Cerimônia de posse de Oswaldo Balparda aconteceu no início do mês de julho 

O novo diretor-geral do Hospital São Lucas da PUCRS foi empossado na última quarta-feira, 3. / Foto: HSL/Divulgação

Oswaldo Balparda foi escolhido pela Rede Marista para ser o novo diretor-geral do Hospital São Lucas da PUCRS (HSL). A posse ocorreu no dia 3/7, em um evento no Anfiteatro Irmão José Otão, no centro de saúde de Porto Alegre.  

O momento contou com a presença de lideranças da instituição hospitalar e da Universidade como o reitor,Ir. Evilázio Teixeira; vice-reitor, Manuir Mentges; o presidente da Rede Marista, Ir. Deivis Fisher; diretores do HSL, Rogério Pontes e Fabiano Ramos, e o secretário de saúde de Porto Alegre, Fernando Ritter. 

Antes de assumir o posto, Balparda foi superintendente-executivo da Fundação Universitária de Cardiologia (FUC).  Durante o evento, o novo gestor do hospital reforçou que está motivado com os novos desafios. 

“Tenho convicção de que, em conjunto com a equipe de profissionais e o corpo clínico do HSL, desenvolveremos projetos inovadores e de grande impacto para o meio da saúde. Temos oportunidades únicas, que poucas instituições de saúde possuem. Vamos aproveitá-las”, afirmou o novo diretor-geral. 

O reitor da PUCRS, Ir. Evilázio Teixeira, explica que a posse do novo gestor no Hospital São Lucas foi uma mudança planejada com o intuito de construir um modelo de unificação e fortalecimento das áreas do hospital. 

“Estamos vivendo um momento histórico em que precisamos fortalecer as nossas sinergias e a vinda do novo diretor vai nos ajudar a consolidar a área da saúde junto com a Universidade e isso vai exigir de todos os envolvidos muito engajamento, pois somos melhores juntos”, finaliza. 

O presidente da Rede Marista, Ir. Deivis Fisher, reforça que chegada do novo diretor acontece em um momento importante do hospital, que une o novo ciclo de planejamento estratégico do HSL, que integra o plano estratégico da Universidade (2023-2027). 

“Esperamos neste momento impulsionar o Hospital São Lucas da PUCRS a outros patamares. Nos alegramos como mantenedora para podermos trabalhar juntos e integrados para assim caminharmos para novos horizontes”, complementa. 

Leia também: Está difícil decidir? Conheça a graduação combinada em saúde 

Conheça o novo gestor do HSL 

Oswaldo Balparda é graduado em Ciências Contábeis pela Instituição Educacional São Judas Tadeu e é Mestre em Administração pela UFRGS. O profissional conta com vasta experiência em gestão hospitalar, atuando em instituições como o Hospital Santa Casa de Misericórdia, Hospital Dom João Becker, Imperial Hospital de Caridade e Hospital de Santa Cruz, e Instituto de Cardiologia.  

Professora da PUCRS oferece instruções de como se comunicar com as crianças vítimas das enchentes no Estado e grupo de pesquisa faz alerta e orientações sobre riscos de abusos  

As enchentes que causaram estragos em grande parte do Rio Grande do Sul deixaram milhares de desabrigados, incluindo famílias inteiras, animais de estimação e muitas crianças. Neste momento de calamidade, a PUCRS é um dos abrigos emergenciais em Porto Alegre, com estrutura montada em seu Parque Esportivo, e recebe e encaminha doações.   

Os professores e pesquisadores da Universidade, de diversos campos do conhecimento, se mobilizam para ajudar a disseminar informações corretas e que apoiem que está na linha de frente neste momento: voluntários, jornalistas, agentes públicos, profissionais de saúde e tantas outras áreas. A pesquisadora Andreia Mendes, do Programa de Pós-Graduação em Educação da PUCRS e integrante, Laboratório das Infâncias (LabInf), Núcleo de Estudos e Pesquisa em Infância(s) e Educação Infantil (Nepiei) esclarece dúvidas sobre como se pode interagir de maneira saudável e respeitosa com as crianças.  

“A primeira coisa a ser considerada é que as crianças que estão em um abrigo certamente foram diretamente atingidas pela enchente. Isso significa que tiveram suas casas invadidas pelas águas, lama, estragos e podem ter tido inúmeras perdas (materiais, familiares, afetivas). A criança que está abrigada não está ali em uma situação confortável. Elas expressam no olhar inúmeros sentimentos”, explica a professora. No abrigo instalado na PUCRS há uma equipe de voluntários dos cursos de educação física, comunicação, e outras áreas, realizando atividades recreativas e culturais. Há brinquedos e livros à disposição e a partir de hoje (09/05) haverá também sessões diárias de cinema. 

Veja como pode ajudar: 

Cuidados de abordagem com crianças 

Como explicar o que aconteceu e segue acontecendo 

Ideias de recreação e lazer  

A professora ainda reforça que o momento é de escuta ativa e empatia. É preciso entender que os desabrigados passaram por situações de trauma e as crianças têm mais dificuldades de compreensão da complexidade da situação. Ainda reforça que será necessário que as escolas abordem as pautas climáticas e de empatia quando as atividades escolares retornarem.  

