Um dos maiores eventos de tecnologia do mundo, a Worldwide Developers Conference (WWDC), promovida pela Apple, acontece até a próxima sexta-feira, dia 26 de junho. Na edição deste ano, quatro estudantes do curso de Engenharia de Software tiveram seus projetos selecionados entre 350 estudantes do mundo todo para participar do evento. Os alunos fazem parte da Apple Developer Academy PUCRS, uma parceria entre a Apple Inc., a Escola Politécnica e o Instituto de Pesquisas Eldorado.

Para a professora Ana Bacelo, coordenadora do curso de Engenharia de Software, a seleção dos alunos exemplifica o trabalho conjunto na formação acadêmica. “Frequentemente temos alunos participando do programa Apple Developer Academy. É muito gratificante ver estes estudantes tendo seus projetos aceitos para apresentação na WWDC, pois representa um trabalho conjunto de formação acadêmica: o estudo curricular do curso e a prática técnica”, comenta.

A professora também destaca que os projetos podem ser vistos como inspiração para quem deseja alcançar oportunidades semelhantes. “A participação destes alunos em uma conferência mundial serve de motivação para os demais estudantes do curso na busca por programas de iniciação científica, formação técnica e estágios que propiciem oportunidades semelhantes”, aponta Ana.

Projetos propõem soluções educacionais

Projeto Historical linguistics, desenvolvido por Thiago Nitscheck / Foto: Arquivo pessoal

Projeto Historical linguistics, desenvolvido por Thiago Nitschke / Foto: Arquivo pessoal

Os quatro estudantes do curso de Engenharia de Software que tiveram seus projetos selecionados para a WWDC desenvolveram jogos que propões soluções em diversas áreas educacionais.

A iniciativa desenvolvida por Adriano Ramos, aluno do 5º semestre, é um jogo infantil que estimula o cálculo mental. De acordo com estudante, o jogador precisa calcular rapidamente uma expressão aritmética simples para destruir os obstáculos do jogo e pontuar. “Eu tenho um irmão de 12 anos que está no último ano do ensino fundamental e ele sempre pede minha ajuda em matemática. A partir daí veio a motivação de fazer algo nesse contexto. O propósito do jogo é unir diversão e aprendizagem ao mesmo tempo”, afirma Ramos.

Já o projeto Historical linguistics, criado pelo estudante Thiago Nitschke, que cursa o 6º semestre, auxilia a entender como os idiomas se modificam. “Elaborei um playgroundbook, programa em formato de livro do Swift Playgrounds da Apple, que ensina sobre as modificações linguísticas e demonstra que alguns idiomas são mais aparentados do que comumente se tem noção”, explica Nitschke. O aluno também destaca que a elaboração do projeto proporcionou uma experiência prática interdisciplinar. “Consegui unir algumas das áreas pelas quais eu tenho maior interesse: linguística, programação, tecnologia e design. Eu mesmo fiz todas as imagens do programa”, comenta.

Projeto NeoFlip, desenvolvido por Matheus Ferreira / Foto: Arquivo pessoal

Projeto NeoFlip, desenvolvido por Matheus Ferreira / Foto: Arquivo pessoal

O estudante Matheus Ferreira, graduando do 7º semestre, também teve seu projeto selecionado para o WWDC. Ferreira conta que o NeoFlip é um jogo de cartas em que o jogador precisa acertar todas as combinações em apenas 30 segundos, estimulando a memorização e a agilidade mental. O estudante ainda aponta que o design do NeoFlip busca levar ao jogador a sensação de estar diante de cartas reais. “O design do jogo usa o conceito de Neomorfismo, que se baseia na aplicação de sombras nos objetos, criando a aparência de relevo ou aspecto 3D nas cartas”, destaca Ferreira.

Para Alexandre Bing, aluno do 6º semestre, ter o projeto selecionado para uma conferência mundial, é uma conquista que demonstra a aplicação real dos conceitos estudados na graduação. “Ingressei no curso de Engenharia de Software sem saber uma só linha de programação. É muito bom ver que boa parte dos conceitos que aprendemos estão sendo aplicados na prática e, o que é melhor, tornando mais ágil o desenvolvimento de projetos como esses”, ressalta Bing. O estudante desenvolveu o jogo Sales Emergency: Na Office Crysis Puzzle, que tem como propósito demonstrar a importância de uma boa comunicação para o trabalho em equipe. “O cenário do jogo é um escritório em que o jogador, no papel de um gerente de vendas, deve montar duplas de vendedores para um grande evento. Para isso, ele precisa conversar com os colaboradores, que indiretamente dão dicas sobre como combinar os pares”, explica.

Sobre a WWDC

Projeto Sales Emergency: Na Office Crysis Puzzle, desenvolvido por Alexandre Bing / Foto: Arquivo pessoal

Projeto Sales Emergency: Na Office Crysis Puzzle, desenvolvido por Alexandre Bing / Foto: Arquivo pessoal

A WWDC é a conferência mundial anual da Apple para os desenvolvedores cadastrados nas plataformas da empresa. Este é o evento mais esperado do ano dentro do universo da companhia. Além de acompanhar palestras e lançamentos, os convidados participam de laboratórios com troca de experiência direta com os engenheiros de software da companhia e trocam experiências com pessoas do mundo inteiro. Este ano, o evento está ocorrendo totalmente de forma online.

