O evento Ideias do Bem, uma parceria entre a Escola de Ciências da Saúde, o Laboratório de Criatividade do Tecnopuc (CriaLab), e o Laboratório Interdisciplinar de Empreendedorismo e Inovação da PUCRS (Idear), ocorreu nos dias 9 e 10 de novembro, no Global Tecnopuc, com o objetivo de trabalhar em equipe com alunos da Escola. As atividades incentivaram criatividade e ideias inovadoras. Além dos guias da Escola de Negócios e da Escola Politécnica, ainda dirigiram as atividades, professores e Alumni (diplomados) da Escola de Ciências da Saúde, que trouxeram um suporte mais técnico para a área da saúde.
O professor da Escola e coordenador do Núcleo de Educação Continuada, Lúcio Brandt, ressaltou que a atividade foi extremamente positiva para os acadêmicos e a equipe organizadora, pois foram abordados assuntos relacionados com os desafios do dia a dia da área da saúde. “O evento foi muito bem recebido por todos. Os acadêmicos ficaram felizes com a ação, pois em seus relatos destacaram sempre a possibilidade de colocar em prática, com um propósito nobre o conhecimento que desenvolvem em sala de aula”, destaca.
Divididos ao todo em 15 equipes, compostas por cinco alunos de quatro áreas diferentes, os participantes puderam atuar de forma interdisciplinar, o que resultou na integração de todos os cursos ali presentes, além de um ambiente de muito conhecimento compartilhado. No final do evento, a equipe premiada recebeu o reconhecimento de mentoria no Parque Científico e Tecnológico (Tecnopuc) para desenvolvimento de um futuro negócio, além da utilização do Espaço de Coworking do Parque durante três meses.
A estudante do Curso de Psicologia, Eduarda Racki dos Santos, classificada em 1° lugar na maratona com o grupo Tchê Inclui, realça a importância da integração para a satisfação dos resultados que se focaram no bem-esta social e no exercício da empatia. “O resultado do Ideias do Bem nos motivou ainda mais, através do desejo de que podemos ser significativos para as melhorias em nosso entorno e na sociedade como um todo. O Tchê Inclui não é nosso, é da comunidade, é de todos “, enfatiza.
O estudante de Psicologia, Robson de Souza, da mesma equipe, salienta que as atividades realizadas são necessárias para a construção de um pensamento inovador que possa conversar com a inclusão social para qualquer cidadão. “ O Ideias do Bem demonstra acima de tudo, um conceito moderno de saúde, com uma visão transdisciplinar, empreendedora e de grande impacto social tão necessária em nosso país”, afirma.
Fizeram parte da organização do evento, o CriaLab, o Idear, o Curso de Gastronomia, o Centro Universitário AGES, o Tecnopuc Startups, além dos patrocinadores Box Brazil, Bradesco e Natuderme Farma.
Voltado a mulheres que são empreendedoras ou têm o desejo de empreender, o evento Empreendedorismo Feminino: Do Papel para o Mundo ocorre na próxima terça-feira, 20 de novembro. A atividade recebe inscrições gratuitas por este link. A ideia é oferecer um ambiente de discussão sobre temas e ferramentas relevantes para quem quer encontrar seu papel, para quem já descobriu e também para quem já tirou seu sonho do papel.
Esta é a 7ª edição do evento Empreendedorismo Feminino, realizado pela Escola de Negócios da PUCRS. As atividades ocorrem no auditório térreo do prédio 50 da PUCRS, a partir das 19h.
As participantes terão a oportunidade de buscar inspiração, trocar experiências e fazer parcerias com outras mulheres empreendedoras por meio de palestras, espaço para networking e oficinas. A programação completa está disponível neste link.
O superintendente de Inovação e Desenvolvimento da PUCRS, Jorge Audy, foi um dos 15 premiados na 24ª edição do Prêmio Líderes & Vencedores, na categoria Referência Educacional. A entrega do troféu Magis ocorreu na noite desta quinta-feira, 8 de novembro, no Teatro Dante Barone. Promovida pela Federação de Entidades Empresariais do Rio Grande do Sul (Federasul), em parceria com a Assembleia Legislativa do RS, a distinção reconhece o êxito de personalidades, empresas e projetos sociais e culturais edificadores para o Rio Grande do Sul.
