Evento de encerramento da 9ª edição / Foto: Reprodução Zoom

A 9ª edição do Startup Garage, o Programa de Modelagem de Negócios do Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc), foi encerrada na última quinta-feira, com o anúncio dos destaques (1º, 2º e 3º lugares do Programa) e do projeto que recebeu o prêmio AGES. O Garage, que tem o objetivo de transformar ideias em negócios, contou com mais de 40 equipes participantes. Dentre estas, 19 foram selecionadas para a apresentação na Pitch Session, evento que marcou o encerramento da 9ª edição.

Destaques do Garage 2020/2

O 1º lugar ficou com a equipe Arcana Labs, formada por Bruna Cristine Fernandes Cassunde (aluna do MBA em Gestão, Inovação e Serviços em Saúde da PUCRS), Magali Thiyomi Uono, Newton Fukumasu e Sibylle Sophie Hacker. O projeto consiste no desenvolvimento de um produto que auxilie na produção de carne de frango de forma saudável e livre de antibióticos (AGPs), utilizando como alternativa os probióticos. Para Magali, o Garage foi  importante no amadurecimento da visão empreendedora do time: “todas as palestras e treinamentos de valor nos trouxeram a visão que faltava. Creio que crescemos neste sentido”, considera. Sobre terem alcançado o 1º lugar entre mais de 40 equipes, ela comenta: “foi uma surpresa muito gratificante. Isso nos traz uma confiança maior de que temos condições de seguir avante não somente com o projeto, mas sim como empresa emergente. Ainda temos muito a aprender, e vejo que o caminho se abriu para o nosso grupo”, avalia.

A equipe da Your Skin Assistent IA, formada por Conrado Maia Heckler e Julia Maia Heckler (aluna do MBA em Liderança, Inovação e Gestão 4.0 da PUCRS), ficou com o segundo lugar entre os destaques. A ideia de negócio da dupla é desenvolver uma solução que identifique o tipo de pele do usuário, a partir de imagens, e consiga identificar e sugerir quais são os produtos de cuidados com a pele mais recomendados para aquela pessoa, de maneira personalizada. Para Julia, a experiência no Garage foi muito boa: “a trilha foi muito bem planejada e organizada, todas as etapas foram passadas para a gente de forma muito clara, para que no final nós pudéssemos ter um background de informações para conseguir modelar o negócio e construir o pitch no final. Foram várias peneiras, e no fim conseguimos ser um dos destaques”. Julia ainda salienta a importância do ecossistema para o início da sua trajetória empreendedora: “tudo isso confirma o que a gente ouve sobre a liderança do Tecnopuc na atuação nos ecossistemas de inovação”, completa.

O terceiro lugar entre os destaques foi da equipe da Bendita, formada por Maria Eduarda Casanova Nascimento (graduanda em Ciência da Computação pela Escola Politécnica da PUCRS), Milena Pauli Gomes e Pedro Enrique Sobrosa Lopes. O projeto, de cunho socioambiental, visa auxiliar no combate ao desperdício de alimentos. A proposta é desenvolver um aplicativo que conecte estabelecimentos que descartariam alimentos, por conta da expiração da validade próxima ou do excesso, a compradores que desejam adquiri-los por um preço mais baixo. Para a equipe da Bendita, ser destaque no Garage foi um reconhecimento muito especial, pois significa que todo o trabalho duro e esforço valeram a pena, além de abrir novas portas para crescer e impactar mais pessoas. O grupo ainda comenta que conseguiu uma melhor visão de negócios, principalmente porque a partir das atividades do Garage foi montado um Business Canvas completo, o que foi muito importante para entender todos os pontos necessários para uma startup começar com o pé direito.

Prêmio AGES

A equipe que garantiu o prêmio da Agência Experimental de Engenharia de Software da PUCRS foi a ADapp, formada por Arthur Kretschmar, Bruno Gonçalves e Lucas Bersch (alunos do curso de Ciências Aeronáuticas da Escola Politécnica da PUCRS). O projeto consiste no desenvolvimento de um aplicativo que auxilie os frequentadores de aeroportos na hora de se deslocar dentro desses locais e forneça informações sobre o voo, visando diminuir atrasos, imprevistos e perdas de voo. Para eles, participar do Garage contribuiu para o crescimento de toda a equipe. “O Garage não só impulsionou nossa ideia como também fez com que o time evoluísse, tanto pessoalmente quanto profissionalmente, foi uma experiência incrível”. A equipe ainda contou a reação de cada um com a conquista do prêmio: “Nós ficamos muito felizes com o resultado, bastante surpreendidos, principalmente pelo fato de termos saído de uma posição de pouco conhecimento empreendedor e, através da trilha construída no Garage, chegarmos ao prêmio AGES”, comentam.

