No dia 7 de dezembro, às 12h, a convite da Liga Acadêmica de Saúde e Espiritualidade, a Escola de Medicina da PUCRS recebe o cientista e professor titular de física e astronomia no Dartmouth College, Marcelo Gleiser, para uma palestra online. O encontro que tem como tema Interfaces entre a Ciência e a Espiritualidade será aberto ao público e transmitido ao vivo pelo canal da PUCRS no YouTube.

Um dos intelectuais públicos de maior impacto no pensamento contemporâneo brasileiro e mundial, Gleiser pesquisa a origem das complexas estruturas da natureza para descobrir o sentido do mundo e nosso lugar no grande esquema das coisas. Vencedor de três prêmios Jabuti, é internacionalmente reconhecido por suas obras e no meio acadêmico por ser também um divulgador da ciência, mostrando como as mais complexas teorias estão interligadas ao cotidiano de todos nós.

Em O fim da terra e do céu – O apocalipse na ciência e na religião, ele aponta de que maneira as ideias sobre um possível fim inspiram não apenas a pesquisa científica e as religiões, mas também a literatura, a arte e o cinema. O livro é uma homenagem à imaginação e à criatividade da humanidade. Em entrevista ao Portal da PUCRS, Gleiser respondeu questões sobre espiritualidade e ciência. Confira:

Como a ciência e a espiritualidade impactam nas atividades da profissão de Medicina?  

A ciência é claramente essencial na medicina. Praticamente todos os grandes avanços no tratamento e prevenção de doenças são produto de pesquisas e descobertas científicas. Vemos isso agora de forma acentuada durante a pandemia, visto que a esperança do fim está diretamente ligada com a produção de uma vacina eficiente. Quanto à espiritualidade, depende de como vemos o termo. Se entendemos por espiritualidade o estar bem consigo e com o mundo à sua volta, ter uma sensação de bem-estar e de pertencer a uma comunidade, é fundamental. Afinal, o corpo só está bem quando estamos bem com um todo.

Você comenta que existe muito mais para além da visão limitada de realidade que conhecemos. As pessoas estão prontas para um conhecimento mais profundo sobre a vida?  

Sem dúvida. Acho que as pessoas precisam de um conhecimento mais profundo sobre a vida; só assim evitamos dispersá-la, vivendo cada dia sem um rumo ou objetivo maior. A questão que cada um deve se perguntar é: por que você acorda todos os dias? Qual sua missão na vida? Ampliar os horizontes é saber viver bem.

Como é possível tornar esses conhecimentos mais populares, aproximando da realidade das pessoas?

Através de conversas como essa que vamos ter, da exploração de novos horizontes com amigos ou sozinhos, por meio de leituras com conteúdo que tenha credibilidade e que não espalhe ilusões fáceis. A realização só vem com muito suor.

De certa forma, a ciência permite que ampliemos a nossa visão da realidade, utilizando uma série de instrumentos. Quais serão essas ferramentas no futuro?

Existem muitas, mas acho que duas coisas vão dominar a instrumentação do futuro: a automação cada vez maior—robôs e computadores cada vez mais autônomos que farão serviços e tarefas complexas de forma mais eficiente do que humanos; e a miniaturização, em particular a nanotecnologia, que trará grandes avanços na medicina. Mas para isso, as pessoas têm que se preparar, e as universidades e cursos preparatórios têm que se adaptar a essa nova realidade. Eventualmente, acho que teremos uma espécie de aliança entre corpo e tecnologia, ampliando nossa capacidade física e mental.

No artigo A Ciência pode nos ensinar alguma coisa sobre como viver? (em inglês) para a National Public Radio (NPR), da qual é colunista, Marcelo mostra sua habilidade em unir o universo dentro e fora de nós. Ele também publica conteúdos em seu canal no YouTube.

A Liga Acadêmica de Saúde e Espiritualidade da PUCRS 

Fundada com o intuito de dialogar sobre uma abordagem mais integrada da saúde humana, busca contemplar os aspectos filosóficos da espiritualidade, assim como os desfechos positivos e negativos da religiosidade no enfrentamento das doenças e adversidades vivenciadas pelos pacientes. Além disso, promove a desconstrução de uma ambivalência histórica de que ciência e fé são fenômenos dicotômicos, abrindo espaço para uma discussão construtivista, agregadora e solidária no meio acadêmico. É composta por diretores docentes e graduandos coordenadores discentes, dos cursos de Medicina e Psicologia. Além disso, conta com 30 ligantes da área da Saúde, formando um espaço de discussão multiprofissional.

