Chegando na sua 9ª edição nesta terça-feira, 12 de novembro, o evento Empreendedorismo Feminino PUCRS tem como tema (Re) Inventando Modelos de Negócios. As inscrições são gratuitas e limitadas, e podem ser realizadas neste link. O evento ocorre a partir das 18h30min, no auditório térreo da Escola de Negócios, prédio 50 da PUCRS.
O painel principal terá a participação de Gabrielle Bernardon (Espaço Dellas e fundadora da Blow Escova Inteligente) e Onília Araujo (ICON Contábil), compartilhando suas experiências e contando como reinventaram seus negócios. Haverá também um pitch com expositoras parceiras, atividades guiadas de networking e oficinas. As atividades contam com o apoio do Laboratório Interdisciplinar de Empreendedorismo e Inovação da PUCRS– Idear. Mais informações neste link.
Confira a programação:
18h30min – Credenciamento
19h – Abertura
19h10min – Painel Inspirador
20h – Pitch e Networking guiado
20h30min – Oficinas
22h – Encerramento
Um sistema que permite ajuste automático da potência das luminárias, gerenciamento à distância e que pretende integrar sensores de umidade, temperatura e qualidade do ar. A Iluminação Inteligente, localizada no Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc), é uma parceria entre o Grupo de Pesquisa em Sistemas Embarcados (GSE) e o SmartCity Innovation Center. O projeto é uma das nove iniciativas do ecossistema de inovação Campus Living Lab, em que Universidade, sociedade, governo e empresas trabalham juntos para elaborar soluções centradas no uso real da tecnologia e no desenvolvimento sustentável.
Uma solução inteligente, sustentável e tecnológica
O projeto Iluminação Inteligente é desenvolvido desde 2015, alinhado com o conceito de Smart Cities, ou cidades inteligentes. Esse conceito propõe o uso da tecnologia para tornar as infraestruturas urbanas mais eficientes e sustentáveis. De acordo com o professor da Escola Politécnica, coordenador do GSE e do SmartCity Innovation Center, Fabiano Hessel, nos sistemas convencionais de iluminação, quando a luminária é acesa, utiliza-se toda a potência, mesmo que haja luz ambiente. O projeto Iluminação Inteligente, no entanto, regula essa potência de forma automática, por meio de um dispositivo remotamente gerenciável acoplado no poste, aproveitando a luz ambiente, gerando economia, sustentabilidade e eficácia. “A nossa solução permite que a luminária se auto regule gradativamente de acordo com variações naturais de luminosidade em eventos como anoitecer, amanhecer e neblina enquanto outros sistemas funcionam somente no modo liga/desliga. Dessa maneira é possível obter um melhor balanço entre consumo de energia e necessidade de iluminação para determinados momentos”, explica Hessel.
O sistema também é configurado para garantir que os ajustes sejam feitos de forma mais consistente e oportuna. “Se uma nuvem esparsa passa rapidamente, provocando uma breve sombra no sensor, isso poderia acarretar em ajustes de luminosidade desnecessários. Porém, o sistema já prevê situações como essa e o ajuste de histerese evita aumentar ou diminuir a potência em situações como essas”, esclarece.
O professor Fabiano Hessel aponta que cada poste possui uma identificação única, e que através do software é possível enviar orientações diretas para um determinado equipamento por meio da comunicação wireless (sem fio). “Podemos mandar um comando para que o equipamento ligue ou desligue. No monitor, acompanhamos se essa solicitação foi realizada. Quando há um problema, como uma luminária queimada, podemos detectar mais facilmente e enviar uma equipe para o local”, complementa o pesquisador.
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Inovação e informação
O projeto também pretende expandir as funções e serviços integrados com a Iluminação Inteligente. Informações como umidade, temperatura e qualidade do ar estarão disponíveis nos postes de energia. “Com o projeto, os postes deixam de ser somente provedores de iluminação e passam a ser um hub de serviços”, afirma Hessel.