Desenvolvimento da 9ª edição do Programa

Leandro Pompermaier, líder do Tecnopuc Startups, considera que o diferencial na 9ª edição do Programa foi abrangência nacional, mostrando a força do ecossistema do Sul, e a qualidade dos projetos desenvolvidos, que demonstram como é possível aplicar o conhecimento gerado dentro da Universidade no mercado: “tivemos desde hardscience, passando por vários projetos que têm na sua origem a questão do impacto social e ambiental, até projetos que trabalham questões relacionadas a automação. Então, vimos uma diversidade de negócios, de locais e de empreendedores/as – alunos de ensino técnico, de graduação, de MBAs, de mestrado e de doutorado”, afirma. Pompermaier também enfatiza a força da Universidade na questão do empreendedorismo, levando grandes projetos e grandes empreendedores/as para a sociedade: “sobre os participantes desta edição, eu acredito que o futuro deles não é apenas um negócio de sucesso, mas serem pessoas de sucesso, que vão empreender criando negócios e também dentro das empresas onde vão trabalhar, por conta dessa mudança de cultura, mudança de pensamento que construíram e vivenciaram dentro do Garage”, enfatiza.

Para Jéssica Rodrigues, Analista de Inovação e Desenvolvimento do Tecnopuc e membro da comissão organizadora do Startup Garage 2020/2, fazer a edição virtual do Garage trouxe muitos benefícios. “O online nos trouxe a oportunidade de interagir com estudantes de outros estados do Brasil e também trazer palestrantes de todo o país e de outros ecossistemas. Conseguimos disseminar o conhecimento, a troca de experiências e as conexões para auxiliar no desenvolvimento dos projetos ao longo do programa”, comenta.

Daniela Carrion, que também fez parte da comissão organizadora do Garage e é Analista de Inovação e Desenvolvimento do Tecnopuc, conta que o maior desafio no desenvolvimento desta edição foi “manter os empreendedores engajados ao longo de todo processo de modelagem do negócio em um programa online”. Para isso, a equipe criou uma comunidade virtual que “além de fomentar trocas e conexões entre todos, criou um senso de pertencimento ao ecossistema”, afirma. E completa: “a ideia mais acertada foi construir uma equipe de trabalho multidisciplinar para estruturar o Programa. O Garage 2020/2 foi um mix das diferentes skills das equipes do Tecnopuc, e o seu sucesso é a confirmação de que a colaboração é uma estratégia muito próspera”, finaliza.

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Etapa nacional aconteceu nos dias 13 e 14 de novembro

Neste ano o Act In Space aconteceu pela primeira vez de forma totalmente online e simultaneamente em 60 cidades de mais de 40 países ao redor do mundo e contou com mais de 2.300 pessoas representadas em 534 times. O evento contou com mentores técnicos e de negócios para a qualificação dos projetos, além de oficinas para instruir os alunos e alunas em termos de apresentação e estruturação financeira do projeto. No Brasil, o evento aconteceu entre as 18h de 13 de novembro e as 18h de 14 de novembro 

Para o professor da Escola de Negócios e líder do projeto pelo IdearVicente Henrique Zanella, trata-se de uma oportunidade. “A PUCRS foi a única universidade a sediar o evento no Brasil e tornar isso possível é colocar os alunos e participantes em evidência internacional”, comenta. Para Fernanda Carvalho, estudante de Medicina e integrante da equipe vencedora, X-med, foi um exercício intenso. “Aprendemos a ouvir mais, a somar ideia do outro e a dividir as tarefas. Acredito que tudo isso nos levou ao resultado final”, afirma.  

Ao todo o evento contou com 66 inscritos de diversas partes do Brasil, com destaque para a equipe Analog Astronauts que tinha integrantes de diferentes estados do Brasil, entre eles: Pernambuco,  Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Para a integrante Raissa Camelo, participar do evento foi um momento totalmente diferente. “Eu gostei muito dessa troca de informações. Trabalhar online e em grupo é muito desafiador. Acho que esse foi o maior ganho em participar: as pessoas”, aponta. O evento encerrou a sua etapa nacional e a final internacional está planejada para fevereiro de 2021.  

Saiba mais sobre as primeiras colocadas do Act in Space 

Integrantes:  Eduardo Blasina de Castro, Fernanda CarvalhoHenrique ZimmerJoão Carvalho e Vinicius Brasil. 

