Uma das atrações turísticas que oferece tour virtual é Machu Picchu, no Peru

Machu Picchu é um dos lugares possíveis de “visitar” virtualmente / Foto: Pexels/Mike Vanschoonderwalt

Desde o início da pandemia, muitos planos de viagem precisaram ser adiados. Nesse período, uma forma de amenizar um pouco a saudade de conhecer novos lugares e caminhar por espaços desconhecidos foram os tours virtuais de diversas atrações turísticas. 

Mesmo agora, com a possibilidade de se retomar alguns passeios mais distantes, esse recurso pode ser uma maneira interessante de ampliar horizontes e até mesmo de praticar algum idioma. Enquanto organiza a próxima viagem, confira alguns lugares em diferentes países possíveis de serem desbravados sem precisar arrumar as malas!

1. Machu Picchu (Peru) 

Considerada uma das sete maravilhas do mundo moderno, fica localizada no topo de uma montanha em Cusco, antiga capital do Império Asteca, no meio de um bosque tropical. Declarada Patrimônio Cultural e Natural da Humanidade, a cidadela possui mais de 30 mil hectares, onde se encontram templos, palácios, terraços, monumentos, complexos e muralhas. 

O site From Cusco oferece um tour virtual por Machu Picchu, com a possibilidade de explorar alguns pontos, além de trazer informações sobre o lugar.

2. Muralha da China

Muralha da China oferece tour virtual

Foto: Pexels/Manuel Joseph

A principal atração turística chinesa tem mais de 21 mil quilômetros de extensão e seis metros de altura, chegando a 14 no seu ponto mais elevado. A Grande Muralha consiste no conjunto de diversas estruturas que foram construídas no século 7 a.C. e que, posteriormente, foram tornadas maiores e mais fortes. Ao longo dos anos, ela foi reconstruída e melhorada, e a maior parte do trecho existente na atualidade foi construída entre os anos 1300 e 1600. 

No site The China Guide estão disponíveis duas versões de tour virtual: uma gratuita e uma paga, mais completa.

3. Palácio de Versalhes (França)

Este Patrimônio Mundial da Humanidade é composto por uma imponente arquitetura e mais de 800 hectares de belos jardins. O palácio, construído por Luís XIV, conhecido como Rei do Sol, é um dos símbolos da monarquia absolutista, que foi sustentada por ele. O palácio ainda foi ocupado por diversos monarcas entre 1682 e a Revolução Francesa, iniciada em 1789. Hoje é um dos lugares mais visitados da França por reunir história e cultura, além da natureza presente na parte externa. 

No Google Arts & Culture há um tour virtual do Palácio de Versalhes. A página reúne curiosidades, imagens em 3D e até mesmo uma experiência em Realidade Virtual.

4. Stonehenge (Inglaterra)

Uma das principais atrações turísticas da Inglaterra, Stonehenge conta com passeio virtual

Foto: Pexels/Kris Schulze

Possivelmente o monumento pré-histórico mais famoso do mundo, é uma estrutura formada por círculos de pedras que chegam a ter cinco metros de altura e a pesar quase 50 toneladas. Ele foi construído em vários estágios, sendo o primeiro deles há cerca de 5 mil anos. Diversas lendas e mitos tentam explicar sua construção. 

No site English Heritage é possível realizar um tour virtual com vídeos explicativos sobre a estrutura, além de acessar outras informações e curiosidades sobre a atração turística.

5. Kiyomizu-dera (Japão)

O templo budista independente é um dos Monumentos Históricos da Antiga Quioto e Patrimônio Mundial. Fundado em 798, suas construções atuais datam de 1633. Uma curiosidade é que a estrutura foi toda construída sem pregos. 

No Google Arts & Culture é possível realizar tours virtuais em diferentes espaços do templo. 

Bônus: que tal ver ao vivo atrações turísticas como a Torre Eiffel, a Times Square ou as lindas praias do Caribe? No site Skyline Webcams é possível assistir a transmissões de lugares ao redor de todo mundo. Basta selecionar o destino e conferir o que está acontecendo por lá neste mesmo instante. 

Pensando em conhecer alguma dessas atrações turísticas de perto? 

Comece a se preparar para a viagem estudando um novo idioma! A PUCRS está com inscrições abertas para turmas remotas com início ainda neste mês. Há opções em diferentes níveis de alemão, espanhol, francês, inglês, italiano, mandarim e japonês. Realizando a matrícula até 15 dias antes do início das aulas você garante 50% de desconto.

Confira as turmas disponíveis e matricule-se

sociedades indígenas

Foto: Divulgação/MCT-PUCRS

Com o objetivo de unir conhecimento e interatividade, a exposição virtual Práticas Adaptativas Culturais Brasil-Austrália foi desenvolvida para proporcionar aos visitantes um espaço em que é possível se aproximar da história das sociedades indígenas do Brasil e da Austrália. Durante a apresentação, é possível desvendar as similaridades e as curiosidades entre os costumes de ambas as populações. Além disso, a mascote do Museu, EuGênio, estará presente para completar a experiência com jogos e conversas. 

