Com número de casos em alta em diversas cidades do Brasil, o combate ao mosquito Aedes aegypti é a principal forma de prevenção da dengue
quinta-feira, 24 de abril | 2025O mosquito Aedes aegypti é o causador da doença. / Foto: Muhammad Mahdi Karim
Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil já registrou mais de um milhão de casos de Dengue em 2025. Embora o número seja inferior ao ano passado, os dados preocupam as autoridades. Na quinta-feira passada, dia 17 de abril, a prefeitura de Porto Alegre decretou emergência, e até o momento, a Capital tem 4,5 mil casos confirmados e duas mortes.
A vacinação em Porto Alegre está suspensa por falta de doses, por esse motivo, a prevenção é a melhor forma de combater o Aedes aegypti. Os sintomas da doença são febre alta, mal-estar, falta de apetite, dores no corpo e nas articulações, dor atrás dos olhos, manchas vermelhas pelo corpo e dor de cabeça. Pessoas de todas as faixas etárias são suscetíveis à doença, mas idosos e indivíduos com doenças crônicas têm maior risco de apresentarem sintomas graves e complicações.
Passar o produto nas partes do corpo que ficam expostas, como braços e pernas, é uma maneira eficaz de manter os mosquitos afastados da pele.
O Aedes aegypti é atraído pela substância que o corpo humano elimina por meio do suor e da respiração, por isso é importante utilizar roupas que cubram a maior parte do corpo para atenuar esse processo.
Evite deixar qualquer reservatório de água parada sem proteção em casa. O mosquito pode usar como criadouros desde espaços como caixas d’água e piscinas abertas até pequenos objetos, como tampas de garrafa e vasos de planta.
Fique, preferencialmente, em locais com telas de proteção, mosquiteiros ou outras barreiras disponíveis.
Inseticidas são grandes aliados na prevenção da dengue, pois ajudam a eliminar focos do mosquito em locais abertos e fechados. Na PUCRS são realizadas aplicações regulares de inseticidas e larvicidas nas áreas externas em todo o Campus.
Caso você perceba a presença de mosquitos no Campus, é importante que a Universidade seja informada do local exato para que poder atuar pontualmente no local. As Escolas também estão orientadas a solicitar materiais repelentes para serem aplicados nos locais.