declaração do imposto de renda

Atendimento acontece no Estúdio de Finanças da Escola de Negócios. / Foto: Envato Elements

A Escola de Negócios da PUCRS, por meio do Núcleo de Apoio Contábil e Fiscal (NAF), está auxiliando pessoas físicas e jurídicas de baixa renda na declaração do Imposto de Renda, que deve ser entregue até o dia 31 de maio. O projeto é desenvolvido pela Receita Federal em parceria com Instituições de Ensino Superior.  

Os atendimentos ocorrem de segunda a sexta-feira, das 18h às 19h, no Estúdio de Finanças da Escola de Negócios, que fica na sala 705 do Prédio 50.   

Para participar, é preciso ter cadastro no site do Governo Federal e agendar o atendimento através do e-mail [email protected]. No dia marcado, é necessário apresentar alguns documentos. Confira!

Documentos necessários para a declaração do Imposto de Renda:

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educação inclusiva

Estima-se que no Brasil cerca de 2 milhões de brasileiros vivam com autismo / Foto: Freepik

A Organização Mundial de Saúde (OMS) classificou oficialmente o autismo como Transtorno do Espectro Autista (TEA). De acordo com a organização, o TEA é descrito como um distúrbio do neurodesenvolvimento, que acaba afetando a forma que as pessoas se comunicam e se comportam. Estima-se que no Brasil cerca de 2 milhões de brasileiros vivam com autismo. Possível de ser identificado em todas as idades, o diagnóstico de autismo na vida adulta tem se tornado cada vez mais comum devido às campanhas de conscientização.  

Na PUCRS, os/as estudantes têm acesso ao Núcleo de Apoio a Educação Inclusiva, espaço de acolhida que faz parte do Centro de Apoio Discente.  Karine Pires, psicopedagoga e analista de Educação Inclusiva do Núcleo, conta que hoje o TEA fica em segundo lugar em número de estudantes que são acompanhados pelo espaço.  

“Muitos destes estudantes receberam o diagnóstico há poucos anos ou receberam diagnóstico após o ingresso no Ensino Superior. O processo de vinculação a cada estudante é fundamental e imprescindível, pois somente é possível acessá-los e entender as especificidades de funcionamento de cada um quando eles se sentem vinculados ao/s profissional/ais que os acompanham”, explica Karine. 

A estudante de 26 de anos Victoria dos Santos cursa Engenharia de Produção na Escola Politécnica, e começou a frequentar o Núcleo de Apoio a Educação Inclusiva depois da indicação da professora Patrícia. Com o apoio do espaço, a aluna sente que conseguiu melhorar seu desempenho acadêmico. “O núcleo tem me ajudado bastante a fazer as provas porque ter uma sala com silêncio é muito bom. A Karine aqui do centro também me ajudou ano passado com o meu TCC”. 

Victoria, assim como é o caso de outras pessoas dentro do espectro autista, foi diagnosticada quando adulta. A futura engenheira conta que foi preciso muitos exames para chegar no seu diagnóstico de nível 1.  

Quando eu comecei a procurar vagas de emprego eu precisava saber se me encaixava nas vagas para Pessoa com Deficiência (PCD), e sempre precisava mostrar alguma coisa. Então eu fiz novamente a avaliação diagnóstica, porque eu já havia feito, mas não tinha mostrado nada. Aí eu fiz novamente e o diagnóstico mostrou que eu tenho autismo leve”, pontua. 

O autismo não se manifesta da mesma forma para todo mundo. Atualmente especialistas utilizam o Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5) e a nova Classificação Internacional de Doenças da OMS (CID 11), publicada em fevereiro de 2022 para entender as variadas formas de manifestação do TEA em cada indivíduo.

Educação Inclusiva

Especialistas explicam que autismo não se manifesta da mesma forma para todo mundo. / Foto: Pexels

O Núcleo de Apoio à Educação Inclusiva é composto por psicopedagogos e profissionais de Educação Especial, e esses profissionais acompanham os alunos por todo seu percurso acadêmico. Karine explica que dentro do Núcleo é feita a comunicação aos professores e coordenadores de curso, com orientações sobre práticas pedagógicas adequadas para cada caso, atentando para a singularidade de cada um.  

“Nos encontros presenciais, trabalhamos com os estudantes para que consigam desenvolver melhores práticas de estudos, rotina e autonomia. Nós também realizamos ações que promovam acessibilidade em conjunto com outros departamentos da Universidade, assim como o trabalho com tecnologias assistivas para os estudantes com deficiência e adaptação de materiais pedagógicos. O nosso diferencial é o trabalho realizado a partir do vínculo que se estabelece com os estudantes, pois entendemos que com esse vínculo, alunos/as respondem de forma positiva às intervenções realizadas”. 