Para cada categoria do prêmio há um patrono. No caso de Audy, o patrono da categoria Referência Educacional é o Ir. José Otão, reitor da PUCRS no período de 1954 a 1978. “Fiquei muito feliz em saber que a primeira pessoa a receber esse prêmio, que é o patrono da categoria, foi o Ir. José Otão. Sinto-me honrado. Além disso, estou grato, porque minha indicação para receber a honraria partiu dos colegas da PUCRS. Meus sinceros agradecimentos a todos que acreditam no meu trabalho”, agradeceu o superintendente.
Jorge Audy coordena a Comissão Nacional de Acompanhamento do Plano Nacional de Pós-Graduação (PNPG 2011-2020), na Capes/MEC; é membro dos Conselhos Deliberativos Nacionais da Embrapii e do Sebrae e membro dos Conselhos Superiores de Ciência, Tecnologia e Inovação do Rio Grande do Sul e da Anprotec. Foi presidente do Fórum de Pró-Reitores de Pesquisa e Pós-Graduação do Brasil (Foprop), da Anprotec, da Associação Internacional de Parques Científicos e Tecnológicos e Áreas de Inovação (IASP– América Latina) e pró-reitor de Pesquisa, Inovação e Desenvolvimento da PUCRS. Em outubro, recebeu a Medalha Nacional do Mérito Cientifico, na classe Comendador, como Personalidade Nacional da área de Ciência e Tecnologia.
Nesta quarta-feira, 7 de novembro, empreendedorismo e cultura se unem na PUCRS durante a Semana Global do Empreendedorismo. A Universidade promove o Pitch Day, que marca o encerramento dos programas Startup Garagem e Torneio Empreendedor. O evento, gratuito e aberto ao público, será na ATL House, no Campus da PUCRS, com programação intensa durante todo o dia.
O cronograma inclui talks sobre a criação e o desenvolvimento de startups, além de apresentações de cases de sucesso e iniciativas culturais, como música, dança e comédia. Também sobem ao palco da ATL os participantes da edição 2018 do Startup Garagem (Programa de Modelagem de Negócios) e do Torneio Empreendedor, que irão expor seus projetos em pitches, formato que dá nome ao evento.
O evento é realizado pelo Tecnopuc – Parque Científico e Tecnológico da PUCRS e pelo IDEAR – Laboratório Interdisciplinar de Empreendedorismo e Inovação.
Torneio Empreendedor
O Torneio é voltados a pessoas – alunos e comunidade em geral- que queiram construir projetos de impacto social e desenvolver ideias que vão fazer diferença no mundo. Durante cinco encontros, os participantes tiveram acompanhamento de mentores com experiência de mercado para construir um modelo de negócio, conheceram as possibilidades de empreendedorismo existentes no Ecossistema de Inovação e Empreendedorismo da PUCRS, aprenderam a reconhecer suas habilidades e a trabalhar em equipe, e também identificaram problemas e oportunidades. Os projetos desenvolvidos estavam subdivididos nos objetivos de Desenvolvimento Sustentável propostos pela Organização das Nações Unidas (ONU): Desafios Sociais; Desafios Ambientais; Desafios Econômicos; e também o Desafio Livre.
Startup Garagem
Durante seus três meses de duração, o Programa de Modelagem de Negócios promovido pelo Tecnopuc Startups auxiliou os empreendedores participantes a amadurecer e detalhar seus projetos, que têm como requisito a inovação e a base tecnológica. Os encontros do SG contaram com mentorias relacionadas a noções imprescindíveis para o desenvolvimento das propostas: Direito e finanças para startups, propriedade intelectual e customer development foram alguns dos tópicos abordados. Do time de mentores, participaram nomes como Flávio Steffens (Vakinha.com.br), Eduardo Tremarin (Trema Consultoria), Mário Bastos (DBServer) e Roberto Lopes (Cabanellos Advocacia).
Estudantes de graduação, mestrado, doutorado e especialização da PUCRS, bem como professores e técnicos administrativos, podem usufruir de funcionalidades do Office 365 de forma gratuita. Os programas podem ser acessados de forma online, por meio de login e senha, ou instalados em até cinco dispositivos (PC/MAC, Smartphones ou Tablet). Esta é mais uma novidade do movimento PUCRS 360.
Outra novidade é o uso do OneDrive, ferramenta de armazenamento em nuvem da Microsoft, com atuais 5 TB (terabytes) de espaço, que podem ser acessados de qualquer local e dispositivo. Ainda, a partir de agora, a PUCRS oferece um novo endereço de e-mail de forma vitalícia para seus estudantes, o @EDU.PUCRS.BR. Será para este e-mail que a Universidade fará a maioria das comunicações de caráter acadêmico e enviará informações relativas aos cursos. As contas antigas @ACAD.PUCRS.BR permanecem existindo, mas não serão mais enviadas comunicações institucionais para a plataforma antiga.