Sobre a Apple Developer Academy

A Apple Developer Academy oferece capacitação para o desenvolvimento de aplicativos para os dispositivos da Apple. O programa é gratuito, aberto para acadêmicos de qualquer curso.

A iniciativa propõe uma série de desafios aplicados a questões do mundo real, de modo a estimular a capacidade criativa, conhecimento técnico e habilidades específicas na solução de problemas. O currículo engloba disciplinas de desenvolvimento de software, design, experiência do usuário e empreendedorismo. Todo esse conteúdo é preparado por profissionais altamente qualificados, sintonizados nas mais recentes novidades do crescente mercado de aplicativos.

Para acompanhar notícias sobre a ação, basta acessar a página no Facebook. Lá também é possível acompanhar novidades de outros projetos oferecidos.

Inteligência Artificial ajuda a estimar quantos leitos são necessários na pandemia - Pesquisadores da PUCRS desenvolvem tecnologia que pode ajudar na avaliação e nas ações dos órgãos de saúde

Foto: Unsplash

Em março de 2020 a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou a pandemia de Covid-19, doença causada pela SARS-Cov-2. A infecção pelo vírus resulta em uma síndrome que leva, em alguns casos, a uma condição respiratória de cuidados intensivos, que muitas vezes requer manejo especializado em unidades de terapia intensiva (UTIs). Com a ajuda de Inteligência Artificial (IA) e uma equipe multidisciplinar, o professor da Escola de Medicina da PUCRS e pesquisador do Instituto do Cérebro do Rio Grande do Sul (InsCer), Bruno Hochhegger está desenvolvendo um método que deve estimar a quantidade de leitos necessários para pacientes com a doença.

Semelhante a outros patógenos respiratórios virais, o novo coronavírus apresenta, na maioria dos casos, um curso rapidamente progressivo de febre, tosse e falta de ar, além de leucopenia e síndrome respiratória aguda grave, que já eram fatores de ameaça à saúde pública. “Os algoritmos de IA, em especial o aprendizado profundo (do inglês deep learning), demonstraram um progresso notável com os algoritmos tradicionais e exibiram desempenho atraente em relação à classificação de doenças pulmonares”, explica Hochhegger.

Tecnologia a favor de um futuro mais saudável

Em resposta à pandemia, os hospitais devem entender sua capacidade para cuidar de pacientes com doenças graves, como a síndrome respiratória aguda, explica o pesquisador. Através do uso de IA na avaliação dos exames de tomografia computadorizada de pacientes, é possível fornecer uma projeção robusta para o sistema de saúde como um todo sobre a ocupação dos leitos. Além disso, a avaliação antecipada e os prognósticos contribuem na busca de potenciais tratamentos e cursos da doença.

Sobre a pesquisa

Com auxílio de IA aplicada à tomografia computadorizada de tórax, a partir da evolução da doença, a equipe de pesquisadores consegue obter respostas mais completas. São utilizados parâmetros bastante complexos que ajudam a estimar a quantidade de leitos necessários para o tratamento de pacientes. Confira os principais objetivos:

O estudo tem foco retrospectivo. Por meio da verificação do registro médico eletrônico, serão incluídos atendimentos realizados no Hospital São Lucas da PUCRS (HSL) e em outros hospitais do País. Também serão revisadas as imagens de tomografia computadorizada, assim como o histórico dos pacientes, incluindo vacinas, antecedentes pessoais, histórico familiar e hábitos de vida.

A mortalidade da Covid-19 em números

Inteligência Artificial ajuda a estimar quantos leitos são necessários na pandemia - Pesquisadores da PUCRS desenvolvem tecnologia que pode ajudar na avaliação e nas ações dos órgãos de saúde

Foto: Markus Spiske/Unsplash

“Estudo recente realizado pelo Imperial College de Londres e assinado por 50 das maiores autoridades em infectologia e epidemiologia do mundo indicou estimativas catastróficas em relação à mortalidade da Covid-19″, destaca Bruno Hochhegger. De acordo com a publicação, que analisou o impacto da doença em 202 países, caso nenhuma medida de controle da doença for realizada, haverá um total de sete bilhões de infectados e 40 milhões de mortes no mundo inteiro até o final de 2020.

Segundo a projeção dos cientistas, caso medidas rigorosas de controle da doença sejam implementadas (testes diagnósticos em larga escala, distanciamento social, entre outros), a mortalidade pode ser reduzida em até 95%, explica o pesquisador. No entanto, caso não houver nenhuma intervenção, é prevista a morte de 1.15 milhões de brasileiros, caindo para 44.2 mil com a implementação da supressão rígida.

