Foto: Labelo/PUCRS

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Os Laboratórios Especializados em Eletroeletrônica, Calibração e Ensaios da PUCRS (Labelo) estão participando da Rede de laboratórios e organismos de certificação de produtos para apoio ao combate à Covid19. O objetivo do projeto é unir esforços para ajudar aos órgãos oficiais de saúde e à sociedade no desenvolvimento de equipamentos eletromédicos e de produtos de proteção individual, como máscaras e acessórios. A infraestrutura foi disponibilizada sem custos.

A iniciativa é organizada por Israel Dulcimar Teixeira, diretor do Labelo e vice-presidente da Associação Brasileira de Avaliação da Conformidade (Abrac), que também participa do projeto, bem como o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC).

“A Abrac percebeu que diversos de seus associados estavam sendo procurados por empresas interessadas em desenvolver ventiladores pulmonares. Por termos um longo histórico na área da saúde, o Labelo foi um dos mais consultados, e assumimos a coordenação da criação da rede juntamente com o Laboratório Eldorado, de Campinas”, explica o diretor.

Confira alguns dos serviços de assistência à saúde que beneficiarão pacientes com coronavírus:

Contribuições do Labelo à rede

O Labelo está oferecendo ensaios de desenvolvimento em ventiladores pulmonares e aparelhos de suporte ventilatório de emergência. Como o grande número de iniciativas em andamento, baseadas em diferentes construções e projetos, é importante que cada fabricante conheça as características funcionais e de desempenho dos seus protótipos. Isso possibilita que eventuais ajustes necessários sejam identificados prontamente e em fase ainda intermediária da construção, o que gera uma economia tempo – recurso importante neste momento.

Como são produtos críticos, de suporte à vida, a confiabilidade dessas medições é de extrema importância. Todos os ensaios simulam a utilização normal do aparelho, expondo-o a condições reais, porém controladas e conhecidas. O pulmão artificial, por exemplo, permite ajustes de parâmetros que variam de pessoa para pessoa, como a complacência e a resistência – características do órgão relacionadas à eficiência pulmonar do paciente.

Critérios de qualidade

Há diversas etapas a serem cumpridas para que equipamentos médicos e produtos de proteção individual sejam colocados em uso, com o objetivo de garantir a qualidade destes. “Como a gama de atuação dos componentes da rede é bastante ampla, temos condições de auxiliar desde questões regulatórias e de sistemas de gestão, até a realização de ensaios de desenvolvimento”, destaca Israel Teixeira.

O equipamento deve ser fabricado por empresa regularizada junto à Anvisa; ou por empresa com certificação Medical Device Single Audit Program (MDSAP); ou deve possuir certificação do Sistema de Gestão da Qualidade; ou seguir as boas práticas de fabricação (BPF).

Também é necessário apresentar as pesquisas e validações clínicas, bem como os registros da avaliação da usabilidade do equipamento. Ensaios de desenvolvimento, mesmo que utilizando normativas e métodos reconhecidos não substituem os ensaios para certificação, uma vez que suas finalidades são diferentes. Enquanto o primeiro visa à implementação de melhorias e verificações técnicas para identificar potenciais falhas e inconsistências de funcionamento do produto, o segundo tem por objetivo evidenciar que o produto atende aos requisitos técnicos aplicáveis ao produto.

 

NanoPUCRS - logo policromático (286x140)Centro Interdisciplinar de Nanociência e Micro-nanotecnologia (NanoPUCRS) passa a integrar o Sistema Nacional de Laboratórios em Nanotecnologias (SisNANO), rede direcionada à pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I) em nanociências e nanotecnologia, sob responsabilidade do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC). A conquista é resultado de um projeto submetido em 2019 com coordenação do professor Ricardo Papaléo, coordenador do NanoPUCRS, que mobiliza estruturas e pesquisadores de diferentes áreas da PUCRS, desde os setores de ciências exatas e tecnologia, até as áreas da medicina, biologia e farmácia. A Universidade integra a categoria Parceiros Estratégicos, fase válida por 4 anos. 

