Segundo Kim, a ideia surgiu de uma conversa com Carolina, quando sugeriu à colega um programa voltado para crianças. Depois de apresentarem um esboço do projeto para Jéssica e Mariana, conversaram com os professores, que apoiaram a iniciativa. Kim reforça que Suki é um amigo dos pais para facilitar explicações de diversos assuntos, como o tabagismo, por exemplo. “Provavelmente toda criança já viu alguém fumando, mas não sabe o que isso significa para a saúde”, exemplifica.
Para Jéssica, as pessoas opinam muito e as crianças nem sempre entendem o que está acontecendo. “O Suki existe para deixá-las preparadas para que no futuro tenham opiniões embasadas. O principal propósito é educá-las para que se tornem cidadãs conscientes”, pontua. O fantoche já abordou outros temas, como impeachment. Carolina conta que uma amiga do grupo filmou sua prima de seis anos logo após ver o vídeo sobre impeachment. A pequena disse: “é o que está acontecendo com a presidente do Brasil”. Naquele momento, a equipe percebeu que o projeto estava alcançando seu objetivo.
As estudantes encaram cada vídeo como uma pauta. “Mesmo que seja jornalismo para crianças, não deixa de ser jornalismo”, analisa Kim. Mariana acrescenta que os temas não são necessariamente factuais, e a equipe busca também elementos históricos para servirem de embasamento, dando uma ideia do que será aprendido na escola. O plano para o futuro é conseguir incubar o projeto na Incubadora da PUCRS, a Raiar, e continuar gravando vídeos. “Mais do que entreter as crianças, nós queremos ensiná-las”, finaliza Kim.