Para saber mais sobre os programas disponíveis, como acessar o novo endereço de e-mail, uso doméstico dos programas em máquinas particulares e tutorais, entre outros temas, acesse a página http://www.pucrs.br/servicos/office-365/.
O Espaço Free Zone da PUCRS acaba de entrar para a rede mundial de Fab Labs, vinculada à FabLabs Foundation. No início do ano, a equipe do laboratório Free Zone, que integra o IDEIA – Centro de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico da Universidade, submeteu a inscrição para compor a lista mundial de espaços makers e foi indexado à rede na última semana.
Para fazer parte do programa, que iniciou em 2001 no MIT (Massachusetts Institute of Technology), é preciso atender a algumas exigências, como possuir algumas máquinas específicas: uma impressora 3D, uma cortadora a laser, uma cortadora de vinil, uma fresadora de pequeno formato e outra de grande formato. Além disso, é necessário ter uma agenda aberta ao público pelo menos uma vez por semana, requisito que começa a ser cumprido no espaço da PUCRS já neste mês. A partir da próxima semana, todas as sextas-feiras à tarde, os equipamentos do Free Zone, assim como o apoio especializado da equipe, estarão à disposição do público. No local, é possível fazer desenhos em softwares, artefatos, maquetes e protótipos. A área conta com furadeiras, impressoras 3D e diversas outras ferramentas e funciona das 8h às 22h30.
Para o Diretor do Ideia, Eduardo Giugliani, a inserção do Free Zone na rede de Fab Labs amplia internacionalmente a visibilidade do espaço. “A certificação é também um passo pró-desenvolvimento da capital, já que o laboratório passa a ser aberto para a comunidade. É mais uma ação para contribuir com o que vem sendo proposto pela Aliança para a Inovação de Porto Alegre”, observa Giugliani.
O professor da Escola Politécnica da PUCRS e gestor das atividades do Free Zone, Filipi Vianna, complementa dizendo esse tipo de serviço atrai novos empreendedores e, assim, contribui com o ecossistema e com o desenvolvimento de projetos que podem impactar positivamente a sociedade.
O Fab Lab está localizado no Parque Científico e Tecnológico da PUCRS e já é aberto ao público interno da Universidade, que inclui alunos, professores, funcionários e integrantes das organizações instaladas no Tecnopuc. A comunidade externa poderá acessar o local a partir da próxima semana, via agendamento de horário, realizado por meio do telefone (51) 3320 3565 ou o e-mail [email protected].
Para saber mais sobre os serviços oferecidos, acesse http://www.pucrs.br/ideia/laboratorios/ ou diretamente o link da rede global de Fab Labs https://www.fablabs.io/labs/freezone.
Os alunos do Doutorado em Ciência da Computação da PUCRS Henrique Dias e Jônatas Wehrmann foram vencedores da sexta edição do LARA 2018 – Latin America Research Awards, do Google. A divulgação ocorreu no Centro de Engenharia para a América Latina, em Belo Horizonte. A empresa distribuirá cerca de R$ 2 milhões entre as 26 pesquisas da América Latina que usam a tecnologia para resolver desafios da região. Entre as propostas, 17 são do Brasil, cinco da Colômbia, duas da Argentina, uma do México e uma do Peru. Saúde é um tema recorrente, com pesquisas que visam melhorar o atendimento a grávidas, auxiliar pessoas com deficiência visual ou diagnosticar câncer de maneira mais rápida.
Vencedor de três edições do LARA, Jônatas Wehrmann propôs, nos últimos anos, vários modelos de inteligência artificial (IA) capazes de compreender o conteúdo semântico de textos e imagens de forma ágil e eficiente. Os próximos passos da pesquisa consistem no aprofundamento da resolução de tarefas ainda mais complexas, as quais podem gerar, nos computadores, a capacidade de raciocinar a respeito do conteúdo de imagens e responder a questões. No futuro, o trabalho, orientado pelo professor Rodrigo Coelho Barros, poderá resultar em um dispositivo que gere, por exemplo, a descrição automática de vídeos para cegos e pessoas com deficiência visual. Jônatas diz que será viável a criação de óculos com câmera que dê detalhes do ambiente.
Os sucessivos reconhecimentos do Google estão propiciando ao doutorando ir a conferências e apresentar artigos, trocando ideias com pesquisadores de universidades e empresas pelo mundo.