A rede nacional visa promover e auxiliar o desenvolvimento da área de nanotecnologia no Brasil. A ênfase atual do MCTIC no SisNANO é o desenvolvimento de parcerias com o setor produtivo brasileiro para o desenvolvimento de novos produtos. A rede está sob responsabilidade da Coordenação-Geral de Desenvolvimento e Inovação em Tecnologias Convergentes e Habilitadoras (CGTC), da Secretaria de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (SETEC), do MCTIC. 

Reconhecimento nacional 

Para o coordenador Ricardo Papaléo, integrar o SisNano é motivo de celebração. “A PUCRS aparece pela primeira vez reconhecida como um dos atores estratégicos em nanociência e nanotecnologia no país. Entrar no SisNano é um marco que demonstra a consolidação dessa área na Universidade” comenta o pesquisador. 

Ainda de acordo com Papaléo, o MCTIC lançará editais específicos de financiamento apenas para os membros da rede. Isso significa maiores chances de ampliar a obtenção de recursos para projetos de PD&I na área.  

A partir da integração, o NanoPUCRS deseja consolidar sua posição estratégica nacional na área de nanociências e nanotecnologia, com ênfase em projetos de inovação e parcerias com o setor produtivo.

“Planejamos ações variadas, tais como projetos de nanomedicina, nanotoxicologia, nanotecnologia aplicada a energias limpas e utilização do CO2,  uso de nanopartículas para nutrição e proteção de plantas de interesse agrícola e processos de nanoestruturação de materiais para o setor industrial”.

Sobre o NanoPUCRS 

O NanoPUCRS está localizado no Prédio 96A do Parque Científico e Tecnológico (Tecnopuc). O centro de pesquisa interdisciplinar, congrega pesquisadores de diferentes áreas e unidades acadêmicas da Universidade e está vinculado à Escola Politécnica. 

Introduzir, de forma lúdica e interativa, os pilares do pensamento computacional no ensino de crianças com idades entre seis e 10 anos. Esse é o propósito do aplicativo MindLand, desenvolvido por uma equipe composta por cinco estudantes de diferentes universidades. A solução é uma das finalistas na categoria Educação da 8ª edição do concurso Campus Mobile, promovido pela Associação do Laboratório de Sistemas Integráveis Tecnológico (LSI-TEC). O concurso visa inspirar o desenvolvimento de projetos que promovam impacto social e tem como parte da premiação uma viagem ao Vale do Silício, nos Estados Unidos.

O estudante Guilherme Piccoli, aluno do 7º semestre de Engenharia de Software na Escola Politécnica da PUCRS e um dos representantes do projeto MindLand, destaca o conceito por trás projeto. “O pensamento computacional é uma maneira de solucionar problemas através de um método, podendo ser utilizado por qualquer pessoa, de qualquer área. A nossa ideia é trabalhar os pilares desse conceito na aprendizagem de crianças”, comenta.

Piccoli ressalta que, entre os pilares do pensamento computacional, estão a Decomposição, o Reconhecimento de Padrões, a Abstração e o uso de Algoritmos. “Esses pilares auxiliam na divisão de problemas complexos em partes menores, na identificação de aspectos comuns entre processos, na análise de elementos importantes e no descarte daqueles que não são relevantes naquela tarefa e na construção de um conjunto de instruções para a realização de uma atividade ou solução de um problema”, explica. O estudante ainda destaca que a proposta do MindLand é inserir os conceitos de forma leve e prazerosa para as crianças. “Introduzimos esses pilares em jogos, o que faz com que a criança passe por situações que a envolva, mesmo sem perceber”.

Iniciativa já olha para o futuro

Para a equipe do MindLand, o projeto também é uma oportunidade para o futuro. “A Base Nacional Comum Curricular pretende incorporar o pensamento computacional, tornando obrigatório o ensino nas escolas. Enxergamos nisso, também, uma grande oportunidade”, afirma Guilherme Piccoli.

De acordo com o representante do MindLand, o aplicativo já passou por alguns testes, obtendo retornos positivos. “Vimos crianças bem engajadas e determinadas a melhorarem seu progresso. Também realizamos um formulário para os pais e tivemos quase 100 pessoas interessadas em continuarem a receber informações sobre o projeto”, conta Piccoli.