Convidado especial 

Marcelo Gleiser, carioca, é um cientista de renome internacional, professor titular de física e astronomia no Dartmouth College, doutorado pelo King’s College de Londres em 1986. É autor de mais de 100 artigos especializados e milhares de ensaios, publicados desde o New York Times à revistas infantis. Detentor do Presidential Faculty Fellows Award, dado pelo então presidente Bill Clinton, conselheiro da Sociedade Americana de Física, vencedor de três prêmios Jabuti, é autor de 14 livros com traduções em 15 línguas.

Fundou e dirige o Instituto de Engajamento Interdisciplinar do Dartmouth College. Em 2019, foi o primeiro latino-americano a vencer o Prêmio Templeton, um dos mais prestigiosos do mundo, honra que divide com Madre Teresa, Dalai Lama, Desmond Tutu, Aleksandr Solzhenitsyn, e os cientistas Freeman Dyson, Martin Rees, e outros líderes religiosos e intelectuais.

Celso Corsetti, Ir. Evilázio Teixeira e Raul Karl / Foto: Michelle Tarasconi Gil

Celso Corsetti, Ir. Evilázio Teixeira e Raul Karl / Foto: Michelle Tarasconi Gil

No dia 9 de janeiro, o reitor da PUCRS, Ir. Evilázio Teixeira, recebeu dois alumni do curso de Engenharia Mecânica. Raul Alexandre Karl e Celso Corsetti estiveram na Universidade para agradecer o evento realizado em 7 de dezembro de 2019 para celebrar os 50 anos de formatura de sua turma.

Em carta entregue ao reitor, em nome da turma de diplomados, os alumni disseram que o reencontro da turma foi um momento de “agradecimento a Deus, aos professores que tivemos, ao grande educador Ir. José Otão e, em especial, a esta Universidade que nos acolheu há 55 anos como estudantes, foi decisiva na realização do nosso sonho ao completarmos a graduação como Engenheiros Mecânicos em 1969 e nos recebeu de braços abertos em 2019 ao completarmos 50 anos de formatura”. Na época, eles foram alunos de Ir. José Otão, então reitor da PUCRS.

Durante a visita, Corsetti revelou que, ao ver os avanços pelos quais a Universidade passou nestes 50 anos, ficou ainda mais orgulhoso de ter estudado na PUCRS. “Meu filho se formou aqui em Engenharia Civil, mas, quando vim para sua formatura, não vi tudo o que tinha mudado. Agora fiquei muito impressionado e contente de ver a evolução”, conta.

Os dois alumni seguem atuando na área em que se graduaram. Karl também cursou Administração na PUCRS, concluindo a segunda graduação em 1975. “Quando me formei, abri meu próprio negócio na área de engenharia. Ainda hoje trabalho com vendas, projetos, consultoria e manutenção de equipamentos, principalmente na área de laboratórios”, conta.

Turma de 1969 ainda mantém contato

Segundo Corsetti e Karl, os ex-colegas de turma seguem se encontrando anualmente. Recentemente, inclusive, conseguiram se reunir duas vezes no mesmo ano. Eles relataram que, quando disseram que queriam realizar o encontro dos 50 anos de formatura, ficaram felizes de ver a Universidade receptiva e envolvida na organização do evento. A celebração contou com missa, entrega de diplomas comemorativos e Cartão de Alumni e visita ao prédio da Engenharia, além de almoço comemorativo com os familiares dos alumni.

A Rede Alumni

Para conectar seus mais de 160 mil diplomados, a PUCRS conta com a Rede Alumni. A partir de ações de relacionamento, como os reencontros de turma, a Universidade busca acolher e reaproximar seus ex-alunos, proporcionando integração e incentivo para a formação e atualização contínua do conhecimento, além dos diversos benefícios oferecidos aos egressos. Para informações e para fazer o Cartão PUCRS Alumni, que garante esses benefícios, diplomados podem fazer ou atualizar seu cadastro pelo site ou, pessoalmente, na sala 105 do Living 360º, de segunda a sexta-feira, das 8h30min às 12h e das 13h às 18h15min.