“Habilidades socioemocionais são pauta da educação básica com ênfase a partir da BNCC (2017), mas isso é só o começo porque não se aprende emoções. Se sente, percebe, reconhece.  Se formos sensíveis, seremos capazes de reconhecer nosso papel na sociedade e, quem sabe, as crianças do futuro serão adultos mais sensíveis ao consumo consciente, ao meio ambiente e ao cuidado com o outro”, compartilha Andreia.  

Outro ponto que deve ser reconhecido é que crianças neuroatípicas precisam de um olhar mais cuidadoso na interação e é necessário reconhecer que interagem de formas diferentes. Andreia ainda ressalta que crianças neuroatípicas tendem a desorganizar mais em situações estressantes ou em lugares com muito movimento e barulho, e por isso é importante buscar lugares mais isolados ou encaminhá-las, se possível, a abrigos específicos para famílias atípicas. 

Identificação e manejo de situações de violência  

Crianças e adolescentes se tornam especialmente vulneráveis em contextos de crise e risco, ficando expostas a situação de violência física, sexual e psicológica. Todos têm a responsabilidade compartilhada de protegê-los de quaisquer tipos de violências, abuso, exploração e negligência. Para isso é necessário ter acesso a informações de qualidade e saber como proceder. Confira aqui a cartilha preparada pelo Grupo de Pesquisa Violência, Vulnerabilidade e Intervenções Clínicas da Escola de Ciências da Saúde e da Vida da PUCRS.  

“Em contextos como o que a gente está vivendo de desastre, essas situações podem se agravar, a vulnerabilidade desses grupos aumenta. Então, é muito importante que organizemos medidas para prevenção. Nesse sentido, estabelecer um monitoramento contínuo das crianças e adolescentes nos locais de acolhimento é fundamental”, ressalta a coordenadora do grupo, Luísa Habigzang.

Confira aqui alguns pontos de atenção  

Como identificar sinais de violência 

Violência física  

Exemplos: golpes, empurrões, beliscões, tapas, socos, chutes, puxões de cabelo, uso de armas de qualquer natureza, restrição de movimento, entre outros. 

Violência psicológica 

Exemplos: isolamento social, manipulação, insulto, chantagem, exploração, limitação do direito de ir e vir, violação da sua intimidade ou qualquer outro meio que cause prejuízo à saúde psicológica. 

Violência sexual 

O que fazer após identificar um caso de violência 

Caso você esteja atuando como voluntário em um abrigo e identifique ou receba relato de alguma situação de violência, encaminhe o caso para o profissional de saúde ou assistência social que está no plantão.  

Acione o Conselho Tutelar mais próximo em funcionamento. Após as 18h, o contato deve ser feito com o Plantão de Atendimento do Conselho Tutelar pelo telefone (51) 991581348. 

Em qualquer caso grave de violência, a Polícia Militar deve ser acionada imediatamente por meio do telefone: 190.

“Não é o papel das pessoas que estão atuando nos abrigos fazer uma investigação para checagem de veracidade daquela situação. Ao receber um relato ou ao observar algo que levante a suspeita de uma situação de violência isso deve ser notificado ao conselho tutelar, encaminhado para a brigada militar. Então os órgãos competentes farão a investigação. O nosso papel nos abrigos é a prevenção e o acolhimento das pessoas”, ressalta ainda a coordenadora do Grupo de Pesquisa Violência, Vulnerabilidade e Intervenções Clínicas. 

Confira: Veja como fazer atendimento de primeiros socorros psicológicos 

Com convidados especiais, nova temporada promete mais insights científicos sobre bem-estar e saúde mental

O primeiro episódio contou com a participação da doutoranda e psicóloga Juliana Markus (esquerda), da psicóloga Eduarda Zorgi Salvador (meio) e do líder do Projeto de Meditação da Pastoral, Malone Rodrigues (direita). / Foto: Divulgação

Aguardada com grande expectativa, a segunda temporada do podcast “Respira Fundo” foi lançada nesta segunda-feira, dia 29/4. O programa, que conquistou ouvintes com sua abordagem científica e acessível, é uma iniciativa colaborativa entre o Centro de Pastoral e Solidariedade da PUCRS e o Grupo de Pesquisa: Avaliação em Bem-Estar e Saúde Mental (ABES) da Escola de Ciências da Saúde e da Vida.  

Nesta temporada, que conta com a ancoragem do professor Wagner de Lara Machado, da doutoranda e psicóloga Juliana Markus, e do filósofo e líder do Projeto de Meditação da Pastoral, Malone Rodrigues, o podcast promete trazer temas profundamente conectados ao bem-estar e à felicidade, todos fundamentados em pesquisas recentes da universidade. Malone relembra o surgimento do programa e celebra o início da segunda temporada.  