Além de Guilherme Piccoli, representam o MindLand no concurso Campus Mobile os estudantes Saulo Busetti, alumni de Direito também da PUCRS, e Gustavo Travassos, aluno de Ciência da Computação da Universidade do Vale dos Sinos. Também participam da iniciativa Eduardo Sarmanho, estudante de análise e desenvolvimento de sistemas na Uniritter, e Fernando Maioli, aluno de Engenharia de Software na PUCRS.

5 dicas: como reduzir os riscos da pandemia para quem empreende Líder do Tecnopuc Startups indica alguns caminhos e cuidados necessários no mundo dos negócios

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Em um momento em que é preciso manter o distanciamento social para conter a proliferação do coronavírus, rever e adaptar ideias que estavam no papel podem ser gerar ideias interessantes. Se você tem um negócio, tire um tempo para repensar a operação e a estratégia. Caso esteja planejando começar a empreender, é hora de criar uma base mais sólida de conhecimentos e achar alternativas para validar hipóteses. Confira cinco dicas do Leandro Pompermaier, professor da PUCRS e Líder do Tecnopuc Startups, para reestruturar seu negócio frente à Covid-19 e cinco dicas para quem está dando os primeiros passos.

Preparando seu negócio frente ao coronavírus

Esteja atento às oportunidades, mas também ao feedback do seu público. O momento pede foco na construção e solidificação de um bom relacionamento. Os(as) consumidores(as) lembrarão dos posicionamentos das marcas após o término da pandemia, e isso influenciará nas decisões de compra.

1 – Empatia com clientes e colaboradores: neste momento, é importante manter vivo o relacionamento com a equipe e com os clientes existentes. Com empatia, entenda que eles estão sendo atingidos da mesma forma que o seu negócio. Converse e alinhe a melhor forma de ajudá-los, atento ainda a maneiras de manter a saúde e a sustentabilidade do empreendimento.

2 – Oferta: verifique se é o momento de rever a oferta de produtos e serviços. Projete o mundo pós-coronavírus e reflita se o seu negócio precisa ser revisado e adaptado a esta nova realidade. Pense em toda a cadeia, nos interessados (stakeholders), nos clientes, nos usuários, nos colaboradores, nos fornecedores e nos demais públicos internos e externos.

3 – Processos: otimize seus processos de negócio. Reveja aqueles projetos de mudança que estavam engavetados por falta de tempo para a execução. Analise se é o momento de iniciar uma estratégia de mudanças, de otimizar os processos ou de tomar uma ação diferente.

4 – Capacitação da equipe: com várias pessoas trabalhando de casa, pode ser desafiador conseguir ensinar novas tecnologias para as equipes. Há diversos recursos disponíveis de forma online (a própria PUCRS oferece cursos gratuitos) que podem ser úteis para este fim.

5 – Exponha-se: é um momento de usar as redes sociais, as lives, o canal do YouTube, o blog, entre outros, para expor a empresa, os empreendedores, as ideias e os cases. Aproveite este momento para criar conteúdo para quem está buscando entender o que está acontecendo no mundo. Expanda seus horizontes e conecte-se através do conhecimento.

Tirando ideias do papel

5 dicas: como reduzir os riscos da pandemia para quem empreende Líder do Tecnopuc Startups indica alguns caminhos e cuidados necessários no mundo dos negócios

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Para quem está começando a empreender, é importante estudar, entender como seu público consome e que tipo de valor você pode agregar. Seja presente e fique atento ao que há de novo no mercado.

– Abasteça-se de conhecimento: durante a quarentena, há uma grande variedade de lives de diversos assuntos, webinars com os mais capacitados empreendedores, artigos com diferentes pontos de vistas, cursos, etc. É o momento de empreendedores iniciantes buscarem mais informações sobre a área do seu futuro negócio.

2 – Conecte-se (virtualmente, neste momento) a um ecossistema de inovação: a PUCRS possui um dos principais do país, o Tecnopuc. Esses locais possuem ferramentas, programas e pessoas que podem ajudar nos primeiros passos do empreendimento. Seja através de conexões entre empreendedores ou de participações em programas e eventos de forma online. Siga essas iniciativas nas redes sociais, tente contato com quem está focado no desenvolvimento dos negócios, analise o ecossistema e veja como eles podem te ajudar. Ter proatividade é essencial.

