao longo de 9,4 quilômetros do eixo da Avenida Ipiranga, o Arroio Dilúvio recebe a drenagem de parte significativa das regiões central e leste da cidade de Porto Alegre. Embora o Programa Socioambiental tenha minorado significativamente o lançamento de efluentes domésticos por meio da intercepção da rede de esgoto cloacal, uma rede mista decorrente de ligações antigas ainda permanece comprometendo a qualidade de água lançada no Arroio. O lançamento de efluentes com elevada carga orgânica compromete a qualidade ambiental em sentido amplo, impactando de forma significativa, em especial a fauna de peixes.
Por meio do Instituto do Meio Ambiente (IMA) será identificado e quantificado as redes de drenagem pluvial com contaminações de natureza fecal que representam uma importante ferramenta para a gestão da bacia, permitindo otimizar a aplicação de recursos para o saneamento ambiental. Ainda, o monitoramento da qualidade da água ao longo do Arroio Dilúvio, assim como da comunidade de peixes junto à foz com o lago Guaíba, servem como importantes indicadores de qualidade ambiental, permitindo o acompanhamento da evolução deste ecossistema em avaliações de longo prazo.
O Programa de Revitalização da Bacia do Arroio Dilúvio: um futuro possível é uma parceria entre UFRGS, PUCRS e Prefeitura Municipal de Porto Alegre. Tomando como exemplo a revitalização do Arroio Cheong Gye Cheon, em Seul, na Coreia do Sul, o projeto visa promover uma maior inclusão da Bacia do Arroio Dilúvio ao cotidiano dos porto-alegrenses, como área de referência não só de preservação ambiental, mas também de lazer e qualidade de vida da população.
Agregando, junto aos esforços das Gestões Municipais de Porto Alegre e Viamão, as competências acadêmicas da UFRGS e da PUCRS, bem como a participação ativa da sociedade nesta iniciativa para a melhoria da cidade. Outra iniciativa que merece destaque é o projeto e instalação de armadilha de lixo financiado com recursos da própria Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), por meio do Programa de Pesquisa em Saneamento Básico (PROSAS).
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No dia em que completa 70 anos, a PUCRS anuncia projetos importantes com impacto nas áreas de saúde, mobilidade urbana e ensino para a comunidade universitária e para a sociedade. Todos os detalhes serão apresentados pelo reitor, Ir. Evilázio Teixeira, durante jantar comemorativo na noite desta sexta-feira, 9 de novembro, no Restaurante Panorama Gastronômico, no Campus da PUCRS.
“A PUCRS celebra 70 anos de importantes contribuições nas áreas de ensino, pesquisa, inovação e extensão. Renovamos o compromisso que temos com o desenvolvimento do Estado, anunciando novos e representativos legados à comunidade”, destaca o reitor.
História da PUCRS mostra o legado para a educação e os desafios do futuro
A escolha de celebrar as sete décadas de história presenteando a sociedade com iniciativas que geram transformações em áreas tão relevantes responde ao posicionamento da Universidade de buscar constantemente gerar inovação e desenvolvimento para a cidade, o Estado e o País.
O evento contará com a presença de cerca de 400 pessoas, entre autoridades, empresários, formadores de opinião e comunidade acadêmica. Informações detalhadas sobre as obras estarão disponíveis a partir das 21h, no Portal da Universidade.
Nesta sexta-feira, 9 de novembro, a programação alusiva ao 70º aniversário tem atrações culturais gratuitas e abertas ao público, no Campus e na 64ª Feira do Livro. Confira:
A programação completa das celebrações pode ser acessada em www.pucrs.br/70anos.