Integrantes: Dr. Julio Rezende, professor na Universidade Federal do Rio Grande do NorteDavi SouzaRaissa CameloFernanda JamelIsadora Arantes. 

Integrantes: Vinícius Mateus Strassburguer Daniel Henrique Strassburger. 

De acordo com dados de 2016 da Avaliação Nacional da Alfabetização (ANA), 54,73% dos estudantes brasileiros que concluem o 3º ano do ensino fundamental apresentaram desempenho insuficiente no exame de proficiência em leitura. O relatório também concluiu que 33,95% dos alunos e alunas tiveram níveis insuficientes em escrita.  

Para tentar mudar esse cenário, pesquisadores do Instituto do Cérebro do Rio Grande do Sul (InsCer), localizado no Campus da Saúde da PUCRS, lideram uma rede de pesquisa para o desenvolvimento da versão em português do jogo GraphoGame. Criado a partir de estudos com crianças em idade de alfabetização na Finlândia, o jogo será implementado pelo Ministério da Educação (MEC) como parte da Política Nacional de Alfabetização. Foram investidos R$ 100,5 mil pelo MEC para a adaptação do jogo feita pelo InsCer. 

Segundo o professor da PUCRS e pesquisador do InsCer Augusto Buchweitz, que lidera os estudos, a metodologia do GraphoGame abrange o desenvolvimento de fundamentos da consciência fonológica (a habilidade de identificar e associar os sons da língua) e o conhecimento alfabético, que envolve reconhecer, escrever letras e identificar seus sons. “Esses fundamentos são trabalhados em um ambiente de jogo muito divertido e atrativo. A mera exposição a palavras escritas e textos não leva à aprendizagem alguma a não ser que a criança seja, explicita e simultaneamente, ensinada sobre o que são letras e palavras escritas e sua relação com os sons. Trata-se de um jogo que ajuda nessa sistematicidade e, portanto, auxilia a desenvolver conhecimento e aquisição de familiaridade com o sistema alfabético”, explica Buchweitz. 

Leia também: Leitura na infância auxilia o desenvolvimento cognitivo e socioemocional 

Estímulo ao aprendizado durante a pandemia 

Gratuito e utilizado sem a necessidade de conexão com a internet, GraphoGame também visa contribuir para reduzir as dificuldades de ensino e alfabetização de crianças durante o período da pandemia de Covid-19, principalmente àquelas em situação de vulnerabilidade socioeconômica. “Esta ferramenta é importante pois o Brasil tem uma dificuldade imensa de alfabetizar suas crianças, principalmente as mais desfavorecidas socioeconomicamente. Alfabetizamos muito mal, mas as crianças de classe média e alta têm recursos adicionais e as escolas, prontamente, direcionam essas crianças com dificuldades para o atendimento especializado. Já afamílias mais pobres dificilmente têm opção fora da escola, e como a educação patina na alfabetização, essa criança perde a sua melhor e talvez única oportunidade de aprender a ler”, salienta o pesquisador do InsCer. 

Buchweitz destaca que o jogo não substitui o papel dos professoresmas que possui caráter de apoio à alfabetização. “Sozinho o GraphoGame não irá alfabetizar a criança e não resolve esse imenso problema; não é esse o objetivo e nem poderia ser. Mas ele pode ser uma ferramenta muito útil para ajudar os professores e as famílias, e tem se mostrado eficaz no apoio à alfabetização em estudos em diferentes idiomas”, comenta. 

Pesquisa possui colaboração internacional 

Presente em diversos países, a adaptação do GraphoGame para novos idiomas é realizada em colaboração entre os cientistas finlandeses e universidades parceiras, como a PUCRS. “parceria com a GraphoGame não foi por acaso. Desde 2013 o estudo da neurociência da aprendizagem da alfabetização faz parte do DNA das pesquisas do InsCer, com o projeto ACERTA e seus desmembramentos”, conta Buchweitz. Os pesquisadores do InsCer também integram de uma rede de cientistas da leitura do mundo todo, a Haskins Global Literacy Hub. 

Transformando o futuro: conheça os projetos vencedores do Torneio Empreendedor

Participantes do Torneio Empreendedor durante o encerramento do evento.

Com mais de 80 participantes e cerca de 20 projetos entregues, a 14º edição do Torneio Empreendedor integrou diferentes áreas do conhecimento em prol da criação de soluções interdisciplinares para problemas complexos. 