3 – Atualize suas redes: quando foi a última vez que atualizou seu perfil no LinkedIn? Será que está seguindo as pessoas corretas? Compare como elas se relacionam com o futuro do seu negócio e analise quais são as redes que podem ter mais impacto para sua empresa. Seja Instagram, LinkedIn, Facebook ou qualquer uma das outras plataformas. O que conta é entender onde seu público está e como ele se comporta.

4 – Explore o problema e o mercado: crie um blog ou utilize suas redes para expor o que você está querendo fazer. Isso ajuda a obter feedback qualitativo e pessoal.  Crie uma pesquisa (usando alguma ferramenta, como o SurveyMonkey) e propague-a nas suas redes para testar o interesse no seu produto/serviço e também para descobrir necessidades. Avalie o mercado com um incentivo financeiro. Ofereça 50% de desconto no produto para os primeiros 100 que responderem a pesquisa, por exemplo. Isto pode ser a validação de demanda de mercado.

5 – Teste a solução: crie o MVP (produto mínimo viável) utilizando o seu conhecimento e ferramentas existentes no mercado, apresente-o ao público e analise o comportamento dos clientes/usuários. Um bom início é a leitura deste Guia Prático, da Endeavor.

Sobre o professor

Leandro Bento Pompermaier atualmente é sócio da e-Core Desenvolvimento de Software e professor da Escola Politécnica da PUCRS. Também é líder do Tecnopuc Startups, que faz parte do ecossistema de inovação da Universidade.

Startup Garagem Drops, tecnopuc, empreenderComo empreender ao redor do mundo. Este é o tema do próximo Startup Garagem Drops, que ocorre nesta terça-feira, dia 28 de abril, às 14h. A líder do Tecnopuc Crialab, Ana Berger, recebe Eduardo Shimahara, facilitador no Sustainability Institute e professor da University of Stellenbosch, na África do Sul. A live pode ser assistida no Instagram @tecnopuc.

Saiba mais sobre Eduardo Shimahara

Nascido em São Paulo, Shimahara é engenheiro mecânico por dez anos, liderou equipes na França e na Espanha antes de deixar sua carreira como co-fundador e trabalhar no 6º maior grupo de universidades privadas do Brasil. Ele é ex-aluno do Sustainability Institute (SI), onde fez o seu mestrado em Sistemas Alimentares.

A sua iniciativa educ-acao.com, levou-o ao redor do mundo visitando escolas inovadoras, como a Yip, a Green School, em Bali, e o levou ao SI. Esta história é contada no livro Volta ao mundo em 14 escolas. Eduardo detém um PGD em Jogos Cooperativos (Centro Universitário Monte Serrat) e um mestrado em Desenvolvimento Sustentável (Universidade de Stellenbosch). Com a sua paixão pelo desenvolvimento sustentável, educação, alimentação e pessoas, iniciou um novo empreendimento conectando o Hemisfério Sul através de profundas jornadas de aprendizado.

álcool gel

Foto: Pinterest

As professoras do curso de Farmácia Denise MilãoCristina Maria Moriguchi Jeckel e Temis Weber Furlanetto Corte, da Escola de Ciências da Saúde e da Vida, produziram álcool gel 70% no Laboratório de Tecnologia Farmacêutica. Para contribuir com o combate à Covid-19, a iniciativa foi realizada atendendo a uma solicitação do Centro de Produção de Radiofármacosdo Instituto do Cérebro (InsCer). Além de suprir as necessidades do InsCer, metade da produção também foi doada para Casa Menino Jesus de Praga, instituição que acolhe e promove atendimento especializado gratuito para crianças com necessidades especiais. 

De acordo com a professora Denise Milão, coordenadora da graduação em Farmácia, foram produzidos cerca de 15 quilos do produto. “Fizemos o que conseguimos, pois estávamos com pouca matéria prima. Ainda sim foi uma sensação muito boa produzir um produto que pode auxiliar nesse momento tão delicadoFizemos de coração”, afirma. 

A professora Cristina Jeckel conta que durante a produção todas as medidas de segurança foram seguidas em prol da solidariedade. “Cuidamos o tempo todo para manter o distanciamento físico entre nós, além de usar máscaras e luvas. Sabemos que o que fizemos foi pouco, foi como ser uma gota no oceano. Mas também sabemos que a solidariedade é isso, cada um fazendo o pouco que pode fazer”, comenta. Além do distanciamento e dos cuidados pessoais, as professoras também efetuaram a limpeza e higienização dos materiais equipamentos e utensílios utilizados. 