O professor ainda aponta que todos os hardwares do sistema são desenvolvidos pelos pesquisadores e estudantes do Grupo de Pesquisa em Sistemas Embarcados, em conjunto com o SmartCity Innovation Center. A iniciativa também é fruto de uma parceria com a Huawei, empresa líder global em soluções de Tecnologias da Informação e Comunicação. Estudantes de graduação, de iniciação científica, mestrandos e doutorandos de diversas áreas participaram do desenvolvimento do projeto. “Os alunos têm uma experiência prática de inovação, permitindo verem que não é só fazer o produto, mas pensar todo o ciclo dele”, ressalta Hessel.
Sobre o Campus Living Lab
As instalações, produtos, pesquisas e serviços atendem não só as demandas da Universidade, mas passam a compor um roteiro de inovação e empreendedorismo que beneficia toda a sociedade. As iniciativas já desenvolvidas são:
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A 1ª edição da Maratona de Inovação da PUCRS (MIP) desafiou alunos das Escolas de Medicina, de Negócios e Politécnica, nos dias 25 e 26 de outubro, para pensarem em soluções inovadoras a partir de diferentes áreas do conhecimento e de forma empática. A Maratona é uma parceria entre o Laboratório Interdisciplinar de Empreendedorismo e Inovação da PUCRS (Idear), Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc) e Escolas da Universidade.
A próxima edição será com estudantes das Escolas de Humanidades e de Ciências da Saúde e da Vida, nos dias 22 e 23 de novembro. Nos dias 29 e 30 de novembro, será a vez dos alunos da Escola de Direito. Para começar o aquecimento e a concentração, confira como foi a edição inaugural e os três projetos que ganharam destaque.
Metodologia
A coordenadora acadêmica do Idear, Ana Cecília Bisso Nunes, explica que a MIP tem como objetivo sensibilizar os alunos para o empreendedorismo. “Esse é um momento em que estimulamos a interdisciplinaridade, por meio de encontros de cursos diferentes que, juntos, buscam resolver o mesmo desafio”, conta. A metodologia é inspirada nos “hackatons”, que são maratonas nas quais os participantes procuram novos caminhos, criativos e inovadores, para a resolução de problemas.
Para a executiva do Tecnopuc, Flavia Fiorin, incentivar essa sensibilidade nos alunos é essencial para que possam traçar um caminho como empreendedores. “Durante a MIP, eles percebem como a integração entre diferentes áreas enriquece uma ideia, uma solução”, complementa. A executiva ainda cita que o Tecnopuc, como ecossistema de inovação e empreendedorismo que integra mais de 170 organizações e 7 mil pessoas, está de portas abertas para os alunos.
O que os alunos podem esperar da MIP
Ana Cecília ressalta que os participantes da Maratona investigam problemas reais e interagem intensamente com pessoas de outras áreas. “O que gera autoconhecimento: quando interagimos com pessoas diferentes, encontramos também nossas fortalezas e fraquezas”, salienta.
Na primeira edição, os projetos foram divididos entre três desafios: Vida Longa e Próspera (qualidade de vida, prevenção e diagnóstico); Colecionando Vitórias (tratamento e reabilitação); e Multiverso da Saúde (gestão, relacionamento, educação em saúde e qualificações). “A organização das MIPs é realizada entendendo as particularidades de cada área e pensando desafios que estejam relacionados aos problemas do mundo, que possam gerar impacto”, comenta Ana Cecília.
Interação entre Escolas da PUCRS
Para Gabriela Ferreira, professora e agente de Inovação da Escola de Negócios, a Maratona possibilita uma aprendizagem contemporânea, que envolve a mão na massa para a resolução de desafios reais. “O mundo do futuro, e talvez o futuro do mundo, tem duas palavras importantes: conhecimento e colaboração. E a Maratona envolve esses dois aspectos”, destaca.
Giovani Gadonksi, agente de Inovação da Escola de Medicina, conta que explicou para os alunos que a intenção é provocar sentimentos como curiosidade, espírito de equipe empatia, em um ambiente descontraído de trabalho concentrado. “No encerramento da Maratona, observei o crescimento social, intelectual e organizacional dos estudantes, o que ficou nítido nas apresentações e nas excelentes ideias que surgiram. Acredito que provocamos e fomos plenamente correspondidos”, frisa. Ele ainda complementa: “A formação do aluno da Medicina na PUCRS, que já tem sua excelência reconhecida, ganha mais ainda em áreas não ortodoxas, mas que precisam fazer parte da construção dos médicos do futuro”.