“O Torneio Empreendedor é uma excelente oportunidade de se aventurar nos negócios, começar a empreender e conhecer outras pessoas”, comenta o professor Vicente Zanella, da Escola de Negócios e organizador do evento, que é promovido pelo Laboratório de Empreendedorismo e Inovação (Idear) 

Os quatro encontros online foram organizados em: formação de equipe e definição de ideia, construção de solução e definição de mercado, formatação de pitch para apresentação e apresentação final para a banca avaliadora. Também houve momentos de mentorias personalizadas, levando em consideração as necessidades de cada projeto.  

Conheça os projetos vencedores 

lugar | GarbUs

Por Bruno Santos Costa 

Iniciativa desenvolve lixeiras inteligentes com sensores que permitem monitorar a quantidade de lixo de maneira remota. O objetivo do dispositivo é auxiliar as equipes de limpeza na verificação das estações de coleta para escolherem as melhores rotas, tornando a atividade mais dinâmica.  

lugar | Click Prosa

Por Bernardo Pooter Reis, Camila Rosa de Melo, Lucas Florencio Alves, Michelle de Lima Oliveira e Thays Sanchez 

A plataforma é voltada para pessoas idosas e aposta na inclusão como diferencial. O objetivo é que o site proponha uma rotina de aprendizagem e de vínculo entre grupos da mesma faixa etária, além de contar com informações verificadas e de interesse do público.  

lugar | CineClube

Por Gabriela Ewald Richinitti 

Projeto de curadoria que mapeia serviços de streaming e propõe recomendações de conteúdos extras relacionados ao filme escolhido. Também visa promover discussões sobre as obras e manter a comunidade ativa através de eventos.  

lugar | Apus Drone

Por Henrique Vial Dvogeski, Kauan Boerner dos Santos e Lucas Karlow Puls   

Sistema de entregas organizado para funcionar por meio de drones. Entre os diferenciais estão a possibilidade de reduzir custos e acidentes relacionados a entrega de produtos.  

lugar | Sports Pulse

Por Mariana de Brito Prates 

Uma pulseira sensorial que auxiliará na comunicação entre atletas com deficiência auditiva e pessoas surdas com a arbitragem de jogos, facilitando a interação entre praticantes. 

Sobre as premiações 

Todos os ganhadores e ganhadoras têm direito a participar de um programa de desenvolvimento de projetos em 2021 e a horas de consultoria do Ideia.  

Bernardo Pooter, aluno do curso de Administração da Escola de Negócios, foi um dos idealizadores do projeto Click Prosa. Devido ao seu desempenho no Torneio, recebeu o convite da comissão organizadora para representar a PUCRS em um evento internacional, o ASU/ Devex Hackaton. “Quero representar a Universidade e mostrar o potencial da diversidade e do impacto social positivo”, comenta o aluno. 

A ideia do evento é criar soluções para os objetivos de desenvolvimento sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU) e tem como critérios decisivos: escalabilidade, inovação e impacto social.  

Também foram selecionados: os projetos CineClube e Apus Drone, pela Agência de Desenvolvimento de Software; e GarbUs, Apus Drone, Cineclube, 100 dúvidas e Click Prosa, pelo Tecnopuc para o Startup Garagem 2021. 

Sobre o Idear 

Incentiva a atitude empreendedora interdisciplinar e a inovação com impacto positivo na sociedade por meio da formação de pessoas que proponham soluções que possam mudar o mundo. Para saber mais, acesse o site. 

A PUCRS, por meio do Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc), está apoiando o McDia Feliz, dia em que o McDonalds Brasil reserva anualmente para auxiliar o Instituto do Câncer Infantil (ICI). A Universidade doará 250 protetores faciais que serão utilizados pelos voluntários que trabalharão nas unidades do McDonalds no próximo sábado, dia 21 de novembro, quando toda a renda arrecadada na venda do sanduíche Big Mac é revertida para o ICI. A iniciativa nacional contribui para projetos em benefício de adolescentes e crianças com câncer de todo o Brasil e pode ser conferida neste link.

A coordenadora do Desenvolvimento Institucional do ICI, Fernanda Furtado, afirma:  “nesse ano cheio de desafios é gratificante ter parceiros como o Tecnopuc junto de ações relevantes como o McDia Feliz. Essa ação beneficia milhares de crianças e adolescentes com câncer e ter o apoio da sociedade faz toda diferença para o sucesso do evento”.

A gestora de operações e empreendedorismo do Tecnopuc, Flavia Fiorin, comenta que impactar positivamente a sociedade, por meio da interação entre pessoas, tecnologias e conhecimento, é o que move o ecossistema de empreendedorismo e inovação do Parque. “Quando nos deparamos com a nova realidade que 2020 trouxe, reafirmamos nosso propósito. Reunimos e integramos esforços para manter nossos laboratórios voltados a somar em iniciativas que atuam para promover transformações sociais. Com satisfação somos parceiros da ação em prol do Instituto do Câncer Infantil”, reforça Flavia.