Sobre o curso de Farmácia 

O estudante aprofunda conhecimentos para o cuidado em saúde na área de fármacos e medicamentos, com análises clínicas e toxicológicas. Também são desenvolvidas habilidades para atuar em toda a cadeia de produção de medicamentos, dos manipulados aos industriais, sua distribuição comercial e em redes de saúde hospitalar, acompanhamento e atenção ao paciente. 

Leia também: Por que as pessoas precisam parar de praticar a automedicação 

Integrando uma das cinco frentes de atuação da força tarefa que a PUCRS vem desenvolvendo relacionadas à pandemia da Covid-19, o Parque Científico e Tecnológico da Universidade (Tecnopuc) organizou uma operação que possibilitou mobilizar o ecossistema de inovação da Universidade, além de parceiros externos, atuando em rede e ativando novas conexões para soluções frente ao Coronavírus. Por meio da disponibilização dos seus laboratórios e do IDEIA, a sociedade gerou demandas e o Tecnopuc articulou a viabilização dos atendimentos. Até o momento, mais de 70 demandas foram inscritas, cerca de 20 instituições já foram atendidas e 13 estão em atendimento, somando solicitações de mais de 4 mil máscaras faciais, além de 14 solicitações de apoio ao desenvolvimento de produtos.

Esse movimento envolve atualmente uma equipe multidisciplinar formada por professores, técnicos, pesquisadores e empresas. A operação é coordenada por Jorge Audy, Superintendente de Inovação e Desenvolvimento da PUCRS, Eduardo Giugliani, gestor do Centro de Apoio do Desenvolvimento Científico e Tecnológico da PUCRS (Ideia) ligado à Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PROPESQ), e Saulo Bornhorst, Diretor Técnico do Hospital São Lucas da PUCRS (HSL). A coordenação das demandas dos laboratórios é realizada pela executiva do Tecnopuc, Flávia Fiorin.

Bornhorst destaca a importância da união de todas as frentes. “Essa aproximação do Tecnopuc, do Hospital, das Escolas e dos Institutos tem auxiliado na proteção das equipes de saúde, como por exemplo com a produção de máscaras proteção”, salienta. O diretor do Ideia, Eduardo Giugliani, enfatiza a importância de um centro de apoio científico e tecnológico dentro da Universidade: “Neste momento grave, o Ideia é uma grande possibilidade de fornecer respostas rápidas frente às principais demandas de escassez que estamos enfrentando hoje, principalmente na área da saúde, possibilitando a prototipação e testagem rápida de novos produtos ou processos”.

A Pró-Reitora de Pesquisa e Pós-Graduação da PUCRS, Carla Bonan, ressalta que “a partir da interação entre os pesquisadores e suas equipes, nos laboratórios e centros de pesquisa, novas iniciativas estão surgindo envolvendo todas as áreas do conhecimento para trazer soluções e minimizar os impactos da pandemia nos diversos segmentos da sociedade”.

As iniciativas realizadas até o momento incluem a produção de máscaras de proteção e de componentes em 3D, testagem de cápsula de proteção para procedimentos médicos e de respiradores para o HSL e para o Hospital de Pronto Socorro de Porto Alegre, além de projetos de comunicação visual, como o Paredes Afetivas, instalado no Hospital de Clinicas de Porto Alegre, ligado à UFRGS; e apoio a metodologias de formação de equipes e mentoria a startups no Hackathon Start.Health, do Pacto Alegre, projeto de transformação da cidade de Porto Alegre, da Aliança para Inovação, que reúne a PUCRS, a UFRGS e a Unisinos.

Juntamente com o Tecnopuc e o Ideia, as empresas Grendene, Braskem (confira mais clicando aqui), IBASE – Indústria de Base e Engenharia e Laerdal Medical são os apoiadores do projeto, atuando na construção das soluções, cocriando e encaminhando demandas. Além disso, organizações instaladas no Tecnopuc, universidades parceiras estaduais, nacionais e internacionais, como Rice University, MIT e Imperial College, e uma robusta rede de voluntários incorporaram ao projeto e apoiaram a viabilização de diversas demandas.