“A Pastoral estabeleceu uma parceria com o grupo de pesquisa ABES para investigar a meditação em realidade virtual, e queríamos compartilhar com a comunidade essa iniciativa de uma maneira leve, mas científica. Percebi que poderíamos utilizar o espaço da Universidade para divulgar as pesquisas que realizamos, relacionadas às práticas de bem-estar, espiritualidade e cuidado integral, por meio de um podcast. Felizmente, a ideia foi bem recebida e agora passamos para uma nova temporada”, conta o apresentador.   

 
Após uma primeira temporada de sucesso, a nova temporada pretende mergulhar ainda mais nos estudos universitários que tocam diretamente a vida cotidiana dos ouvintes. Malone ainda reflete sobre a importância do podcast para auxiliar a divulgação científica de outra maneira.  

“A abordagem leve e acessível permite que informações complexas sejam compreendidas por um público mais amplo. Isso não apenas democratiza o acesso ao conhecimento, mas também promove uma maior conscientização sobre questões de bem-estar e saúde mental. O podcast não apenas informa, mas também empodera os ouvintes, promovendo mudanças positivas em suas percepções e comportamentos”, reforça Malone. 

Confira abaixo os temas dos próximos episódios e seus convidados:  

Por que voltamos para lugares que nos fazem mal? | Convidada: Eduarda Zorgi Salvador (psicóloga) 

Mindfulness e bem-estar | Convidada: Bruna Rocha (psicóloga) 

Exercício físico com sentido | Convidada: Marcela Alves Sanseverino (psicóloga e educadora física) 

Bem-estar na jornada empreendedora | Convidado: Felipe Santos Machado (gestor) 

Imagem corporal e autocompaixão | Convidado: Bolivar Ramos Cibils Filho (psicólogo) 

Vivenciando o luto | Convidada: Luciana Villa Verde Castilhos (psicóloga) 

Terapia do Esquema e Necessidades Emocionais Básicas | Convidado: Leonardo Wainer (psicólogo) 

Bem-estar financeiro | Convidado: Nicolas de Oliveira Cardoso (psicólogo) 

Zen-budismo e saúde integral | Convidado: André Luiz da Silva (médico e monge) 

Para aqueles interessados em ciência aplicada ao cotidiano, com uma pitada de leveza e profundidade, essa nova temporada promete ser uma oportunidade para entender melhor os complexos aspectos da saúde mental e do bem-estar pessoal, em diversos contextos. Os episódios serão divulgados quinzenalmente, tanto no YouTube da PUCRS quanto no Spotify do programa “Respira Fundo”.  

Programa Debates Olímpicos apresenta análises e entrevistas sobre o mundo esportivo 

Amanda Criscuoli, Bruna Leão e Luís Henrique Rolim. / Foto: Giordano Toldo

Faltando exatamente 100 dias para os Jogos Olímpicos de Paris, a PUCRS lança a segunda temporada do podcast Debates Olímpicos, que apresenta análises e entrevistas sobre o mundo esportivo.

O programa foi lançado pelo Grupo de Pesquisa em Estudos Olímpicos (GPEO) da PUCRS, vinculado ao Projeto PUCRS Olímpica, e é Comandado por Luís Henrique Rolim, professor do curso de Educação Física da Escola de Ciências da Saúde e da Vida da PUCRS, e por Bruna Leão, estudante de Educação Física da PUCRS e integrante do GPEO. 

“Com muito bom humor e café, realizamos análises e entrevistas com profissionais, atletas e professores sobre o mundo esportivo e ainda sobre a preparação e cobertura dos Jogos Olímpicos de Paris”, explica Luís Henrique, que também é membro do Comitê Olímpico Brasileiro Pierre de Coubertin.

Entre os assuntos da segunda temporada, estão valores do esporte, saúde mental, liderança e as novas modalidades Olímpicas. O primeiro episódio irá apresentar o novo formato do programa, além de tentar esclarecer a questão: “Olimpíadas ou Jogos Olímpicos, qual o correto?”. Uma das convidadas do podcast é Amanda Criscuoli, atleta de escalada e a mais jovem brasileira a escalar sem queda, vias de graduação 10a, 9b, 9a, 8a, 7a e 6a. O judoca e participante dos Jogos Olímpicos Rio 2016, Alex Pombo, também já gravou a sua participação. Os episódios serão publicados semanalmente e podem ser conferidos no Spotify e YouTube

Criado em 2023 e com apoio da ATL House esse ano, o podcast Debates Olímpicos teve a primeira temporada comandada por Luís Henrique Rolim e Nelson Todt, coordenador do GPEO, presidente do Comitê Brasileiro Pierre de Coubertin e vice-presidente do International Pierre de Coubertin Committee. 

Sobre o Grupo de Pesquisa em Estudos Olímpicos (GPEO PUCRS) 

Criado em 2002, o GPEO é reconhecido pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) por integrar a rede de pesquisa em Estudos Olímpicos, oficialmente chancelada pelo Centro de Estudos Olímpicos do Comitê Olímpico Internacional. Possui pesquisas nas áreas do Esporte e Sociedade; Filosofia e Educação Olímpica; Saúde Mental e Atletas. Em 2024, terá uma representação em eventos pré-Jogos Olímpicos de Paris. Leia mais aqui.