Hochhegger alerta que, mesmo com medidas de controle ativas, a doença acarretará um colapso no Sistema de Saúde Mundial, principalmente em países subdesenvolvidos, onde existe escassez nos recursos destinados à saúde.

Sobre a Covid-19

A síndrome respiratória aguda grave (SARS, do inglês severe acute respiratory syndrome) foi reconhecida pela primeira vez como uma ameaça global em meados de março de 2003. Nessa época, a epidemia causou perturbações sociais e econômicas significativas em áreas com transmissão local sustentada de SARS e na indústria de viagens internacionalmente, além do impacto diretamente nos serviços de saúde.

Sobre o pesquisador

Além de professor de Diagnóstico por Imagem da Escola de Medicina da PUCRS, Bruno Hochhegger é coordenador médico do Centro de Imagem do HSL e do Centro de Imagem Molecular do Instituto do Cérebro do Rio Grande do Sul (InsCer). É membro da European Respiratory Society, American Roentgen Ray Society, Radiological Society of North America e da Sociedade Gaúcha de Radiologia.

Uma equipe multidisciplinar

Participam da pesquisa: Jaderson Costa da Costa, Fabiano Ramos, Graciane Radaelli, Gabriele Carra Forte, Denise Cantareli Machado, Fernanda Majolo, Gabriele Goulart Zanirati, Nathalia Bianchini Esper, Moraes Cadaval Junior, Gutierre Oliveira, Marcio Sarroglia Pinho, Rodrigo Coelho Barros, Rafael Heitor Bordini, Felipe Rech Meneguzzi, Duncan Dubugras Alcoba Ruiz, Isabel Harb Manssour, Renata Vieira e Andressa Barros.

Pesquisadores da PUCRS desenvolvem novo teste para coronavírus - Alternativa de exame possibilita diminuir custos e ter resultados mais rápidos

Na foto, Daniel Marinowic, professor da Escola de Medicina da PUCRS e coordenador do projeto que envolve o teste, junto com uma das integrantes da equipe, Gabriele Zanirati. Crédito: Divulgação/InsCer

A comoção mundial frente à pandemia da Covid-19 registrou um recorde de R$ 5,2 bilhões no Brasil, segundo estimativa da Associação Brasileira de Captadores de Recursos, ABCR, divulgada no mês de maio. Estamos falando de doações de empresas e pessoas físicas, uma iniciativa pouco vista por aqui.

Em matéria apurada pela revista Época, segundo levantamento de 2019, apenas 22% dos brasileiros desembolsam recursos à filantropia mais de uma vez por ano. Nos Estados Unidos, o campeão mundial da filantropia, 61% doam com frequência.

Radicado nos Estados Unidos há mais de duas décadas, o oncologista Nelson Kalil destinou recursos ao Instituto do Cérebro da PUCRS, o InsCer, através da sua Fundação, a fim de contribuir para o desenvolvimento de tecnologia e de processos no combate ao Covid-19. De acordo com o médico brasileiro, infelizmente o que é rotina nos Estados Unidos, como, por exemplo, um trabalho voluntário que se aprende desde criança e computa, inclusive, como crédito para acesso às universidades, não é comum no Brasil. Os motivos para o País não adotar esse tipo de iniciativa vão desde falta de confiança à transparência nas informações e gestão pública. “Em resumo, uma palavra difícil de traduzir para português: accountability*. Se melhorarmos nesses aspectos, com certeza vamos ver um maior número de doações e contribuições de pessoas físicas, incluindo tempo, e de empresas, com aportes financeiros”, acredita Kalil.

Nelson Kalil destinou recursos ao Instituto do Cérebro da PUCRS. Crédito: Camila Cunha

Nelson Kalil destinou recursos ao Instituto do Cérebro da PUCRS. Crédito: Camila Cunha

Quanto ao motivo e à relevância da destinação do recurso ao teste, o oncologista destaca a importância dele no curto e longo prazo. “A curto prazo acelera a necessidade imediata da rápida detecção, tratamento, isolamento de pessoas infectadas, prevenindo a disseminação, salvando milhares de vidas. A longo prazo, permitirá um estudo epidemiológico adequado não só para esta pandemia, mas para as próximas que certamente ainda ocorrerão”.

O teste COVID-PCR-SyBr foi avaliado pelo laboratório Central de Saúde Pública do Rio Grande do Sul – LACEN. Com esse teste é possível analisar um maior número de amostras em um tempo mais curto e por um valor diferenciado. 

Viver há anos no país em que a cultura da filantropia está enraizada sem dúvida amplia a visão acerca da relevância social de práticas rotineiras de voluntariado, solidariedade e doações de uma forma em geral.  No caso de Nelson, o envolvimento diário com a academia, com pesquisas e o saber científico também contribuíram para essa e para outras iniciativas que o médico já apoiou anteriormente, além do forte vínculo com a PUCRS. Kalil foi aluno da graduação em medicina, e depois iniciou a residência de Medicina Interna e Oncologia no Hospital São Lucas, HSL, na década de 80.