O professor Fernando Lemos, agente de Inovação da Escola Politécnica, destaca que a Maratona de Inovação é mais uma grande iniciativa da PUCRS para a consolidação da trilha de empreendedorismo e inovação. “Foi uma oportunidade e um desafio, para nossos alunos, trabalhar com estudantes e professores das áreas de Negócio e Medicina. O ambiente criado pela Maratona foi muito rico, com percepções da realidade, atitudes e propostas de soluções diferentes. Além disso, proporcionou aos participantes o desenvolvimento de competências funcionais, comportamentais e sociais de forma integrada. Com certeza repetiremos esta parceria em 2020”, afirma Lemos.
Projetos destaque
Desafio Vida Longa e Próspera:
Preocupados em criar soluções hospitalares, o grupo Bactag venceu a cetegoria Desafio Vida Longa e próspera. O projeto propõe soluções para os casos de infecções hospitalares, que, de acordo com a OMS, é a 4º maior causa de mortes no mundo.
Integrantes: Alice Scalzilli Becker, Catarina Vellinho Busnello, Eduarda Luckemeyer Bañolas, Elisa Hartmann Kist, Natalia Dias Koff, Matheus Feijó.
Desafio Multiverso da Saúde:
O Cardiac Glove venceu o desafio Multiverso da Saúde ao propor uma forma de tornar a massagem cardíaca mais eficiente, aprimorando o atendimento de pacientes em parada cardiorrespiratória.
Integrantes: Rafael Fontana Dias, Rafael Vianna Behr, Paula Pressler, Ana Paula Donadello Martins, Barbara Zanesco Moehlecke e Juliana Reinerhr.
Desafio Colecionando Vitórias:
O grupo que venceu o Desafio Colecionando Vitórias desenvolveu uma solução para os problemas de úlcera de pressão, que é muito comum na UTI.
Integrantes: Carolina Knijnik, Evellinne Riva, Gabriela Massoni, Renata Amaral, Alessandro Borges, Roger Fonseca.
Uma exposição portátil que permite aproximar quem passa pelo saguão da Biblioteca Central Ir. José Otão de parte do acervo disponível no Delfos. O projeto Documentação e Memória é uma das nove iniciativas do ecossistema de inovação Campus Living Lab, em que Universidade, sociedade, governo e empresas trabalham juntos para elaborar soluções centradas no uso real da tecnologia e no desenvolvimento sustentável.
Para o coordenador executivo do Delfos, Ricardo Barberena, a iniciativa do Campus Living Lab é um convite que promove a descoberta do Espaço de Documentação e Memória Cultural pelo público. “Nem todas as pessoas que vêm à Biblioteca sobem aos últimos andares. Então ter a exposição no saguão estimula que o público chegue ao Delfos. É um passaporte para a multiplicidade de tesouros que temos aqui”.
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Implementado em 2008, o Delfos, localizado no 7º andar da Biblioteca Central, é o Espaço de Documentação e Memória Cultural da PUCRS, e reúne 55 acervos físicos, além trabalhos disponíveis de forma digital. O Espaço traz manuscritos, fotografias, objetos pessoais e originais de livros de escritores, personalidades ligadas à cultura gaúcha, entidades e autoridades representativas para o Estado nas áreas de Letras, Artes, Jornalismo, Cinema, História e Arquitetura. Entre as exposições disponíveis no Espaço, estão acervos de Moacir Scliar, Caio Fernando Abreu e Luiz Antonio de Assis Brasil. Os documentos são recebidos no Delfos por meio de doações.
Um acervo aberto para experiências e pesquisas
O Delfos tem como objetivo a promoção da cultura e a preservação da memória presente nos documentos. “Para isso, são realizados processos de acondicionamento e catalogação assim que recebemos as doações. Só depois os acervos são disponibilizados para pesquisa”, explica Barberena. O Espaço também possibilita experiências para bolsistas de Iniciação Científica. “Eles participam de todas as etapas”, reforça o coordenador.
