Monitor de sinais vitais auxilia na triagem de casos de Covid-19

Foto: Finep

Desenvolvido pela Toth Lifecare, startup instalada no Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc), o Smart Check é um monitor de sinais vitais multiparamétrico que auxilia na triagem e internação hospitalar. O equipamento, que traz rapidez e precisão aos atendimentos médicos, prezando pela segurança de pacientes e profissionais da saúde, começou a ser elaborado em 2014.

O monitor foi desenvolvido antes da pandemia e pensado em conjunto com o Hospital São Lucas da PUCRS (HSL), com recursos da Financiadora de Inovação e Pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (Finep/MCTI). Investimento fundamental para a conclusão do projeto e que ajudou a diminuir os riscos de produção e viabilizou testes dos protótipos na emergência do HSL, até a aprovação pela Anvisa.

Eduardo Marckmann, CEO da Toth Lifecare e mestre em Economia pela PUCRS, explica que a triagem pode ser realizada em setores de emergência, em Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e em Unidades Básicas de Saúde (UBSs), por exemplo: Quando o paciente chega com uma queixa, nós temos que classificar ele como alto, médio e baixo risco de contaminação e dar um desfecho. O monitor tem um software que faz essa avaliação, auxiliando as equipes de saúde.

Como funciona o monitor

O equipamento permite medir temperatura, frequência cardíaca, pressão arterial, glicose e a saturação de oxigênio de forma integrada, dispensando a utilização de diferentes ferramentas para cada necessidade e funcionando como um modelo de pré-triagem que auxilia na chegada de pacientes aos hospitais. Em menos de um minuto o monitor faz a medição e passa os dados para o prontuário eletrônico automaticamente.

O Smart Check é conectado a um software que transmite todas as informações coletadas para um computador por meio do Wi-Fi, evitando erros de transcrição. “Todas as leituras são feitas juntas e muito mais rápidas. Além de otimizar o processo, também minimiza a possibilidade de erros. É uma tecnologia própria para este tipo de monitoramento, que é diferente de pacientes de UTI, que têm acompanhamento constante, complementa Marckmann.

Fabiano Hessel, professor da Escola Politécnica da PUCRS e coordenador do Grupo de Sistemas Embarcados, também participou da equipe que desenvolveu o equipamento. Segundo ele, o Smart Check tem a capacidade de processamento de informações, não apenas de coleta. “É um equipamento mais robusto que o normal, que conta inclusive com um carrinho de transporte para ajudar na mobilidade”, destaca.

Assista ao vídeo de triagem da Smart Check:

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Sobre a Toth Lifecare

A startup surgiu em 2008, fruto da união de profissionais com ampla experiência na criação de equipamentos médicos. Estruturada no Tecnopuc, a Toth Lifecare tem foco na pesquisa e desenvolvimento de equipamentos médicos, com o objetivo de oferecer produtos seguros, confiáveis e inovadores para o público.

Foto: Rafael Bauer

Um convênio firmado entre o Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc) e o Instituto Caldeira visa gerar condições para que a Capital gaúcha seja um polo de inovação e empreendedorismo de classe mundial. Firmada na última segunda-feira, 15 de março, a iniciativa prevê a atração de investimentos e a geração de startups. Para que o parque e o Instituto atuem de forma colaborativa, construindo pontes entre os ecossistemas existentes e fomentando o surgimento de novos ambientes na cidade. Dessa forma, serão compartilhados recursos e laboratórios entre parceiros do Tecnopuc e do Instituto Caldeira.  

O Instituto Caldeira é fruto direto do Pacto Alegre. Envolvendo os principais empresários e empresárias da cidade e do Estadofomenta a inovação em Porto Alegre através de parcerias entre os setores público e privado. Sem fins lucrativos, o Instituto busca conectar empresas e startups para estimular o ecossistema de inovação do RS. 

O coordenador do Pacto Alegre, Luiz Carlos Pinto da Silva Filho, diz estar orgulhoso da parceria. Para ele, o convênio é uma iniciativa muito relevante, pois mostra que a iniciativa está funcionando dentro da lógica da generosidade e do colaboracionismo. 