A exibição é resultado de uma parceria entre o Centro de Internacionalização da Educação Brasil-Austrália, a Association of Iberian and Latin American Studies of Australasia (AILASA) e o Laboratório de Arqueologia do Museu de Ciências e Tecnologia da PUCRS (MCT-PUCRS).  

Sobre a temática sociedades indígenas 

Brasil e Austrália têm dezenas de milhares de anos de interação humana com seus ambientes únicos e variados. A dinâmica desses grupos indígenas e a pluralidade de vozes de seus descendentes contemporâneos são essenciais para explorar a complexa relação entre os ecossistemas naturais, a adaptação humana e a modificação do meio ambiente, história e cosmologia. Dito de outra maneira: “como vemos e cuidamos de nossos lugares no mundo”.  

Ao comparar duas narrativas amplas, únicas e diversas da interação indígena com o meio ambiente, podemos ilustrar a complexidade da adaptação humana e aprender lições aplicáveis sobre nosso relacionamento com o meio ambiente e a sociedade contemporânea. Arqueologia, Antropologia e História são disciplinas essenciais para compreender e explicar como essas dinâmicas ocorreram em partes específicas do mundo.  

Os seguintes módulos “adaptativos” apresentados aqui como estudos de caso, procuram entender as sociedades indígenas de ambos os países. Pois, comparando alguns detalhes e contando pequenas histórias, podemos ver mais claramente como as diferentes condições ambientais influenciam as escolhas culturais tomadas e como, por sua vez, os relacionamentos culturais influenciam os comportamentos adaptativos no futuro.  

É, sem dúvida, um processo fascinante que tem uma longa história e uma complexa inter-relação entre os mais diversos agentes, que está se desenrolando no nosso planeta neste exato momento. 

Acesse e confira a exposição

Leia também: 5 filmes e séries disponíveis em serviços de streaming para praticar idioma

Atualização de banco de dados acontece a partir das 13h deste sábado

Manutenção periódica e programada tem como objetivo melhorar os serviços oferecidos / Foto: Emile Perron/Unsplash

Neste sábado, dia 18 de setembro, a partir das 13h, será realizada uma atualização do banco de dados da Universidade, a fim de melhorar os serviços oferecidos. Essa manutenção é periódica e programada e, para que aconteça, é necessária a interrupção dos sistemas administrativos e acadêmicos da PUCRS.  

Confira alguns exemplos dos sistemas que ficarão indisponíveis para diferentes públicos  

Estudantes  

Colaboradores  

Caso precise utilizar algum desses sistemas, lembre-se de fazê-lo antes do horário de início da manutenção. A previsão de retorno para esses serviços é a partir das 8h do domingo, dia 19 de setembro.  

O que não será afetado com a atualização do banco de dados

O acesso ao estacionamento também não sofrerá impactos com a manutenção.  

Em caso de dúvidas ou se necessitar algum suporte, entre em contato pelo e-mail [email protected].

Vestibular de Verão 2022 acontecerá em dezembro

Quem participar do Open Campus terá 50% de desconto na inscrição do Vestibular de Verão 2022 / Foto: Camila Cunha

O Vestibular de Verão da PUCRS, para estudantes que desejam ingressar na Universidade no primeiro semestre de 2022, já tem datas marcadas. As provas serão aplicadas nos dias 4 e 5 de dezembro e, como na edição anterior, em razão da pandemia, acontecerão em dias e modalidades diferentes.  

“Candidatos inscritos para Medicina terão prova presencial no dia 4 de dezembro, sábado, das 13h às 18h30, no mesmo formato dos anos anteriores, com prova objetiva de 70 questões e redação. Já o vestibular para cursos das demais áreas do conhecimento será por meio de uma prova de redação online, realizada às 15h do dia 5, domingo”, destaca a diretora acadêmico-administrativa da Pró-Reitoria de Graduação e Educação Continuada, professora Ana Benso.  

Quem participar do Open Campus – tradicional evento gratuito em que a Universidade abre as portas para oferecer a oportunidade de vivenciar o mundo acadêmico de perto – garante desconto de 50% no Vestibular de Verão 2022. Acompanhe as novidades no site Estude na PUCRS. 

Open Campus terá dia com atividades presenciais 

Momento pensado para acolher estudantes e ajudá-los a descobrir suas principais afinidades profissionais no processo de tomada de decisão, o Open Campus está com inscrições abertas. O evento acontecerá nos dias 22 e 23 de outubro e contará com oficinas, tours, bate-papos e atrações culturais.  

No dia 22, a participação será totalmente online para todos; já no dia 23, as atividades acontecem de modo presencial, com vagas limitadas e exclusivas para alunos do 3º ano do Ensino Médio, e uma grande atração que será anunciada em breve nos canais da PUCRS.  