Mais de 17 mil protetores entregues

Este esforço de atender as demandas da área de saúde e social da Universidade e ajudar entidades parceiras da área de saúde, hospitais e clínicas de atendimento infantil e de idosos, integra a ação de abertura dos Laboratórios do Tecnopuc, como Tecnopuc Fablab, Tecnopuc Usalab e Tecnopuc Crialab, com o Centro de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico da PUCRS (Ideia). Para participar, é necessário preencher o formulário disponível neste link. O movimento conta com o apoio de parceiros como Unimed, Projeto GRU, Taurus, Stihl, Grendene, Senge, Braskem, Laerdal Medical, BIA, IBASE e Randon.

Já são mais de 17,5 mil doações realizadas, entre produção própria no Tecnopuc Fablab e doações de parceiros. Até o momento foram mais de 190 demandas da sociedade inscritas, cerca de 130 instituições atendidas. São solicitações de mais de 30 mil protetores faciais, além de 16 solicitações de apoio ao desenvolvimento de produtos.

O Dia do Empreendedorismo Feminino, data criada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2014, é comemorado em 19 de novembro. A data surgiu para chamar a atenção para o impacto econômico e social transmitido pelas mulheres que empreendem. Atualmente, o cenário para mulheres empreendedoras vem melhorando, mas ainda há muitos desafios a superar, e essa data marca um movimento para aumentar a participação das mulheres no mercado de trabalho.

Para fomentar o empreendedorismo feminino e falar sobre mulheres inspiradoras, independentes e protagonistas neste meio, o Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc), que busca incentivar a inovação, o impacto, a criatividade e o empreendedorismo, desenvolveu uma programação especial, de dois eventos, na semana em que o Dia do Empreendedorismo Feminino é comemorado.

No dia 18 de novembro, às 11h, acontece o Tecnopuc Talks: Protagonistas da própria carreira, que terá quatro mulheres conversando sobre como ter uma atitude empreendedora na vida e no trabalho. O evento possui inscrições gratuitas e será transmitido pelo YouTube. Saiba mais clicando aqui.

Já no dia 20 de novembro, ocorrerá o workshop Planejamento financeiro e comunicação para (futuras) empreendedoras, onde quatro convidadas trarão dicas práticas para ajudar mulheres que querem começar a empreender e não sabem como tirar suas ideias do papel. Dividido em dois blocos, a primeira parte será sobre organização financeira e a segunda sobre divulgação do negócio. O evento possui inscrições gratuitas e será transmitido pelo YouTube. Saiba mais clicando aqui.

Leia também: Donas de si: empreender ainda é um desafio para as mulheres

Representando a Universidade, Jorge Audy, Superintendente de Inovação e Desenvolvimento da PUCRS, recebe o prêmio / Reprodução Youtube

A PUCRS é Líder em Ensino e Pesquisa na pesquisa Campeãs da Inovação, iniciativa do Grupo Amanhã com parceria técnica do IXL-Center (Center for Innovation, Excellence and Leadership), de Boston, entidade referência mundial na investigação das melhores práticas de gestão da inovação. A cerimônia deste ano foi realizada de forma online por conta da pandemia e está disponível neste link. “O estudo publicado por Amanhã é importante para formar um benchmark que oriente os gestores. O projeto está conscientizando as empresas, ano após ano, sobre a importância da gestão em inovação”, destaca Jorge Polydoro, Publisher do Grupo Amanhã.

De acordo com Jorge Audy, Superintendente de Inovação e Desenvolvimento da PUCRS: “o que nos inspira a ser uma instituição inovadora é oferecer uma educação de excelência, para formar pessoas íntegras e bons profissionais, preparados para transformar o mundo, contribuindo para  desenvolvimento de uma sociedade cada vez mais justa e fraterna”.

Cerimônia de premiação

Hitendra Patel líder global do IXL-Center, foi uma das atrações do evento que premiou as Campeãs da Inovação do Sul. Além de Patel, um grupo seleto de seis empresários também debateu como a inovação ajuda a enfrentar crises, como a atual. Gustavo Zevallos, diretor da área de consultoria do IXL Center no Brasil, entrevistou Jacqueline Lopes, gerente sênior de relações institucionais da Whirlpool.