Além de pesquisas, o Delfos promove oficinas literárias, lançamentos de livros, sessão de autógrafos e debates. “Já recebemos mais de 50 escritores nas atividades promovidas no Espaço”, completa Barberena.
Sobre o Campus Living Lab
As instalações, produtos, pesquisas e serviços atendem não só as demandas da Universidade, mas passam a compor um roteiro de inovação e empreendedorismo que beneficia toda a sociedade. As iniciativas já desenvolvidas são:
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A PUCRS lança o Track StartUp, iniciativa que promoverá uma transformação educacional e empreendedora a partir do relacionamento entre os professores e os alunos das Escolas, o Laboratório Interdisciplinar de Empreendedorismo e Inovação (Idear) e o Parque Científico e Tecnológico (Tecnopuc). O objetivo é integrar ao currículo dos cursos uma experiência empreendedora que impacte em captação, retenção e desenvolvimento de talentos e apoie a geração de startups. “A graduação desenvolve programas para ajudar o acadêmico a identificar seu propósito e a pensar em um futuro negócio”, diz a diretora de Graduação, Adriana Kampff.
Mas por que é tão importante empreender? Quando se fala em empreendedorismo, pode-se pensar em várias questões que envolvem a trabalhabilidade. Desde abrir o próprio negócio, até empreender no espaço de trabalho formal ou nas relações com outras empresas. “Mesmo em um emprego tradicional, as pessoas podem ter atitudes que gerem novos valores”, observa Adriana.
Saiba mais sobre a iniciativa na reportagem completa da Revista PUCRS.
As aulas de MBA em Ecossistemas de Inovação tiveram início na última quinta-feira, dia 24 de outubro. O curso é uma realização da Aliança para Inovação, fruto da articulação entre UFRGS, PUCRS e Unisinos, e parte do projeto Formação de Agentes de Inovação do Pacto Alegre.
Na abertura do evento, o coordenador do Pacto, Luiz Carlos Pinto da Silva Filho disse estar alegre em ver a ação se tornar realidade com o curso e agradeceu aos reitores das três universidades que apoiaram a iniciativa. “Com o início do funcionamento do MBA em Ecossistemas de Inovação, a cidade ganha uma câmara de ressonância muito importante. Porque vamos ter as Universidades se unindo com muitos talentos que estão participando deste MBA para pensar problemas da cidade e poder avançar rapidamente nas ações que vão transformar a nossa Porto Alegre, dentro da lógica do que o Pacto Alegre se propõe”, afirmou.
A aula inaugural aconteceu no Campus Unisinos Porto Alegre e contou com a presença de autoridades públicas e representantes das três instituições. O reitor da UFRGS, Rui Vicente Oppermann manifestou a alegria pelo início do MBA. “Estamos felizes pelo que a Aliança e o Pacto estão realizando. Nós temos uma capacidade transformadora muito grande. E essa é uma das maiores realizações que podemos ter como gestores educacionais, como líderes que decidiram se juntar, as ter grandes universidades de pesquisa de Porto Alegre, para realizar essa iniciativa que é a Aliança”, comentou.
Na oportunidade, a diretora de Educação Continuada (Educon), Renata Bernardon, representou o reitor da PUCRS, Ir. Evilázio Teixeira. “Confesso que me sinto extremamente honrada por estar representando o reitor neste momento que concretiza mais uma iniciativa deste importante movimento que é a Aliança para Inovação, que possui um propósito tão nobre de colaborar para transformar o conhecimento em desenvolvimento. Em nome do Ir. Evilázio, reforço o compromisso da PUCRS com essa iniciativa e desejo sucesso a cada um de vocês”, disse.
Para o reitor da Unisinos, Pe. Marcelo Fernandes de Aquino, as universidades podem dar uma notável contribuição para o Rio Grande do Sul com a produção de conhecimento. “É um momento muito especial ver a comunidade da UFRGS, PUCRS e Unisinos dizendo que estamos juntas e que estamos fazendo uma aposta que é muito verdadeira. Essa proposta da Aliança para Inovação é uma oportunidade para fazer um diálogo entre a inteligência humana e a inteligência artificial. Qual é o futuro dos valores que nós humanos agregaremos em uma civilização científico-tecnológica?”, questionou.