Foto: Rafael Bauer

Para o superintendente de Inovação e Desenvolvimento da PUCRS, Jorge Audy, convênio é motivo de orgulhoEssa primeira parceria formal com o Instituto Caldeira ampliará o leque de possibilidades das startups dos hubs e coworkings do Tecnopuc Startups, conectando a demanda dos laboratórios de inovação de grandes empresas que fazem parte do Caldeira com os empreendimentos de estudantes e pesquisadores/as da PUCRS. Por outro lado, permitirá que as empresas do Caldeira possam acessar a infraestrutura oferecida pelo ecossistema do Tecnopuc, destaca. 

A gestora de operações e empreendedorismo, Flavia Fiorin, e o gestor de negócios e relacionamentosRafael Prikladnickiambos do Tecnopuc, afirmam que essa conexão é um movimento que trará grandes impactos para a sociedade, pois irá possibilitar o nascimento de muitos projetos transformadores. 

Quem participou 

Estiveram presentes na assinatura o diretor do Instituto Caldeira, Pedro Valério; o fundador da AnLab, Frederico Mentz,; o CEO e fundador do Agibank, Marciano Testa; o superintendente de Inovação e Desenvolvimento da PUCRS e do Tecnopuc, Jorge Audy; a gestora de Operações e Empreendedorismo do Tecnopuc, Flavia Fiorin; e o gestor de Negócios e Relacionamento do Tecnopuc, Rafael PrikladnickiDe forma virtual, o evento também contou com a presença do coordenador do Pacto Alegre, Luiz Carlos Pinto da Silva Filho. Durante a visita e as reuniões na sequência do ato de assinatura do convênio, estavam presentes os gestores do Transforma RS, Ronald Krummenauer, Daniel Randon e Jose Renato Hopf. 

 

Arte do programa Conexão RIO-POA [delas]Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc) e o Parque Tecnológico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) se uniram para conectar alunas e alumni das duas universidades que desejam empreender. Por meio do programa Conexão RIO-POA [Delas], as instituições têm o objetivo de proporcionar conexões e inspiração a partir das histórias de lideranças femininas que fazem parte do ecossistema dos parques tecnológicos, criando uma rede de networking qualificado entre empreendedoras e futuras empreendedoras dos Rio Grande do Sul e do Rio de Janeiro. 

O programa, que é gratuito, está com inscrições abertas até o dia 17 de março e iniciará ainda neste mês, finalizando em abril. A iniciativa é promovida em alusão ao Dia Internacional da Mulher. Podem participar alunas de todos os cursos de graduação e pós-graduação e alumni das duas universidades. As selecionadas integrarão dois grupos: Imersão e Conhecimento. O regulamento e as inscrições estão disponíveis neste link. 

Interação e inspiração que ultrapassam o estado 

Conexão RIO-POA [Delas] terá a duração de cinco semanas, reunindo conteúdo, talks exclusivos e encontros online em duas Trilhas — a empreendedora e suas competências e o empreendimento e a sua ideação. O objetivo é que as participantes possam desbravar os caminhos possíveis dentro do universo dos novos negócios e integrar uma comunidade de mulheres para além dos limites do seu estado.  

Será possível conhecer cases, receber dicas de quem já atua no mercado, participar de momentos de interação, inspiração e capacitação, além de formar equipes multidisciplinares para complementar os conhecimentos entre as alunas que têm interesses em comum. A parceria busca incentivar as estudantes e alumni a pensarem no propósito dos negócios que querem construir, oferecendo conteúdos que as auxiliem a começar a desenvolver hoje o que precisarão para concretizar estes planos no futuro. 

Programação da iniciativa

Saiba mais sobre os Parques 

A parceria entre o Tecnopuc e o Parque Tecnológico da UFRJ foi iniciada em 2016, com a criação de um programa de Soft Landing, que visa proporcionar intercâmbio entre empresas residentes nos ambientes de inovação dos Parques. 

Parque Tecnológico da UFRJ 

O Parque Tecnológico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) foi inaugurado em 2003 e está situado no campus da UFRJ, na Ilha da Cidade Universitária. É constituído por centros de pesquisa de empresas inovadoras, laboratórios e espaços para desenvolvimento do empreendedorismo e integração, e abriga centros de pesquisa, empresas de grande porte nacionais e multinacionais, pequenas e médias, startups, além de 10 laboratórios da própria Universidade. Foi eleito como o Melhor Parque Tecnológico do Brasil em 2013 pela Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec). 

Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc) 

Tecnopuc incentiva a pesquisa e a inovação por meio de uma ação simultânea entre academia, instituições privadas e governo. Situado em Porto Alegre e Viamão no Rio Grande do Sul, o Tecnopuc abriga aproximadamente 170 organizações, abrangendo empresas de diferentes portes, startups, entidades e centros de pesquisa da própria Instituição. O Tecnopuc foi eleito três vezes como o Melhor Parque Tecnológico do Brasil pela Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec).

Tecnopuc Talks recebe Steve Blank, principal referência internacional do empreendedorismo modernoNesta sexta-feira, 12 de março, às 16h30min, a equipe do Tecnopuc Startups mediará o encontro Uma hora com Steve Blank, uma edição especial da série Tecnopuc Talks. Professor e empreendedor do Vale do Silício, o convidado criou as bases para o Lean Startup (modelo de startups enxutas) e é considerado a principal referência do empreendedorismo moderno no mundo. O evento será transmitido online, em inglês, pela página da PUCRS no Facebook, e é gratuito para o público. Inscreva-se neste link! 

A ideia de convidar Steve veio de estudantes da disciplina de Empreendedorismo Digital nos Negócios, que é focada na transformação do conhecimento científico em desenvolvimento para a sociedade. “Na minha primeira aula, faço uma dinâmica com os alunos e alunas chamada Desafio 24 horas. Cada grupo tem um objetivo que pode ser negociar um produto em chinês em um site internacional, fazer uma pré-venda de algum produto ou orçar uma palestra com pessoas renomadas na sua área de interesse, por exemplo”, explica Rafael Prikladnicki, gestor de Negócios e Relacionamento do Tecnopuc e professor da disciplina. 

Foi a partir desse desafio que os alunos do Programa de Pós-Graduação em Administração da PUCRS (PPGAd), Tadeu de Oliveira Júnior e Anderson Ferreira Caldieraro, contataram a assessoria de Steve e realizaram o convite. “Apesar de parecer uma possibilidade muito distante, para minha surpresa Steve respondeu informando que estaria disposto a participar do evento e que havia gostado muito do tema. Fiquei muito empolgado com o retorno, pois foi a oportunidade de realizar um sonho e, após 28 e-mails trocados, de novembro até janeiro, recebemos a confirmação de Steve”, comemora Tadeu. 

Ele mudou a forma que startups atuam 

Steve Blank é professor em Stanford e pesquisador sênior em Inovação na Columbia University. Considerado a principal referência do empreendedorismo moderno e conhecido por desenvolver a metodologia Customer Development, lançou as bases para o movimento Lean Startup. Também ajudou a mudar a forma como as startups são construídas, como o empreendedorismo é ensinado, como a ciência é comercializada e como as empresas e o governo inovam. 

É autor dos livros The four steps to the epiphany (no Brasil, publicado como Do sonho à realização em 4 passos – Estratégias para criação de empresas de sucesso) e The startup owner’s manual (Startup: manual do empreendedor). Sua matéria de capa da Harvard Business Review de maio de 2013 redefiniu o modo o qual as grandes empresas podem inovar com rapidez.  

Diferentes caminhos para quem busca empreender 

Por meio do Track Startup, a PUCRS oferece oportunidades a quem precisa de suporte para desenvolver uma simples ideia, até  os já tem um negócio pronto para decolar, beneficiando estudantes e toda a comunidade acadêmica:Na Universidade, a trajetória do desenvolvimento de startups e empresas de impacto social está articulada para que iniciativas que surgem em atividades acadêmicas encontrem caminhos para sua exploração e projeção”, destaca Flávia Fiorin, gestora de Operações e Empreendedorismo do Tecnopuc. É o caso da disciplina que deu origem ao encontro: 

Vi o desafio como uma oportunidade. Todo empreendedor deve ter coragem”, conta Tadeu Júnior, mestrando do PPGAd.

O evento será mediado por Leandro Pompermaier, líder do Tecnopuc Startups, e Rafael Chanin, gestor de Relacionamento do Tecnopuc. Para Leandro, será um importante momento de trocas e crescimento: “conseguiremos levar as considerações que nós temos sobre como criar negócios globais, e questões sobre como podemos validar de forma cada vez mais assertiva as nossas hipóteses para alcançar as respostas que são necessárias para negócios em fase de construção”. 