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Kenji Saito elogiou infraestrutura da Universidade e conversou com estudantes 

Kenji Saito, Diretor de Desenvolvimento e Ciências do Esporte do COB, e a decana da Escola de Ciências da Saúde e da Vida, a professora Andrea Bandeira.

O Diretor de Desenvolvimento e Ciências do Esporte do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Kenji Saito, esteve na PUCRS, nesta terça-feira (26), conversando com estudantes de graduação. A convite da Escola de Ciências da Saúde e da Vida (ECSV), do Parque Esportivo, do Centro de Reabilitação e do Grupo de Pesquisa em Estudos Olímpicos, o executivo visitou as instalações utilizadas pelos cursos da área da saúde da Universidade. 

Pela manhã, acompanhado pela decana da Escola, a professora Andrea Bandeira, Saito percorreu o Parque Esportivo e o Centro de Reabilitação da PUCRS, conhecendo toda estrutura à disposição dos alunos e da comunidade. Logo após, participou de um bate-papo com professores e estudantes dos cursos Educação Física, Fisioterapia, Nutrição e Psicologia sobre o tema “Contagem regressiva para Paris 2024 – a equipe multidisciplinar na preparação dos atletas Olímpicos”. 

“Tenho certeza que o ensino que vocês possuem aqui na PUCRS é diferenciado. Não é à toa que a universidade foi considerada a melhor particular do Brasil. Entendam que a capacitação de vocês é um processo contínuo. Busquem o constante aperfeiçoamento”, destacou. 

Para a professora Andrea Bandeira, a fala do representante do COB vai ao encontro do que propõe a Escola. “O bate-papo foi um momento muito importante de valorização do esporte como determinante social para a promoção da saúde e da vida e uma educação de qualidade. Além disso, a aula especial abordou um olhar de trabalho em equipe interprofissional na preparação dos atletas para os Jogos Olímpicos, temática de extrema relevância e alinhada ao propósito da ECSV, que tem trabalhado de forma importante para o desenvolvimento do trabalho colaborativo na área da saúde.” 

Bate-papo com estudantes 

Durante a conversa em um auditório do Parque Esportivo lotado de alunos, Saito salientou que o investimento em esporte e educação é primordial: “Esporte e educação precisam andar de mãos dadas sempre. Através do esporte a gente consegue transforar, de fato, a nossa sociedade”, avaliou. 

O executivo defende a universidade como um diferencial muito importante na gestão do esporte. 

“A formação acadêmica é fundamental. Um dos grandes desafios que a gente tem é transferir o conhecimento acadêmico para a prática. A maior parte da minha aplicação profissional é completamente conectada com o que estudei na academia. Não aprendi a ser gestor esportivo na faculdade. Tem coisas que você vai aprender no cotidiano. Mas a aplicação de várias ferramentas que tenho hoje na diretoria do COB, na relação humana, muita coisa foi adquirida na academia.” 

Para o professor Nelson Todt, coordenador do Grupo de Pesquisa em Estudos Olímpicos da ECSV, a visita de Saito impulsiona o Projeto PUCRS Olímpica que envolve diferentes atividades relacionadas aos Jogos Olímpicos de Paris 2024: “Estamos preparando ações que envolvam a comunidade acadêmica e a participação direta de estudantes e pesquisadores em eventos relacionados aos Jogos”, salienta. 

Confira orientações de Ana Duarte, farmacêutica e professora da Escola de Ciências da Saúde e da Vida da PUCRS

Campanhas priorizam grupos com mais risco de desenvolver quadros graves das doenças / Foto: Bruno Todeschini

Há quatro anos, a Covid-19 era declarada como ameaça global pela Organização Mundial da Saúde (OMS) – felizmente, com o recuo dos indicadores de gravidade, a classificação emergencial atribuída à doença foi removida no ano passado. No entanto, isso não significa que os riscos simplesmente desapareceram: de acordo com dados do Ministério da Saúde, ocorreram 1.789 mortes no Brasil entre os dias 31 de dezembro e 2 de março de 2024, o que equivale a aproximadamente 200 vítimas por semana

Paralelo a isso, outra doença respiratória em circulação é a gripe, causada pelo vírus Influenza. Apesar de geralmente começar a circular durante os meses mais frios (maio, junho e julho), o Ministério da Saúde vem observando uma antecipação da circulação deste e de outros vírus respiratórios desde o ano passado. Devido a isso, a campanha de vacinação contra a Influenza também foi adiantada: a imunização se inicia no dia 25 de março. 

Em meio a esses dois contextos, reforça-se a importância de manter o esquema vacinal em dia para prevenção de doenças. Confira respostas para as principais dúvidas e alguns cuidados importantes antes de se vacinar. Ana Duarte, professora da Escola de Ciências da Saúde e da Vida da PUCRS e pesquisadora (principalmente das áreas relacionados a vacinas e imunologia viral), preparou algumas orientações úteis. Confira! 

1. Leve os documentos necessários

É importante lembrar de levar algum documento de identificação (com foto, de preferência), comprovantes (caso faça parte dos grupos prioritários não relacionados à idade, como profissionais da saúde) e a carteirinha de vacinação das crianças (para Influenza).  