Programe-se 

Vestibular PUCRS Medicina 

O quê: prova presencial no Campus da PUCRS 

Quando: 4/12 | das 13h às 18h30 

A prova será estruturada como nos anos anteriores, com 70 questões objetivas + prova de Redação com a seguinte divisão: 10 questões de Língua Espanhola ou Inglesa (Peso 1); 10 questões de Matemática (Peso 1); 10 questões de Língua Portuguesa (Peso 1); Prova de Redação (Peso 1); 20 questões de Física, Química e Biologia (Peso 4); 20 questões de Literatura, História e Geografia (Peso 2). 

Vestibular PUCRS 

O quê: prova online de redação 

Quando: 5/12 | das 15h às 16h30 

Acompanhe as orientações no Manual do Candidato que será divulgado no dia 22/10.  

Open Campus 

O quê: Open Campus PUCRS 2021 

Quando: 22 e 23 de outubro 

Onde: no dia 22, todas as atividades serão online; no dia 23, os estudantes do terceiro ano do Ensino Médio participarão presencialmente das atividades no Campus da PUCRS, com vagas limitadas. 

No dia 23, haverá: 

A participação é gratuita e o estudante que participar receberá 50% de desconto na inscrição do Vestibular. Confira as novidades sobre a programação no site do evento.

Uma das últimas entrevistas do ator foi em junho deste ano, à PUCRS Cultura / Foto: Matheus José Maria

Uma das últimas entrevistas do ator Sérgio Mamberti, que morreu na madrugada desta sexta-feira (3), em São Paulo, foi em junho deste ano, à PUCRS Cultura, durante a série Ato Criativo 

Um bate-papo mediado pelo professor e diretor do Instituto de Cultura, Ricardo Barberena, reuniu o artista com o escritor Dirceu Alves Jr., com o qual escreveu o livro autobiográfico Sérgio Mamberti: senhor do meu tempo. A conversa foi transmitida pelo canal da PUCRS no YouTube – onde está disponível para acessoA série Ato Criativo tem como objetivo aproximar o público de pessoas que criam em diversas áreas da cultura, proporcionando espaços de bate-papo com artistas. 

Na ocasião, quando questionado pelo professor sobre manter a esperança ativa, o artista que construiu sólida carreira nos palcos e na TV, e deu vida ao querido personagem Doutor Vitor, na série ‘Castelo Rá-Tim-Bum’, da TV Cultura, disse: “A esperança ativa é o que nos alimenta e nos dá esperança de que vai passar. Não é uma ingenuidade, não é um wishful thinking, mas é um desejo, um empenho e um compromisso da gente”. 

Já Dirceu, fez questão de mencionar que a esperança foi algo presente durante toda a vida de Mamberti. “A partir da convivência com o Sérgio neste trabalho do livro, vejo o quanto foi movido por essa esperança ativa. Ele teve grandes momentos, teve muito sucesso, mas também teve muitas dificuldades, enfrentou muitas perdas. Porém, sempre acreditou que daqui a pouco, daqui a uma semana, tudo ia ficar muito bem, ele iria superar. E acho que neste momento, ler este livro também diz um pouco sobre essa perspectiva que a gente precisa ter, de acreditar que alguma coisa tem que acontecer”, comentou.  

Nesta sexta-feira (3/9), após a notícia da partida do ator, o professor Ricardo destacou que a história de Mamberti se confunde com a história da cultura brasileira contemporânea e que sua atividade como ator, diretor e ativista na área das artes, transformou o cenário brasileiro e possibilitou que hoje tenhamos um teatro mais arrojado e contemporâneo.  

“Sérgio Mamberti foi um batalhador pela cultura, para a cultura, e deverá ser lembrado como um ator, como um artista, como um criador que não foge ao seu dever social e que demonstra muito bem a vinculação entre o ético e estético. Não há uma possibilidade dentro da belíssima trajetória do Sérgio de pensar a arte longe da sociedade. Fará muita falta e certamente deixa um legado brilhante de luta pela cultura como um elemento formador de uma identidade nacional”, destaca Barberena. 

O professor lembra ainda de momentos marcantes da carreira do ator. “Sua atuação em Balcão, de Jean Genet, transformou a história do teatro brasileiro, mas também como não lembrar, afetivamente, de tantas infâncias que foram transformadas pelo ‘Castelo Rá-Tim-Bum’? A entrevista com Sérgio foi um raro momento de encontro do humano, do sensível, do afeto, de um gigante da nossa cultura que não perde a simplicidade nos laços humanos e na partilha do sensível”.  

Assista a entrevista completa no canal da PUCRS no YouTube.  