A mudança para os EUA foi motivada pela necessidade, ainda durante a graduação, de ter acesso à tecnologia e à qualidade da medicina disponíveis em países de primeiro mundo, e com estímulos de professores, como o atual vice-reitor da PUCRS, Jaderson Costa da Costa, que havia retornado de Boston na época.  O oncologista então muda para os Estados Unidos, onde faz a residência de Medicina Interna no Jackson Memorial Hospital, Universidade de Miami, e em Oncologia e Hematologia no National Cancer Institute e National Heart, Lung, Blood Institute, National Institute of Health em conjunto com o Johns Hopkins Hospital. Atualmente, trabalha na área de Washington, um rico ambiente cultural e acadêmico, onde está localizado o maior centro de pesquisa do mundo, com verbas de 42 bilhões de dólares por ano.

Diante de uma realidade tão diversa entre o Brasil e os Estados Unidos, Nelson destaca a diferença da mentalidade e da realidade política e econômica entre os dois países. “A falta de confiança, transparência nas informações e gestão pública e incentivo fiscal aos doadores necessitam imediatas melhoras, do contrário perderemos mais uma geração de jovens cientistas com enorme potencial de beneficiar o Brasil”.

*controle, fiscalização, prestação de contas, responsabilização, entre outros. A escolha por um equivalente em português não é, portanto, aleatória e revela o significado e os limites atribuídos ao conceito. 

Idear lança assessoria de empreendedorismo para comunidade acadêmica - Laboratório da PUCRS trabalha com práticas interdisciplinares e inovadoras para o mundo dos negóciosQuer tirar uma ideia do papel, mas ainda não sabe por onde começar? Agora você pode contar com a nova Assessoria Idear. O objetivo do projeto é orientar e fornecer ferramentas a empreendedores e empreendedoras, de acordo com o estágio em que se encontram com seus projetos. Seja na busca por um propósito, na ideação, na construção ou na validação da sua ideia, a equipe do Laboratório Interdisciplinar de Empreendedorismo e Inovação da PUCRS (Idear) irá ajudar no seu desenvolvimento. O projeto é gratuito para todos/as participantes.

Como funciona?

É muito simples. O primeiro passo é preencher esse formulário, que leva menos de um minuto. Em seguida, você receberá acesso a um questionário para explicar melhor onde você se encontra na sua jornada empreendedora, para que a equipe do Idear possa entender a maneira mais adequada de personalizar a o seu assessoramento.

Quem pode participar?

O programa é exclusivo para estudantes e alumni PUCRS e pessoas da comunidade em geral que participaram de atividades do Idear. Caso você não se encaixe nesse perfil, acompanhe a página do Idear no Facebook para ficar por dentro das próximas oficinas e eventos.

Qual é a duração do programa de assessoria?

Cada encontro, virtual ou presencial, tem a duração média de 40 minutos e está sujeito à disponibilidade de horários da equipe. O número de reuniões será avaliado conforme a necessidade de cada projeto, indivíduo ou grupo.

Um ecossistema de empreendedorismo

O Idear faz parte de um complexo ecossistema de empreendedorismo e inovação da PUCRS. Os temas são trabalhados de forma multidisciplinar na Universidade, desde as disciplinas dos cursos, que têm currículos voltados para a área, até em atividades e projetos.

Sobre o Idear

Através de atividades, eventos, oficinas e maratonas, fomenta e sensibiliza alunos/as, professores e a comunidade para se aventurar na área do empreendedorismo. Acredita no empreendedorismo e na atitude empreendedora como fatores de transformação social.

O Idear surge da perspectiva de que é preciso fazer a conexão do ensino do empreendedorismo de forma interdisciplinar e, ao mesmo tempo, propiciar o diálogo com novas metodologias de sala de aula.

Com o objetivo de aproximar os visitantes durante o período de distanciamento social provocado pelo novo coronavírus, o Museu de Ciências e Tecnologia da PUCRS desenvolveu um espaço de interação online. Com experiências que podem ser acessadas em diferentes formatos e conteúdos educativos sobre diversas áreas do conhecimento e temas relacionados à Covid-19, o espaço pode ser acessado gratuitamente no site do Museu. Quinzenalmente, os materiais são atualizados para oferecer ao visitante novas interações. Para aproveitar as experiências online clique aqui.

Dividido em seis editorias, o espaço de interação online do Museu conta com Exposição Digital, Quiz do EuGênio, Dicas Geniais, Conversas com EuGênio, Coleções em Foco e os Conteúdos Educativos.

Saiba mais sobre as interações

A Exposição Digital permite que o visitante conheça alguns dos experimentos que fazem sucesso no Museu. Ao todo, 13 experimentos podem ser conferidos, como o Giroscópio Humano, a Harpa Laser e o Centauro.

No Quiz do EuGênio, nosso mascote desafia você a testar seus conhecimentos em diferentes áreas. O primeiro quiz disponível é um desafio para descobrir se você é um gênio da física e se conhece bem os espaços do Museu relacionados ao tema.

As Dicas Geniais reúnem indicações de experiências que podem ser realizadas em casa e em família. Com vídeos didáticos, as dicas também são uma boa opção para instigar a curiosidade e a criatividade das crianças.