2. Tome precauções no dia da vacina

Para preservar a saúde, em alguns casos o ideal é adiar a aplicação das vacinas. Em pacientes com doenças febris, por exemplo, recomenda-se esperar até a melhora dos sintomas. A vacina da Influenza pode ser administrada mesmo com a ingestão de outros medicamentos, entretanto, remédios imunossupressores podem atrapalhar a resposta da vacina.

É importante tomar algumas precauções antes de se vacinar/ Foto: Bruno Todeschini

Pacientes que previamente apresentaram reações alérgicas após ingestão de ovo (angioedema, desconforto respiratório, vômitos repetidos) podem receber a vacina para Influenza, desde que em um ambiente onde seja possível o tratamento de manifestações alérgicas graves e com supervisão médica.  

Também é preciso ter cautela e avaliar caso a caso ao administrar a vacina em pessoas com trombocitopenia, qualquer distúrbio da coagulação ou a pessoas em terapia anticoagulante.   

Não é recomenda a administração simultânea das vacinas contra o coronavírus e a gripe. A indicação é respeitar um intervalo de pelo menos 14 dias entres as doses.  

3. Prepare-se para (raros) possíveis efeitos adversos

As reações adversas mais comuns associadas a todas essas vacinas estão relacionadas à dor local e eventual processo alérgico. Em especial para vacina da AstraZeneca (Fiocruz), existe o risco muito baixo de ocorrência de coágulos sanguíneos. Preste atenção aos possíveis sintomas, como falta de ar, dor no peito, inchaço na perna, dor de cabeça e abdominal.  

Todos os imunizantes disponíveis hoje passaram por longos períodos de testes e análises e são seguros para a utilização pela população. Caso seja necessário, procure orientação médica, mas evite se expor aos vírus.  

Atuação na área da saúde  

Além de docente, Ana Paula Duarte de Souza é graduada em Farmácia Bioquímica e Análises Clínicas (UFSM), tem mestrado em Biotecnologia (UFSC) e doutorado em Biologia Celular e Molecular (PUCRS) com sanduíche na University of Melbourne na Austrália (2009) e pós-doutorado na área de Imunologia (PUCRS). 

Estudo foi publicado na The Lancet, uma das maiores revistas científicas do mundo

Estudo da revista científica The Lancet sobre infecções respiratórias em bebês prematuros inclui professores da Escola de Medicina da PUCRS/ Foto: Bruno Todeschini

Um estudo recente, publicado na renomada revista científica The Lancet, analisou o impacto das infecções respiratórias causadas pelo vírus sincicial respiratório (VSR) em bebês prematuros e crianças pequenas. A publicação tem como coautores os professores da Escola de Medicina e do Programa de Pós-Graduação em Pediatria e Saúde da Criança, Marcus Jones e Renato Stein, e outros pesquisadores de universidades ao redor do mundo, como a University of Edinburgh, Université Claude Bernard Lyon 1 e University of Singapore, entre outras. 

O artigo fornece insights fundamentais sobre os fatores de risco associados à gravidade da infecção pelo Vírus Sincicial Respiratório (VSR) em prematuros, utilizando uma base de dados abrangente com informações coletadas globalmente. Dentre os dados analisados, destacam-se aqueles provenientes de um estudo conduzido com bebês prematuros no Hospital São Lucas (HSL) da PUCRS. 

O estudo, que utilizou dados coletados entre 1995 e 2021, aponta que os bebês nascidos prematuramente enfrentam maior risco de desenvolver infecções respiratórias graves causadas pelo VSR. Estima-se que, em 2019, ocorreram 1.650.000 episódios de infecção respiratória aguda associada ao VSR em bebês prematuros em todo o mundo, resultando em 533.000 hospitalizações e 3.050 mortes hospitalares relacionadas ao VSR. Os bebês nascidos muito prematuramente enfrentam um fardo ainda maior, com taxas de hospitalização significativamente mais altas em comparação com bebês nascidos no período previsto. 

Para Jones, estes dados reforçam a necessidade da ampliação de estratégias de proteção contra infecções por Vírus Sincicial Respiratório (VSR) nestes grupos vulneráveis de crianças.  

“A importância das vacinas e imunobiológicos na prevenção destas infecções em bebês nascidos prematuramente não pode ser subestimada. Tais medidas profiláticas representam uma das mais eficazes ferramentas na redução da incidência e severidade das infecções por VSR, uma das principais causas de hospitalização em crianças menores de um ano”, destaca. 

A publicação do estudo na revista The Lancet não apenas valida a qualidade e relevância da pesquisa, mas ressalta a importância e o impacto significativo que essas descobertas têm no campo da saúde global. A The Lancet é reconhecida como uma das principais revistas científicas do mundo, conhecida por sua rigorosa revisão por pares e por abrigar estudos de alto impacto que influenciam políticas de saúde, práticas clínicas e pesquisa em todo o mundo.  