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Foto: Camila Cunha

No final dos anos 1950, a União Soviética largou na frente na corrida espacial. A nave Sputnik 1, em 1957, foi a primeira a entrar em órbita. O primeiro homem no espaço voou em 1961, e a primeira mulher, em 1963. Inicialmente, o destino era bem próximo: orbitar o nosso planeta, a 500 quilômetros de altura. Pouco, se pensarmos que isso equivale mais ou menos a um centímetro de altura sobre um globo escolar, mas muito se pensarmos nos desafios que isso implicava: a enorme energia para subir, o controle do foguete (praticamente uma bomba), os desconhecidos efeitos sobre o corpo humano e a perigosa reentrada na atmosfera.

Em 1962, tentando virar o jogo dos voos orbitais, o presidente norte-americano John F. Kennedy cria o projeto Apollo e faz seu famoso discurso prometendo chegar à Lua, a 400 mil quilômetros, ainda naquela década. Constituindo-se em grande empreendimento científico, não é possível reduzir o projeto à missão conduzida pelos astronautas Neil Armstrong, Buzz Aldrin e Michael Collins. Este e os voos seguintes, até a Apollo 17, eram a culminância de uma década de esforços, avanço e também de heroísmo, inclusive com mortes sem sequer sair do chão, como foi o caso da Apollo 1.

Assim, não sem dificuldades e depois de missões que circundaram a Lua (a Apollo 8 foi a primeira), em 20 de julho de 1969 o projeto alcançou o salto certeiro a um alvo quase mil vezes mais distante do que os voos orbitais desde a Terra.

Entretanto, nesses 50 anos, o avanço em termos de consciência espacial infelizmente parece ter sido menor. As versões céticas do pouso na Lua seguem presentes. Talvez estejamos até retrocedendo, haja vista as recentes discussões sobre a forma da Terra. Uma pesquisa recente do Datafolha mostrou que 11 milhões de brasileiros acreditariam que a Terra é plana.

Nesse sentido, talvez devêssemos comemorar fortemente também o feito da primeira circunavegação da Terra que agora em agosto completa 500 anos. Em 1519 ocorreu a partida da frota espanhola a mando de Fernão de Magalhães dos molhes de Sevilha que, andando sempre para oeste, retornou ao mesmo lugar, confirmando a esfericidade do nosso planeta. O retorno, três anos depois de uma só nau com 20 homens e sem Fernão, que morreu no caminho, mostra os desafios daquela também marcante aventura humana.

Voltando (ou indo) à Lua, no final dos anos 1970 as fontes de informação eram o jornal e o rádio. A TV engatinhava. O pouso foi um dos primeiros eventos transmitidos ao vivo via satélite. Assim, era natural haver certa desconfiança. O grau de escolarização geral era pequeno.

Logo depois, tal como aconteceu em muitos outros lugares, em Porto Alegre, milhares de estudantes foram ao Auditório Araújo Vianna ver uma das pedras da Lua. Embora tenhamos de admitir que uma pequena pedra de poucos gramas possa não ser muito convincente, esses pedaços presenteados pelo governo norte-americano a outros países, como o Brasil, também pretendiam ser uma prova da longa e inusitada jornada, além de servirem de propaganda da vitória americana na corrida à Lua. Felizmente, os pesquisadores não perdem muito tempo com esses debates, se é que assim podemos denominá-los. Quase 400 quilogramas de pedra foram trazidos pelas missões Apollo e elas, ainda hoje, são estudadas para entender melhor o nosso satélite.

Além disso, mesmo antes dos voos espaciais, os voos mentais já eram ousados. A ideia copernicana de que não somos o centro do Sistema Solar, embora comprovada apenas 200 anos depois, já tem quase cinco séculos. E a visão de que o Sol é só mais uma entre incontáveis estrelas agrupadas na Via Láctea, a qual, por sua vez, é apenas uma entre incontáveis galáxias, já tem bem mais de 50 anos.

Sim, fomos à Lua! O salto dado pela humanidade foi enorme e seu legado ainda se faz presente principalmente na atual sociedade tecnológica. Nesta semana, estamos celebrando os 50 anos de uma história que começa quando o desejo do homem era imitar os pássaros e que hoje ultrapassa os limites antes não imaginados.