Conheça quem realiza as ações em cada um dos laboratórios do Tecnopuc:
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O Startup Garagem, Programa de Modelagem de Negócios do Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc), teve sua 8ª edição adiada por conta da delicada situação envolvendo o coronavírus. Para seguir com os conteúdos que auxiliam empreendedores a transformarem ideias em negócios, o Tecnopuc está realizando o Startup Garagem Drops, uma série de lives no Instagram do Parque com conteúdos especiais sobre empreendedorismo e inovação.

Nesta terça-feira, 14 de abril, às 14h, ocorre o quarto episódio da série de lives. O episódio terá como tema a “Vamos falar sobre validação de problemas?” e contará com a presença de Eduardo Nunes, do Tecnopuc Startups, e Ana Berger, líder do Laboratório de Criatividade do Tecnopuc (CriaLab). Para acompanhar a transmissão basta acessar o Instagram do @tecnopuc.

Saiba mais

O Startup Garagem é um programa de modelagem de negócios, com duração de três meses e mentorias intensas, envolvendo questões como Branding e Posicionamento, Estratégias de Conteúdo, Planejamento Tributário e Formação de Preço, Estratégia de Prospecção, entre outras. É o primeiro passo para que uma se transforme em negócio. As equipes devem conter no mínimo 2 e no máximo 4 integrantes.

O Tecnopuc tem diversos programas que apoiam o desenvolvimento de startups, desde o estágio inicial até negócios mais desenvolvidos. Para saber mais clique aqui.

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Doação de bobinas da Braskem ajudam na impressão de máscaras faciais / Foto: Divulgação

A Braskem e a Grendene estão apoiando o Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc) em iniciativas contra a Covid-19. A Braskem doará 10 bobinas de 10kg cada com filamento para impressão 3D. O material atenderá as demandas de impressão de máscaras faciais para profissionais da saúde e outras atendidas pelos laboratórios do Tecnopuc, em ação articulada com o Ideia. Já a Grendene firmou convênio com a PUCRS para apoiar no projeto de desenvolvimento do protótipo de ventiladores a partir dos modelos desenvolvidos pela Rice University e pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT), também disponibilizando equipamentos de injeção de plástico, peça fundamental no desenvolvimento dos produtos.

Primeiras ações contra a Covid-19

A PUCRS, por meio do Tecnopuc, já doou mil máscaras para onze instituições de saúde, atendendo inicialmente as demanda do Hospital São Lucas, Instituto do Cérebro (InsCer) e Instituto de Geriatria e Gerontologia (IGG). As instituições atendidas neste primeiro lote incluem o Hospital de Pronto Socorro, o Hospital Presidente Vargas, o Hospital da Brigada Militar, a Casa Menino Jesus de Praga e a Casa do Excepcional Santa Rita de Cassia. Além disso, o Parque disponibiliza seus laboratórios para iniciativas contra o avanço da Covid-19 por meio deste link bit.ly/labs_tecnopuc.

Saiba mais: Mil máscaras de proteção serão doadas para instituições de saúde

Parque Esportivo lança atendimento online por aplicativo - Alunos podem conversar e tirar dúvidas diretamente com os professoresUma das novidades do Parque Esportivo da PUCRS para 2020 é o aplicativo Mywellness, desenvolvido por uma nova parceira, a Technogym, empresa de tecnologia voltada ao bem-estar. O app dá acesso a treinos personalizados e de fácil execução para se exercitar em casa com o acompanhamento técnico. Além disso, quem é aluno(a) do Parque pode conversar diretamente com os(as) professores(as) para tirar dúvidas e pedir informações.

Saiba mais: Universidade prepara atividades remotas e lives para a Comunidade

O Mywellness ajuda a melhorar a performance durante os exercícios, tanto em academias quanto em locais ao ar livre, usando equipamentos ou realizando exercícios funcionais. Os usuários podem escolher a aula que melhor se adequa à cada perfil.

Baixe o aplicativo do parque

O app é gratuito e já está disponível para download para Android, na Play Store, e iOS, na Apple Store. Nele é possível fazer o acompanhamento diário e visualizar o seu estado geral de atividades de uma forma fácil e intuitiva.

Saiba mais: A importância da atividade física para a terceira idade