Já imaginou poder conversar com todos os itens do Museu? As Conversas com o EuGênio, são tirinhas em que o mascote faz isso por você. Além de divertidas, as tirinhas também são recheadas de conhecimento.

Nas Coleções em Foco, o visitante pode explorar de forma detalhada o mundo das coleções científicas do Museu, descobrindo curiosidades e informações. Podem ser conferidas 12 coleções: abelhas, acervo histórico, anfíbios, aracnídeos, arqueologia, crustáceos, fósseis, herbário, insetos, mamíferos, peixes e répteis.

Os Conteúdos Educativos são pequenas matérias para que nossos visitantes ampliem seus conhecimentos, principalmente sobre temas relacionados ao coronavírus.

Para acompanhar as novidades do Museu e saber mais sobre o espaço de interação online basta acessar o site.

Startup Garagem, Internet das Coisas, IoT, Tecnopuc, Escola Politécnica

Startup vencedora cria tecnologia que detecta ameaças de intrusão em sistemas de Internet das Coisas / Foto: Pixabay

A solução proposta pela Sec4IoT venceu a 8ª edição do Startup Garagem, o Programa de Modelagem de Negócios do Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc). A iniciativa, que tem como objetivo detectar ameaças de intrusão em sistemas de IoT (Internet das Coisas), nasceu na Escola Politécnica da Universidade. O professor Fabiano Hessel, a partir do seu grupo de pesquisa, e os doutorandos Taciano Ares Rodolfo e Francisco Assis Moreira do Nascimento, transformaram as pesquisas desenvolvidas na academia em um produto, levando os resultados do que é estudando para a sociedade.

A equipe recebeu um fastpass para o programa Digital, do Sebrae, e para o Pré-Startup do Tecnopuc (programa com duração de 1 ano, que impulsiona o desenvolvimento das startups por meio de workshops, meetups e mentorias), dispensando as etapas de inscrição, avaliação e banca de seleção. Assista o Pitch Day completo neste link.

A criação da startup vencedora

De acordo com Hessel, existe na Escola uma filosofia de desenvolver trabalhos que gerem benefício para a sociedade. “É uma busca incessante do grupo de pesquisa de transformar aquilo que desenvolvemos como pesquisa acadêmica em produto”, destaca. Há mais de 10 anos o grupo estuda a questão da segurança em IoT, e a oportunidade de participar do Startup Garagem surgiu a partir do projeto do doutorando Francisco.

“Ele propôs um método diferente para a promoção de segurança em dispositivos de IoT, focando em dispositivos próximos aos usuários. Não está relacionado ao cloud computing, por exemplo, pois temos grandes players com a solução no mercado. A nossa proposição é complementar, não excludente. Eles ainda não têm essa solução para dispositivos chamados de borda, como smart TV, carros conectados, dispositivos médicos”, salienta o professor.

Participação no Startup Garagem

Hessel comenta que a equipe nunca tinha passado por um processo mão na massa. “O Startup Garagem foi um desafio muito grande para nós. Primeiro pela intensidade, e segundo porque o que aprendemos é que a tecnologia não é a primeira coisa. Tens que pensar muito mais no negócio como um negócio”, conta. A partir dos encontros, a equipe começou a entender porque alguns projetos não vão adiante. “Participar como alunos, com a bagagem de pesquisa que temos, foi algo fantástico. Aprendemos muito em três semanas participando do processo por dentro”, finaliza.

startup garagem_pitch dayO Startup Garagem Online, Programa de Modelagem de Negócios do Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc), contou com  mais de 60 projetos e 150 empreendedores. Para marcar o encerramento do programa, o time do Tecnopuc Startups selecionou dez negócios que se destacaram ao longo dos encontros para o Pitch Day, que ocorre nesta terça-feira, 9 de junho, às 14h, no Youtube do Tecnopuc.

As startups serão avaliadas por uma banca formada por investidores e pelo time do Tecnopuc Startups. Os vencedores serão premiados com um fastpass para o Programa de Pré-Startups do Tecnopuc, dispensando as etapas de inscrição, avaliação e banca de seleção. O programa tem duração de 1 ano, com mentorias intensas e espaço de coworking no Parque.

Os avaliadores no evento

Nesta transmissão, irão participar do evento: AGES, com Alessandra Dutra e Cassio Andre Wailer Trindade; AGS, com Wagner Bergonazza; Celta Serviços e ADCE, com Renê Ferreira; FURG, com Artur Gibbon; GROW+, com Andreia Dullius; MARCHA, com Ernani da Costa; NAVI, com Rodrigo Leal de Moraes e Rodrigo Leal de Moraes; SEBRAE-RS, com Debora Chagas; SOMA, com Alex Hermann; Tecnopuc Startups, com Guilherme Aloisio Lehmen, Jessica Rodrigues da Silva, Leandro Bento Pompermaier e Rafael Matone Chanin; Tecnopuc, com Rafael Prikladnicki e VENTIUR, com Leonardo Mezzomo.