Orientado pela professora Renata Vieira, Henrique Dias se destacou com um projeto que visa desenvolver uma tecnologia com base em IA para auxiliar os profissionais de saúde que atuam em hospitais a detectarem eventos adversos em prontuários eletrônicos. Os dados iniciais são do Hospital Nossa Senhora da Conceição e incluem anotações clínicas, prescrições de medicamentos e resultados laboratoriais, chegando a 32,5 milhões de registros. Ao utilizar técnicas de processamento de linguagem natural e de aprendizagem profunda, o trabalho busca melhorar a segurança do paciente e a eficiência dos cuidados com a saúde.
“O prêmio do Google é selo de relevância das pesquisas na informática e para nós, do Grupo de IA na Saúde, mostra que nosso projeto de detecção de eventos adversos tem um impacto muito importante para a área da saúde, assim como para a computação. Certamente, esse reconhecimento vai nos abrir portas para agregar mais hospitais parceiros ao nosso grupo de pesquisa”, festeja Henrique.
A professora Renata foi convidada pelo Google a integrar painel sobre machine learning. Participaram os docentes premiados que realizam pesquisas de impacto social utilizando técnicas de aprendizagem de máquina.
Em tempos de domínio da tecnologia e seus rápidos avanços, novos debates surgem sobre quem responde em caso de crimes cibernéticos envolvendo inteligência artificial (IA) e robótica. O catedrático de Direito Penal da Universidade do País Basco (Espanha), o advogado espanhol e doutor em Medicina Carlos Romeo Casabona é especialista no tema e foi o palestrante convidado, no último dia 17, para a abertura do Congresso Internacional de Ciências Criminais, promovido pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Criminais da Escola de Direito. Doutor Honoris Causa por seis universidades ibero-americanas e diretor da Cátedra Interuniversitária de Direito e Genoma Humano, falou sobre Inteligência Artificial – Robótica e Responsabilidade Penal.
Casabona reflete que, com o advento da IA, os juristas estão preocupados com o que está protegido pelo direito penal. Cita como exemplo de infração com intervenção humana a alteração de um sistema de controle aéreo provocando um acidente fatal. Neste caso, a tragédia decorrente de manipulação em um software não teria um responsável direto por não ser possível identificá-lo. Outro exemplo, seria a alteração no sistema eletrônico de tratamento de um doente internado em UTI levando à piora de seu quadro de saúde.
O grande desafio atual, no entanto, segundo Casabona, são os sistemas autônomos de IA que permitem a autorreprogramação, muitas vezes não respondendo ao que foi previamente programado. Eles também são suscetíveis a falhas, mas sem uma interferência humana maliciosa como nos exemplos anteriores. A pergunta que se faz é: os robôs podem ser criminalmente responsáveis? “Ao não aplicar o conceito de culpa a um robô ou sistemas inteligentes, porque a culpa é inerente aos seres humanos e não a máquinas, abre-se uma nova discussão para a doutrina jurídica, embora existam poucos especialistas no tema”, observa o jurista.
Em muitos países, a responsabilidade penal para delitos produzidos por sistemas de IA autônomos é atribuída às pessoas jurídicas – mas quem responde criminalmente são as pessoas físicas que as representam. Na opinião de Casabona, apoiada por correntes de pensamento jurídico, quem deveria responder por este tipo de crime seriam os seres humanos que participaram do desenvolvimento do software de IA.
Mas o que o jurista espanhol mais defende é a intervenção pública com medidas preventivas para controlar sistemas de IA que podem oferecer algum tipo de risco. Casabona cita como exemplo países em que carros com mais de dez anos passam por uma inspeção anual para avaliar se não representam risco para os condutores e pedestres. “Algo parecido deveria ser desenvolvido para a IA. Temos de chegar a outras soluções, que não sejam só, no momento, responsabilizar os criminosos por sistemas inteligentes autônomos. Existem medidas que podem ser tomadas antes”, finaliza.
Um grande caminhão amarelo estacionado na frente do prédio 8 vem chamando a atenção de quem circula pelo Campus da PUCRS. Trata-se do Hackatruck Markerspace, uma ação que permite aos estudantes o acesso às novas tecnologias em desenvolvimento e estimular a inovação nesta área. A iniciativa é promovida pela IBM, em colaboração com a Apple, e acontece até o dia 10 de novembro.
