A condução dos módulos do programa ficou por conta de mais de 15 profissionais dos ecossistemas dos dois parques tecnológicos. Dentre elas, empreendedoras, professoras, fundadoras de startups e mulheres em cargos de gestão e liderança em grandes empresas. De acordo com Francisca Mosele, CEO da Nutrition Thinking, startup integrante do Tecnopuc, o contato entre alunas e empreendedoras representa a conexão entre o presente e o futuro das mulheres no empreendedorismo.
“Ações como esta reverberam o impacto positivo do exemplo em inspirar e permitir. A permissão é parte da essência desse movimento de transformação que levará ainda mais mulheres a assumirem o papel de líderes na condução de negócios”, pontua.
Com duração de cinco semanas, o programa proporcionou às participantes uma série de conteúdos, talks especiais e encontros online, permitindo momentos de reflexão, criação e troca de experiências. Durante as duas trilhas de aprendizagem (a empreendedora e suas competências e o empreendimento e a sua ideação), as alunas puderam desenvolver habilidades e aprender as bases para encontrar oportunidades de negócios inovadores.
Para Marina Renard, estudante de Jornalismo da PUCRS, a participação foi importante para encontrar pontos de referência em diversas mulheres que começaram seus próprios negócios e hoje têm empresas estruturadas. “Temos que entender que nossas possibilidades não estão limitadas às grandes empresas. Temos que acreditar nas nossas ideias, nos nossos propósitos, no nosso potencial”, afirma.
Flavia Fiorin, gestora de Operações e Empreendedorismo do Tecnopuc, diz que a conexão é a essência do programa e, por isso, a aposta na aproximação entre profissionais e alunas de diferentes estados e universidades. “Nossas meninas e gurias, como carinhosamente chamamos no programa, abriram o olhar para o empreendedorismo e cresceram muito em um curto período de tempo. Seguimos juntas”, celebra Flávia.
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No último encontro do programa, seis projetos foram apresentados pelas alunas e alumni para uma banca de professoras e profissionais referências no mercado:
Conecte Saúde: startup com uma plataforma que conecta profissionais da área da saúde e pacientes de forma remota, promovendo o compartilhamento de informações sanitárias seguras e o agendamento de serviços.
DreamVillage: a startup tem como propósito transformar o mercado de brinquedos infantis, criando jogos e passatempos focados na diversão e no aprendizado, sem divisão de gênero, cores e modelos “de menino” e “de menina”.
EduTech: o propósito da startup é viabilizar um ambiente virtual de aprendizagem que motive os/as estudantes de escolas de ensino fundamental, fornecendo treinamento para professores/as sobre ferramentas para o ensino remoto.
IncentivaMente: busca facilitar o acesso ao entretenimento de adultos atarefados em meio ao contexto de isolamento social causado pela pandemia, criando um aplicativo que, a partir da gamificação (ou ludificação), facilite o acesso a atividades voltadas a saúde mental e física.
Realife: startup com o propósito de divulgar os malefícios da exploração animal à saúde humana, focada em propagar os benefícios da alimentação baseada em vegetais, estimulando a adoção dessa dieta.
UShape: projeto focado em resolver o problema da falta de diversidade de corpos em lojas de roupas online. A solução proposta pela startup é a criação de um avatar customizável das clientes, montado conforme as medidas e o corpo delas, para que visualizem a peça em um formato de corpo muito similar aos seus, oferecendo um serviço mais personalizado e baseado na representatividade.