Assim como foi para Victoria, Karine acredita que o apoio do Núcleo se mostra importante para permanência e a conclusão do ensino superior. Além disso, esse tipo de suporte significa também a inclusão de estudantes em com deficiência ou necessidades educacionais especiais “sem sofrimento” e conclusão do ensino superior.  

Entre em contato com o núcleo

O atendimento é personalizado, sendo assim os/as alunos/as devem entrar em contato prévio com o Núcleo de Apoio à Educação Inclusiva por e-mail [email protected], pelo telefone (51) 3353-6036 ou pelo WhatsApp (51) 8443-0788. O espaço funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 13h30min às 21h, e fica localizado no Living 360° (prédio 15), 3º andar, sala 302.  

Leia também: Para além da sala de aula: conheça os serviços do Centro de Apoio Discente da PUCRS

Foto: Pexels

A Defensoria Pública do Estado do Rio Grande do Sul lançou recentemente o edital para a seleção de estudantes negros da graduação para serem contemplados com bolsas de permanência, destinadas ao custeio de parte das despesas estudantis. 

 O edital teve origem por conta do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), firmado pela Defensoria em conjunto com a empresa Vector Assessoria Empresarial Ltda., a Educafro – Educação e Cidadania de Afrodescendentes e Carentes e o Centro Santo Dias de Direitos Humanos. No termo, foram estabelecidos e firmados diversos compromissos destinados ao enfrentamento do racismo em nível nacional e regional. 

Pré-requisitos para participar  

Podem se inscrever no programa estudantes que atendam aos seguintes requisitos: 

Informações importantes 

Na distribuição das bolsas, poderão ser contemplados estudantes da graduação em início de ciclo, assim como estudantes com ciclo já em andamento. Além disso, não serão contemplados/as estudantes que estejam matriculados/as na modalidade de Ensino a Distância (EAD). 

A concessão das bolsas permanência será realizada por meio de crédito financeiro, disponibilizado na conta bancária do/a aluno/a contemplado/a.  

A documentação necessária para inscrição, bem como todos os critérios de seleção, consta no respectivo edital da ação. Além disso, todas as orientações são fornecidas pela Defensoria Pública. O edital completo pode ser conferido aqui. 

Leia também: Bolsas para estudantes negros da PUCRS já têm selecionados: veja orientações 

A terra das coroas

Yannikson, autor da obra, estará no bate-papo ao lado da ilustradora, Bárbara Luíza Farias, e a da convidada Mayura Matos. / Foto: Divulgação

Identidade, amizade e liberdade: todos esses temas são abordados no livro infantil A terra das coroas, do escritor Yannikson, que será lançado pela ediPUCRS no dia 3 de abril. O evento acontece no auditório do prédio 8, da Escola de Humanidades, das 19h15 às 20h45. A edição, fruto do trabalho de conclusão do curso do autor em Escrita Criativa pela PUCRS, é a primeira da série literária “Narrativas sensíveis e outras histórias”, que conta com a idealização, curadoria e editoria da professora do curso de Escrita Criativa e do curso de Letras da PUCRS, Janaína de Azevedo Baladão. 

A terra das coroas aborda de forma lúdica e criativa o protagonismo negro infantojuvenil. Segundo o escritor, a obra teve como principal motivação a importância de trabalhar exemplos positivos, autênticos e repletos de afeto para as jovens negras. 

“Esta narrativa é uma das formas que encontrei para celebrar a vida e os crescimentos de crianças e adolescentes negras, destacando suas sensibilidades e traçando novos imaginários e protagonismos possíveis, através e a partir do fortalecimento identitário”, explica Yannikson. 

Além do lançamento do projeto e do livro, o evento contará com sessão de autógrafos e um bate-papo sobre identidades negras, com participação do autor, da ilustradora da obra, Bárbara Luiza Farias, e da convidada especial Mayura Matos, mulherista africana, mãe e multiartista que tem voltado sua pesquisa para trabalhos direcionados à autoestima do povo-corpo preto através das artes cênicas. A entrada é gratuita, com inscrições limitadas.  

Adquira o livro no site da ediPUCRS. 

Livro estreia Série “Narrativas sensíveis e outras histórias” 

Bárbara Luíza Farias é responsável pela ilustração da obra. / Foto: Divulgação

O lançamento do livro também marca o início da série Narrativas sensíveis e outras histórias. O projeto propõe uma abordagem que não tem medo de escutar seus/suas leitores/as, nem subestima a capacidade das crianças e dos/as adolescentes de entendimento do mundo.  

“A série nasce a partir de um olhar amoroso voltado ao ser humano, que se traduz em um profundo respeito pelo indivíduo, por seus gostos, desgostos, inquietações, vivências e experimentações”, explica a professora Janaína Baladão. 

Conforme a curadora, as publicações refletem a pesquisa e a reflexão geradoras de narrativas sensíveis e questionadoras sobre as relações familiares, representatividade, afetos, envelhecimento, doença, vida e morte. Há também diversas outras temáticas que despertam a sensibilidade, o imaginário e a compaixão, sob o signo da alteridade, da inclusão, da conscientização e da ética. 