Após a cerimônia de abertura, a professora Aurélia de Melo fez uma apresentação do cronograma do curso e os professores falaram para os alunos sobre as disciplinas do curso. Na sequência, aconteceu a primeira aula do MBA em Ecossistemas de Invocação que foi ministrada pelo pró-reitor Acadêmico e de Relações Internacionais da Unisinos, Alsones Balestrin.
MBA em Ecossistemas de Inovação
O curso aborda os espaços que unem a infraestrutura aos arranjos institucionais e culturais, atraindo empreendedores e recursos, constituindo organizações que potencializam o desenvolvimento da sociedade do conhecimento. O MBA oferece uma visão global sobre novos ecossistemas e aspectos inovadores em diferentes ângulos e perspectivas, influenciando no desenvolvimento de pessoas, negócios, regiões e países. O curso trabalhará a construção e o gerenciamento de um ecossistema de inovação. O currículo oferece ainda experiências imersivas, visando transformação da capital em uma referência na área de inovação e empreendedorismo, potencializando conexões locais, nacionais e internacionais. Essa edição do MBA ocorrerá na Unisinos, mas suas aulas serão ministradas por professores das três universidades. A disciplina Imersão em Ecossistemas de Inovação, também oportunizará experiências com aulas nas três instituições da Aliança. O que proporciona o contato com a infraestrutura, modelos de negócio e de gestão e pessoas dos Ecossistemas de Inovação das Universidades que integram a Aliança para Inovação.
Conectar estudos do ambiente aeroespacial, simulações de microgravidade e áreas como Engenharias, Fisioterapia, Farmácia, Educação Física, Medicina e Ciências Aeronáuticas. Esse é o conceito do Laboratório de Engenharia Aeroespacial – MicroG. A iniciativa O espaço entre nós localizada no térreo do Living 360°, prédio 15 da Universidade (Av. Ipiranga, 6681 – Porto Alegre/RS), faz referência às soluções criadas pelo Laboratório. O projeto é uma das nove iniciativas do ecossistema de inovação Campus Living Lab, em que Universidade, sociedade, governo e empresas trabalham juntos para elaborar soluções centradas no uso real da tecnologia e no desenvolvimento sustentável.
O MicroG, implementado na PUCRS há 20 anos, é um espaço de muldisciplinar que contribui para que professores, pesquisadores e alunos atuem vivenciando a inovação. Para o professor da Escola Politécnica, Júlio César Marques de Lima, coordenador do Laboratório, as pesquisas aeroespaciais e de gravidade possuem a capacidade de se relacionar com a solução de problemas do dia a dia. “Muitas das coisas que usamos hoje foram inventadas para serem aplicadas no espaço. Um exemplo disso é o velcro. E aqui também criamos vários projetos que possuem aplicação prática para melhorar e facilitar a vida das pessoas”, destaca.
Conheça mais sobre os produtos e soluções criadas no MicroG:
Da Biologia às Ciências Aeronáuticas
Entre os demais projetos criados no MicroG, está a Centrífuga de Hipergravidade. No equipamento, são realizados testes de aceleração do crescimento de plantas. Os processos ocorrem em parceria com pesquisadores e estudantes do curso de Biologia. “Já tivemos determinadas plantas que cresceram até 25% a mais com o procedimento na centrífuga. A CMPC Celulose Riograndense é parceira aqui e realiza experimentos para que a mesma árvore de eucalipto produza mais papel”, aponta Lima.
No MicroG também há equipamentos, utilizados em parceria com o curso de Ciências Aeronáuticas, que permitem o treinamento de pilotos. As soluções dão aos alunos experiências que simulam práticas, contribuindo para a preparação e segurança em voos.
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Simulador de microgravidade
Desenvolvida por professores e estudantes da Universidade, a Câmara de Pressão Positiva para Membros Inferiores (LBPP, na sigla em inglês), permite andar na gravidade da Lua sem sair da Terra. O projeto é reconhecido nacionalmente pelo seu pioneirismo e eficiência. Em 2015, a LBPP foi testada pela professora Sandra Maria Feliciano, de Porto Velho (RO), candidata brasileira do programa Mars One (viagem de ida à Marte).