Os projetos selecionados

Células Solares

NT-Solar foi criado em 1997 / Foto: Bruno Todeschini

O Brasil atingiu a marca de 300 mil unidades consumidoras de energia solar. O dado, divulgado recentemente pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaiva (Absolar), mostra um grande avanço no País nos últimos anos – mas ainda há muito espaço para esse mercado crescer. Para que isso seja possível, pesquisadores e estudantes de diversos níveis têm se dedicado a estudos no Núcleo de Tecnologia em Energia Solar (NT-Solar) da Escola Politécnica da PUCRS.

Criado em 1997, o NT-Solar é o único centro de P&D da América Latina projetado para a criação e a caracterização de células e módulos fotovoltaicos em escala piloto. Liderado pelos professores Adriano Moehlecke e Izete Zanesco, o Núcleo é o principal local de pesquisa de diversos alunos do Programa de Pós-Graduação em Engenharia e Tecnologia de Materiais (PGETEMA).

Os professores contam que a área que envolve estudos de energia solar é interdisciplinar, atraindo estudantes de diferentes áreas da Engenharia, da Química, da Física e da Matemática, por exemplo. “Um ponto positivo do projeto é que sempre envolvemos os alunos em todo o processo, desde a fabricação da célula solar, passando pela instalação, até a análise dos sistemas. Ou seja, estamos diretamente ligados com o mercado”, aponta Moehlecke.

Energia solar: uma opção sustentável

Células Solares

A aquisição de sistemas fotovoltaicos já é vista como um investimento / Foto: Bruno Todeschini

Em tempos em que questões econômicas estão em evidência em função da crise do coronavírus, pensar em alternativas sustentáveis para a geração de energia parece fazer ainda mais sentido. Segundo explica a professora Izete, o custo dos sistemas fotovoltaicos já não é mais tão alto como antes, o que torna essa opção ainda mais competitiva, abrindo espaço para a área no mercado e ampliando a demanda por profissionais. “Podemos ver a aquisição de um sistema fotovoltaico como um investimento para o futuro, uma vez que em cerca de cinco anos pagando a taxa mínima de energia elétrica já é possível recuperar o valor investido na instalação”, destaca.

Atualmente, as empresas oferecem uma garantia de 25 anos para os módulos fotovoltaicos, mas a verdade é que ainda não se conhece ao certo seu tempo de vida – pode ser que seja de 50 anos, por exemplo. “O consumidor pode se tornar um produtor de energia e ter sua independência do ponto de vista energético”, reforça Izete, lembrando que, além do aspecto econômico, a conversão da energia solar é uma maneira eficiente de se preservar o ambiente.

Leia também: Dia Mundial do Meio Ambiente: preservar recursos é uma necessidade urgente

Pesquisas do PGETEMA buscam opções para reduzir custos dos dispositivos

A doutoranda do PGETEMA Thais Crestani iniciou sua pesquisa sobre energia solar fotovoltaica ainda no mestrado, em 2014, que também realizou na PUCRS. Bacharela em Química, diz nunca ter pensado em fazer uma pós-graduação na Engenharia até saber da possibilidade de desenvolver uma pesquisa focada no meio ambiente. “Poder estudar maneiras de produzir energia elétrica de forma mais barata e com redução de etapas no processo de fabricação de células solares foi algo que me motivou muito a continuar a pesquisa em energia solar fotovoltaica no doutorado. Hoje, estou estudando e tentando desenvolver dispositivos que gerem menos resíduo no processo de fabricação das células e que, com a redução de etapas, torne a produção mais barata”, afirma.

Células Solares

Alunos participam de todos os processos, desde a fabricação da célula solar / Foto: Bruno Todeschini

A pesquisa do mestrando Augusto dos Santos Kochenborger também tem como um dos objetivos reduzir os custos da produção de sistemas fotovoltaicos. “Meu trabalho é sobre a otimização de etapas térmicas na fabricação de células solares, ou seja, estou trabalhando para melhorar o processo de produção dos principais componentes dos módulos fotovoltaicos, que transformam energia solar diretamente em energia elétrica. Com isto, os dispositivos podem ser fabricados em menor tempo, gerando menos custo”, relata o bacharel em Engenharia Física.

A questão ambiental também motiva Augusto, que considera as pesquisas na área importantes para poder qualificar a eficiência dos dispositivos. “Isso aumentaria as possibilidades de se produzir energia de fontes limpas”, conclui.

Para Thais, a conversão da energia solar é o futuro: “Sistemas fotovoltaicos podem ser instalados nos lugares mais remotos do mundo, onde não há acesso à energia elétrica, por exemplo”. A estudante, que defendeu sua dissertação em 2016, está concorrendo aos prêmios Conexão com Mercado e Engajamento Popular, promovido pela Rede Sapiens, com o trabalho desenvolvido durante o mestrado no PGETEMA.