Sobre o ator  

Sérgio Duarte Mamberti foi ator, diretor, produtor, autor, artista plástico e político brasileiro. Formado pela Escola de Arte Dramática de São Paulo, atuou como dramaturgo por mais de 50 anos. Estreou no teatro profissional com a peça Antígone América, escrita por Carlos Henrique de Escobar, produzida por Ruth Escobar e dirigida por Antônio Abujamra. Na década de 1970, trabalhou na dramaturgia brasileira junto com Beatriz Segall, Regina Duarte e Paulo José. Na peça Tartufo, de Molière, dividiu o palco com Paulo Autran sob a direção de José Possi Neto. Em 1988, viveu um de seus personagens mais marcantes, na novela Vale Tudo de Gilberto Braga. Além disso, atuou em filmes, séries, minisséries e outros especiais. Em sua carreira política, foi secretário de Música e Artes Cênicas, secretário da Identidade e da Diversidade Cultural, presidente da Fundação Nacional de Artes (Funarte) e secretário de Políticas Culturais.

Natação, Piscina, Parque Esportivo, Nadador, Atividades Aquáticas

Foto: Camila Cunha – Ascom/PUCRS

Cuidar do corpo é essencial para a manutenção da saúde e a natação é considerada uma das atividades físicas mais completas que existem. Por meio dela é possível trabalhar todos os músculos e articulações do corpo, em diferentes intensidades de força e resistência. Além disso, o esporte ajuda na queima calórica e no emagrecimento.  

O coordenador da Academia e da Escola de Natação da PUCRS, Ignaldo Paz da Rosa, comenta que a Universidade conta com diferenciais que devem ser levados em consideração na escolha de um local para praticar atividades aquáticas: “Possuímos uma estrutura que permite modalidades diversas, uma climatização independente em cada uma das piscinas, adaptada às práticas realizadas nelas e uma metodologia de ensino própria”.  

Quer iniciar essa prática esportiva? Saiba por que se matricular nas Atividades Aquáticas do Parque Esportivo, de acordo com o professor Daniel Godoy.

  1. A natação estimula o sistema cardiorrespiratório

A natação é um esporte que trabalha muito a respiração. Como no corpo humano os sistemas respiratório e cardiovascular estão conectados, a prática dessa atividade física é capaz de melhorar a circulação sanguínea. Isso facilita o transporte de oxigênio e de outros nutrientes para o corpo, fortalece o coração e evita determinados problemas de saúde, como a trombose.  

Por esse benefício, o esporte é amplamente indicado a pacientes com problemas respiratórios, como a asma. Aqueles que tiveram Covid-19 e estão em fase de reabilitação também podem se beneficiar das atividades aquáticas, visto que é uma doença que afeta, principalmente, esse sistema, o qual pode ficar debilitado após a crise aguda da doença. 

2. Atividades aquáticas têm baixo impacto

As propriedades físicas da água permitem que o praticante execute os movimentos com maior facilidade, fluidez e amplitude. O baixo impacto e a possibilidade de realizar uma progressão segura e eficaz tornam a prática de atividades aquáticas uma das mais recomendadas por médicos a pacientes que possuem limitações musculoesqueléticas, ou que estão em fase de reabilitação. 

3. Existem diferentes modalidades

A natação possui modalidades para todos os gostos e o Parque Esportivo da PUCRS conta com uma estrutura capaz de acomodar uma vasta gama de atividades aquáticas. Para isso, existem as piscinas terapêutica, de aprendizagem e, ainda, a única piscina olímpica, coberta e climatizada da região metropolitana de Porto Alegre. Confira quais modalidades estão disponíveis para cada uma das piscinas:  

A modalidade Deep Water, exclusiva do Parque Esportivo da PUCRS, segue os mesmos princípios da hidroginástica convencional, mas é praticada na piscina olímpica, o que proporciona uma maior queima calórica e melhora no condicionamento físico. 

Enquanto isso, a Natação Surf se destina aos surfistas iniciantes e avançados, que necessitam aprimorar o nível técnico e físico para surfar com maior conforto e qualidade.  

Por fim, o polo aquático. Na PUCRS, a modalidade se divide em duas categorias – juvenil (para jovens entre 10 e 17 anos) e adulto -, e é destinada àqueles que já sabem nadar e buscam uma atividade coletiva na água, de alta intensidade e com complexo nível técnico, ideal para pessoas mais competitivas. 

4. Aulas para todos os públicos

As Atividades Aquáticas do Parque Esportivo abrangem diferentes faixas etárias, desde bebês, a partir dos seis meses de idade, até a terceira idade. Além disso, são respeitadas as especificidades de cada uma delas: nas modalidades infantispor exemplo, são respeitadas todas as fases de maturação das crianças e as turmas são divididas por idades. 

Para os adultos que procuram na natação uma atividade física voltada para a saúde ou lazer existem também diferentes categorias. Voltadas, por exemplo, para iniciantes; para quem possui alguma restrição clínica, traumas por afogamento ou medo do ambiente aquático (os quais podem realizar as aulas de adaptação ao meio líquido); para os que desejam aprender a nadar com aulas tradicionais; para aqueles que desejam um aperfeiçoamento físico; e para técnicos e/ou pessoas que buscam competir em algum esporte.  