Além de contribuir com pesquisas sobre a adaptação do corpo humano à outras gravidades, as simulações e estudos realizados com a LBPP também trouxeram inovação a processos de recuperação de lesões. O professor do curso de Fisioterapia da Escola de Ciências de Saúde e da Vida, Denizar Melo, destaca que com a gravidade da Terra o peso de uma pessoa se multiplica sobre as articulações dos membros inferiores e que o simulador permite reduzir o impacto, reabilitando mais rapidamente pacientes. “Ele pode ser utilizado na fisioterapia, por exemplo, em situações como cirurgias na bacia e no joelho. É um equipamento que pode estar em qualquer consultório, com custo e resultado melhores até mesmo do que a hidroginástica”, ressalta Melo.
Hand Grip Instrumentado
O Hand Grip é um equipamento usado na prevenção de doenças articulares e para o fortalecimento dos músculos do antebraço, punhos e mãos de pacientes que realizam hemodiálise. No Laboratório de Engenharia Aeroespacial-MicroG, o equipamento foi instrumentado com circuitos para monitoramento da carga e das repetições feitas por cada pessoa. O produto foi desenvolvido pelos professores Júlio César Marques de Lima e Denizar Melo. Lima ressalta que a adaptação possibilita o armazenamento de informações que podem ser acessadas pelo médico de forma rápida. O projeto também é resultado de estudos multidisciplinares entre Engenharias, Medicina e Fisioterapia. “Há muitas complicações quando o tratamento não é feito da forma correta pelos pacientes, e não havia como medir isso. Então, a adaptação que fizemos traz a resolução de um importante problema”, Melo.
Sobre o Campus Living Lab
As instalações, produtos, pesquisas e serviços atendem não só as demandas da Universidade, mas passam a compor um roteiro de inovação e empreendedorismo que beneficia toda a sociedade. As iniciativas já desenvolvidas são:
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Campus Living Lab: Chimakent utiliza energia limpa para soluções do cotidiano
A PUCRS e o Parque Científico e Tecnológico da Universidade (Tecnopuc) apoiam o HackFest 2019, uma maratona de desenvolvimento para fomentar tecnologia e transparência no serviço público do estado. O evento, coordenado pela Subprocuradoria-Geral de Justiça de Gestão Estratégica, ocorre de 8 a 10 de novembro, na Fábrica do Futuro, e é inédito no Rio Grande do Sul.
Inscrições
As inscrições encerram em 1º de novembro e podem ser realizadas no link. Podem participar estudantes universitários, empreendedores, organizações sem fins lucrativos e profissionais das áreas de tecnologias da informação, jornalismo, design, direito, estatística e administração, entre outros, com idade acima de 18 anos. É permitida apenas uma inscrição por CPF, que pode ser individual ou para a equipe inteira. Serão disponibilizadas 72 vagas para até 12 equipes de, no mínimo, três integrantes, e, no, máximo, seis integrantes. Os inscritos passarão por uma seleção de projetos.
Projetos
O desafio para os participantes do HackFest é usar a tecnologia em favor da transparência, combate à corrupção e eficiência no setor público. As equipes terão um fim de semana para desenvolver projetos como dashboards, sistemas, aplicativos, modelos, algoritmos e outros tipos de soluções aplicáveis.
Os participantes poderão escolher entre duas trilhas de desafios:
1 – Análise e visualização de dados;
2 – Sistemas, aplicativos e algoritmos.
Premiação
O comitê julgador será formado por representantes dos órgãos e universidades envolvidas e as três melhores soluções serão premiadas. A premiação específica será conhecida nos próximos dias.
Esforço Interinstitucional
O MP tem como parceiros na realização do evento o Zenit Parque UFRGS, o Tecnopuc, o Tecnosinos e a Fábrica do Futuro. E como apoiadores, o Tribunal de Contas do Estado, o Tribunal de Contas da União, a Controladoria-Geral da União, o Observatório Social, a Universidade Federal do Rio Grande do Sul, a Universidade do Vale dos Sinos, a Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, a Universidade Estadual do Rio Grande do Sul, o Governo do Estado e a Prefeitura de Porto Alegre.