Depois de tantas sondas e robôs lançados aos confins do Sistema Solar, pode-se dizer que o “pequeno passo” proveu seu “salto gigante”. Agora, outro salto tripulado se avizinha: um voo para Marte. A distância total é bem mais que mil vezes do que o salto dos voos orbitais à chegada na Lua. No espaço não se anda em linha reta. Até Marte os quilômetros são contados às dezenas de milhões. Os filmes de ficção científica já estão lá. Nós, do observatório astronômico da PUCRS, esperamos poder acompanhar mais essa real aventura humana.

Monsenhor Urbano Zilles foi conferencista na celebração do cinquentenário da Teologia

Monsenhor Urbano Zilles foi conferencista na celebração do cinquentenário da Teologia / Foto: Camila Cunha

Há 50 anos, no mês de março de 1969, ingressava na PUCRS a primeira turma do então Instituto de Teologia e Ciências Religiosas. Na celebração do seu cinquentenário, agora integrada à Escola de Humanidades, a Teologia conta com cursos de Graduação e de Pós-Graduação, nos níveis de mestrado e doutorado, com mais de 1.000 egressos. Para marcar a data, foi organizada uma programação especial na manhã nesta terça-feira, 12 de março, com relatos de memória, conferência com o monsenhor Urbano Zilles, missa em ação de graças e almoço de confraternização, na Paróquia São Judas Tadeu, próxima ao Campus.

Com a presença do arcebispo emérito de Porto Alegre e ex-professor do curso de Teologia Dom Dadeus Grings e do arcebispo metropolitano de Porto Alegre e chanceler da PUCRS, Dom Jaime Spengler, além de alunos e do corpo docente, a abertura das atividades ocorreu no auditório do prédio 9. Na primeira apresentação, com o título Breve memória da história da Teologia na PUCRS, o professor Geraldo Borges Hackmann expôs a evolução do curso. Lembrou que os movimentos sociais de 1968 ao redor do mundo repercutiram na Igreja, motivando os bispos locais a retirarem a formação de sacerdotes do Seminário de Viamão (RS),  trazendo para a Universidade, também aberta a leigos. “Os bispos assumiram o compromisso de enviar todos os seminaristas para a PUCRS”, destacou, realidade que se manteve até os anos 1980, quando começaram a surgir outras Faculdades no interior do Estado.

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Professor Geraldo Hackmann recuperou as memórias do curso / Foto: Camila Cunha

A Teologia da PUCRS foi pioneira no Brasil a ser visitada oficialmente pelo Ministério da Educação e a conquistar o reconhecimento de curso universitário, em 2002. O primeiro reconhecimento, por decreto presidencial, havia sido obtido em 1970. Neste mesmo ano, foi criada a Revista Teocomunicação, pelo Diretório Acadêmico da Teologia, mantida até os dias atuais, pelo curso. Entre os fatos históricos, em 1997, teve início o Mestrado em Teologia; em 2010 houve a afiliação à Pontifícia Universidade Lateranense, em Roma; e, em 2016, começou o curso de Doutorado.

Monsenhor Urbano Zilles, conferencista do evento, integrou o corpo docente do curso, foi pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da PUCRS e é professor emérito pela Universidade. Com o tema História da Teologia Cristã, ele resgatou aspectos como a origem do termo Teologia, afirmando que não é católico ou cristão, mas, sim, provém dos filósofos gregos para contrapor o discurso metafísico dos deuses. “Teologia tornou-se sinônimo de filosofia primeira, de metafísica”, afirmou. Na Idade Média, passou-se a falar da Teologia como explicação racional da fé. “Se a fé vem de ouvir a palavra de Deus, a Teologia Cristã está em sua base”, mencionou o monsenhor. “O mistério se reconhece, se aceita e se respeita. O mistério está em Deus. A fé, a esperança e o amor circulam nesse nível. Não requerem prova científica”, complementou.