Ela salienta que o projeto busca nutrir um diálogo literário, artístico e acadêmico constante, sendo assim amparada por um Conselho Editorial com nomes reconhecidos da crítica e da literatura brasileira, como Jane Tutikian, Tom Farias, Jeferson Tenório, Celso Sisto, Maria Eunice Moreira, Vera Teixeira de Aguiar, Caio Ritter, entre outros. 

Até o final do ano estão previstos mais dois lançamentos, trazendo temas como morte e ansiedade. 

Sinopse da obra 

Tena é uma menina com coroa de bolhas que sente falta da irmã mais velha. Ao conhecer Cinépio, Yuni e Mabel, ela inicia uma colorida aventura em busca da irmã, trilhando um caminho de encantos e descobertas pela Terra das Coroas. Juntas, as crianças percebem que estão ligadas com cada parte desta fantástica terra e que suas coroas podem ser mais poderosas do que imaginam. A terra das coroas é uma história sobre crescimentos e identidades, uma aventura no pluriverso da liberdade, dos sentimentos e da amizade. 

Quem escreveu e ilustrou a jornada de Tena 

Yannikson é escritor, ator e produtor cultural. Natural de Santa Maria e morador de Charqueadas, é pós-graduando em Literatura Brasileira (UFRGS) e graduado em Escrita Criativa (PUCRS). Nos seus caminhos com a escrita se dedica à produção de histórias múltiplas e diversas, o que lhe permite costurar as vivências que possui com a criação literária. A terra das coroas é seu livro de estreia, uma obra criada com esperança nos caminhos que se iluminam a partir dos encontros 

Bárbara Luiza Farias é ilustradora autodidata e há quase 5 anos pinta com aquarela. Também é designer, e graduanda em publicidade pela UFRGS. Suas criações incluem personagens negras, mundos fantásticos, projetos pessoais (humanização de comidas em aquarela). Adora ver séries no seu tempo livre e se exercitar. A terra das coroas é seu livro de estreia como ilustradora, e ela está muito feliz por fazer parte do projeto. 

Serviço 

adriana calcanhotto

Foto: Leo Aversa

Coisas sagradas permanecem, diz o verso de Recanto escuro, canção escrita por Caetano Veloso para Gal Costa. É com esse pensamento que Adriana Calcanhotto sobe ao palco para homenagear a artista. A apresentação, que marca a estreia da turnê, acontece no dia 27 de abril, às 21h, no Salão de Atos da PUCRS

Promovido pelo Instituto de Cultura da PUCRS, o espetáculo nasce a partir de uma ideia de Marcus Preto, produtor e diretor artístico de álbuns e shows de Gal nos últimos nove anos. Para prestar um tributo à cantora, ele convida Adriana para cantar junto à equipe da artista baiana. Composta pelos músicos Limma (teclados), Fabio Sá (baixo), Vitor Cabral (bateria e percussões) e Pedro Sá (guitarra e violão), a banda irá interpretar diferentes momentos da carreira da artista, explorando também alguns cruzamentos entre sua trajetória e a de Adriana Calcanhotto. 

Um exemplo é a canção Esquadros, composta por Calcanhotto e registrada por Gal no disco Aquele frevo axé (1998). Além disso, o roteiro de Coisas sagradas permanecem passa por canções que, de alguma maneira, desenham retratos de Gal Costa. Entre elas Meu nome é Gal (de Roberto e Erasmo Carlos) e Caras e bocas (com melodia de Caetano e versos que Maria Bethânia escreveu pensando na cantora). Em vez de buscar uma abordagem cronológica da carreira da artista, o show se estrutura sobre recortes de aspectos de sua obra. A direção é assinada por Adriana Calcanhotto e Marcus Preto, com cenário concebido por Omar Salomão.

Os ingressos podem ser adquiridos pelo site Guichê Web ou na PUCRS Store (de segunda a sexta-feira, das 10h30 às 20h30 – térreo do Living 360º, prédio 15, Campus da PUCRS). 

Sobre a artista 

Adriana Calcanhotto é compositora, cantora, escritora, ilustradora, professora e embaixadora da Universidade de Coimbra. Desde o início de sua trajetória como artista de palco e estúdio, demonstrou paixão pela palavra, pelos livros e pela poesia. Musicou alguns de seus poetas prediletos, fez parcerias com poetas contemporâneos, realizou saraus e performances.  

Ganhou dois Grammy Latino e lançou algumas antologias de poesia para adultos e para crianças. Suas canções têm enorme apelo popular, tocam nas rádios do mundo todo e nas telenovelas brasileiras. Suas composições vêm sendo gravadas pelos maiores intérpretes da música popular brasileira. 

