Espaço de geração, preservação e divulgação da ciência, o Museu de Ciências e Tecnologia da PUCRS é tema de muitos trabalhos de pesquisa, que envolvem desde as práticas de apoio à educação até o uso das coleções científicas para análise e descrição de espécies. Os maiores beneficiados são os estudantes, abrangendo o Ensino Médio, a Graduação e a Pós-Graduação, nos níveis de mestrado e doutorado.
Um dos assuntos estudados é o Programa Escola-Ciência (Proesc). Ana Paula Rauber, 24 anos, graduanda do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, na Escola de Ciências da Saúde e da Vida, é bolsista BPA (Bolsa para Alunos PUCRS) na Coordenadoria Educacional do MCT-PUCRS. Sobre seu projeto, destaca que “o Museu é uma extensão da sala de aula, principalmente para instituições com impossibilidade de acesso na condição de pagantes. Aqui temos laboratórios que permitem aos alunos conhecer instrumentos que muitas vezes nunca tinham visto, como um microscópio. Existe uma gama de oportunidades pouco exploradas, e a ideia do projeto é essa: explorar mais essas áreas, para garantir o acesso a instituições que, a princípio, não teriam condições”.
Nas coleções científicas, é possível desenvolver projetos de pesquisa por meio de bolsas oferecidas para alunos da PUCRS pelos programas de Iniciação Cientifica e Iniciação Cientifica Jr. ou por agências de fomento, como Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (Fapergs), além de estágios disciplinares obrigatórios e o Programa de Extensão e Gestão das Atividades de Formação Continuada (Pega).
A doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Evolução da Biodiversidade da PUCRS, Maria Laura Delapieve, 31 anos, pesquisadora do laboratório da coleção de Peixes desde 2008, desenvolve projetos com ênfase na biodiversidade, na sistemática e na taxonomia de peixes de água doce e neo-tropical. Há 11 anos, Maria Laura iniciou sua pesquisa como bolsista de iniciação científica (BPA) e salienta que foi através desse contato que pôde conhecer, como aluna de Graduação, o que é fazer pesquisa acadêmica.
“Ter essa experiência, o contato com os profissionais e professores, compreender a importância das coleções científicas do Museu, conhecendo os trabalhos que são ali desenvolvidos, isso tudo durante a graduação, foi valioso. É explorar para conhecer, para ouvir, para aprender das mais diversas formas e sobre as mais diversas áreas”, relata a pesquisadora.
As oportunidades não estão restritas a universitários. Visitante do Museu desde pequeno, o estudante Henrique Leal de Moura, 16 anos, do 1º ano do Ensino Médio, no Colégio Santa Dorotéia, desenvolve sua pesquisa graças a uma bolsa do Programa de Iniciação Cientifica Jr., motivado por um contato maior com o conhecimento científico. Para ele, as experiências e as oportunidades proporcionadas pela bolsa abrem portas para o futuro.
Para saber mais informações sobre as oportunidades de pesquisa que o Museu oferece, entre em contato pelo e-mail [email protected].