De acordo com o professor emérito, no século 12, passou a se desenvolver a Teologia Crítica no ambiente das universidades, tratando dos grandes problemas da época. Foi considerada a “rainha das ciências”. Traçando um paralelo com os tempos atuais, Zilles disse que “a Teologia deve falar das coisas importantes para a nossa vida, dos fiéis, no dia a dia”. Ele acrescenta que o discurso acadêmico deve ser diferente do episcopado, e que “o teólogo deve buscar a plausabilidade racional”. Por fim, destacou que há espaço para uma pluralidade de teologias, e que esta ciência “tem uma missão linda de unir os cristãos para entender o que nos une”, concluiu.

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Primeira área de exposições, em 1967, no prédio 10 do Campus
Foto: Acervo PUCRS

Em 2017, o Museu de Ciências e Tecnologia (MCT) completa 50 anos, cumprindo papel fundamental na popularização do conhecimento da ciência. E como isso aconteceu? Aproximando pesquisas, inovações e descobertas do nosso cotidiano. Para expor algumas das suas diversas possibilidades, selecionamos 50 fatos e curiosidades que fazem dele uma atração cultural reconhecida e admirada no Brasil e no exterior.

A diretora, Melissa Simões Pires, sintetiza o significado desse espaço acadêmico e turístico de características únicas: “O Museu é um lugar diferente. Ensinar e aprender nesse ambiente lúdico, estimulante e interativo, torna-se uma experiência marcante. Todo o conhecimento gerado e preservado é compartilhado com a sociedade por meio das nossas exposições, que valorizam a participação do visitante, fazendo com que ele seja protagonista de seu próprio aprendizado”.

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Marcas da Evolução, atualmente em exposição
Foto: Camila Cunha/PUCRS

O guia dessa exploração científico-histórico-tecnológica tem cinco rotas:
Exposição e coleção de equipamentos;
Coleções científicas;
Educação/Ensino;
Relacionamento com a Comunidade; e
MCT: conexões e destaques no Brasil e no Mundo.

Embarque nesse passeio acessando o texto completo na edição 185 da Revista PUCRS.

Evento Café com Memórias, Relações Públicas, 50 anosNesta terça-feira, 13 de junho, às 9h, a turma do 5° semestre (manhã) do curso de Relações Públicas da Faculdade de Comunicação Social (Famecos) promove o evento Café com Memórias. Constituída por um café da manhã com debates, a proposta é gerar visibilidade ao curso e mostrar a relevância da profissão, reunindo ex-alunos e profissionais da área formados na Famecos. Os debates têm como tema o passado, o presente e o futuro das Relações Públicas e da comunicação. No final do encontro, será feita uma cápsula do tempo com registros e depoimentos dos convidados para gerações futuras.

Coordenada pela professora Ana Baseggio, a atividade foi organizada pelos alunos da disciplina de Planejamento e Produção de Eventos, em homenagem aos 50 anos do curso. “O evento une duas questões importantes: a prática concreta dos alunos, que estão aprendendo além da teoria, e a comemoração ao cinquentenário do curso de Relações Públicas”, afirma Ana.

Palestra 50 Anos de Relações PúblicasNo dia 26 de maio, a Faculdade de Comunicação Social (Famecos) da PUCRS promove uma palestra que discute o tema Comunicação e Relacionamento em Tempos de Globalização, voltado à comunicação e à política do BRICS. Ministrado pelo comunicador Jean-Baptiste Houriez, o evento faz parte das ações comemorativas aos 50 anos do curso de Relações Públicas da Universidade.

A atividade ocorre no auditório do prédio 7, é aberta ao público e conta como horas complementares aos alunos da PUCRS. Interessados em participar podem contribuir com 1kg de alimento não-perecível, que vale como ingresso à palestra. As doações serão destinadas ao Centro de Pastoral e Solidariedade PUCRS. As vagas são limitadas.

Houriez graduou-se em Comunicação pelo Institut International de Communication de Paris e é pós-graduado pela PUCRS em Planejamento da Comunicação e Gestão de Crise de Imagem. Atuou como assessor de imprensa em eleições na França e no Brasil. Atualmente, faz mestrado em Ciências Políticas e pós-graduação em Estudos de Segurança, com especialização em Relações Supranacionais e no BRICS, na Mumbai University, na Índia.