Leia também: Rede Sapiens é lançada com o objetivo de valorizar a ciência do RS

PPG em Engenharia e Tecnologia de Materiais recebe inscrições

Programa de Pós-Graduação em Engenharia e Tecnologia de Materiais está com inscrições abertas para mestrado e doutorado. Dentro das áreas de concentração Engenharia e Tecnologia de Materiais e Materiais e Processos Relacionados, abrange diferentes linhas de pesquisa. Interessados em ingressar ainda neste ano podem se inscrever até o dia 19 de junho. Neste edital, a entrega da documentação será feita online.

Saiba mais sobre o ingresso

empreendedorismo femininoCom mais de 100 espectadoras de vários lugares do mundo, a 1ª Maratona Online de Empreendedorismo Feminino 4.0 promovida pela Escola de Negócios da PUCRS e o Centro Brasil de Baden-Württemberg, na Alemanha, estreou no dia 1º de junho. Com encontros sempre às 12h (horário de Brasília e 17h horário de Berlim), no Instagram @escoladenegociospucrs, as conversas acontecem até o dia 13 de junho e todas as lives ficarão disponíveis no perfil.

A conversa-piloto entre a professora Letícia Hoppe e as empreendedoras Kaka Cerutti e Verônica Sales inaugurou a série de lives com o tema negócios e os desafios enfrentados (e superados) neste momento de pandemia mundial.

Segundo a professora Ionara Rech, coordenadora do curso de Administração da PUCRS e uma das organizadoras do livro Empreendedorismo Feminino: protagonistas em ação, compartilhar experiências e vivências é uma forma de fazer com que as mulheres saibam que não estão sozinhas e compartilhem os desafios e soluções encontradas. “Estamos vencendo algumas batalhas e fazendo a mudança para as próximas gerações. Precisamos compartilhar as nossas histórias. Se eu pudesse dar um conselho para nós, mulheres, seria: que a gente cuide mais de si e estabeleça um olhar com mais confiança naquilo que podemos realizar”, ressalta.

Transformação gradual para o protagonismo feminino

Desde 2016 a Escola de Negócios promove ações voltadas ao Empreendedorismo Feminino com objetivo de proporcionar conexões entre empreendedoras e a apresentação de técnicas e soluções para seus negócios. O incentivo ao tema visa que cada vez mais mulheres se tornem protagonistas e ocupem cargos de liderança no mundo dos negócios, nas mais diversas áreas. Até o momento, mais de 3 mil empreendedoras já foram beneficiadas com as atividades.

A professora Ionara frisa que uma das principais dificuldades das mulheres é a falta de confiança nas suas próprias capacidades, mas que estão evoluindo e mudando o cenário de maneira gradual em diversos âmbitos. “Parte desde a forma como educamos as meninas: para que tipo de atividade elas são preparadas nas famílias e até mesmo nas escolas? É a partir daqui que são construídas as perspectivas, para que, quando elas cheguem a vida adulta, sintam-se fortalecidas e capazes de competir de igual para igual em qualquer área”, argumenta.

Programação

1 de junho

Empreendedoras: Kaká Cerutti e Verônica Sales
Mediadora: Professora Dra. Letícia Hoppe

2 de junho

Empreendedoras: Jaqueline Selva e Cíntia Lucarelli
Mediadora: Daniele Mazutti

3 de junho

Empreendedoras: Tatiane Silva e Hannah Kathren
Mediadora: Karen Romero

4 de junho

Empreendedoras: Lessandra Dralf e Lu Sellman
Mediadora: Carolina Barbosa

5 de junho

Empreendedoras: Ana Manssour e Aline Schumache
Mediadora: Professora Ionara Rech

6 de junho

Empreendedoras: Marta Duenas e Cláudia Merz
Mediadora: Professora Letícia Hoppe

7 de junho

Empreendedoras: Lú Brito e Francine Krüger
Mediadora: Professora Kellen Fraga

8 de junho

Empreendedoras: Giovana e Lúcia de Jesus
Mediadora: Professora Ionara Rech

9 de junho

Empreendedoras: Elaine Deboni e Tatiane Bungardt
Mediadora: Professora Letícia Hoppe

10 de junho

Empreendedoras: Márcia Brites e Vera Lúcia
Mediadora: Professora Naira Libermann

11 de junho

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Mediadora: Professora Letícia Hoppe

Jornada do usuário mudou a forma do varejo fidelizar o consumidor - Curso da Escola de Negócios da PUCRS aborda estratégias para se manter conectado, interativo e próximo do público

Foto: Blake Wisz/Unsplash

Desde os primeiros armazéns que surgiram no período colonial, passando pelas retiradas em balcão e pelos comerciantes ambulantes, até as vendas online e os pedidos feitos por aplicativos, o mercado de varejo evoluiu sua forma de atuar globalmente. No Brasil, o setor movimenta trilhões de reais, sendo uma das principais referências para avaliar o desempenho da economia. Só em 2016, foi R$ 1,31 trilhão, o equivalente a 20,84% do Produto Interno Bruto brasileiro (PIB) — considerando o Varejo Restrito: varejo total, exceto automóveis e materiais de construção.