Bioelegance conta com maquinário próprio para a produção das máscaras de proteção

Ideia surgiu a partir da percepção do déficit de produção de máscaras de proteção no Brasil / Foto: Bioelegance

Um grupo de estudantes do curso de Engenharia Mecânica, da Escola Politécnica da PUCRS, utilizou os conhecimentos aprendidos em aula para inovar e empreender, ao mesmo tempo que contribuem para o controle da pandemia de Covid-19. Observando o déficit de produção de máscaras de proteção no Brasil, os alunos desenvolveram um maquinário e abriram uma empresa voltada para equipamentos de proteção individual (EPIs). Com a missão de tornar o País autossuficiente nessa área, a Bioelegance já conta com certificação da Anvisa para as máscaras que produz.

O estudante do 9º semestre de Engenharia Mecânica e CEO da empresa, Julio Dall’Agnol, conta que logo no início da pandemia percebeu que em sua cidade natal, Guaporé, não haveria máscaras suficientes para a população. Foi quando teve a ideia de utilizar a fábrica da mãe, voltada para o mercado de roupas íntimas, para produzir máscaras de tecido a serem doadas para a comunidade local. “Foram produzidas 10 mil unidades. Durante este período, percebi uma enorme dificuldade em se fazer máscaras via manufatura. Esse foi o gatilho que me levou a pesquisar e estudar sobre automação do processo de fabricação de máscaras cirúrgicas e todos os outros tipos de EPIs”, conta.

Após a pesquisa, Dall’Agnol convidou dois colegas de curso para formarem um time: Lucas Crochemore, graduado em 2020, e Klaus Burmeister, também do 9º semestre. Em abril de 2020 o grupo começou a desenhar o equipamento e a buscar investidores e parceiros para a execução do projeto. “Para a execução da nossa primeira máquina (SV100) foram necessários cinco meses. Vale lembrar que prezamos pela utilização de materiais 100% nacionais, sendo que 90% deles foram gaúchos”, relata o CEO da empresa. Na sequência eles iniciaram o desenvolvimento da segunda máquina (SV200), que está sendo montada atualmente.

Conhecimento que ultrapassa as salas de aula

Um dos pontos mais interessantes dessa experiência para Dall’Agnol é a possibilidade de vivenciar os aprendizados de sala de aula. O estudante diz ser gratificante poder utilizar as ferramentas que aprende para ver o mundo da engenharia se construindo por meio do próprio trabalho:

“De diversas formas pudemos observar problemas sendo resolvidos com princípios estudados na graduação. Os aprendizados das disciplinas de projetos nos fundamentaram para a execução metodológica do projeto das máquinas. Já os ensinamentos das Ciências dos Materiais nos possibilitaram entender e escolher de forma precisa todos os materiais envolvidos tanto no processo da criação da máquina quanto do produto em si”.

Conforme o coordenador e professor do curso de Engenharia Mecânica Sérgio Boscato Garcia, as atividades teóricas e práticas do curso de Engenharia Mecânica promovem o desenvolvimento de habilidades como a aplicação dos processos de fabricação e a execução de desenhos técnicos, projetos mecânicos e sistemas automatizados. “A graduação incentiva a integração desses conhecimentos e a percepção das necessidades atuais, o que certamente contribui para o sucesso de iniciativas como essa. Em disciplinas integradoras e de projetos, os conhecimentos de engenharia são aplicados e há um acompanhamento constante dos docentes”, destaca o professor, que acompanhou a iniciativa dos estudantes desde os primeiros dias.

Ecossistema da Universidade incentiva o empreendedorismo

Para a execução da primeira máquina da empresa foram necessários cinco meses

Graduação em Engenharia Mecânica possibilita que os estudantes coloquem as ideias em prática desde os primeiros semestres / Foto: Bioelegance

A partir de disciplinas que envolvem o desenvolvimento de projetos e produtos, o curso de Engenharia Mecânica possibilita que os estudantes coloquem suas ideias em prática desde os primeiros semestres até o trabalho de conclusão. As iniciativas podem ser sugeridas pela própria turma e realizadas com o acompanhamento docente e com a utilização dos espaços de aprendizagem da Universidade.

Indo além da sala de aula, Boscato reforça que outras atividades contribuem para que estudantes ampliem as possibilidades e tirem as ideias do papel. “A participação em grupos estudantis e a realização de estágios também são importantes para a formação profissional e para o trabalho em equipe. Neste caso em especial, existe muito mérito e originalidade na iniciativa, o que demonstra o perfil empreendedor do grupo de estudantes. O desenvolvimento de um maquinário da ideação ao protótipo em um período tão curto merece destaque”.