Entrada da Famecos

Foto: Arquivo – Ascom/PUCRS

A Faculdade de Comunicação Social da PUCRS (Famecos) promove nesta quarta-feira, 19 de abril, uma aula inaugural em comemoração aos 50 anos do curso de Relações Públicas (RP). O tema As Relações Públicas: Novas Conexões, Novas Experiências, Novas Emoções – Novas Relações entre Organizações e Públicos será debatido por dois profissionais que atuam no mercado de trabalho, Daniela Kraemer e Paulo Dytz. O evento ocorre às 20h, no auditório da Famecos, no prédio 7 do Campus (avenida Ipiranga, 6681 – Porto Alegre). Interessados em participar podem contribuir com 1 quilo de alimento não-perecível. As doações serão destinadas ao Centro da Pastoral e Solidariedade da Universidade. As vagas são limitadas.

Daniela Kraemer tem pós-graduação em Marketing e Gestão Empresarial e hoje é gerente de Relações Públicas e Governamentais na General Motors Brasil (GM). Paulo Dytz desenvolveu o lado empreendedor da profissão. O relações públicas trabalha com produção de áudio há mais de 15 anos e foi cofundador da empresa Sound Thinkers, da qual, hoje, é CEO. Na segunda parte da Aula, a coordenadora do curso de Relações Públicas, Ana Baseggio, apresenta a programação 2017, com as diversas atividades que marcam o cinquentenário do curso mais antigo do Brasil.

Entrada da Famecos

Foto: Arquivo – Ascom/PUCRS

No ano em que comemora 50 anos, a Faculdade de Comunicação Social da PUCRS (Famecos) será homenageada pelo Prêmio Press. Nesta terça-feira, 22 de novembro, a Faculdade receberá o Troféu Sistema Fiergs Homenagem Especial pelo seu meio século de fundação, período em que formou mais de cinco mil jornalistas. O Troféu também homenageará Antoninho Gonzalez, que foi professor e diretor da Famecos por várias décadas, e cuja morte completou 20 anos em 2016. Além disso, três estudantes concorrem na categoria Estagiário de Jornalismo do Ano – Troféu Ciee-RS. Catharina Signorini está no 3º semestre e trabalha no Jornal do Comércio, Eduardo Pizon é aluno do 4º semestre e estagiário da TV Record e Yasmin Luz está no 8º semestre e integra a Rádio Gaúcha.

A solenidade ocorre às 19h, no teatro Dante Barone, na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul. O diretor da Famecos, João Guilherme Barone, representará a Instituição no evento. Ele ressalta que a conquista é de todos os funcionários, professores e alunos que ajudaram a construir a história da Faculdade. “É muito importante para o reconhecimento da Famecos. Na verdade, é um selo de qualidade, e os alunos precisam ter a consciência de que estão em um lugar especial e qualificado”.

A Faculdade de Comunicação Social da PUCRS (Famecos) iniciou nesta quarta-feira, 24 de agosto, as comemorações de seus 50 anos de atividade. Nos intervalos das aulas, músicas clássicas dos anos 60 animaram os alunos no saguão do prédio 7, acompanhadas de manifestações do diretor da Faculdade, João Guilherme Barone, e dos coordenadores dos cursos. A programação segue até dezembro com palestras, conferências e eventos, como o tradicional SET Universitário e a presença de Muniz Sodré no mês de outubro.

Barone destacou a trajetória da Famecos durante esses anos. “Já que estamos em uma Faculdade com 50 anos e uma história linda, temos que nos orgulhar disso. A Famecos é uma referência no País por buscar sempre a inovação na comunicação”, acredita o diretor. Para ele, o pioneirismo nos cursos de Jornalismo, Publicidade e Propaganda, Relações Públicas e Produção Audiovisual surge da coragem dos gestores e do compartilhamento de experiências. “Diálogo, não ter medo de errar e buscar inovação são alguns ingredientes dessa história. Apesar de ter 50 anos, temos a sensação de que estamos em uma startup e precisamos buscar o novo sempre”, disse. Ainda ontem, os alunos foram apresentados ao selo, ao vídeo e ao hotsite (www.pucrs.br/famecos/50anos), desenvolvido para o aniversário. O site tem relatos de alunos, diplomados e professores sobre suas vivências na Famecos, além de informações sobre os 50 anos de formação acadêmica.

Clique aqui e confira a matéria da edição 180 da Revista PUCRS, que relata com detalhes a história desde o início da Faculdade de Comunicação Social da PUCRS.