Na hidroginástica, também são contemplados objetivos diversos, desde o emagrecimento até a atenção a recomendações médicas. As aulas de hidroginástica para terceira idade, por exemplo, buscam proporcionar a maior convívio social, melhora na autoestima, aumento na coordenação motora e tônus muscular, otimizados pela redução de impacto nas articulações que a atividade aquática pode proporcionar.  

5. A PUCRS possui uma metodologia de ensino própria

O Parque Esportivo da PUCRS possui uma metodologia de ensino própria, recentemente atualizada, que foi desenvolvida pela equipe de professores. Ela possui embasamento teórico-científico e é alicerçada nos princípios de treinamento mais modernos na área. Seu corpo docente conta com profissionais renomados e experientes que possuem compromisso com o objetivo de seus clientes.  

Saiba mais no site do Parque Esportivo. 

covid-19, radiografias e tomografias

Foto: Shutterstock

Hospital São Lucas da PUCRS (HSL) será o primeiro hospital brasileiro a oferecer em nível clínico o Check Lung, uma inteligência artificial que possibilita o rastreamento de câncer de pulmão em estágio inicial e outras doenças. Essa tecnologia foi desenvolvida, dentro do Parque Científico e Tecnológico da PUCRS, pela startup Exper. A avaliação é indicada, principalmente, para pacientes fumantes a partir de 50 anos. Os pacientes do HSL que tiverem interesse poderão submeter seus exames já realizados à tecnologia, sem a necessidade de realizar mais um teste.  

A técnica utilizada pelo Check Lung é a tomografia computadorizada de baixa dose, que já demonstrou excelentes resultados em pesquisa com protocolo semelhante nos EUA: em um estudo realizado em 2011 com ex-fumantes de até 74 anos, mais de 20% dos participantes tinham um parente de primeiro grau com câncer de pulmão e o uso da tecnologia para a identificação da doença reduziu em 20,3% a mortalidade por esse tipo de câncer, em comparação com o rastreamento por radiografia simples.  

Exame também detecta outras doenças 

Outras doenças também podem ser rastreadas pela técnica, como a calcificação arterial coronariana (que também é associado ao histórico de tabagismo e à idade avançada do paciente), a osteoporose e o aumento de gordura hepática (ou seja, no fígado).  

Segundo Bruno Hochhegger, chefe do Centro de Diagnóstico por Imagem do HSL e fundador da empresa responsável pela tecnologia, o objetivo do rastreamento é identificar pessoas assintomáticas e que ainda não tiveram as doenças diagnosticadas: “Isto significa que, ao descobrir um nódulo pulmonar em fase inicial este poderia ser tratado com intensões curativas, ao contrário de uma doença diagnosticada tardiamente”, ressalta.  

Ana Gellati, médica do Serviço de Oncologia do Hospital, reafirma o impacto do rastreamento precoce: “Ter acesso a essa tecnologia é extremamente relevante a doenças do pulmão e outras. Faz toda a diferença, pois isso reduz a mortalidade de uma forma geral”. 

A técnica é oferecida no Centro de Diagnóstico por Imagem do Hospital São Lucas por R$ 150,00, valor adicional ao da tomografia. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (51) 3320-3000 ou pelo WhatsApp (51) 98504-6469. 

Jardineiro gera engajamento nas redes ao mostrar como é o dia a dia do trabalho - Fotos de antes e depois feitas por Lucas Domingues valorizam o cuidado da equipe de jardinagem com os espaços do Campus

Jardineiro Lucas Domingues atua na PUCRS há quase um ano / Foto: Arquivo pessoal

Quem visita o Campus da Universidade logo percebe como o espaço é arborizado, com jardins e plantas que embelezam e complementam a vasta estrutura, deixando a vista e a convivência nos espaços muito mais agradável. Até o ar pode parecer diferente para algumas pessoas. Nos dias quentes, a sombra das copas, geralmente bem aparadas, refresca quem se prepara para uma aula ou para a próxima atividade, enquanto quando faz frio as folhas voando anunciam a estação. 

Para que todo esse arranjo se mantenha em ordem existe uma equipe especializada que atua diariamente no cuidado e no preparo da vegetação. Um desses profissionais é Lucas Domingues, jardineiro que transformou um passatempo em paixão, e a paixão em profissão. Formado pela Escola Técnica de Agricultura de Viamão (ETA) em 2014, ele conta que o interesse foi incentivado desde cedo pela família: 

“Eu me mudei para a casa das minhas tias Ana e Lena aos dez anos, na cidade de Tapes, onde os meus avós trabalhavam com a agricultura familiar em uma chácara. Fiquei lá por cinco anos e, além de entender como funcionava a produção de diversos produtos, também despertou o interesse por jardinagem e paisagismo”.

