Nesta terça-feira, 9 de novembro, a PUCRS completa 73 anos. E a certeza que temos neste dia é que, após dois anos de desafios nada planejados, o mundo não continua o mesmo – nem a gente. Mas seguimos firmes, prontos para o que vier pela frente. 

Mesmo em um cenário incerto, tivemos muitos avanços e conquistas: inauguramos os novos laboratórios de Medicina e de Odontologia, implantamos um modelo de aula customizado para um momento delicado, levando em conta as particularidades de cada Escola e respeitando todos os protocolos de segurança. Sempre colocando a segurança e a saúde de nossos/as colaboradores/as e estudantes em primeiro lugar. 

Também reformulamos o Parque Esportivo, que ganhou uma nova identidade e mais destaque em toda a comunidade. Lançamos novos cursos, mantendo a tradição de inovar e levar o conhecimento adiante. E ainda tivemos um Open Campus muito especialque nos encheu de esperança para os próximos dias que se aproximam. 

É com essa esperança e gratidão que comemoramos nosso aniversário com todos/as que fazem parte da nossa comunidade acadêmica, e que são os/as grandes responsáveis por manter a PUCRS resiliente, perseverante, confiante e pronta para novos desafios. 

Missa irá marcar aniversário da PUCRS 

Para comemorar os 73 anos da Universidade, será celebrada uma missa nesta terça-feira, às 18h30, na Igreja Universitária Cristo Mestre. Todos/as estão convidados a acompanhar a atividade, que terá transmissão ao vivo pelo YouTube. Saiba mais e programe-se! 

Cultura para celebrar 

Ainda dentro das comemorações pelos 73 anos da PUCRS, a Universidade anuncia o nome do Mérito Cultural 2021: o ícone da música brasileira Alcione. A artista é uma das grandes referências da nossa cultura, especialmente por sua história com o samba. É cantora, compositora, multi-instrumentista e lançou mais de 30 álbuns de estúdio e nove ao vivo ao longo de sua trajetória artística. A Marrom, como é conhecida, acumula incontáveis feitos ao longo de seus quase 50 anos de carreira, e é considerada uma das maiores intérpretes da música popular brasileira. 

A entrega do prêmio será no dia 14/12, com transmissão pelo canal da PUCRS no YouTube. Ative o lembrete e acompanhe este grande momento!

Universidade: passado, presente e futuro

Irmão Evilázio Teixeira, reitor da PUCRS / Foto: Camila Cunha

Uma universidade deve ser distinguida pela forja ética do pensamento, composta de homens e mulheres que são responsáveis pela sociedade e estão dispostos a colocar seus talentos a serviço do bem comum. Em 9 de novembro de 1948, há 72 anos, foi constituída a Universidade Católica do Rio Grande do Sul; dois anos depois, com o reconhecimento do Vaticano, ganhou o título de Pontifícia.

Era a concretização de um sonho acalentado muitos anos antes. Foi no início da década de 30 que um grupo de educadores com sólida formação humanística, religiosa e técnica reuniu-se com o firme propósito de empreender algo inédito: cursos de Ensino Superior que atendessem às demandas da sociedade gaúcha. Sob a liderança do Irmão Afonso, esse grupo de pioneiros levou adiante o projeto.

Vivemos nestas duas primeiras décadas do século 21 um cenário de permanentes e aceleradas transformações econômicas, políticas, culturais e sociais. A pandemia da covid-19 trouxe ainda novos desafios em escala planetária. Mais do que nunca, as instituições de educação superior devem assumir o protagonismo frente às necessidades desse momento, atuando como impulsionadoras para o desenvolvimento de uma sociedade melhor, de uma humanidade mais fraterna.

Formar pessoas e profissionais competentes implica em educar indivíduos com aspirações infinitas, corações sensíveis, capazes de criativamente melhorar o mundo, do contrário, estaríamos graduando seres humanos míopes, numa espécie de lógica da eficiência, mas vivendo uma vida dividida; utilizando uma expressão de Max Weber: “Especialistas sem espírito e sensualistas sem coração”. Educação ligada com a vida tem a ver com aprender a viver melhor.

Aqui coloca-se o desafio de encontrar uma hermenêutica para o século 21 que seja capaz de nos propor uma nova gramática baseada na sabedoria. Esta “nova gramática” implica numa narrativa que seja também uma declaração de amor à vida em prol da construção de um futuro com mais plenitude.