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Médico neurofisiologista do InsCer Humberto Luiz Moser Filho indica práticas para ter uma boa rotina de sono

Dormir por um período inferior à necessidade média (de sete a nove horas) gera a privação de sono, afetando o desempenho intelectual. / Foto: Andrea Piacquadio/Pexels

Dormir bem é fundamental para a saúde e bem-estar das pessoas, mas isso todo mundo já está cansado de ouvir. O que muitas pessoas ainda não sabem é como garantir que a noite de sono seja realmente revitalizante e reparadora. Alguns hábitos e práticas adotados antes de dormir podem transformar a qualidade da sua noite – e do seu dia.

Estabelecer horários para dormir e acordar ajuda a regular o relógio biológico do corpo, facilitando a transição entre os diferentes estágios do sono. Muitas pessoas incorporam técnicas de relaxamento, como respiração profunda ou alongamento, para acalmar a mente e o corpo antes de dormir. Seguir uma rotina consistente de sono gera um impacto significativo tanto para a saúde física como para a mental. 

“Uma boa noite de sono traz inúmeros benefícios para o organismo, como a melhora do desempenho cognitivo, o aumento na capacidade de aprendizagem, impacto benéfico no humor e a melhora de funções imunológicas“, pontua Humberto Luiz Moser Filho, médico neurofisiologista do Instituto do Cérebro da PUCRS (InsCer). 

Confira algumas práticas para dormir melhor

1) Evite alimentação pesada antes de dormir 

Segundo a Associação Brasileira do Sono (ABS), a recomendação é comer três horas antes de deitar-se, para o organismo conseguir realizar a digestão com tranquilidade e evitar mal-estares como refluxo, dores abdominais e enxaquecas. 

Leia mais: Como manter a rotina de sono durante as férias? Especialista dá dicas para crianças e adolescentes

2) Não fique muito tempo na cama 

Se estiver acordado e sem sinal de sono, saia do quarto e busque um lugar silencioso para relaxar. Só volte para a cama quando sentir sonolência. Isso também serve para o caso contrário: tente levantar assim que acordar. Com essa prática, você irá se condicionando a só ficar na cama quando realmente estiver dormindo 

3) Pratique exercícios físicos regularmente 

Os exercícios físicos são essenciais para uma boa saúde física e mental. Além do cansaço natural após a prática de atividades físicas, o exercício favorece a liberação de neurotransmissores que causam o relaxamento dos músculos e garantem que o sono dure mais tempo sem interrupções.  

4) Evite o uso de telas durante a noite 

As telas são os grandes vilões das noites maldormidas entre adolescentes e jovens adultos. É recomendado que o uso do celular seja reduzido a 5 horas por dia para evitar problemas como a fadiga ocular, dor de cabeça, sedentarismo, insônia e até mesmo dependência tecnológica. 

5) Identifique seu melhor ambiente 

É importante conhecer o seu corpo, investigue melhores posições na qual se sente confortável e explore dormir com mais travesseiros. As terapias de relaxamento também são uma ótima opção: tente respirações profundas e meditações guiadas antes de dormir. Quem medita com frequência tende a apresentar menos sintomas de estresse, depressão e ansiedade – condições que interferem negativamente no sono. 

Consequências do sono de má qualidade 

Dormir por um período inferior à necessidade média (de sete a nove horas) gera a privação de sono, afetando o desempenho intelectual. Isso pode dificultar a memória, aprendizado, concentração, atenção, tomada de decisão, entre outros. 

Caso você queira saber mais sobre o assunto, a Cartilha da Semana do Sono 2024, que segue as orientações da organização internacional National Sleep Foundation, já está disponível para o acesso livre ao público.

Acesse a cartilha

vacinação contra a dengue

Vacinação é a melhor ferramenta para a prevenção da dengue. / Envato Elements

Os casos de dengue no Rio Grande do Sul não param de subir: o Estado já registrou mais de 17 mil casos confirmados de dengue em 2024, o que é seis vezes maior do que o mesmo período no ano anterior. Essa explosão de casos é justificada pelas mudanças climáticas, e as fortes chuvas, combinadas de altas temperaturas, formam o ambiente perfeito para a rápida proliferação e contágio da doença entre a população.  

Caracterizada por febre alta, dores pelo corpo e vermelhidão na pele, a dengue já causou 17 mortes no RS e mais de 300 em todo o país. Neste cenário, a vacinação se torna a melhor ferramenta de prevenção contra a doença. No Brasil, a vacina Qdenga é distribuída e aplicada pelo Sistema Único de Saúde (SUS), fazendo parte do Calendário Nacional de Vacinação do Ministério da Saúde desde fevereiro deste ano.  

A farmacêutica Takeda, de origem japonesa, é a responsável pela vacina Qdenga, feita com o vírus atenuado. Nesta composição, o vírus está vivo, mas sua capacidade infecciosa é menor, desenvolvendo a imunidade no corpo humano e torna a vacina segura.  

O professor da Escola de Medicina e do Programa de Pós-Graduação em Pediatria e Saúde da Criança Marcelo Scotta, garante que o imunizante Qdenga é seguro para a população. “A vacina já possui estudos com seguimento de mais de quatro anos sem apresentar eventos adversos relevantes que tenham sido associados a ela”. 