Jardineiro gera engajamento nas redes ao mostrar como é o dia a dia do trabalho - Fotos de antes e depois feitas por Lucas Domingues valorizam o cuidado da equipe de jardinagem com os espaços do Campus

Transformação de um dos canteiros da PUCRS / Foto: Arquivo pessoal

Lucas começou o Ensino Médio na Escola Técnica Estadual Santa Isabel (Etesi), em São Lourenço do Sul, onde teve mais proximidade com a área Agrícola, e concluiu os estudos em Viamão. Após ser convidado para atuar em uma floricultura, ele teve a oportunidade de aprimorar a parte estética e visual de seu trabalho. Em janeiro deste ano, passou a fazer parte da equipe da PUCRS. 

Jardineiro compartilha imagens do cotidiano com colegas

O trabalho do setor de jardinagem, que já costumava receber muitos elogios, passou a chamar ainda mais atenção após Lucas começar a publicar em seu perfil do LinkedIn algumas fotos mostrando o antes e o depois do seu trabalho. Um dos primeiros posts, que segundo ele foi feito sem essa pretensão, chegou a ter quase 300 curtidas. 

“É por isso que o Campus da PUCRS impressiona a todos que o visitam, vindos de qualquer parte do mundo. Já trouxe pesquisadores de outros países aqui que ficaram de boca aberta para o cuidado com nossos espaços abertos”, comentou o professor Ney Calazans, da Escola Politécnica, na publicação do jardineiro. “Muito bonito seu trabalho. Estive em 2014 em um congresso na PUCRS e fiquei encantada pela Universidade. Amo jardins e até me arrisco a ser ‘mãe’ de algumas verdinhas”, acrescentou uma veterinária que viu o post. 

Ao ser questionado se também se considera um “pai de planta”, apelido dado a quem gosta de se dedicar à prática da jardinagem em casa e que ficou mais popular durante o período de quarentena, já que muitas pessoas passaram a ficar mais tempo isoladas, ele afirma que sim. “Antes eu tinha bastante plantas, mas ainda tenho duas, um cacto e outra espécie de suculenta que eu sempre levo comigo”. 

Trabalho em equipe e colaboração 

Jardineiro gera engajamento nas redes ao mostrar como é o dia a dia do trabalho - Fotos de antes e depois feitas por Lucas Domingues valorizam o cuidado da equipe de jardinagem com os espaços do Campus

Reparos na letra M da Rede Marista / Foto: Arquivo pessoal

Lucas conta que entre os colegas existe um lema: “Aonde vamos temos que criar impacto nas pessoas”. Ele complementa que adora observar em diferentes lugares os jardins, a disposição e como foi pensado o ambiente. “Quando não tem, parece que falta algo”, afirma. 

Marcos Xavier, líder do setor de jardinagem, confirma o ponto de vista do jardineiro. Segundo ele, que em novembro deste ano completa 23 anos na PUCRS, quase metade dos seus 50, o trabalho da equipe também proporciona momentos de realização pessoal: “É gratificante para nós termos esse reconhecimento. Muitos profissionais já entram com bastante experiência na área, mas todos aprendem novas práticas no nosso dia a dia”. 

Além de coordenar a equipe, Marcos conta que também tem seus hobbies, assim como Lucas gosta de paisagismo: “Eu leio bastante, gosto muito de livros. Agora estou esperando a minha primeira netinha e espero que ela goste também”.  

“O nosso trabalho é bem dinâmico. A natureza ajudar a acalmar, traz uma paz. Só quem mexe com a terra e as plantas entende. No dia a dia as pessoas elogiam e dão feedbacks muito legais. Eu pessoalmente gosto desse contato. Tem gente que chega, fala algum assunto e ali já surgem trocas” relembra Lucas.

Um Campus para ser vivido e compartilhado 

O Campus da PUCRS possui uma área superior a 55 hectares com prédios e instalações entremeados por vegetação, na sua maioria organizados em jardins. Considerando-se apenas as espécies lenhosas, são mais de 200 já catalogadas, dentre as quais há diversas nativas. A vasta vegetação já foi até tema de tours e passeios 

Jardineiro gera engajamento nas redes ao mostrar como é o dia a dia do trabalho - Fotos de antes e depois feitas por Lucas Domingues valorizam o cuidado da equipe de jardinagem com os espaços do Campus

Antes e depois de um jardim em dia de formatura / Foto: Arquivo pessoal

Ar de Arte: projeto conecta pacientes em recuperação a artistas locais - Apresentações ao vivo de diferentes estilos musicais promovem o bem-estar de pessoas internadas no Hospital São Lucas da PUCRS e fomentam o mercado cultural

Rosana Hammarströn comenta que o projeto trouxe mais diversão para o seu dia a dia / Foto: Lucas Vilella

A arte está sempre presente nos mais diferentes aspectos da nossa vida, seja nos grafites nos muros da cidade, seja na música de fundo no supermercado ou até mesmo nos poemas escritos nas ruas. Muitas vezes, estamos tão habituados com a arte que ela passa despercebida. Da mesma maneira acontece com a respiração. É por isso que um projeto que vem acontecendo na Universidade recebeu o nome Ar de Arte. Ele busca lembrar que a arte é tão essencial quanto o ar para viver. 