Serviço: 

Valor dos Ingressos: 

Plateia Baixa: 

Plateia Alta: 

Mezanino: 

Descontos: 

*Os descontos previstos em Lei são limitados a 40% da capacidade do espaço. 

**Os descontos não são cumulativos. 

 Leia também: Galeria a Céu Aberto: campus da PUCRS ganha novo mural no prédio 5

Foto: Giordano Toldo

Dando continuidade ao projeto Galeria a Céu Aberto, o Campus da PUCRS recebe mais um mural, intitulado “Performatividade”. A ação fez parte do 29º Porto Alegre em Cena e levou sete dias para ser concluída pelo paulista Apolo Torres. Para o muralista, é uma honra estar na Universidade ao lado de outros artistas brasileiros nos quais se inspira. 

“Os artistas que estão aqui, todos eu já conhecia, inclusive dois deles pessoalmente. E tenho grande admiração pelo trabalho. Então é muito legal estar aqui fazer parte desse Museu que está sendo construído”, celebra. 

A obra Como Gostais, de William Shakepeare, é o ponto de partida para a criação do mural. Na peça do dramaturgo inglês, somos convidados a refletir sobre os papéis que representamos durante a vida: “O mundo é um palco; os homens e as mulheres, meros artistas, que entram nele e saem. Muitos papéis cada um tem no seu tempo”. 

No mural do Prédio 5 da PUCRS se vê a representação de uma cena familiar, um convite para pensarmos os diferentes papéis que podemos assumir no cotidiano. Ao longo da vida, somos filhas e sobrinhos, padrinhos, maridos, irmãs e mães. Somos colegas em equipes de trabalho, amigos dentro de um abraço, estudantes em sala de aula. Dizemos o que somos em relação às outras pessoas, mas carregamos a multiplicidade dentro de nós. 

“Este trecho da obra fala um pouco sobre como a gente está sempre representando na vida em diferentes situações e como a gente se coloca em diferentes papéis. Um debate constante lá em casa, entre mim e a minha companheira, é justamente sobre a performatividade de gênero e o papel de cada um de nós”, reflete. 

Para Apolo, que trabalha com pinturas realistas, é fundamental ter referências visuais. Ele conta que, primeiro monta uma espécie de Frankenstein, com várias colagens de outras coisas que já viu e, a partir dessas colagens, começa a pensar na sua própria pintura. O artista ressalta, no entanto, que trabalhar com pinturas realistas não é assim tão fácil: é preciso ter cautela para que a obra fique verossímil.  

Foto: Giordano Toldo

“Se você tenta fazer real e não chega lá, qualquer um percebe. Porque mesmo que a pessoa não saiba pintar, todo mundo está em contato com o que é real o tempo inteiro. Então você olha e fala: tem uma coisa estranha. Por isso eu acho importante ter umas referências boas para olhar”, explica.  

Além de ter o artista plástico Candido Portinari como uma das suas grandes inspirações brasileiras, Apolo também se inspira e admira artistas da nova geração, como os grafiteiros Os Gêmeos. Foi no final da sua adolescência que Apolo, vendo a projeção e o reconhecimento que esses novos pintores, muralistas e grafiteiros estavam recebendo, que ele viu que seria possível correr atrás do sonho de também ser artista.  

O mural é financiado pelo Projeto de Lei de Incentivo à Cultura que, através de parceria entre a PUCRS e a Prefeitura de Porto Alegre, está promovendo a 29ª edição do Porto Alegre em Cena. 

Quem é Apolo Torres? 

Nascido em São Paulo, Apolo Torres é pintor e muralista. Se formou em Desenho Industrial na Universidade Mackenzie e também estudou pintura na School of Visual Arts, em Nova York. Além do Brasil, Apolo tem exposições solo nos Estados Unidos e na Itália, e também participou de festivais e exposições coletivas em outros países. Suas obras conversam com a pintura clássica, street art e arte contemporânea.  

Galeria a Céu Aberto 

O projeto realizado desde 2019 pela PUCRS Cultura consiste na criação de intervenções de arte urbana realizadas em locais e paredes ao ar livre do Campus da Universidade. Ao todo, a PUCRS conta com obras de artistas como Renan Santos, Paula Plim, Kelvin Koubik e suas intervenções estão nas paredes da Escola de Humanidades e da Rua da Cultura. 

delfos acervo

Projeto de um casarão na Rua Mostardeiro. / Imagem: Acervo Delfos

Neste domingo (26), Porto Alegre faz aniversário: a capital está completando seus 251 anos. A PUCRS é parte integrante da história da cidade, abraçando-a e guardando um pedaço de sua memória – tendo, inclusive, um espaço exclusivamente para isso: o Delfos – Espaço de Documentação e Memória Cultural.  