Além desta vacina, concomitantemente, o Instituto Butantan está em fase final do desenvolvimento de um imunizante nacional. Desde 2009, pesquisadores elaboram a vacina que também é feita com o vírus atenuado. Ambas as vacinas protegem contra os quatro tipos de dengue, mas a do Instituto possui em sua composição os quatro diferentes vírus, a que torna mais eficiente. Ambas as vacinas são seguras e oferecem uma boa fonte de proteção.  

“A vacina Qdenga reduz em cerca de 80% o número de casos bem como o número de hospitalizações nos indivíduos vacinados”, destaca Scotta.  

Leia também: Entenda como funciona a produção de uma vacina em 5 passos 

vacinação contra a dengue

Imunizante Qdenga já está disponível e é seguro para a população/ Foto: Divulgação

Nas regiões em que a vacina já é aplicada, a faixa etária de 10 a 14 anos é o público-alvo, idades que concentram a maior proporção de hospitalização pela doença. O professor destaca que o sucinto público se dá pela limitação de doses disponíveis.  

“Como o Brasil é um dos países mais afetados, a aplicação vem em ótimo momento. Entretanto, ainda está sendo feita em faixas etárias restritas por limitações na capacidade de produção do fabricante”, elenca. 

Enquanto a vacina não é liberada para a população em geral, a recomendação é a mesma de outras endemias tropicais. “O uso de repelentes e eliminar os focos de reprodução do mosquito, evitando água parada acumulada são as principais ações de proteção”, menciona Scotta. 

O Rio Grande do Sul ainda não recebeu doses do Ministério da Saúde, mas as doses podem ser encontradas na rede privada. 

Confira 5 dicas para prevenção da dengue 

1. Utilize repelente  

Passar o produto nas partes do corpo que ficam expostas, como braços e pernas, é uma maneira eficaz de manter os mosquitos afastados da pele.  

2. Cubra a maior parte do corpo, quando possível  

O Aedes aegypti é atraído pela substância que o corpo humano elimina por meio do suor e da respiração; por isso, é importante utilizar roupas que cubram a maior parte do corpo para atenuar esse processo.  

3. Elimine focos de água parada  

Evite deixar qualquer reservatório de água parada sem proteção em casa. O mosquito pode usar como criadouros desde espaços como caixas d’água e piscinas abertas até pequenos objetos, como tampas de garrafa e vasos de planta.  

4. Coloque telas em janelas e portas  

Fique, preferencialmente, em locais com telas de proteção, mosquiteiros ou outras barreiras disponíveis.  

5. Aplique inseticidas e larvicidas  

Inseticidas são grandes aliados na prevenção da dengue, pois ajudam a eliminar focos do mosquito em locais abertos e fechados. Na PUCRS são realizadas aplicações regulares de inseticidas e larvicidas nas áreas externas em todo o Campus.  

Leia mais: Dengue: confira dicas para prevenir a doença 

Rosalia Barili (geóloga), Lennon Class (químico), Filipe Albano (engenheiro de produção) e Rafaela Caron (nutricionista). / Foto: Divulgação

A presença em um ecossistema de inovação possibilita um mindset voltado a gerar novas soluções a partir do encontro e da colaboração entre diferentes áreas. Exemplo disso é a análise cristalográfica de cálculos renais, o novo serviço do Instituto do Petróleo e dos Recursos Naturais (IPR) da PUCRS, com sede no Tecnopuc. O serviço tem o objetivo de apoiar médicos, nutricionistas e pacientes a tratar e prevenir cálculos renais. 

Saber quais minerais compõem os cálculos renais de cada paciente é uma informação importante para a tomada de decisões clínicas, a prevenção de recorrências e o tratamento das pessoas que enfrentam esse problema. Foi ao ver laudos que médicos recebem de análises de cálculos renais que o engenheiro de produção, Filipe Albano, que é também gerente da qualidade do IPR e professor da Escola Politécnica da PUCRS, teve a ideia que deu origem ao novo serviço.

“Os cálculos renais são minerais e, por isso, têm relação com o que fazemos aqui no IPR, com nossos equipamentos e tecnologias”, conta Filipe. “Sabendo disso, levei a ideia para equipe do nosso Laboratório de Caracterização de Rochas, coordenado pela geóloga Rosalia Barili da Cunha, que aceitou o desafio”. 

O médico nefrologista e clínico geral Giovani Gadonski, chefe do serviço de clínica médica do Hospital São Lucas, professor adjunto e agente de Inovação da Escola de Medicina da PUCRS explica que investigar o que causa os cálculos renais, especialmente em pessoas que apresentam quadros repetidos, é importante. “A análise dos cálculos permite descobrir quais os minerais específicos estão envolvidos no processo, o que possibilita orientar o tratamento para que eles não voltem a ser formar, seja por meio de dieta, hábitos e até medicações que serão guiadas a partir dessa análise”. Gadonski alerta, ainda, que além da intensidade da dor, as pedras podem causar complicações, como infecções e piora do funcionamento dos rins, reforçando a necessidade de entender como prevenir um novo episódio. 