Independentemente da época, o foco está no consumidor. E, em uma era digital e integrada, estar presente no mundo online não é uma opção para quem precisar ser visto e quer vender. Com a crise causada pelo novo coronavírus, muitas corporações se viram forçadas a acelerar o processo de transformação digital. “O que a gente está vendo hoje é que as empresas precisaram se reinventar. Aquelas que ainda apresentavam alguma resistência com as novas plataformas e com a internet, não tiveram escolha durante a pandemia. De uma forma muito rápida, tiveram que se adaptar”, conta Lélis Espartel, coordenador do curso de MBA em Gestão do Varejo e professor da Escola de Negócios da PUCRS.

Apesar do desafio de conquistar o público dentre tantas opções e variedades disponíveis, seja na internet ou nas lojas físicas, as empresas de varejo criaram novas estratégias e incorporaram diferentes soluções e tecnologias para se destacarem. Confira algumas das principais tendências da área e o que esperar do futuro:

Nem físico, nem digital: Omnichannel

Você entra na loja, compara algumas opções de produtos, mas não leva nenhum. Mais tarde, pelo celular, resolve concluir a compra. Pela praticidade e tempo, escolhe retirar a mercadoria na loja presencialmente. Se não gostar do produto, pode solicitar a troca tanto no site quanto no estabelecimento. Esse é o omnichannel, uma estratégia que, através da relação mais próxima com o público, consegue aumentar o número de conversões de visitas — em diferentes ambientes — em vendas realizadas.

Para que isso funcione, é necessário que a qualidade do atendimento seja a mesma no online e no presencial. Também é necessário pensar um sistema que integre as diferentes plataformas da empresa. Alguém que escolhe comprar um calçado no site, mas quer que a retirada aconteça na loja, precisa saber se existe estoque disponível ou não, por exemplo. “O futuro vai ser definido pela forma como o consumidor vai reagir a isso. Também existem os consumidores que resistiam às mudanças, e hoje percebem que são muito fáceis e convenientes”, explica Espartel.

A loja do futuro

Jornada do usuário mudou a forma do varejo fidelizar o consumidor - Curso da Escola de Negócios da PUCRS aborda estratégias para se manter conectado, interativo e próximo do público

Foto: Kelly Sikkema/Unsplash

Hoje já existem empresas que usam tecnologias para reproduzir a experiência de uma loja física na internet. Da mesma forma, práticas utilizadas no digital são aplicadas em estabelecimentos para entender melhor o comportamento do consumidor.

Jornada do usuário

Nada mais é do que o trajeto que o consumidor faz durante a compra. Ao analisar como o processo acontece, desde o primeiro contato, até a confirmação do pedido, é possível entender como o público se comporta. Isso permite aprimorar a experiência do usuário (UX) para que ele volte mais vezes.

Produtos personalizados

Comprar algo que só você tem traz a sensação de exclusividade. As empresas que oferecem a opção de personalizar itens para os clientes, seja cor, tamanho, estilo ou funcionalidade, permitem que os compradores se sintam mais satisfeitos e únicos.

Foco no local

Jornada do usuário mudou a forma do varejo fidelizar o consumidor - Curso da Escola de Negócios da PUCRS aborda estratégias para se manter conectado, interativo e próximo do público

Foto: Anna Dziubinska/Unsplash

Consumir dos pequenos negócios e apoiar os empreendedores que estão começando é um comportamento que ganhou ainda mais força durante a pandemia. Para evitar que estabelecimentos menores tivessem que fechar, algumas redes sociais criaram ferramentas para ajudar esse mercado a ter mais visibilidade, por exemplo. Os consumidores também tiveram que repensar seus hábitos para evitar aglomerações.

“O conceito de loja física vai ter que ser reinventado. Hoje, já se discutem os modelos dos shoppings centers. Um grande espaço físico com centenas de lojas e um aglomerado de pessoas pode não ser visto mais como tão atrativo”, destaca Espartel.

Mais do que preço, valores

Empresas que se posicionam e deixam seus valores e sua missão evidentes para o público tendem a conseguir se conectar melhor com as pessoas. Se o produto que você quer comprar está disponível pelo mesmo preço em duas lojas, mas a primeira delas promove ações beneficentes e comunitárias, ou demostra ser a favor de algo que você acredita, enquanto a outra não, a probabilidade de você não escolher a segunda empresa é muito maior.

Instituições que decidem assumir um papel de impacto social, visando não somente o lucro, costumam atrair mais empatia do público. Essa é uma característica bastante presente em empresas que já nascem nessa realidade digital e globalizada. Elas se preocupam mais com o desenvolvimento sustentável, o combate às desigualdades e a preservação do meio ambiente, por exemplo.

Sobre o curso de Gestão de Varejo

As transformações tecnológicas impactam diretamente a estrutura dos mercados e a competitividade das organizações. O curso de MBA em Gestão do Varejo aborda os desafios e oportunidades de um dos setores mais relevantes para a economia brasileira, especialmente por sua representatividade no PIB nacional e na geração de empregos, satisfazendo as necessidades de consumo do mercado.

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