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Debate Caia Ponte traz como tema, a teoria e prática da revolta literária

sexta-feira, 29 de novembro | 2019

No dia 29 de novembro, às 18h, ocorre o debate Caia, ponte: teoria e prática da revolta literária, no qual Marcelo Labes e Gustavo Matte, com mediação de Juliana Maffeis, falarão sobre a trajetória da Editora Caiaponte e sobre a revolta literária que está acontecendo em Santa Catarina. O evento, que acontecerá no Instituto de Cultura, localizado no 7º andar da Biblioteca Central, Prédio 16 da PUCRS, é gratuito e aberto ao público. Para alunos da PUCRS, vale como horas-complementares.

Em 2018, o poeta e escritor catarinense Marcelo Labes lançou a editora Caiaponte, criando um espaço para que artistas e público possam debater questões incômodas da formação cultural de sua origem. Junto com Gustavo Matte, escritor e crítico literário, e Telma Scherer, poeta e professora de Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), publicou os três primeiros títulos da editora, atacando frontalmente a ideia romântica propagada sobre a colonização europeia do estado e outras formas do conservadorismo do sul do Brasil.

Em outubro de 2019, o romance Paraízo-Paraguay, de Marcelo Labes, publicado pela Caiaponte, foi agraciado com o segundo lugar no prêmio Machado de Assis, da Biblioteca Nacional. Além disso, Enclave, do mesmo autor, foi finalista do Jabuti (poesia), consolidando uma trajetória ascendente da revolta literária que está sendo organizada em Santa Catarina, e cujas experimentações e resultados Marcelo e Gustavo irão dividir com o público neste debate.

Sobre os convidados:

gustavo matteGustavo Matte (Chapecó/SC) é escritor e crítico literário. Coordena e produz conteúdo para o blog Entrevista a Cena. Publicou, em 2017, o romance Demo Via, Let’s Go! e o ensaio literário Menos Tropical e Mais Tropicalista. Seu último livro, Nuvem Colona (2019), foi um dos três romances de inauguração da editora Caiaponte.

 

 

 

marcelo-labesMarcelo Labes (Blumenau-SC) é autor de Falações (2008), Porque sim não é resposta (2015), O filho da empregada (2016), Trapaça (2016), Enclave (2018), O poeta periférico (2018) e Paraízo-Paraguay (2019). Em 2019, foi finalista do Prêmio Jabuti e segundo colocado no Prêmio Machado de Assis da Biblioteca Nacional. Tem poemas publicados em diversas revistas e plataformas digitais e edita a revista eletrônica O poema do poeta, onde publica originais manuscritos, esboços e rabiscos de poetas e ficcionistas. É editor na Caiaponte Edições.