O evento ainda contou com um painel conduzido por Eugênio Esber, diretor de Redação de Amanhã, com Daniel Ely, Chief Transformation Officer das Empresas Randon; Fernando Pruner , gerente de inovação da Docol; Jeferson Gevinski, supervisor de engenharia digital da Cavaletti; Pamela Manfrin, diretora de desenvolvimento da Apetit Serviços de Alimentação; e Roberto Petry, director of IT infrastructure da Dell. Confira a cerimônia na íntegra.

O evento é gratuito e aberto ao público mediante inscrição até o dia 12.

Você já pensou em trabalhar com tecnologias aeroespaciais e suas possibilidades de aplicação no cotidiano? Se você tem interesse ou curiosidade, aproveite a oportunidade e participar do Act In Space, evento que vai acontecer em mais de 70 cidades ao redor do mundo e conta com patentes internacionais da Agência Espacial Europeia (ESA), Agência Espacial Francesa (CNES)entre outras empresas de tecnologiaA etapa nacional ocorre entre os dias 13 e 14 de novembro, em formato de uma Hackathon de 24 horas, totalmente online. Os participantes se reunirão em grupos de 2 a 5 integrantes para resolver desafios propostos pela organização internacional do evento. A equipe vencedora desta etapa avança para a fase internacional, que também será online neste ano.  

Cronograma das 24 horas de evento

O evento começa às 18h do dia 13 de novembro e vai até às 18 do dia 14. Ele será totalmente online e terá mentorias e suporte de uma equipe selecionada pelo IDEAR, Laboratório de Empreendedorismo e Inovação, responsável pela organização dHackaton na PUCRS. Para a professora Gabriela Kurtz da Escola de Comunicação, Artes e Design – FAMECOS e integrante da comissão organizadora do evento, as mentorias e organização de horários vai facilitar a dinâmica de trabalho dos grupos participantes. “A mediação vai ser feita por meio dos aplicativos Zoom e Discord, onde os times poderão se reunir e contar com oficinas rápidas e mentorias durante todo o período do desenvolvimento dos projetos”, destaca. O cronograma completo do evento pode ser acessado através do link na página oficial do evento.  

Inscrições
O evento é gratuito e aberto ao público mediante inscrição até o dia 12 de novembro. Um ponto importante é que, por se tratar de um evento mundial, conta com materiais que totalmente em inglês. Além disso, a apresentação na etapa internacional precisa ser obrigatoriamente em inglês. Logo, é desejável ter o nível de inglês intermediário para desfrutar de todas as possibilidades que o evento oferece.

Desafios 
Hackathon está dividida em três desafios, e conta com uma lista de patentes e recursos de apoio que você pode acessar diretamente no site.

São eles:
Be a newspace player Space 4.0:  aplicação das patentes em soluções aeroespaciais.
Everyday Life Busines: aplicação de tecnologias aeroespaciais para negócios e empresas.
Space for Earth and Humanity: destinado a soluções que sejam humanitárias ou de impacto social positivo. 

Premiações
O vencedor da etapa nacional tem direito a apresentar o projeto no evento internacional, que também será online, e vai ocorrer em Fevereiro de 2021, com data ainda a definir. evento Internacional conta com dez premiações diferentes para os participantes. Aqui, elencamos três destaques. Os demais podem ser conferidos diretamente no site do evento. 

Ocean Susteintability Prize
A equipe vencedora receberá suporte durante 3 a 6 meses de sua equipe DataLab, usada para apoiar o programa de inovação interna da CLS, Collect Localsation Satellites. Além disso, os vencedores também terão acesso gratuito ao Programa de Prioridade Espacial da empresa Kinéisserão 6 meses de conectividade e suporte técnico, dependendo do escopo do projeto vencedor. O curso está avaliado em €7500.

Airbus entrpreneurship prize
Os vencedores terão direito a €100.000 de crédito para utilizar em uma coleta de dados através da plataforma disponibilizada pela Airbus.  

Audience award
Promova o seu país e o seu projeto para concorrer ao prêmio patrocinado pela Ubisoft.

Relembre a edição de 2018: 

Act In Space 2018

Vencedores da etapa nacional na edição de 2018. Crédito: Acervo pessoal

Os estudantes da Escola Politécnica Talles Feijó (Engenharia Elétrica), Jonathan Culau e Guilherme Rocha (Engenharia de Controle e Automação) foram os vencedores da etapa nacional do Act In Space de 2018. Eles apresentaram o projeto na etapa internacional que ocorreu na cidade de Toulouse, na França.  

Sobre a experiência de participar do evento, Talles descreve como foi o processo de criação da solução. “Nós fomos definindo passo a passo a nossa ideia e aproveitando as mentorias, pegamos uma das patentes aeroespaciais, depois alocamos para ser aplicada em alguma área e então desenvolvemos a solução para algum problema”, aponta. 