O Delfos tem como objetivo a promoção da cultura e a preservação da memória no que diz respeito aos documentos doados ao Espaço. O acervo é composto por documentos ligados à cultura gaúcha ou a escritores, entidades ou autoridades representativas para o Estado do Rio Grande do Sul. O Espaço preserva, acondiciona e disponibiliza a pesquisadores cadastrados os documentos confiados ao Delfos. 

Inspirado em oráculo grego, Delfos abriga tesouros históricos de Porto Alegre 

Inaugurado em 4 de dezembro de 2008, o espaço tem seu nome derivado do Oráculo de Delfos, situado na cidade de mesmo nome na antiga Grécia. Tratava-se de um templo consagrado ao deus Apolo, onde as sacerdotisas, conhecidas como pitonisas, profetizavam em uma espécie de transe. O antigo povo do Mediterrâneo tinha tanta fé nessas profecias que nenhuma decisão era tomada sem antes consultar o Oráculo de Delfos. No entorno do oráculo estavam pequenas capelas que abrigavam tesouros, donativos e ex-votos, frequentemente valiosos. O espaço cultural da PUCRS recebeu o mesmo nome do oráculo pois cumpre a mesma função: a de abrigar verdadeiros tesouros.  

O Delfos abriga diversos documentos relacionados às áreas de Letras, Artes, Jornalismo, Cinema, História e Arquitetura. Também contém raridades como quadros, originais de livros, correspondências de autores escritas de próprio punho, fotografias, documentos pessoais, como óculos e vestimentas, livros com anotações particulares, plantas de arquitetura, jornais antigos, documentos referentes à imigração alemã no Rio Grande do Sul, entre outros. 

acervo delfos

Projeto de um casarão na Rua Mostardeiro. / Imagem: Acervo Delfos

Aberto ao público, o acervo pode ser visitado por qualquer pessoa, mediante agendamento – o Delfos fica localizado na Biblioteca Central Ir. José Otão, 7º andar. São mais de 60 mil documentos catalogados físicos, sendo 5 mil documentos digitalizados (há o Delfos Digital, que pode ser acessado aqui). Entre eles, destacam-se registros de grandes artistas gaúchos, como Caio Fernando Abreu, Moacyr Scliar e Maria Dinorah. 

Acervo ajuda a manter a identidade da cidade viva 

Para Ricardo Barberena, diretor do Instituto de Cultura da PUCRS (onde o Delfos está inserido) e ex-coordenador executivo do acervo, este possibilita acompanhar as transformações de Porto Alegre ao longo dos anos. 

“É possível resgatar várias imagens, várias plantas arquitetônicas de uma Porto Alegre do século XIX, do século XVIII, e também entender quais foram os principais vetores, os principais acontecimentos históricos, as principais transformações históricas que a nossa cidade foi palco”, comenta ele. 

O Delfos é um acervo de diferentes registros de uma Porto Alegre que não existe mais, mas que tem resíduos e registros que ainda permanecem e sofreram constante transformação.

“Afinal de contas, uma cidade sem memória é uma cidade sem identidade, é uma cidade que não sabe o que foi, que não saberá o que será”, pontua Barberena.  

acervo delfos

Sociedade Germania de Porto Alegre / Imagem: Acervo Delfos

Ele também destaca a importância de visitar todos esses documentos, que mostram como fomos habitando esse grande “livro de pedra” que é essa cidade. “Uma cidade é um grande livro de pedra em que se escrevem muitas histórias”. 

Quem também destaca a importância do Delfos é Daniela Christ, bibliotecária do acervo: ele contém, além de documentos sobre a história do Estado em geral, muito da história da capital, que já foi lar e oficina de trabalho de diversos escritores, jornalistas, arquitetos e políticos. “Está tudo documentado: Porto Alegre desde o século XIX até os anos 2000, passando por todas as décadas do século XX”, ressalta. 

Ao falar de seu trabalho, Daniela diz que entende a importância de sua função de bibliotecária quando muitos pesquisadores agradecem e ficam agradecidos por poderem usufruir de materiais tão únicos como os do Delfos para seus trabalhos. 

“O Delfos é uma rica fonte de pesquisa histórica. Temos fotografias, documentos oficiais, manuscritos, projetos arquitetônicos de prédios imponentes da cidade. Temos correspondências trocadas entre escritores relatando sobre ruas e bairros, festas e reuniões governamentais. É uma infinidade de obras originais – até inéditas – e é muito prazeroso organizar e mergulhar em uma Porto Alegre ‘antiga’.”

Leia também: Aniversário de Porto Alegre: pesquisador é referência sobre história da cidade

Biblioteca Central

A data é celebrada no dia 21 de março e, para celebrar, preparamos uma lista de poetas e poetisas para você conhecer e descobrir novos mundos

A poesia é um gênero literário que se mescla a outras manifestações artísticas como música, teatro, cinema e até mesmo outras formas de fazer literatura. Diferente do poema (que segue um padrão mais rígido de versos fixos ou livres), a poesia é uma forma de arte mais ampla e que nem sempre precisa da palavra escrita para comunicar.  