A iniciativa é de professores e estudantes das Escolas de Medicina, Humanidades e integra as ações do projeto do CNPq Leitura, arte e prazer em espaços do Hospital São Lucas da PUCRS, e além disso, conta com o apoio da equipe do Instituto de Cultura da Universidade. Até o momento, a ação que planeja focar nos momentos em que a arte entra na vida das pessoas atenuando situações que muitas vezes parecem fora de controle – como doenças que surgem de forma inesperada -, já beneficiou pacientes das áreas da Oncologia, da Psiquiatria e da Hemodiálise do HSL.  

Além de promover o bem-estar, o entretenimento e uma recuperação mais tranquila, o projeto também valoriza a indústria cultural local, uma das áreas mais afetadas pela crise e pela instabilidade que se intensificaram na pandemia de Covid-19. O grupo de artistas que participa, com músicos de diferentes estilos, recebe um cachê para cada apresentação, que acontece semanalmente. Ou seja, todos interagem e se beneficiam. 15 tablets, pelos quais são transmitidas apresentações ao vivo por meio de videochamadas, também ficam à disposição para o acesso de playlists no YouTube com um vasto acervo que reúne vídeos de música, artes visuais, dança, curtas metragens e conversas.  

“A gente pensa mais na vida. A música traz muitas lembranças”, conta Flávia de Oliveira, uma paciente. “Traz alegria e ameniza o sofrimento. É uma forma muito gostosa de passar o tempo”, complementa Rosana Hammarströn, outra paciente. 

Um processo de resgate da identidade 

Ar de Arte: projeto conecta pacientes em recuperação a artistas locais - Apresentações ao vivo de diferentes estilos musicais promovem o bem-estar de pessoas internadas no Hospital São Lucas da PUCRS e fomentam o mercado cultural

Paciente Flávia de Oliveira aprova a ação cultural / Foto: Lucas Vilella

Isabela Bitencourt, aluna do curso de Medicina e participante do projeto, conta que teve uma das suas experiências de vida mais emocionantes. “Foi com uma paciente da UTI que eu acompanho. É um caso muito grave, ela usa máscara de oxigênio, está com hipoglicemia e mesmo com toda a fragilidade do quadro de saúde, em uma das lives, ela teve forças para conseguir cantar junto com a cantora e pedir músicas”, conta. 

Ela complementa que a paciente também se emocionou bastante e “conseguiu se reconectar com quem ela era antes de tudo isso, antes da doença. Esse resgate da dignidade é fundamental para o processo de cura ou de tratamento”. 

Entre os depoimentos, algumas das frases mais comuns são “assim me divirto um pouco, gosto de ver vocês”, “estou pronto para mais uma”, “hoje vou pedir música” e “legal, é rock do meu tempo”, conta Ivan Antonello, médico nefrologista no HSL, sobre as manifestações de pacientes que fazem uma ruptura no seu dia comum de diálise, presos às linhas de uma máquina: 

“Surpresos, recebem fones de ouvido e são embalados pela imagem e o som de um músico movimentando-se na telinha do computador. Lembram momentos bons de quando a música e a saúde eram parceiras. Percebem que também podem ser protagonistas ao escolherem a canção. E nós, acadêmicos, enfermagem e médicos nos alegramos com a alegria deles”.

Essa aproximação com pacientes também é uma oportunidade para a formação de estudantes: “Eles aprendem a escutar com mais atenção e nós sabemos que a doença não é tudo que o paciente traz consigo quando interna. Eles carregam sofrimentos que são particulares, individuais e têm causas próprias”, reforça. 

A cultura é o cultivo da vida 

Ar de Arte: projeto conecta pacientes em recuperação a artistas locais - Apresentações ao vivo de diferentes estilos musicais promovem o bem-estar de pessoas internadas no Hospital São Lucas da PUCRS e fomentam o mercado cultural

Ar de Arte leva mais cultura para pacientes do HSL / Foto: Lucas Vilella

Levar a arte para que as pessoas possam respirar e ter um pouco mais de paz em um momento tão difícil. Esse é um dos objetivos do projeto, afirma Ricardo Barberena, diretor do Instituto de Cultura da PUCRS. “Ele nasce da convicção de que a arte é, acima de tudo, uma forma de resistência e reexistência. A cultura é uma forma de nos humanizar, mas também de fortalecer em muitos momentos”, destaca. 

Já para Diego Lopes, um dos músicos da iniciativa, a sua participação é uma forma de devolver o bem que a música o faz. “Em cada época da minha vida eu tenho uma memória afetiva com grandes canções e isso faz parte da minha formação. Poder dividir essas memórias é uma satisfação pessoal muito grande”, reforça.  

Saiba mais sobre o projeto e conheça a equipe.  

