Ensino

Professora da PUCRS é nomeada membra afiliada da Academia Brasileira de Ciências

quarta-feira, 25 de outubro | 2023

Cristiane Regina Guerino Furini é coordenadora do Laboratório de Cognição e Neurobiologia da Memória do InsCer. / Foto: Giordano Toldo

Cristiane Regina Guerino Furini, professora da Escola de Medicina, foi diplomada como membra afiliada da Academia Brasileira de Ciências (ABC), na última semana. A cerimônia foi realizada no Centro Cultural da UFRGS e contou com a presença do vice-presidente regional da ABC, Ruben Oliven, do pró-reitor da Pesquisa e Pós-Graduação da PUCRS, Carlos Eduardo Lobo e Silva, e de representantes da UFRGS, UFPel e Fapergs 

Coordenadora do Laboratório de Cognição e Neurobiologia da Memória, do Instituto do Cérebro (Inscer), e pesquisadora do Instituto de Geriatria e Gerontologia (IGG), Cristiane pesquisa as construções de memória, investiga estruturas cerebrais, mecanismos moleculares e influências comportamentais envolvidas na consolidação, persistência, extinção e reconsolidação de memórias. Além de estar envolvida em dez projetos de pesquisa em andamento, é revisora de seis periódicos nacionais e internacionais e já conquistou sete prêmios durante sua trajetória acadêmica. 

“É uma honra estar entre estes selecionados e ter contato com inúmeros pesquisadores de diferentes áreas. Essa conquista é um grande momento de reconhecimento das pesquisas que tenho me dedicado desde a graduação”, destaca. 

Durante o evento, o pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação Universidade, Carlos Eduardo Lobo e Silva, disse que os membros afiliados eleitos para a ABC são provas da resiliência da ciência do Sul do Brasil: “O mérito dos afiliados é também o de resistir a todos os problemas que a produção científica vem sofrendo”, pontua.  

Ao olhar para o futuro, Cristiane almeja dar continuidade aos trabalhos que já vem desenvolvendo na área de pesquisa e ensino. Feliz com a conquista, espera construir contatos e redes com pesquisadores de outras partes do país, tanto na sua área como na defesa mais ampla da ciência no Brasil.   

“Os principais pontos da minha carreira são a consistência dos meus trabalhos, os anos dedicados e as atividades desenvolvidas com o professor Iván Izquierdo, neurocientista especialista em memória, que foi um grande mestre”, finaliza a pesquisadora. 

A Academia Brasileira de Ciência existe desde 1916 e tem como uma das suas missões identificar e estimular jovens com grande potencial para Ciência. Os membros afiliados são pesquisadores de excelência, com até 40 anos, convidados a fazer parte dos quadros da ABC por um período de cinco anos. 

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