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Delfos é a casa dos escritores

quarta-feira, 13 de setembro | 2017

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Foto: Camila Cunha

Expoentes da literatura brasileira contemporânea compartilham suas tardes com estudantes e professores, falando sobre dados biográficos nas obras, feminismo e questões de gênero, produções na periferia, erotismo e bairrismo, entre outros temas inquietantes. De pano de fundo, painéis com grandes nomes da cultura sulina: Caio F. Abreu, Cyro Martins, Moacyr Scliar, Luiz Antonio de Assis Brasil, Lila Ripoll e Dyonélio Machado. E não menos visíveis no ambiente, manuscritos, datiloscritos e cartas dos 30 acervos de escritores e jornalistas que estão sob os cuidados da PUCRS. Esse é o Delfos – Espaço de Documentação e Memória Cultural, que, além de reunir relíquias, arquivos históricos e coleções, se transformou em um polo cultural.

Sampaulo é o primeiro artista gráfico

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Foto: Bruno Todeschini

Charges sobre política e futebol ou esses temas misturados, desenhos feitos na infância e uma autobiografia escrita em dezembro de 1986 são alguns dos materiais do artista gráfico Paulo Gomes de Sampaio, o SamPaulo, à disposição no Delfos para pesquisas. Trata-se do primeiro acervo desse tipo no espaço.

Os documentos e as fotos contam detalhes da sua trajetória. Mostram o aluno que se saía bem só na disciplina de Desenho e exaltam o adulto que fez do talento sua forma de vida. Ou o uruguaianense que participou da 1ª Convenção Internacional de Chargistas, em 1970, em Londres, representando a Companhia Jornalística Caldas Jr., e chegou a Cidadão Emérito de Porto Alegre.

Leia a reportagem completa na Revista PUCRS nº 184.