Ao todo são 45 alunos de graduação, mestrado e doutorado, de várias Escolas da Universidade, envolvidos em atividades nos turnos da manhã e tarde. Segundo Bruno Felipe Corte, instrutor do Hackatruck Makerspace, os estudantes estão motivados por participar de metodologias de ensino diferenciadas. “Já realizamos duas dinâmicas. Uma foi sobre o desenvolvimento mobile na Apple Developer Academy – Porto Alegre. Outra foi relacionada à metodologia ágil para gestão e planejamento de projetos de software”, detalha.
Conforme destaca Afonso Sales, professor da Escola Politécnica e coordenador do Brazilian Education Program for iOS Development (BEPiD), os alunos dispõem de várias ferramentas para usar a criatividade, como: impressoras 3D, sensores, furadeira e cortadora de madeira. “Usamos a metodologia ativa a qual o aluno determina qual projeto quer desenvolver e escolhe o ritmo do seu aprendizado. Assim, podem desenvolver tanto atividades manuais, com a Internet das Coisas; como se capacitar com tecnologias controladas por meio de aplicativos”, complementa.
A primeira etapa do Hackatruck foi via um curso EAD com cinco módulos. Os participantes receberam um certificado de 65 horas. Quando o curso terminou, a última etapa de seleção é a submissão de um vídeo em que o participante conta os motivos pelos quais deseja fazer parte do projeto. Os primeiros colocados no ranking de desempenho do EAD, receberá um contato da equipe garantindo uma vaga na etapa presencial.
O curso presencial possui seis semanas de duração entre aulas teóricas no Apple Developer Academy da PUCRS e aulas práticas no Truck do projeto com especialistas da área e professores do Hackatruck. A etapa presencial confere ao participante um certificado de 120 horas. O período do curso presencial vai até dia 9 de novembro.
O Hackatruck é uma atividade de capacitação profissional de estudantes universitários de TI ou interessados no tema que tenham conhecimento prévio da área. É patrocinado pela IBM Brasil e Flex, em colaboração com a Apple e execução do Instituto de Pesquisas Eldorado. A capacitação ocorre em programação Swift para plataforma iOS e por meio de palestras abertas sobre inovações tecnológicas e carreiras de TI.
Além das capacitações por meio do curso e das palestras, as instalações do Hackatruck incentivam os participantes a desenvolver ideias inovadoras: dentro do caminhão é possível ter contato com aparelhos como impressora 3D e retroprojetor interativo, além de outros aparatos tecnológicos. O espaço também ficará aberto à visitação.
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Médicos, gestores e lideranças ligadas à área da inovação, entre outros especialistas, apresentaram suas contribuições sobre as novidades tecnológicas que impactam o cenário da saúde durante o Primeiro Health Tech Conference da Escola de Medicina da PUCRS e Instituto do Cérebro do RS. O vice-reitor e diretor do InsCer, Jaderson Costa da Costa, fez a abertura do evento nesta sexta-feira, 5 de outubro, no teatro do prédio 40 da Universidade. Acompanhado do decano da Escola de Medicina, Jefferson Braga Silva, Costa salientou a importância de quem trabalha no setor de estar a par das inovações em tecnologia.
A palestra inicial foi do chief executive officer da GestãoDS – Software para clínicas e consultórios médicos, David Sena. Ele traçou um panorama dos dispositivos utilizados na medicina e ressaltou que os processos regulatórios representam os maiores entraves ao desenvolvimento se novas tecnologias na área médica. O diretor de Inovação do Hospital Albert Einstein, Claudio Terra, também trouxe seu conhecimento e experiências para o evento.
O superintendente de Inovação e Desenvolvimento da PUCRS, Jorge Audy, contextualizou as inovações que estão acontecendo em todos os setores, incluindo o da saúde. “Precisamos transformar conhecimento em desenvolvimento econômico e social, que é o que os países desenvolvidos estão fazendo há décadas”. O superintendente de Ensino, Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação do InsCer, Douglas Sato, fez a associação entre a área acadêmica e a indústria para criar novos produtos, e afirmou que a tecnologia utilizada na medicina não é algo do futuro, mas do presente. “Já se trabalha na identificação de pessoas com alto risco de desenvolver alguma doença para que comecem a ser tratadas antes mesmo de apresentarem o primeiro sintoma”, afirmou.
Organizado pela Escola de Medicina e GestãoDS, o evento teve o apoio do InsCer e do Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc). O objetivo foi proporcionar debates e atualizações sobre o setor de health tech, um dos que mais cresce nos últimos anos. As iniciativas para a área da saúde vão desde o uso de prontuários eletrônicos, robótica até inteligência artificial. O futuro apresenta um cenário desafiador na área da saúde.