Os alunos também podem contar toda a estrutura da PUCRS voltada para inovação e empreendedorismo, como o Idear, cujo portfólio abrange disciplinas do curso. Outra possibilidade é participar de iniciativas como o Startup Garage, programa de modelagem de negócios do Tecnopuc do qual o grupo chegou a participar no início do projeto da Bioelegance.

Para o professor Boscato, os conhecimentos de engenharia permitem que os estudantes identifiquem diversas oportunidades.

“A graduação é um grande laboratório em que são desenvolvidas as competências para transformar as possibilidades em realidades para a sociedade. E é neste sentido de fazer a diferença que está a importância de seguir e lutar por seus objetivos”, conclui.

Leia também: 

Ingresse no curso de Engenharia Mecânica neste semestre

Estimulando a interdisciplinaridade em disciplinas, projetos e grupos, o curso de Engenharia Mecânica da PUCRS conta com professores capacitados e laboratórios bem aparelhados e atualizados. Os alunos são desafiados a encontrar a melhor solução para problemas reais com os conhecimentos aprendidos, tornando-se diplomados preparados para atuar em diferentes setores.

Acesse o site Estude na PUCRS e confira as formas de ingresso ainda para este semestre.

Saiba mais sobre a Bioelegance

Idealizada por um grupo de estudantes de Engenharia Mecânica, da Escola Politécnica da PUCRS, e contando com vasta experiência na produção da cadeia têxtil, a Bioelegance desenvolveu seu próprio maquinário 100% em solo brasileiro. A empresa utiliza um sistema inteligente de matéria prima e acompanhamento de produção e é uma das pioneiras no desenvolvimento integral de projeto e produção de máscaras cirúrgicas hospitalares no Brasil.

Segundo o CEO Julio Dal’Agnoll, a missão da empresa é o de tornar o Brasil independente de terceiros para a produção de correlatos. “Nosso maior objetivo para o futuro é ter a capacidade de abranger todo o mercado de desenvolvimento e produção, tornando-nos referência nacional e internacional em Qualidade e Produção desses itens que se mostraram tão fundamentais para a segurança sanitária do mundo”, conclui.

Educação impulsiona Porto Alegre como uma das melhores cidades para empreender no País

Foto: Bruno Todeschini

Porto Alegre está entre os 10 melhores municípios para quem quer empreender no Brasil. Isso é o que mostra a última edição do Índice de Cidades Empreendedoras (ICE), mapeamento que analisa o ambiente de negócios do País e que avaliou os 100 maiores municípios. Dentro dessa realidade, a PUCRS oferece um ecossistema de empreendedorismo, inovação e tecnologia com estrutura completa para a capital gaúcha, além de liderar diferentes ações de fomento ao tema. 

Saiba mais: Aliança para Inovação quer transformar a região em referência internacional no ambiente de inovação, conhecimento e empreendedorismo 

O estudo organizado pela Endeavor, rede que apoia empreendedores/as com potencial de impacto econômico e social, colocou Porto Alegre no nono lugar geral e mostra que o Rio Grande do Sul também se destaca em Inovação. A categoria leva em consideração a proporção de profissionais com mestrado e doutorado em Ciência e Tecnologia, pessoas que trabalham no setor, a média de investimentos do BNDES e da Finep, a infraestrutura tecnológica e os contratos de concessão, além de patentes, tamanho da indústria inovadora, da economia criativa e das empresas de Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC). 

Conforme destaca Naira Libermann, coordenadora do Laboratório Interdisciplinar de Inovação e Empreendedorismo (IDEAR) e professora da Escola de Negócios da PUCRS, a educação e a pesquisa são fundamentais para a aplicação da inovação: 

“Sob esse aspecto o desenvolvimento humano é um dos principais ativos da sociedade. Definidor da cultura, é a base para a formação do capital humano”. 

Saiba mais sobre a atuação do Idear, que incentiva a atitude empreendedora interdisciplinar e a inovação com impacto positivo na sociedade. 

Fomentando negócios e novas tecnologias 

Educação impulsiona Porto Alegre como uma das melhores cidades para empreender no País

Foto: Bruno Todeschini

O Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc) é um ambiente de negócios inovadores que promove conexões para impulsionar o setor. Segundo o levantamento, o Estado ainda precisa de força no quesito Cultura empreendedora, que avalia questões como satisfação em empreender, apoio familiar, probabilidade de abertura de negócios, facilidade pessoal para abertura e manutenção de negócios, entre outros. 