Para comemorar e promover a leitura de poesias, no dia 16 de novembro de 1999 foi criado na 30ª Conferência Geral da UNESCO o Dia Mundial da Poesia. A data é celebrada no dia 21 de março e, para celebrar, preparamos uma lista de poetas e poetisas para você conhecer e descobrir novos mundos. Confira! 

José Paulo Paes 

Pesquisador, tradutor, ensaísta e poeta, José Paulo Paes foi, durante sua vida, um grande entusiasta e colaborador da literatura brasileira. O autor era fortemente influenciado pelo poeta Carlos Drummond de Andrade e também era próximo de autores modernistas como Graciliano Ramos, Jorge Amado e Oswald de Andrade. José publicou Poemas reunidos (1961), Anatomias (1967), Meia Palavra (1973), Resíduo (1980), Poemas para brincar (1991), Ri melhor quem ri primeiro – Poemas para crianças (e adultos inteligentes) (1998). 

Marília Garcia 

Vencedora do prêmio Oceanos de Literatura em Língua Portuguesa em 2018 com a obra Câmera Lenta, Marília Garcia é uma escritora, tradutora e editora brasileira. Parte do movimento pós-moderno da literatura, a poetisa é considerada uma das mais originais vozes da poesia contemporânea. Suas outras obram incluem 20 poemas para o seu walkman (2007), Engano geográfico (2012), Um teste de resistores (2014), Paris não tem centro (2016) e Parque das ruínas (2018). 

Lara de Lemos 

Nascida em Porto Alegre em 1923, Lara foi poeta, jornalista, professora e tradutora. Seu primeiro livro de estreia Poço das Águas Vivas publicado em 1957 recebeu o Prêmio Sagol. A autora questionava o papel da mulher na sociedade e também a ditadura militar brasileira. Em sua carreira, Lara acumulou outros prêmios por seus trabalhos como Prêmio Jorge de Lima por Aura Amara (1968), Prêmio Nacional de Poesia Menotti del Picchia por Águas da Memória (1990), e Prêmio Açorianos de Poesia por Dividendos do Tempo (1995) 

Saiba mais: Confira o acervo de Lara de Lemos na PUCRS 

Jarid Arraes 

Autora premiada por seu livro de contos Redemoinho em dia quente (2018), a escritora, contista, e cordelista Jarrid Alvez também escreve poesias. Tem duas antologias de poemas lançados sendo o primeiro O Buraco Com o Meu Nome (2018) e mais recentemente “Poetas Negras Brasileiras uma Antologia” (2021), que reúne diversas autoras contemporâneas do Brasil em uma seleção rica em pluralidade.   

Salgado Maranhão 

Vencedor do Prêmio Jabuti na categoria Poesia por Mural de Ventos (1998) e Ópera de Nãos (2015), Salgado Maranhão é um poeta brasileiro e compositor maranhense. O interesse pela poesia começou na infância com as rodas de trovadores que escutava em casa. Seus livros já foram traduzidos para o inglês, alemão, italiano, francês, sueco. Salgado apreendeu a ler com 15 anos e se tornou um ávido leitor quando adolescente. Sua biografia conta com mais de dez obras publicadas, e em 2011 recebeu o Prêmio da Academia Brasileira de Letras de Poesia pela obra A cor da palavra (2010). 

Leia também: Conheça alguns dos principais poetas brasileiros 

Ricardo Barberena, Henry Ventura, Beatriz Araújo e Maria Mariguella. / Foto: Giordano Toldo

A segunda fase da 29ª edição do Porto Alegre em Cena marca um momento significativo para a história da cidade, do Estado e do País: a retomada das atrações culturais e artísticas pós-pandemia e a recriação do Ministério da Cultura. O festival, que está prestes a completar 30 anos, estreia a sua segunda etapa com atrações de prestígio, que propõem inclusão e diversidade, além de uma programação descentralizada, que convida as pessoas a viverem a cidade de forma mais intensa e plural.  

A abertura do evento foi realizada nesta quinta-feira, dia 16, no Centro Histórico Cultural da Santa Casa (CHC), e contou com a participação dos coordenadores gerais do evento Vítor Ortiz e Denise Viana, além dos convidados Henry Ventura, secretário de Cultura de Porto Alegre, Beatriz Araújo, secretária de Estado da Cultura, Maria Mariguella, presidenta da Fundação Nacional de Artes (Funarte), e Ricardo Barberena, diretor do Instituto de Cultura da PUCRS. 

“Cultura é educação. Não é possível separar. São dois braços de humanização, sensibilização e de transformação da cidadania. Hoje a cultura é algo extremamente central dentro da PUCRS, a gente tem mais de 100 ações culturais interartísticas anuais e ficamos muito felizes de estar junto, realizando esse patrimônio nacional, que é o Porto Alegre em Cena. Vivemos momentos difíceis, mas estamos de volta e voltamos mais fortes”, declarou Ricardo. 