Uma parceria entre o Laboratório Interdisciplinar de Empreendedorismo e Inovação da PUCRS (Idear), o Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc), e as Escolas da Universidade promove a Maratona de Inovação da PUCRS. Serão propostas soluções de problemas a partir do raciocínio investigativo, empatia e interação entre os participantes de diferentes áreas do conhecimento. A primeira Maratona acontece com os alunos das Escolas de Medicina, Negócios e Politécnica nos dias 25 e 26 de outubro, reunindo-os para trabalharem juntos em dois dias de problematização e geração de respostas criativas e inovadoras. A participação se dará mediante inscrições neste link.
A proposta da Maratona de Inovação da PUCRS é integrar o conhecimento acadêmico com a prática de mercado, usando metodologias criativas em um ambiente de inovação e empreendedorismo. A atividade fornecerá certificado digital para quem obtiver no mínimo 75% de frequência. Mais informações e próximas Escolas participantes podem ser consultadas aqui.
Desenvolvido pelo Laboratório de Eficiência Energética e pelo Centro de Demonstração em Energias Renováveis (Ceder) da Escola Politécnica da PUCRS, o Chimakent traduz o uso de energias limpas em soluções que impactam no cotidiano. O chimarródromo, localizado em frente à Farmácia Universitária Panvel, fornece água aquecida por meio da tecnologia termossolar. O projeto é uma das nove iniciativas do ecossistema de inovação Campus Living Lab, em que Universidade, sociedade, governo e empresas trabalham juntos para elaborar soluções centradas no uso real da tecnologia e no desenvolvimento sustentável.
O sistema utilizado no Campus para fornecer a água para o Chimakent conta com um reservatório de 500 litros, localizado no subsolo do prédio 30. “O mesmo sistema, um pouco mais simples, pode ser implementado em residências. O cálculo médio é de 50 litros por dia utilizados por pessoa. Então um reservatório de 200 litros é suficiente em uma casa com quatro pessoas, por exemplo”, ressalta o professor Odilon Duarte, coordenador do Ceder. O sistema termossolar residencial aquece a água entre 60 e 70 graus, sendo uma alternativa para fornecer água para banho, em que a temperatura de conforto é em torno de 40 graus. “Esse investimento é compensado entre dois e três anos. Com manutenção periódica e limpeza dos módulos, o sistema tem durabilidade média de 15 anos. É uma economia significativa”, aponta Duarte.
Fontes limpas para energia do Campus
Além da tecnologia solar térmica, o Ceder, implementado em 2015, gera energia para a rede do Campus através de fontes eólicas e fotovoltaicas. O professor Odilon Duarte destaca que as energias renováveis são fundamentais para o desenvolvimento sustentável. “As fontes de energias limpas estão presentes no nosso dia a dia de forma gratuita e inesgotável. A geração de energia é a grande vilã do aquecimento global. Podemos utilizar o vento e o sol como alternativas para diminuir a emissão de gases do efeito estufa, e isso é o futuro”, aponta.
Um espaço de pesquisas e práticas
Em torno de 60 alunos de graduação de diversos cursos da Universidade já contribuíram com as pesquisas do Centro de Demonstração em Energias Renováveis. Os estudantes podem ingressar no Ceder como estagiários, bolsistas ou voluntários. O centro também é um ambiente de visitação para escolas que buscam demonstrar aos alunos fontes limpas de geração de energia. “O Ceder interage com estudantes desde o ensino fundamental até a pós-graduação, de diversas escolas. Esse processo contribui com a criação de tecnologias, geração de conhecimento e formação de experiências práticas”, conta o professor Odilon Duarte.
Sobre o Campus Living Lab
As instalações, produtos, pesquisas e serviços atendem não só às demandas da Universidade, mas passam a compor um roteiro de inovação e empreendedorismo que beneficia toda a sociedade. As iniciativas desenvolvidas são:
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