“Baseado em um modelo de interação em rede, o Tecnopuc atua como um vetor de transformação da sociedade por meio da promoção de um ecossistema de negócios inovadores capaz conectar a quádrupla hélice – academia, governo, mercado e sociedade, em prol do desenvolvimento econômico e social da região”, explica Flávia Fiorin, gestora de operações e empreendedorismo do Tecnopuc, sobre o papel do Parque Tecnológico no apoio ao desenvolvimento do ambiente de negócios propício a empreender.

Para Daniely Votto, uma das fundadoras da startup 5Marias, empresa voltada para o descarte correto de resíduos, empreender é “sonhar grande desde o primeiro passo”. Graduada e mestre em Direito pela PUCRS, Daniely começou sua empresa com o empurrão do Startup Garage e hoje está sendo desenvolvida na Aceleradora Ágil. “No programa pudemos conhecer melhor o ecossistema de inovação de Porto Alegre e repensar nosso modelo de negócio. Sempre há alguém que pode nos ensinar algo e a qualificação acadêmica foi muito importante para termos maturidade nas nossas decisões. 

Transformar ideias criativas em ações concretas 

Educação impulsiona Porto Alegre como uma das melhores cidades para empreender no País

Espaço de coworking do Tecnopuc / Foto: Camila Cunha

O incentivo ao empreendedorismo acontece dentro e fora de sala de aula na PUCRS. Só em 2020 foram mais de mil estudantes conectados com o tema por meio do Track Startup, iniciativa da Universidade que oferece diferentes caminhos para quem deseja transformar novos empreendimentos em realidade. 

“É um movimento integrado de capacitação para que indivíduos e grupos possam identificar possibilidades e materializar soluções em suas áreas de conhecimento, de maneira interdisciplinar, viável e sustentável”, destaca Naira sobre a base curricular dos cursos da PUCRS, que é voltada para as práticas empreendedoras. 

De acordo com o Fórum Econômico Mundial, em apenas cinco anos, 35% das habilidades consideradas essenciais hoje mudarão. Para a professora, a próxima geração de trabalhos não estará baseada somente em profissões, mas na habilidade de resolver problemas complexos e superar desafios: “Hoje não falamos em empregabilidade, mas sim em trabalhabilidade. Ou seja, profissionais assumem a responsabilidade de gerenciar o desenvolvimento das suas carreiras e transformar ideias criativas em ações concretas”. 

Leita também: 10 formas de empreender na PUCRS além do Campus 

Foto: Camila Cunha

Na manhã desta quarta-feira, 24 de fevereiro, a reitoria da PUCRS firmou um acordo de cooperação com a Secretaria de Segurança Pública do Rio Grande do Sul para a criação e implementação do Centro de Inovação e Pesquisa da Brigada Militar. A estrutura, vinculada à Assessoria de Assuntos Estratégicos (AAE) do Comando da BM, será instalada no Prédio 5, sala 511, no Campus da Universidade. 

Segundo o reitor, Ir. Evilázio Teixeira, cooperar com uma instituição que desenvolve e aplica estratégias de segurança à população é excelente para pesquisadores e pesquisadoras que têm muito a contribuir com seus estudos e também para a Universidade. “Em toda nossa atuação priorizamos a qualificação dos serviços prestados à comunidade e a oferta de soluções para resolver problemas reais de nossa sociedade”, ressalta. 

De acordo com o chefe da AAE e coordenador do Centro de Inovação e Pesquisa da BM, major Roberto dos Santos Donato, a intenção que fez surgir o Centro é a necessidade de uma maior interação entre Universidade e Estado para que, por meio de pesquisa científica e evidências, seja possível tomar melhores decisões. “Conseguiremos fazer um debate principalmente dos projetos de pesquisa para que se tenha um melhor aproveitamento no que diz respeito às ações de segurança pública”, afirmou o Major. 

Foto: Camila Cunha

Entre os objetivos da parceria estão a introdução de tecnologias e modernização dos processos; a criação de novos mecanismos de participação cidadã; o acesso a dados para servir como base para pesquisas acadêmicas; a proposição de aulas com metodologias que despertem ideias inovadoras em cursos da BM; o desenvolvimento de palestras e atividades voltadas à análise criminal e inovação; além da criação de um ciclo de conversas para revisão de métodos, capacidade e competência dos agentes de segurança. 