A solução do grupo consistia em diminuir o custo de determinados processos através da utilização de satélites de balões estratosféricos para monitoramento de plantações, diminuindo os danos de pragas as plantações. O modelo de negócio criado buscava tornar o produto acessível à renda de pequenos produtores com a finalidade de promover a democratização da tecnologia.  A edição de 2018 contou com participação de 65 pessoas que integraram 14 equipes.  

Leia ainda PUCRS na final do Act in Space na França

PUCRS representada na grande final do ActinSpace

 

Como parte das ações de ampliação do Instituto do Cérebro do Rio Grande do Sul (InsCer), um moderno equipamento de estimulação eletromagnética transcraniana foi adquirido pela instituição. Utilizada para exames, tratamentos e estudos, a técnica consiste no estímulo não invasivo para analisar o tempo de condução motora no sistema nervoso central e ampliará as possibilidades de pesquisa no InsCer das doenças que acometem o cérebro. 

Referência no desenvolvimento de estudos multidisciplinares e soluções na área da neurociência, o InsCer terá sua ampliação inaugurada no dia 9 de novembro, data em que a universidade completa 72 anos. O evento também marca a primeira entrega do Campus da Saúde da PUCRS. 

Leia também: InsCer: cuidado com a vida, inovação e pesquisa 

Tecnologia de ponta em benefício da sociedade 

estimulação eletromagnética transcraniana (EMT) pode favorecer o estudo de doenças como esclerose múltipla e o tratamento de condições psiquiátricas como depressão, esquizofrenia, ansiedade e transtorno do estresse pós-traumático. Na neurologia, pode ser empregado na reabilitação do acidente vascular cerebral e no tratamento de espasticidade, cefaleia e zumbido.  

O potencial da EMT ainda está em estudo na maioria dessas situações, porém, essa técnica já é aprovada em determinadas condições, como depressão refratária a outras terapias. O Conselho Federal de Medicina aprovou em 2012 como prática médica para o tratamento de pacientes que sofrem com a depressão e não apresentam resposta satisfatória aos tratamentos convencionais. Atualmente, a Organização Mundial da Saúde estima que o Brasil é o país da América Latina com o maior número de pessoas acometidas pela depressão, com mais de 12 milhões de brasileiros com a doença. 

Técnica não invasiva e indolor 

O exame é praticamente indolor, sendo percebido pelos pacientes como pequenos petelecos na região do estímulo. Para analisar o tempo de condução central (TCC), ou seja, o intervalo de tempo que a informação trafega no sistema nervoso central, precisamos ter um registro em algum músculo no lado oposto ao estímulo. Para o cálculo do TCC, também é utilizado um eletromiógrafo que calcula o tempo de condução periférico, ou seja, o tempo gasto para o estímulo percorrer as estruturas do sistema nervoso periférico”, explica o professor da Escola de Medicina da PUCRS e pesquisador do InsCer Jefferson Becker. 

O professor também destaca que a EMT é realizada com o estímulo não invasivo de uma área específica do cérebro por um estimulador que emite pulsos magnéticos que atravessam o couro cabeludo e o crânio. Os estímulos podem ser únicos ou repetitivos, sendo essa última técnica a mais útil para tratamentos. A estimulação promove efeitos cerebrais similares ao mecanismo de formação e consolidação das memórias, conhecidos como long-termo potentiation (LTP) e long-tem depression (LTD). 

Leia também: Alunos da PUCRS ganham prêmio nacional com pesquisas feitas no InsCer

1,3 bilhão de toneladas de alimentos são desperdiçados no planeta a cada ano, cerca de 30% do total produzido, segundo informações da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO). Esse foi o grande problema que incentivou um grupo de cinco estudantes a criarem a Bendita, um aplicativo que visa diminuir o desperdício de comida enquanto diminui o prejuízo dos estabelecimentos. A solução conecta usuários e estabelecimentos.

A Bendita está no Track Startup PUCRS, trilhando o caminho do empreendedorismo dentro da Universidade: atualmente, o grupo está no Apple Developer Academy, uma colaboração entre o Instituto Eldorado e a Escola Politécnica da PUCRS, em parceria com a Apple, para desenvolver as habilidades de estudantes na área da informática, e no Startup Garage, o Programa de Modelagem de Negócios do Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc).

