Ensino

Grupo de Trabalho da Diversidade é criado no Tecnopuc

quarta-feira, 14 de outubro | 2020

Um movimento do Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc) e das organizações instaladas no ecossistema resultou na criação do Grupo de Trabalho da Diversidade. A coordenadora do Grupo e líder da área de Impacto do Tecnopuc, Ana Lucia Maciel, conta que o propósito é refletir e contribuir com o planejamento de políticas e ações voltadas para a pauta da diversidade e da inclusão no ambiente do Parque.

Ana Lucia ainda explica que o GT foi criado no primeiro semestre de 2020, no âmbito da Superintendência de Inovação e Desenvolvimento (SID) da PUCRS. “Por se constituir em uma iniciativa estratégica, o grupo conta com a participação de representantes das organizações do nosso ecossistema que já possuem experiência na área, de modo a favorecer as trocas entre as organizações, bem como inspirar o planejamento e alinhar a atuação coletiva do Grupo”, salienta a líder de impacto do Tecnopuc.

O Superintendente de Inovação e Desenvolvimento (SID) da PUCRS, Jorge Audy, destaca:  “essa temática da diversidade é muito relevante no ecossistema de inovação, tratando de aspectos sociais e comportamentais relevantes para a sociedade. A ação está sob responsabilidade da Ana Lúcia, líder da área de impacto social do Parque, envolvendo nossas empresas parceiras.”

Empresas engajadas no Parque

Camila Luconi Viana, que trabalha com os temas de cultura na Transformação Digital do Sicredi, uma das organizações do GT, salienta: “na PUCRS, nos sentimos parte do ecossistema. Em tempos de pandemia, têm sido muito bacana poder estar próximo ao ambiente do Parque e ainda mais com um tema tão importante para nós”. Ela também lembra que o Sicredi se uniu com a ThoughtWorks para participar das aceleradoras ágil e inclusiva. “Começamos a ver dores em comum e possibilidades de sinergia. Estamos no começo, mas já sentimos a conexão desse primeiro momento do grupo”, complementa.

Denize da Rosa Vásquez, representante da DB Server no grupo, afirma que participar do GT está sendo um desafio. “Precisamos pensar a partir do olhar das pessoas que neste momento não participam do ecossistema, esse é o nosso grande desafio”, conta. Denize ainda ressalta: “Nós estamos identificando as questões sociais que nos atingem, que nos atravessam, e que podem ter valor neste momento. Nossas ações precisam sair do discurso para chegar na prática e atingir as pessoas”.

Alunos da Universidade envolvidos

Além das organizações do Tecnopuc, Ana Lucia frisa que o GT da Diversidade conta com a representação de colaboradores da SID e da gestão da extensão da PUCRS, de modo a ampliar a rede de parceiros e as possibilidades de sinergia nas ações futuras do grupo. “Abordar a pauta da diversidade e da inclusão é um desafio para todas as organizações e a própria sociedade. Temos que considerar a histórica dívida social que temos perante a realidade de pessoas que ainda vivenciam preconceito, discriminação, intolerância e desrespeito pela sua identidade ou condição de classe, gênero, física, mental, etária, racial e/ou étnica”, comenta.

Para Ana Lucia, os significativos avanços tecnológicos, alavancados por organizações e pessoas que se propõem a inovar, só tem sentido se contribuírem com a melhoria das condições de vida das pessoas. “Logo, a construção de ambientes diversos e inclusivos se torna condição sine qua non para que rumemos para uma sociedade mais igualitária que reconheça e valorize as diferenças que nos constituem”, enfatiza.