Além disso, o Centro prevê a criação de ferramentas, algoritmos, plataforma e sistemas que possam digitalizar o serviço da Brigada Militar para que, por meio de uma transformação digital, seja possível prestar um atendimento mais ágil à população. 

A assinatura aconteceu no Salão Nobre da Reitoria e, além do reitor e major Donato, do vice-reitor da PUCRS, Ir. Manuir Mentges, do relações institucionais, Solimar Amaro, do pró-reitor de Administração e Finanças, Alam Casartelli, e dos coronéis Mohr e Santarosa.

Associação Gaúcha de Startups (AGS), que atua no desenvolvimento do ecossistema de startups do Rio Grande do Sul, passa a integrar o ambiente do Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc). A instituição sem fins lucrativos e o Tecnopuc, que já eram parceiros, agora estarão ainda mais conectados para apoiar o desenvolvimento de novos negócios no Rio Grande do Sul.

A AGS tem quatro pilares de atuação: compartilhamento de conhecimentos; conexão de talentos; acesso a investidores; e fomento de negócios. Para o presidente da Associação, Wagner Bergozza, fazer parte do Tecnopuc é importante porque trata-se de um ambiente rico em inovação, tecnologia e empreendedorismo. “Estamos ansiosos para movimentar ainda mais o espaço. Queremos que essa parceria ajude muitas startups e empreendedores a criarem grandes negócios, gerarem empregos e impactarem positivamente a sociedade”, destaca.

Flavia Fiorin, gestora de operações e Empreendedorismo do Parque, ressalta que movimentos como esse valorizam o esforço que existe hoje para qualificar o ambiente empreendedor do Rio Grande do Sul: “Assim como a AGS, trabalhamos em prol e em conjunto com o ecossistema de inovação. Acreditamos que juntos somos melhores e iremos mais longe, apoiando o desenvolvimento de uma cidade e um Estado com mais oportunidades para os negócios”.

Para o líder do Tecnopuc Startups, Leandro Pompermaier, ter uma Instituição como a AGS no parque é importante tanto para as startups que estão no ecossistema quanto para as que estão surgindo. “Nós já trabalhávamos próximos da AGS promovendo conexões e eventos, e agora, com a instituição inserida no nosso ecossistema, será possível termos uma sinergia e uma abrangência maiores”, comenta.

Saiba mais sobre a AGS

A Associação Gaúcha de Startups atua desde o desenvolvimento do perfil empreendedor de quem ainda está pensando em empreender até a conexão com empresas consolidadas que querem inovar junto às startups, agregando valor a todos os agentes do ecossistema e ativando o empreendedorismo no Rio Grande do Sul. No portfólio da AGS estão eventos para empresas inovadoras, investidores, agentes de inovação e talentos, fóruns para relacionamentos e conexões, parcerias estratégicas, produção de mapeamentos e pesquisas no ecossistema, mentorias e fomento aos negócios.

Hub Agritech busca startups para aceleração e conexão

Foto: Pexels

Estão abertas as inscrições para o Hub Agritech, projeto que visa desenvolver e viabilizar negócios inovadores no setor do agronegócio. A iniciativa é liderada pelo Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc), junto com a VENTIUR Aceleradora e a Anlab, e conta com parceiros como DB Server, Wisidea Ventures, GF Design de Conexões e Marcha. Para participar, inscreva-se neste link e escolha entre as modalidades Connected e Accelerated:  

A conexão entre parceiros para a criação de um Hub no setor agro mostra a importância e o potencial do ecossistema de inovação. “Enquanto Tecnopuc, estamos muito orgulhosos dessa iniciativa, e temos certeza de que empreendedores e startups envolvidos no setor tem muito a contribuir e a crescer dentro do Hub Agritech”, destaca Flavia Fiorin, gestora de Operações e Empreendedorismo do Tecnopuc. 

A alta no setor traz oportunidades de crescimento 

De acordo com uma pesquisa do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA/USP) em parceria com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em 2019, a soma de bens e serviços gerados no agronegócio alcançou R$ 1,55 trilhão, que representa 21,4% do PIB brasileiro. A maior parcela é do ramo agrícola, que corresponde a 68% desse valor (R$ 1,06 trilhão) e a pecuária a 32% (R$ 494,8 bilhões). 