Maria Marighella e o futuro diretor de artes cênicas, Rui Moreira, fizeram um tour pela Rua da Cultura e pela Biblioteca Irmão José Otão, onde conheceram alguns dos espaços destinados à arte e pesquisa no campus da Universidade, como o Delfos – Espaço de Documentação e Memória Cultural. 

“A cultura é um direito que precisa ser reivindicado. Em todo lugar existe cultura – em todo beco, terreiro, viela, periferia. O que não existe, muitas vezes, são políticas públicas que façam como que essa potência retroalimente a vida das pessoas e do povo brasileiro. A vida mudou, as artes mudaram. Mas os festivais continuam sendo o modo como nós nos conectamos, como nós nos reconhecemos e nos identificamos”, destacou. 

Denise Fraga, em Eu de Você. / Foto Giordano Toldo

A estreia do festival ficou por conta do espetáculo Eu de Você, da atriz Denise Fraga, no Salão de Atos da PUCRS, que aconteceu no Salão de Atos da PUCRS, às 21h. Mais de mil pessoas deixaram seus celulares de lado para compartilhar risos, lágrimas e o silêncio do teatro, experiência que a própria atriz diz ser única, coletiva e quente.  

Leia também: Porto Alegre em Cena terá espetáculos internacionais e nacionais 

Cultura no Campus 

Além da realização do festival, a PUCRS recebe cinco apresentações no Campus: a peça Eu de você, com Denise Fraga, no Salão de Atos Irmão Norberto Rauch; Andaime (Des) Construção do Amor, na Rua da Cultura; 2068 – Máscara EnCena, O inverno do nosso descontentamento: Nosso Ricardo III, e Sopaporiki – os três no Teatro da PUCRS.  

Integram a equipe de direção artistas, jornalistas, professores, gestores, que estão responsáveis pela curadoria e montagem da programação: Adriane Azevedo, Adriane Mottola, Airton Tomazzoni, Antônio Grassi, Juliano Barros, Renato Mendonça, Ricardo Barberena e Thiago Pirajira. 

Participe do Porto Alegre em Cena  

Os espetáculos acontecem de 16 a 26 de março. Acesse a programação completa no site oficial do Porto Alegre em Cena.

Foto: Giordano Toldo

Muitas vezes a sociedade impõe normas as quais fazem parecer que é proibido sofrer, ter dificuldades e inseguranças, sentir ansiedade ou ser diferente – quando, na verdade, somos todos igualmente diferentes. Apesar dos preconceitos em torno do tema, identificar o momento de pedir apoio é essencial para se desenvolver integralmente e ter saúde em diferentes aspectos da vida. Se você entende a importância de respeitar o seu tempo, sua forma de aprender e o momento de compartilhar dúvidas, sentimentos e emoções, os serviços do Centro de Apoio Discente da PUCRS podem te ajudar.  

Simone Martins, coordenadora do Centro de Apoio Discente, explica que o espaço é constituído pelo Núcleo de Apoio Psicossocial, o Núcleo de Apoio à Educação Inclusiva e o Núcleo de Apoio à Aprendizagem. Os Núcleos são formados por profissionais especializados que articulam conhecimentos e saberes específicos de cada área e as integram. Segundo a professora, isso é possível a partir do momento que a comunidade acadêmica se reconhece como inclusiva, plural e criativa. 

“São serviços que, por excelência, atuam na dimensão do cuidado com a vida e incidem diretamente na permanência, aprendizagem e participação nas diferentes atividades do Campus – sobretudo, nos propósitos dos alunos ao acessarem a Universidade a fim de contribuírem para a transformação da sociedade”, ressalta. 

Atenção para si e para os sinais da mente 

O Núcleo de Apoio Psicossocial integra a rede de atendimento aos estudantes e é um serviço de acolhimento e escuta qualificada no que se refere à prevenção, intervenção e mediação nas questões de saúde mental e aspectos de vulnerabilidade socioeconômica. Esses aspectos estão relacionados com o cuidado humano e impactam os processos de ensino e aprendizagem. 

Para isso, foi constituída uma equipe multidisciplinar de profissionais da Psicologia, Serviço Social e Psiquiatria. Esses profissionais atuam principalmente na prevenção da saúde mental e questões que envolvem a condição humana por meio de: 

centro de apoio discente

Serviço do Núcleo de Apoio à Educação Inclusiva da PUCRS auxilia estudantes durante a formação / Foto: Camila Cunha

Os estudantes podem procurar o Núcleo de Apoio Psicossocial para atendimentos relacionados a: 

Todas as pessoas têm necessidades diferentes   

O Núcleo de Apoio à Educação Inclusiva é o espaço onde são elaboradas e executadas as ações que promovem o acesso e a permanência de estudantes com transtornos de aprendizagem (dislexia, TDAH, entre outros); deficiência(s); Transtorno do Espectro Autista (TEA); Altas Habilidades/Superdotação e outras necessidades educacionais especiais ao longo da formação. O serviço disponibiliza acessibilidade arquitetônica, de comunicação, pedagógica e na confecção e adaptação de materiais acessíveis. 