O grupo é formado por Maria Eduarda Casanova Nascimento, estudante do curso de Ciência da Computação da Escola Politécnica da PUCRS, Pedro Enrique Sobrosa Lopes, Rafael Fonseca Ferreira, Henrique Figueiredo Conte, alunos de Ciência da Computação na UFRGS, e Milena Pauli Gomes, estudante de Design Visual da UFRGS. Maria Eduarda explica que o desperdício de alimentos é um problema notado por todos os participantes do grupo. Os integrantes tem amigos e familiares que convivem no meio de produção e venda de alimentos e, frequentemente, escutam relatos da grande quantidade de alimentos, ainda em ótimo estado, que são jogados fora.

Flávia Fiorin, Gestora de Operações e Empreendedorismo do Tecnopuc, conta que a Bendita é um ótimo exemplo de como os programas que fazem parte do Track Startup auxiliam os alunos a não só criarem soluções para problemas reais da sociedade, mas desenvolverem essas soluções, testarem, validarem a proposta e colocarem o negócio no mundo. “Ser um vetor de transformação social está no cerne da Bendita e é um valor essencial para qualquer negócio. A startup tem um grande potencial e temos muito orgulho de poder auxiliar com o conhecimento e estrutura dos programas do Track Startup”, diz Flávia.

Rafael Chanin, integrante do Tecnopuc Startups, professor da Escola Politécnica e instrutor de Empreendedorismo no Apple Developer Academy, reforça: “É muito gratificante ver os nossos alunos desenvolvendo soluções para resolver problemas relevantes do nosso contexto social. A Bendita é um exemplo da trajetória empreendedora da nossa Universidade. Estão hoje no Apple Developer Academy e participando do Startup Garage, ou seja, estão querendo transformar a ideia em um negócio que impactará de fato a vida das pessoas”.

Como surgiu a Bendita? 

Maria Eduarda conta que recentemente o grupo estava conversando com uma amiga que mora na Alemanha, e que contou sobre um aplicativo que existe lá e que permite que ela experimente diferentes restaurantes a um preço reduzido. Ela relatou que os restaurantes preparavam caixas com os excedentes de produção do dia, que ainda estão ótimos para consumo e que seriam jogados fora, sendo econômico para ela, lucrativo para o restaurante e, ao mesmo tempo, reduzindo o desperdício. Em seguida, os amigos fizeram uma pesquisa perguntando se os seus amigos teriam interesse em comprar alimentos que não foram vendidos com um preço reduzido, e 95% das respostas foram positivas. “Além disso, ao pesquisarmos em fontes oficiais, descobrimos que 1/3 dos alimentos produzidos no mundo são descartados, e que esse excedente corresponde a um prejuízo econômico de 3 trilhões de Reais anualmente. Desse modo, percebemos que esse sistema teria um grande potencial para ser utilizado no Brasil”, explica.

A maior motivação do grupo é reduzir o desperdício de comida. “O meio que encontramos para isso é uma situação win-win, onde o cliente economiza enquanto o estabelecimento lucra, o que é motivacional para todos os lados”, destaca Maria Eduarda. O grupo é multidisciplinar, contando com uma designer e quatro pessoas desenvolvedoras. No design, o grupo lida com experiência de usuário, interfaces para múltiplos dispositivos e marketing. No desenvolvimento, trabalha para iOS, para plataformas Web, para Cloud utilizando microsserviços e, em breve, expandirão para Android. O grupo ainda aplica metodologias ágeis no cotidiano, pois atuam como Scrum Master, Product Owner e Quality Manager.

A experiência no Apple Developer Academy

Maria Eduarda relembra: “O time se formou dentro da Apple Developer Academy, onde tivemos oportunidades de trabalhar juntos em projetos menores anteriormente. Lá, usufruímos da excelente infraestrutura e do suporte diário dos mentores, aprendendo muito sobre desenvolvimento, design, trabalho em equipe e negócios”.

O Apple Developer Academy é uma colaboração entre o Instituto Eldorado e a Escola Politécnica da PUCRS, em parceria com a Apple, com a finalidade de desenvolver as habilidades de estudantes da área da informática de forma a obter êxito no desenvolvimento de aplicativos no ecossistema Apple.  Saiba mais.

Startup Garage: o próximo passo

A equipe está participando da edição atual do Startup Garage. Maria Eduarda diz que esse é o próximo passo para a concretização do negócio. “Agora que já possuímos um produto viável, queremos achar parceiros e investidores para podermos começar a reduzir o desperdício de comida. Além disso, esperamos expandir para novas regiões brasileiras nos próximos meses, e esperamos adquirir o conhecimento necessário para isso no Garage”, salienta a estudante.

O Startup Garage é o Programa de Modelagem de Negócios do Tecnopuc, voltado para empreendedores, alunos de graduação e pós-graduação. Saiba mais.