Hub Agritech busca startups para aceleração e conexão

Foto: Pexels

Bruno Dornelles, sócio e diretor da AnLab, destaca que o setor agro ainda pode se destacar muito a nível global. “O segmento representa em torno de 20% do PIB nacional e historicamente é o carro chefe do Brasil. Por outro lado, é o mais atrasado quando se trata de transformação digital e inovação. O Hub Agritech tem um papel fundamental nesse segmento”. 

Percebendo este crescimento, parceiros uniram conhecimentos e esforços para conectar startups e agentes de inovação às oportunidades da cadeia de valor do setor, criando o Hub Agritech. Para acompanhar as novidades do projeto, acesse o site. 

Desenvolvendo a cadeia produtiva 

O principal objetivo do Hub é conectar agentes do agro – startups, entidades, produtores, cooperativas, pesquisadores e empresas do setor –, trazendo mais desenvolvimento dentro da cadeia de valor do setor. “As startups hoje estão inovando e trazendo tecnologia para o mercado, mas nem sempre isso chega na ponta. Iniciativas como esta criam as oportunidades para que conexões aconteçam”, explica Rafael Chanin, coordenador do Hub Agritech, professor da Escola Politécnica da PUCRS e integrante do Tecnopuc. 

Guilherme Kudiess, sócio e diretor de Operações da VENTIUR Aceleradora, afirma queo Rio Grande do Sul é o estado brasileiro com maior diversidade de culturas agropecuárias, somado a grandes universidades que formam agrônomos e profissionais de tecnologia, empresas de referência nacional no cenário agrícola, grandes cooperativas, aceleradoras e grupos de investimentos em startups. Tudo isso coopera para a formação de um ambiente fértil de colaboração e experimentação. Isso fará o estado (que já é o 4º em densidade de AgriTechs) referência nacional em criação e desenvolvimento de tecnologias para o Agro. 

Projeto apoia a gestão da inovação para a transformação digital do setor produtivo

Foto: Divulgação

A PUCRS foi uma das 15 instituições selecionadas para integrar a Rede Nagi Digital, que tem como objetivo apoiar a gestão da inovação para a transformação digital do setor produtivo. Estruturada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTIC), com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a rede surge em um contexto de crise – provocada pela pandemia da Covid-19 -, no qual a transformação digital é acelerada, trazendo novas respostas e soluções. 

O projeto tem a intenção de contribuir na redefinição de estratégias de empresas, visando incorporar a tecnologia como elemento chave dos negócios e integrar operações e o capital humano em processos digitais e vice-versa. Para isso, neste primeiro momento a Universidade, ao lado das outras instituições selecionadas, irá auxiliar no aperfeiçoamento das metodologias de gestão da inovação por meio de um de alinhamento conceitual.  

Essa etapa inicial, que iniciou no dia 2 de fevereiro e segue até 27 de abril, conta com oficinas teóricas e práticas. Após o alinhamento, as instituições que tiverem seus projetos-pilotos aprovados receberão apoio financeiro para aplicar a metodologia em empresas. 

Projeto da Universidade será focado na saúde 

Projeto apoia a gestão da inovação para a transformação digital do setor produtivo

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Operacionalizada pela Escola de Negócios em parceria com o Tecnopuc, a proposta da PUCRS será focada em atender o setor da saúde. A professora Ionara Rech, coordenadora do projeto, acredita que a expertise da Universidade em gestão da inovação em função do Núcleo de Apoio à Gestão da Inovação, que esteve em operação de 2012 a 2016, foi um dos pontos fortes para a seleção.Nossa metodologia é baseada em estudos científicos já realizados e foi validada por meio da aplicação com 45 empresas do Rio Grande do Sul. Agora teremos a oportunidade de atualizá-la para a transformação digital e atender um setor que é complexo e que tem necessidades importantes no momento que estamos passando”, destaca. 

Entenda as etapas da Rede Nagi Digital 

O projeto da Rede Nagi Digital tem duas grandes etapas: a primeira consiste na capacitação, por meio de oficinas com temáticas diferentes voltadas às instituições selecionadas. Em um segundo momento, será elaborada uma metodologia única de gestão para transformação digital. No fim de 2021, as instituições com os projetos selecionados irão desenvolver um projeto piloto para aplicarem essa metodologia. “Passando para a segunda etapa, juntamente como Tecnopuc e com o ecossistema de empreendedorismo e inovação da Universidade, vamos buscar articular organizações, startups, empresas e academia em prol de soluções para o setor de saúde, essencial para o momento que enfrentamos como sociedade para o futuro dos negócios”, conclui a professora Ionara.