Uma reunião virtual marcou o aniversário de dois anos de lançamento do app Adoção, desenvolvido por alunos da Escola Politécnica da PUCRS. Com o propósito de formar novas famílias e realizar sonhos, a plataforma já possibilitou a aproximação de 38 crianças e adolescentes do programa de acolhimento institucional gaúcho com possíveis adotantes. Os dados foram divulgados pelo Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul em seu portal oficial.
Os irmãos Kauany e Kauã, de 12 e 11 anos, foram os primeiros a serem adotados com a ajuda do aplicativo. Ambos participaram do encontro, assim como seus pais Marcelo Zatar e Suiany Meotti.
Um dos grandes problemas que dificultam a adoção é que os/as candidatos/as têm objetivos muito limitantes, como faixa etária, cor das crianças, número de irmãos, entre outros, conta o coordenador do projeto Eduardo Arruda, professor da Escola Politécnica e cientista da computação.
“No app nós retiramos essa possibilidade. É possível apenas organizar a ordem dos resultados com alguns critérios, mas todos os adolescentes também são incluídos”, explica Arruda. Ao assistir aos vídeos, ver as fotos ou ler as mensagens de cada criança, os futuros pais e mães se sensibilizam e, muitas vezes, percebem que a idade é apenas um número.
O portal oficial do TJ RS responde algumas das dúvidas mais frequentes dos interessados em adotar. Entre elas, o que é adoção, qual a preparação necessária para adotar, período de espera do processo, direitos das famílias, entre outras. Saiba mais aqui.
O sonho de fazer parte de uma família deixa de ser uma realidade distante na vida de diversas crianças do Rio Grande do Sul. Um ano após o lançamento do aplicativo Adoção do Tribunal de Justiça do RS (TJ RS), pelo menos nove crianças e adolescentes já foram adotados através da plataforma. Outras cinco estão em fase de aproximação e 12 em estágio de convivência com as novas famílias. Atualmente, mais de 3,2 mil pretendentes a pais e mães já estão cadastrados na ferramenta desenvolvida por alunos da Escola Politécnica da PUCRS, sob a coordenação do professor e cientista da computação Eduardo Arruda.
Arruda conta que a Escola Politécnica segue acompanhando a evolução dos resultados alcançados com o app, que, segundo ele, já atingiu o seu objetivo: ajudar crianças e adolescentes a terem uma família. “São vidas impactadas. Isso faz com que a gente tenha uma grande satisfação”, conta. Desde o seu lançamento, em agosto de 2018, o aplicativo de adoção já teve mais de 13 mil downloads para aparelhos Android e iOS.
Um dos grandes problemas que dificultam a adoção é que os candidatos têm objetivos muito limitantes, como faixa etária, cor das crianças, número de irmãos, entre outros, lembra Arruda. “No app nós retiramos essa possibilidade. É possível apenas organizar a ordem dos resultados com alguns critérios, mas todos os adolescentes também são exibidos”, explica. Ao assistir os vídeos, ver as fotos ou ler as mensagens de cada criança, os futuros pais e mães se sensibilizam e, muitas vezes, percebem que a idade é apenas um número.
Matheus Vaccaro, de 22 anos, foi um dos alunos que participaram da construção do aplicativo. Ele conta que o projeto influenciou também as suas decisões pessoais e, dois anos após ter se formado, decidiu seguir atuando na área de desenvolvimento de software para aparelhos mobile: “O projeto que a gente desenvolveu foi para uma cadeira, mas o mais legal é que a Universidade foca em ideias que têm um retorno importante para a comunidade”.
Durante o projeto, os participantes tiveram conversas e entrevistas com o a equipe do TJ para entender quais eram as necessidades do aplicativo. “Foi muito bom ter esse envolvimento desde o início”, destaca Vaccaro.