Nesta quinta-feira, 26 de agosto, é o Dia Internacional da Igualdade Feminina. A data reforça a necessidade de se debater esse tema e a importância de ações efetivas para que a igualdade e a equidade de gênero possam serem alcançadas. Ao longo do tempo, mulheres conquistaram inúmeros avanços, desde o direito ao voto, na década de 1930, até a Lei do Feminicídio, em 2015. No entanto, além de ambas serem datas recentes se comparadas à história da humanidade, a disparidade entre homens e mulheres ainda é evidente na sociedade.  

Para refletir sobre essa data, uma das pesquisadoras mais influentes do Brasil, Patrícia Grossi, que estuda violência de gênero e políticas públicas e atualmente é professora da Escola de Humanidades da PUCRS, preparou cinco dicas de livros e de filmes que abordam questões de gênero, confira! 

1. As Sufragistas (2015) 

Foto: reprodução do cartaz do filme As Sufragistas

Uma das lutas mais marcantes pela igualdade de gênero da história se deu através do movimento sufragista do século 20. Esse filme conta a história de Maud Watts, interpretada por Carey Mulligan, uma mulher inglesa sem formação política que passa a cooperar com o movimento, cujo objetivo é a conquista do direito ao voto feminino. Para isso, ela enfrenta a pressão imposta pela polícia e por seus familiares, os quais querem que ela retorne para casa, onde seria sujeita à opressão masculina. No entanto, ela decide realizar certos sacrifícios em busca da igualdade de direitos. 

 

2. O sorriso de Monalisa (2003) 

Foto: reprodução do cartaz do filme O Sorriso de MonalisaEstrelado por Julia Roberts, esse drama romântico conta a história de Katherine Watson, uma professora que, na década de 1950, é contratada para lecionar História da Arte em uma escola feminina tradicional, a Wellesley College, onde garotas consideradas brilhantes são educadas para serem esposas cultas e mães responsáveis. Entretanto, Watson discorda desse pensamento e enfrenta tanto a administração da escola quanto as próprias estudantes para abrir a mente das alunas. Seu desafio é fazer com que elas assumam sua identidade cultural como ser social e histórico. 

 

3. Grandes Olhos (2014)  

Foto: reprodução do cartaz do filme Grandes OlhosDirigido por Tim Burton, é um drama biográfico que aborda a vida da artista Margaret Keane. Ela e seu marido, Walter, ficaram conhecidos nas décadas de 1950 e 1960 por pintarem retratos de mulheres e crianças com olhos grandes. A mulher era a verdadeira responsável pelas obras, mas era Walter quem recebia os créditos por elas.  Em 1970, Margaret assumiu a autoria das artes durante um programa de rádio, o que culminou em uma grande disputa entre o casal, resultando em uma batalha judicial.  

 

4. Sejamos todos feministas, de Chimamanda Ngozi Adichie 

Foto: reprodução da capa do livro Sejamos Todos Feministas, de Chimamanda Ngozi AdichieNessa obra, a escritora nigeriana relembra a primeira vez que foi chamada de feminista. Durante uma discussão com seu amigo de infância, a palavra foi utilizada de maneira depreciativa. Apesar disso, Chimamanda abraçou o termo e começou a se autodenominar como “feminista feliz e africana que não odeia homens, e que gosta de usar batom e salto alto para si mesma, e não para os homens”. Neste ensaio, a autora parte de sua experiência pessoal para mostrar que ainda há muito trabalho para que a igualdade de gênero seja alcançada.  

Ela considera que para atingir essa igualdade é necessário que homens e mulheres atuem de forma conjunta, pois é algo que beneficiará ambos os gêneros, uma vez que meninas poderão assumir sua identidade, ignorando a expectativa alheia, enquanto os meninos poderão crescer livres, sem ter que se enquadrar em estereótipos de masculinidade.  

5. Mulheres, Raça e Classe, de Angela Davis  

Foto: reprodução da capa do livro Mulheres, Raça e Classe, de Angela DavisNeste livro a renomada escritora aborda não apenas a luta feminista, mas também a anticapitalista, a antirracista e a antiescravagista. Davis acredita que as questões de gênero são permeadas por interseccionalidades, as quais não podem ficar de fora dos debates. Ela sai do ponto de vista das mulheres brancas e dá centralidade ao papel das mulheres negras na luta contra as explorações que se perpetuam no presente, relembrando diferentes momentos da história dos Estados Unidos.  

Apesar de não ser uma obra pensada para a realidade brasileira, ainda assim é uma leitura importante, visto que o País por muito tempo ressaltou e ainda repete o mito da democracia racial, além de ser um dos mais desiguais do mundo. Basta observar que a maior parte da população que não possui trabalho ou que está subocupada é racializada e que negros além de serem mais vítimas de homicídios, em relação a brancos, são maioria no sistema carcerário, como demonstrado pela Agência Lupa, em reportagem que usa como base dados do IBGE.  

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