Quando estava nos ensinos fundamental e médio, Renato Brum já percebia que precisava de uma abordagem diferente para realizar algumas tarefas escolares. Formado em Engenharia do Controle e Automação pela PUCRS, ele, que é diagnosticado com o Transtorno do Espectro Autista, relembra que, entre as dificuldades da época da escola, estavam a necessidade de ter mais tempo para fazer provas e o maior esforço para se concentrar.   

O Colégio Marista Rosário, onde estudou, foi o lugar no qual encontrou uma primeira ajuda. Ao ingressar na graduação, na PUCRS, recebeu apoio, criou laços e se sentiu ainda mais acolhido:   

“Eu não ia lá só para fazer as atividades, eu me sentia bem sabendo que tinha gente em quem confiava ao redor e que poderia tirar dúvidas. A equipe e os professores eram legais, e hoje eu ainda tenho contato com alguns deles.”  

Assim como o apoio de colegas e professores/as, a participação da família também ajuda no processo de formação. No caso de Renato, isso aconteceu do início ao fim da graduação:  

“O acompanhamento do Núcleo de Apoio à Educação Inclusiva foi fundamental para o desenvolvimento do Renato dentro da PUCRS. A engenharia é um mundo fechado, e sem essa ajuda seria difícil de ele entrar neste ambiente devido às dificuldades dele na comunicação com as pessoas. Essa intermediação fez toda a diferença”, explica sua mãe, Flávia Borba.  

centro de apoio discente

Renato Borba, formado em Engenharia do Controle e Automação pela PUCRS, utilizou o serviço do Centro de Apoio Discente da PUCRS durante a graduação / Foto: Arquivo pessoal

Para o pai, Ruy Brum, “através desta equipe, nós, os pais, pudemos entender melhor os momentos que Renato passava e, assim, auxiliá-lo ao longo dos anos. Uma universidade é uma porta de entrada para o mundo real. E na realidade todos temos medos e questões diferentes”.   

Segundo Renato, o respeito às diferenças é muito importante. Afinal, “são elas que nos fazem grandes e incríveis”. Ele acrescenta que incluir é importante para a formação de uma geração de profissionais mais diversa, e não ter um olhar voltado para essas questões “significa perder potenciais de pessoas que, mesmo parecendo ‘menores’ às vezes, estão em outros ângulos, podendo mudar o mundo”.   

Para isso, o Núcleo dispõe de profissionais e recursos especializados, como o acompanhamento em diversas situações do cotidiano, além de orientação para a equipe de coordenação e docente sobre o processo de inclusão desses alunos e alunas no ensino superior.   

Precisa de reforço em alguma disciplina?   

Se você precisa de ajuda em alguma disciplina ou para aprender temas específicos, o Núcleo de Apoio à Aprendizagem conta com uma equipe pronta para te auxiliar. Participam do serviço estudantes, professores de diferentes cursos de graduação e bolsistas de Iniciação Científica. Ou seja, além de contribuir com os seus estudos, a equipe também entende o que você está passando, pois estão ou já estiveram no seu lugar como estudante.  

João Martins, por exemplo, foi monitor do Núcleo na área de Estatística. Mesmo sendo aluno do curso de Psicologia, ele aceitou o desafio de ministrar oficinas e encontros de reforço para diferentes áreas. Durante os três semestres que atuou no serviço, João pode ajudar colegas do seu curso e de outros, como Administração, Relações Públicas, Farmácia, Economia, Ciências Contábeis e Engenharias.   

“Me senti feliz em ajudar colegas a superarem dúvidas e dificuldades, principalmente nas disciplinas com as maiores taxas de reprovação e evasão. Isso me agregou tanto como futuro psicólogo quanto como pessoa, justamente pelo trabalho de empatia, que é algo que precisamos cada vez mais”, acrescenta.   

Obtenha apoio da Universidade 

Gostou desse conteúdo e acha que os serviços dos Núcleos de Apoio da PUCRS podem te ajudar? Para tirar dúvidas e receber mais informações, visite o Centro de Apoio Discente. Os serviços do Centro de Apoio estão disponíveis a todos os alunos da Graduação e Pós-Graduação, nos turnos manhã, tarde e noite, de segunda a sexta-feira. Podem ser acessados presencialmente, no prédio 15 (Living 360°), 3º andar, sala 302; pelo telefone 051-3353-6036; pelo e-mail [email protected] e/ou Instagram: @apoiodiscentepucrs.