A análise do cálculo renal é realizada no Difratômetro de Raios-X (DRX) do IPR, método utilizado para análise mineralógica e cristalográfica. Assim como o DRX, o Laboratório de Caracterização de Rochas, acreditado pela ISO/IEC 17025, conta com equipamentos de ponta e equipe especializada, composta por geólogos e químicos.

“Quando submetemos o cálculo renal à radiação não ionizante, parte dessa radiação é absorvida e outra parte difratada. Os padrões de difração resultantes são expressos como picos com posições e intensidades variáveis. Essas posições variam conforme a estrutura cristalina da amostra e, por sua vez, refletem sua composição química e volume das diferentes fases, possibilitando a identificação e quantificação dos minerais que compõem aquele cálculo”, explica Rosalia.

Foto: Giordano Toldo

A especialista conta, ainda, que esse tipo de análise pode ser aplicado a quaisquer materiais que apresentam cristalinidade e, por isso, a técnica pode ser utilizada para apoiar no tratamento de outras condições, como cálculos biliares e de vesícula, além de ajudar a identificar e de biominerais associados a nódulos. 

Médicos, nutricionistas e pacientes que contratarem o serviço receberão um laudo contendo a imagem da pedra em microscópio e a identificação de todos os minerais que estão em sua composição. Com isso, poderão traçar uma estratégia para prevenir, por meio da alimentação, por exemplo, a formação de novos cálculos renais, além de direcionar o melhor tratamento. 

“A alimentação é parte importante no cuidado de pacientes com cálculos renais e distúrbios metabólicos relacionados. Dietas ricas em proteínas, sódio e alimentos ultraprocessados podem aumentar a formação de cálculos, enquanto a hidratação adequada e o consumo equilibrado de alimentos in natura, especialmente frutas cítricas, vegetais e fontes adequadas de cálcio, podem reduzir os riscos. A avaliação criteriosa do padrão alimentar, evitando suplementos prejudiciais, e a análise detalhada dos exames laboratoriais (sangue e urina), bem como da composição mineral dos cálculos possibilitam individualizar o tratamento nutricional e melhorar o cuidado ao paciente”, relata a nutricionista Rafaela Caron, doutora em Nefrologia e professora da Escola Ciências da Saúde e da Vida da PUCRS. 

Esse trabalho multidisciplinar, que envolve engenheiros, geólogos e químicos para apoiar médicos, nutricionistas e pacientes reforça a relevância da atuação ecossistêmica na área da inovação. “O novo serviço do IPR é um exemplo claro de como a inovação acontece. Ao fazer parte de um ecossistema de inovação, como o Tecnopuc, as pessoas conseguem olhar para além de suas áreas de formação e de atuação na busca de soluções a problemas diversos. E, em colaboração com profissionais de diferentes áreas, encontrar novos caminhos para impactar positivamente a sociedade”, destaca Flavia Fiorin, gestora de operações e empreendedorismo do Tecnopuc. 

Como contratar

O valor da análise é de R$ 248 e mais informações podem ser obtidas com o IPR, pelo WhatsApp (51) 98348-0174) e pelo e-e-mail [email protected]. O IPR é um dos dois laboratórios do Brasil a realizar esse tipo de análise. 

Sobre o IPR 

Localizado no Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc) desde a sua fundação, em 2014, o Instituto do Petróleo e dos Recursos Naturais (IPR), tem por objetivo fomentar, dar visibilidade e proporcionar um crescimento sustentado das ações da universidade em pesquisa, desenvolvimento e inovação na área de petróleo e derivados, recursos naturais, energia e meio ambiente. O Instituto possui acreditação internacional nas normas ISO/IEC17025 e ISO17034, cobrindo as atividades desenvolvidas em seus laboratórios, incluindo os ensaios realizados, amostragem e produção de materiais de referência certificados. 

Como elemento-chave do instituto, uma equipe multidisciplinar composta por professores, pesquisadores, auxiliares de laboratório, profissionais administrativos e alunos de graduação e pós-graduação da PUCRS desenvolve atividades de excelência, fazendo com que resultados de análises, produzidos com rigor e qualidade, sejam transformados em informações estratégicas e elementos de tomada de decisão para os parceiros do instituto. Acesse o site oficial do IPR. 

Sua estrutura no Parque compreende 5000 m² de área construída, com um prédio de sete andares (o 96), onde os quatro primeiros são destinados a laboratórios de alta complexidade e os três últimos a salas de pesquisadores e infraestrutura administrativa. O IPR inclui o Laboratório de Análises Químicas (LAQ), o Laboratório de Caracterização de Rochas (LCR), o Laboratório de Geoquímica e Petrofísica (LGP), o Laboratório de Isótopos e Geocronologia (LIG), Laboratório de Monitoramento Ambiental e Biotecnologia (LMA) e o Laboratório de Tecnologias de Baixo Carbono e Hidrogênio (LBC). 

Recentemente, o IPR passou a oferecer o Inventário de Gases de Efeito Estufa e foi finalista do Prêmio ANP de Inovação Tecnológica 2023 em projeto com a Petrobras.