“O espírito do curso é assim, mão na massa”, conta Eduardo Arruda sobre o curso de Engenharia de Software, que prepara os alunos com toda a carga teórica para a prática com projetos, clientes e problemas reais ainda na formação. A Agência Experimental de Engenharia de Software (Ages) também fica aberta para novas ideias e desafios a cada semestre. Qualquer empresa, pública ou privada, que tenha atuação de impacto social pode procurar a agência para construir uma parceria ou projeto.
Além da coordenação do professor e da criação dos alunos, o projeto também contou com a ajuda da Agese da Apple Developer Academy, sediadas no Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc). A tecnologia como ferramenta de transformação: essa foi a ideia do time que trabalhou junto para impactar vidas e ajudar a formas novas famílias.
O portal oficial do TJ RS responde algumas das dúvidas mais frequentes dos interessados em adotar. Entre elas, o que é adoção, qual a preparação necessária para adotar, período de espera do processo, direitos das famílias, entre outras. Confira abaixo algumas delas:
Imagine uma ecografia na qual é possível ver o rosto do seu filho com total nitidez, ouvir a voz e assistir a um vídeo no qual ele fala sobre si. Imaginou? Essa tecnologia existe e está na palma da mão de milhares de futuros pais e mães que integram o Cadastro Nacional de Adoção (CNA). A inovação foi possível por meio de um aplicativo para smartphones desenvolvido na PUCRS.
Professores e estudantes se engajaram para garantir que crianças e adolescentes, residentes em abrigos e casas de passagem, encontrem um lar definitivo e o carinho de quem anseia por tornar real o sonho da maternidade e da paternidade. O nome do app, que incentiva pessoas habilitadas a conhecerem perfis alternativos aos mais procurados para adoção – de zero a três anos –, não poderia ser mais apropriado: Deixa o amor te surpreender.
Na elaboração do aplicativo, o professor Eduardo Arruda, da Escola Politécnica, testemunhou um engajamento dos alunos sem precedentes. “Pela primeira vez, em quase 25 anos de magistério na PUCRS, observei a emoção real sentida ao perceberem o impacto do que estavam fazendo e o quanto aquilo poderia representar para crianças, adolescentes e pais de coração”, expressa o docente.
Conheça mais sobre a história do aplicativo que ajuda a aproximar destinos neste link, na edição 188 da Revista PUCRS.
Emoção e esperança foram os sentimentos que embalaram a cerimônia de lançamento do Aplicativo Adoção, ocorrido na tarde desta sexta-feira, dia 10 de agosto, no auditório da Fundação Pão dos Pobres. A ferramenta, que busca aproximar possíveis pais e filhos do coração e incentivar a flexibilização dos perfis desejados, traz vídeos, fotos, desenhos, sonhos e expectativas de dezenas de crianças e adolescentes aptos a adoção no Rio Grande do Sul. Por outro lado, representa a oportunidade de pessoas já habilitadas e que aguardam na fila do Cadastro Nacional de Adoção (CNA) acabarem com a espera e se tornarem mães e pais.
As estatísticas revelam: o Rio Grande do Sul tem 620 crianças e adolescentes aguardando para serem adotados. É o terceiro estado do país em número de acolhidos. Por trás dos números, há rostos, sorrisos, sonhos e expectativas de jovens à espera de um lar. Na outra ponta, há 6,2 mil candidatos dispostos a formar famílias do coração. O encontro entre esses possíveis pais e filhos agora ficou mais fácil, através do Aplicativo Adoção. Lançado pelo Poder Judiciário do Rio Grande do Sul, em parceria com o Ministério Público Estadual e a PUCRS, o app busca dar forma ao sonho da adoção.
A cerimônia ocorreu no auditório da Fundação Pão dos Pobres, em Porto Alegre, e reuniu autoridades, profissionais da área da infância e juventude, instituições de acolhimento e muitos dos jovens que participam do aplicativo.
A pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação da PUCRS (Propesq), Carla Bonan, avaliou que essa iniciativa traduz a missão da Universidade de produzir e difundir conhecimento. A professor espera que a tecnologia transforme vidas de crianças e adolescentes e famílias.
Para o presidente do Tribunal de Justiça, Carlos Eduardo Zietlow Duro, o aplicativo oportunizará às famílias candidatas conhecer melhor as crianças, o que pode levar a uma flexibilização dos perfis dos adotados. O magistrado saudou a parceria entre Judiciário, Ministério Público e PUCRS pelo uso da tecnologia no atendimento de uma causa social.
Segundo a corregedora-geral da Justiça, Denise Oliveira Cezar, nesta sexta-feira, primeiro dia do lançamento, houve cerca de 1 mil downloads do aplicativo, 83 habilitados visualizaram as crianças e jovens três já manifestaram desejo concreto de adotar. Para a magistrada, a campanha já pode ser considerada bem-sucedida pela exposição que alcançou na mídia, mas acredita que o objetivo final será atingido, “porque os candidatos irão ver o brilho nos olhos, o sorriso, uma declaração das crianças, gestos que mudam a realidade”.
A ferramenta, disponível na versão Android e a partir de segunda-feira na iOS, pode ser baixada na loja da Google Play e na próxima semana na Apple Store. Com o app, as famílias que estão no Cadastro Nacional de Adoção (CNA) conhecerão detalhes das crianças e dos adolescentes, que contam, em vídeos, um pouco mais sobre eles. Hoje, no Projeto Busca-Se(R), da Coordenadoria da Infância e Juventude do RS, só é possível ter acesso a dados básicos como nome, idade, sexo, raça, condições de saúde e situação jurídica, disponibilizados em uma planilha no site da Infância e Juventude do TJRS.
As informações e imagens estão armazenadas em uma área de acesso restrito, cujo conteúdo estará disponível apenas às pessoas habilitadas à adoção, mediante cadastro e solicitação de acesso, que será fornecido pelo Poder Judiciário. O público em geral também poderá baixar o app, mas só terá acesso a informações básicas adoção, sem identificação dos jovens cadastrados no aplicativo.
O protótipo do aplicativo foi projetado pelos professores da Apple Developer Academy da PUCRS e desenvolvido por alunos do curso de Engenharia de Software, da Escola Politécnica da PUCRS, sob a orientação de professores, ambos vinculados à Agência Experimental de Engenharia de Software. Durante o ano de 2017, os universitários trabalharam na elaboração da ferramenta. Em algumas aulas, houve a troca de informações com magistrados e servidores da infância e juventude, da comunicação e da informática do TJRS. No final do ano passado, a PUCRS entregou a versão inicial do app.
Ao longo do primeiro semestre de 2018, a Direção de Informática e Tecnologia da Informação e Comunicação (DITIC) do TJRS realizou ajustes, adaptações e integrações da ferramenta. Já a identidade visual do app foi elaborada pela Unidade de Imprensa do TJRS. A iniciativa também conta com a parceria do Ministério Público Estadual, que fiscalizará as ações dos usuários quando do acesso do aplicativo e contribuirá com o conteúdo informativo.
Nesta terça-feira (19), às 16h, Poder Judiciário do Rio Grande do Sul, PUCRS e Ministério Público Estadual assinarão convênio para o desenvolvimento de um aplicativo de celular que possibilitará que os candidatos habilitados à adoção tenham acesso às informações de crianças e adolescentes aptos à adoção no Estado. A cerimônia será realizada no gabinete do Presidente do Tribunal de Justiça do RS, Desembargador Luiz Felipe Silveira Difini, no 13° andar do prédio do Corte (Av. Borges de Medeiros, 1565, Porto Alegre).
O aplicativo foi inicialmente projetado pelos professores da Apple Developer Academy da PUCRS e está sendo desenvolvido por alunos da Faculdade de Informática, sob a orientação de professores, vinculados à Agência Experimental de Engenharia de Software.